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Diante do aumento dos abandonos de cães e gatos, um centro de acolhimento de animais de Bristol, na Inglaterra, usou a criatividade para arrecadar fundos para suas atividades e em dezembro leiloará quadros pintados pelos mascotes.

No estúdio do Animal Rescue Centre (ARC), em Bristol, oeste da Inglaterra, as cadelas 'Rosie' e 'Alba' trabalham duro em suas telas. Não são necessários pincéis, apenas focinhos e patas eficazes. Os amantes da pintura não devem ser muito rigorosos quanto às regras clássicas de composição.

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Trata-se de um novo gênero de arte abstrata, que pode parecer infantil ou desordenada, mas sua missão é muito mais importante que as opiniões dos críticos.

O número de animais abandonados tem aumentado consideravelmente no Reino Unido, impulsionado em parte pela alta inflação e o aumento das taxas de juros.

A Sociedade Protetora dos Animais do Reino Unido, RSPCA, disse estar "desesperadamente preocupada" com o aumento dos abandonos com a proximidade do inverno.

Entre o início do ano e final de outubro, a RSPCA registrou 17.838 animais abandonados na Inglaterra e Gales. Se a tendência continuar, o número pode chegar a 21.500 em 2023, frente à cerca de 16.000 em 2020.

- Até 403 dólares -

O ARC, que é membro da RSPCA, mas recebe financiamentos privados, precisou inovar para arrecadar fundos.

Sua equipe programou para o início de dezembro uma "Gala dos cães de rua" on-line, durante a qual leiloará obras de artes dos animais.

A maioria custa cerca de 50 libras (63 dólares, 308 reais), mas os preços podem chegar a 320 libras (403 dólares, 1.972 reais) por um quadro de 'Major', um husky branco.

Segundo Bee Lawson, especialista em comportamento animal do ARC, a pintura é uma atividade terapêutica eficaz para cães abandonados, que muitas vezes ficam traumatizados após serem abandonados por seus donos e viverem sozinhos e sem comida nas ruas.

"Cheirar, lamber e mastigar (sobre as telas) são benéficos porque são comportamentos naturalmente calmantes para os cães ", explica.

Para atrai-los às telas, os cuidadores do ARC usam manteiga de amendoim e queijo, que os incentivam a cheirar, lamber e serem criativos.

"Colocamos uma tela em branco, acrescentamos tinta atóxicas e depois colocamos suas comidas favoritas", explica Jodie Bennett, uma das diretoras do centro.

"Os cães se aproximam, lambem e brincam" com a comida. Alguns caminham sobre a tela, enquanto outros usam o corpo para pintar.

- "Artista em formação" -

Segundo Jodie Bennett, 'Major', o husky branco, demonstrou ser um dos artistas mais populares do centro. Suas obras 'Excited I' e 'Excited II' despertaram um grande interesse dos críticos e investidores do campo das artes, assegura.

Suas pinturas são "ousadas e refletem sua personalidade", afirma Jodie Bennett. "É um grande artista em formação", diz.

Uma obra em amarelo, laranja e vermelho chamada 'Burning Man' foi criada por uma gata chamada 'Cammie', que apareceu de improviso durante uma das sessões de pintura.

"Usou cores intensas, suas favoritas, porque é apaixonada", afirma Jodie Bennett, "muito orgulhosa" dos animais.

"Colocaria estas obras em minhas paredes com muita alegria", assegura.

"Com treinamento e esforço", pode ser que exponham um dia no Tate Gallery, o famoso museu de Londres, sonha a diretora.

Diante do aumento dos abandonos de cães e gatos, um centro de acolhimento de animais de Bristol, na Inglaterra, usou a criatividade para arrecadar fundos para suas atividades e em dezembro leiloará quadros pintados pelos mascotes.

No estúdio do Animal Rescue Centre (ARC), em Bristol, oeste da Inglaterra, as cadelas 'Rosie' e 'Alba' trabalham duro em suas telas. Não são necessários pincéis, apenas focinhos e patas eficazes. Os amantes da pintura não devem ser muito rigorosos quanto às regras clássicas de composição.

Trata-se de um novo gênero de arte abstrata, que pode parecer infantil ou desordenada, mas sua missão é muito mais importante que as opiniões dos críticos.

O número de animais abandonados tem aumentado consideravelmente no Reino Unido, impulsionado em parte pela alta inflação e o aumento das taxas de juros.

A Sociedade Protetora dos Animais do Reino Unido, RSPCA, disse estar "desesperadamente preocupada" com o aumento dos abandonos com a proximidade do inverno.

Entre o início do ano e final de outubro, a RSPCA registrou 17.838 animais abandonados na Inglaterra e Gales. Se a tendência continuar, o número pode chegar a 21.500 em 2023, frente à cerca de 16.000 em 2020.

- Até 403 dólares -

O ARC, que é membro da RSPCA, mas recebe financiamentos privados, precisou inovar para arrecadar fundos.

Sua equipe programou para o início de dezembro uma "Gala dos cães de rua" on-line, durante a qual leiloará obras de artes dos animais.

A maioria custa cerca de 50 libras (63 dólares, 308 reais), mas os preços podem chegar a 320 libras (403 dólares, 1.972 reais) por um quadro de 'Major', um husky branco.

Segundo Bee Lawson, especialista em comportamento animal do ARC, a pintura é uma atividade terapêutica eficaz para cães abandonados, que muitas vezes ficam traumatizados após serem abandonados por seus donos e viverem sozinhos e sem comida nas ruas.

"Cheirar, lamber e mastigar (sobre as telas) são benéficos porque são comportamentos naturalmente calmantes para os cães ", explica.

Para atrai-los às telas, os cuidadores do ARC usam manteiga de amendoim e queijo, que os incentivam a cheirar, lamber e serem criativos.

"Colocamos uma tela em branco, acrescentamos tinta atóxicas e depois colocamos suas comidas favoritas", explica Jodie Bennett, uma das diretoras do centro.

"Os cães se aproximam, lambem e brincam" com a comida. Alguns caminham sobre a tela, enquanto outros usam o corpo para pintar.

- "Artista em formação" -

Segundo Jodie Bennett, 'Major', o husky branco, demonstrou ser um dos artistas mais populares do centro. Suas obras 'Excited I' e 'Excited II' despertaram um grande interesse dos críticos e investidores do campo das artes, assegura.

Suas pinturas são "ousadas e refletem sua personalidade", afirma Jodie Bennett. "É um grande artista em formação", diz.

Uma obra em amarelo, laranja e vermelho chamada 'Burning Man' foi criada por uma gata chamada 'Cammie', que apareceu de improviso durante uma das sessões de pintura.

"Usou cores intensas, suas favoritas, porque é apaixonada", afirma Jodie Bennett, "muito orgulhosa" dos animais.

"Colocaria estas obras em minhas paredes com muita alegria", assegura.

"Com treinamento e esforço", pode ser que exponham um dia no Tate Gallery, o famoso museu de Londres, sonha a diretora.

A Inglaterra é mais uma seleção garantida na Eurocopa de 2024, que será disputada na Alemanha. A vaga veio com imponente vitória de virada sobre a Itália, por 3 a 1, em reedição da decisão da edição passada, no estádio de Wembley, em Londres. Depois de levar um susto, os ingleses desta vez não deixaram o lendário estádio chorando. Kane (duas vezes) e Rashford marcaram, garantiram a festa e ainda complicaram a vida dos adversários, agora em terceiro no Grupo C, atrás também da Ucrânia.

Os ingleses já haviam se vingado da perda do título com 2 a 1 no estádio Diego Armando Maradona, em Nápoles. Agora, deixam a Itália sob obrigação de ganhar da Macedônia antes da decisão na casa dos ucranianos.

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Favoritas às vagas da chave, Inglaterra e Itália entraram em campo no estádio de Wembley, em Londres, buscando um triunfo que traria alívio. Os ingleses podiam garantir a classificação com uma vitória, enquanto os visitantes buscavam igualar os 13 pontos no topo da tabela. Com os mesmos 10 pontos dos italianos, a Ucrânia tinha jogo fácil, com visita à lanterna Malta, até então lanterna e sem pontos.

Para já carimbar o passaporte com duas rodadas de antecedência, os ingleses partiram logo ao ataque. Com muita velocidade do trio formado por Bellingham, Foden e Rashford, que tinha a missão de fazer a bola chegar ao goleador Kane, dominavam os minutos iniciais, dando a impressão que abririam o placar logo.

Rashford cobrou falta com enorme perigo, assustando Donnarumma. O apoio da torcida inflamava a seleção. Por outro lado, os italianos optaram pela tática de esfriar o jogo e começaram a tocar a bola sem velocidade para diminuir o ímpeto dos locais. E A Itália não apenas conseguiu equilibrar as ações como ainda encaixou um contra-ataque fulminante e preciso. A jogada começou pela esquerda até inversão para a direita. Di Lorenzo foi ao fundo e cruzou para trás, nos pés de Scamacca. O camisa 9 fez 1 a 0.

A vantagem era tudo que os italianos queriam, para obrigar os oponentes a se abrirem mais ainda. Em lance parecido, quase Scamacca repete a dose. A defesa, atenta, cortou. O jogo era bom e disputado em alta intensidade. E a igualdade não demorou. Bellingham arrancou e recebeu carrinho de Di Lorenzo. O árbitro marcou o pênalti, confirmado após longa demora do VAR. Kane anotou 1 a 1 com batida no alto.

Antes do descanso, as duas seleções tiveram boas chances para ir aos vestiários com vantagem. Rashford parou em Donnarumma, enquanto Pickford salvou os ingleses ao espalmar o chute de Idogie. Berardi não aproveitou o rebote.

A virada veio em uma pintura de Rashford e com os ingleses contra-atacando. A Inglaterra atravessou o campo rapidamente, o atacante do Manchester recebeu de Bellingham, driblou dois marcadores e bateu indefensável. A festa foi gigante no estádio.

Com a informação da vitória parcial da Ucrânia, os italianos se desesperaram e partiram com tudo atrás da igualdade. Na base do jogo aéreo, não conseguia finalizar, porém, e ainda dava espaços atrás. Assumiu o risco e pagou caro, com novo contragolpe. O chutão da defesa encontrou Kane, que contou com falha dos marcadores, arrancou e tocou na saída de Donnarumma para definir.

No outro confronto do Grupo C, a Ucrânia até levou um susto de Malta, quando Mbong abriu o marcador aos 12 minutos, batendo forte. A virada, contudo, começou a ser construída ainda na primeira etapa, com gols de Camenzuli (contra) e Dovbyk, de pênalti. Na etapa final, Mudryk definiu o triunfo por 3 a 1.

Pelo Grupo G, a Hungria buscou o empate por 2 a 2 com a Lituânia e ficou a um pontinho da vaga. Está com 14, no topo, atrás da Sérvia, com 13, após 3 a 1 sobre Montenegro, que ficou com oito e precisa de um milagre para desbancar as oponentes.

Já na chave H, Eslovênia e Dinamarca ficaram muito próximas da classificação ao superarem, respectivamente, Irlanda do Norte (1 a 0) e San Marino (2 a 1), em jogos fora de casa. As duas seleções chegaram aos 19 pontos, restando duas rodadas, e são ameaçadas, somente, pelo Casaquistão, com 15 após 2 a 1 na casa da Finlândia.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, propôs na quarta-feira, 4, aumentar, anualmente, em um ano a idade legal para que as pessoas na Inglaterra possam comprar cigarros. A proposta visa mudar gradualmente a norma no país, até que eventualmente se torne ilegal para toda a população e o tabagismo seja eliminado entre os jovens.

Ao expor o seu plano na conferência anual do Partido Conservador, Sunak disse que queria "em primeiro lugar, impedir que os adolescentes começassem a fumar". Atualmente é ilegal vender cigarros ou produtos de tabaco a menores de 18 anos em todo o Reino Unido.

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A mudança tornaria crime a venda de produtos de tabaco a qualquer pessoa nascida em ou após 1º de janeiro de 2009 - aumentando efetivamente a idade para fumar em um ano, todos os anos, até que se aplique a toda a população. "Isto tem o potencial de eliminar gradualmente o tabagismo entre os jovens quase completamente já em 2040", diz um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.

Se o Parlamento aprovar a proposta, a alteração jurídica só se aplicará em Inglaterra - e não na Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales. Uma medida semelhante aprovada na Nova Zelândia no ano passado proíbe a venda de tabaco aos nascidos depois de 2008.

"As pessoas começam a fumar quando são jovens. Quatro em cada cinco fumantes começaram a fumar aos 20 anos", disse ele. "Mais tarde, a grande maioria tenta desistir... se conseguíssemos quebrar esse ciclo, se conseguíssemos parar o início, estaríamos no caminho certo para acabar com a maior causa de mortes e doenças evitáveis no nosso país."

O governo britânico aumentou a idade legal para a venda de tabaco de 16 para 18 anos em 2007. Isso conseguiu reduzir a prevalência do tabagismo entre os jovens de 16 e 17 anos em 30%, disse o gabinete de Sunak.

Sunak também disse que seu governo irá introduzir medidas para restringir a disponibilidade de vapes, ou cigarros eletrônicos, a crianças. É atualmente ilegal vender vapes para menores de 18 anos no Reino Unido, mas autoridades dizem que o consumo do cigarro eletrônico triplicou nos últimos três anos e mais crianças agora fumam vape do que cigarro.

A maior edição das copas femininas termina como prometeu ser desde o começo: histórica. Do adeus à craques até um título inédito, a Copa do Mundo de 2023 reuniu grandes momentos nos países-sede, Austrália e Nova Zelândia.

Zebras

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A Copa do Mundo de 2023 ficou marcada pela queda precoce de diversas seleções tradicionais do futebol feminino. Na fase de grupos, três grandes equipes falharam em se classificar para o mata-mata: Alemanha, Brasil e Canadá. As europeias perderam para a Colômbia e empataram com a Coreia do Sul na primeira fase, o que acabou encerrando a participação das bicampeãs mundias de forma precoce.

Já as atuais campeãs olímpicas sofreram uma estrondosa goleada contra a Austrália na última partida da fase de grupos e deram adeus à competição. É a primeira vez na história que a campeã olímpica é eliminada na primeira fase do torneio.

O Canadá, no entanto, sofreu com problemas extracampo: A Federação Canadense de Futebol não pagou o que havia combinado com a seleção feminina de futebol. Ao longo do Mundial, as jogadoras trocaram acusações contra a organização e até conseguiram um acordo provisório de pagamento igualitário, mas tiveram que ceder boa parte da premiação do torneio para a federação pagar bônus que ela devia à seleção masculina.

O Brasil até começou bem, goleando o Panamá e encantando o mundo com um bom futebol. Na partida contra França, entretanto, uma dificuldade em ficar com a bola e falhas de marcação no jogo aéreo decretaram a derrota brasileira. A seleção comandada por Pia Sundhage dependia só de si mesma para se classificar, mas não conseguiu vencer o bloqueio jamaicano e viu a Matar se despedir de forma melancólica de seu último mundial.

Por fim, a última grande zebra não ocorreu na fase de grupos, mas nas oitavas de final. Os Estados Unidos não fizeram boa campanha e quase caíram para Portugal na primeira fase. As tetra campeãs mundial passaram em segundo lugar do grupo e, no jogo contra a Suécia pela primeira partida de mata-mata, foram incapaz de produzir uma boa partida e acabaram sendo eliminadas nos pênaltis. Antes do início do torneio, elas eram consideradas uma das favoritas ao título.

ADEUS A MARTA, SINCLAIR E RAPINOE

O Mundial da Austrália e da Nova Zelândia também ficou marcado pelo adeus de grandes jogadoras. Nomes como a brasileira Marta, a canadense Christine Sinclair e a americana Megan Rapinoe deram adeus ao maior torneio do futebol feminino. Curiosamente, todas as craques que anunciaram sua aposentadoria da Copa tiveram despedidas melancólicas, com suas seleções apresentando baixo desempenho na competição.

"Nem nos meus piores pesadelos com a Copa do Mundo eu imaginava isso", afirmou a camisa 10 do Brasil após a eliminação. "O povo brasileiro está tendo renovação (na seleção), a única velha aqui sou eu e talvez a Tamires. São meninas de talento, caminho enorme pela frente. Eu termino aqui, mas elas continuam. Vocês pediram renovação, está acontecendo. Eu quero que as pessoas do nosso Brasil continuem tendo o mesmo entusiasmo que tiveram quando começou a Copa. Que continuem apoiando. As coisas não acontecem de um dia para o outro".

A eliminação de Rapinoe foi particularmente cruel. No banco pela maior parte da partida, a atacante de 38 anos entrou no final da partida e acabou perdendo um dos pênaltis decisivos que eliminaram os EUA. Ela, no entanto, riu da situação e classificou como uma "piada de mal gosto". Apesar da tristeza. Rapinoe disse se sentir com a missão cumprida, afinal, foi protagonista na conquista de dois títulos mundias por sua seleção.

"Ouvi o que ela falou outro dia, sinto isso por ela", disse a americana ao comentar a fala de despedida de Marta. "Pelo que ela fez pelo jogo, pela forma como ela joga. A alegria com que ela joga. Nunca vi nada igual. Sobre a fala dela, sobre tornar o jogo melhor do que quando começou, sinto que eu faço parte disso. Estou muito orgulhosa", comentou.

RECORDE DE AUDIÊNCIA

A Copa do Mundo de 2023 foi o Mundial feminino mais visto da história. Somente na fase de grupos, 1.222 milhão de espectadores foram aos estádios, com uma média de mais de 25 mil pessoas por jogo. Esses números representam um aumento de 29% em relação à Copa do Mundo de 2019 na França somente nessa fase da competição.

A partida entre Espanha e Suécia, válida pela semifinal do Mundial, que ocorreu na última terça-feira, dia 16, foi assistida por 43.217 torcedores no Eden Park, em Auckland. A quantidade é a lotação máxima do estádio e iguala o recorde de maior público registrado em um jogo de futebol no país, seja na modalidade masculina ou feminina. A marca histórica já havia sido atingida no Mundial de 2023 durante as quartas de final entre Japão e Suécia.

Já na Austrália, o sucesso inédito das Matildas - elas jamais chegaram à uma semifinal de Copa do Mundo -, vem transformando o futebol em paixão nacional. O jogo das quartas de final contra a França foi o evento esportivo mais assistido no país desde a Olimpíada de Sidney, em 2000. Mais de 7 milhões de pessoas assistiram a tensa disputa de pênaltis, que contou com 20 cobranças, e a surpreendente classificação da seleção australiana.

No Brasil, a CazéTV e a Rede Globo também apresentaram índices de audiência históricos em suas transmissões. No YouTube, o canal do apresentador e streamer Casimiro Miguel quebrou o recorde de uma transmissão de futebol feminino na plataforma de streaming. Mais de 1 milhão de aparelhos estiveram conectados durante a vitória por 4 a 0 contra o Panamá.

Fora da internet, a Globo também quebrou recordes de audiência na TV aberta. Segundo dados prévios, com a estreia da seleção feminina na Copa, a emissora teve a maior audiência na faixa (08h01 às 9h57) desde agosto de 2008, com cerca de 16 pontos na PNT. É um crescimento de 100% em comparação com a mesma faixa nas últimas quatro semanas.

SURPRESAS

Se o torneio ficou marcado pela queda precoce de gigantes, inúmeras seleções surpreenderam e fizeram campanhas históricas. É a primeira vez que 32 seleções participam da competição feminina, antes eram 16. Ao todo, foram 8 times que estrearam em uma Copa do Mundo - Haiti, Marrocos, Panamá, Filipinas, Portugal, Irlanda, Vietnã e Zâmbia.

Jamaica, Marrocos, Colômbia e a própria Austrália foram alguns dos times que fizeram boas atuações e chegaram mais longe do que era esperado. Enquanto as caribenhas e as africanas alcançaram às oitavas de final pela primeira vez, a Colômbia chegou às quartas e a Austrália à semifinal.

Alguns críticos do novo modelo alertavam sobre a possibilidade de um maior desnível técnico com o aumento das equipes que disputariam o torneio. O que se viu, no entanto, foi uma competição extremamente disputada em que as seleções mais tradicionais sofreram, e em muitos casos não conseguiram, vencer as equipes "mais fracas".

A Copa do Mundo de futebol feminino tem uma nova campeã, a Espanha, que derrotou a Inglaterra na final por 1 a 0, na manhã deste domingo (20) no Estádio Austrália, em Sidney, para conquistar o título da competição pela primeira vez na história. A equipe ibérica alcança o feito na terceira Copa de sua história.

A Espanha estreou em Copas femininas apenas em 2015, no Canadá. Naquela ocasião caiu no mesmo grupo do Brasil e terminou em último lugar na chave, atrás também da Coreia do Sul e da Costa Rica. Em 2019, na França, conseguiu avançar às oitavas, onde parou nos Estados Unidos, que acabaram vencendo a competição.

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Com o título deste domingo, a seleção espanhola entrou para o seleto grupo de campeãs mundiais no futebol feminino, encabeçado pelos Estados Unidos (quatro títulos) e que ainda tem Alemanha (dois), Japão e Noruega (um cada). Além disso, a Espanha se igualou aos germânicos, únicos, até então, a levantarem a taça da Copa do Mundo entre homens e mulheres.

Espanha superior

O jogo começou com a Espanha valorizando demais a posse de bola e marcando em cima as jogadoras inglesas. Mas foram as Leoas que chegaram com perigo primeiro. Aos 15 minutos, Lauren Hemp recebeu a bola na entrada da área após boa troca de passes de suas companheiras e acertou um chute forte no gol defendido pela goleira Cata Coll.

Um minuto depois as ibéricas responderam com contra-ataque pela esquerda. Paralluelo recebeu na área e chutou, mas Millie Bright desviou e a bola sobrou para Alba Redondo, que finalizou para defesa de Mary Earps. Porém, aos 28 a Espanha mostrou eficiência para abrir o placar. Caldentey tocou para Olga Carmona, que aproveitou espaço deixado por Lucy Bronze na ponta esquerda. A lateral dominou, avançou e finalizou rasteiro para colocar a bola no fundo da rede.

Mesmo com a vantagem a equipe ibérica continuou melhor, e chegou com muito perigo aos 46 minutos, quando Battle fez boa jogada pela direita e cruzou para o meio da área, onde Paralluelo chegou batendo de primeira para acertar a trave.

No retorno do intervalo a técnica Sarina Wiegman decidiu colocar em campo as atacantes Chloe Kelly e Lauren James, que perdeu as duas últimas partidas da Inglaterra por causa de suspensão. Mas quem iniciou melhor a etapa final foi a Espanha, que continuava apostando em uma marcação muito agressiva, adiantando suas jogadoras e não permitindo que a Inglaterra pudesse ter espaço para criar qualquer coisa.

Já a Inglaterra dependia demais das saídas rápidas em contra-ataque, como a dos 8 minutos, que terminou em cruzamento rasteiro de Chloe Kelly para Hemp, que mandou para fora por pouco em lance que acabou sendo anulado por posição de impedimento.

Porém, a superioridade era mesmo da Espanha, que aos 23 minutos teve a oportunidade de ampliar o placar em cobrança de pênalti marcada após Keira Walsh tocar a bola com a mão dentro da área. Jenni Hermoso cobrou para defesa segura de Mary Earps.

Aos 29 as Leoas finalmente chegaram com perigo, quando Lauren James fez grande jogada individual pela esquerda e bateu para defesa da goleira Cata Coll. A partir daí o jogo entrou numa dinâmica de muita batalha na faixa central do campo, e as oportunidades diminuíram de lado a lado.

E uma boa oportunidade só voltou a aparecer aos 46 minutos, quando Ona Battle dominou na ponta direita e avançou para bater cruzado para grande defesa de Mary Earps. Com a proximidade do final da partida, a Inglaterra claramente se desorganizou e passou a criar muito pouco, enquanto a Espanha soube administrar a vantagem até o apito final para garantir o título.

A Inglaterra está na final de Copa do Mundo feminina. Na manhã desta quarta-feira, dia 16, as inglesas bateram a Austrália por 3 a 1 em jogo válido pela semifinal do Mundial de 2023 e garantiram a tão sonhada vaga na decisão do torneio, que acontece no domingo, às 7h (de Brasília). Elas enfrentarão a Espanha, que venceu ontem contra a Suécia e se classificou para sua primeira final na história da competição.

Foi sofrido e, por pouco, a Austrália não conseguiu alcançar um feito histórico e chegar à final de uma Copa do Mundo perante sua torcida. Mas a Inglaterra foi valente, se segurou na defesa nos minutos finais e no contra-ataque, matou o jogo, se classificou e agora sonha com o título inédito.

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O primeiro tempo foi marcado por um leve domínio inglês que acabou sendo traduzido em um golaço de Ella Toone. O placar de um a zero era justo e as Matildas pouco perigo ofereciam contra as atuais campeãs da Euro. Na segunda etapa, uma Austrália valente se lançou ao ataque e chegou a empatar com outro golaço, dessa vez feito por Sam Kerr. Motivada pela torcida, as australianas cresceram no jogo, mas acabaram levando um gol de Lauren Hemp.

Na frente do placar, as inglesas se fecharam e resistiram à pressão australiana. Sam Kerr até teve duas ótimas oportunidades, mas quem decidiu foi Alessia Russo, que matou o jogo em um contra-ataque e garantiu a classificação europeia. Agora, elas enfrentam a Espanha no próximo domingo, dia 20, às 7h (de Brasília) pela final do Mundial.

VEJA OS MELHORES MOMENTOS AQUI.

Austrália e Inglaterra são as últimas seleções classificadas para as semifinais da Copa do Mundo feminina de 2023. Na madrugada deste sábado (12), as australianas e as francesas fizeram um jogo parelho que só foi decidido nos pênaltis. Melhor para a Austrália, que com o apoio da torcida e o retorno de Sam Kerr, garantiu uma vaga nas semifinais de um Mundial pela primeira vez na história. Já as inglesas tomaram um susto contra as colombianas, mas conseguiram virar o jogo e se garantir entre os quatro melhores times do torneio.

Ao todo, foram necessárias 20 cobranças de pênalti para decidir qual seleção, Austrália ou França, avançaria para à semifinal da Copa do Mundo de 2023. No final, as anfitriãs fizeram valer a força de sua torcida, que mais uma vez lotou o estádio em que o jogo ocorreu, e bateram as francesas após um empate sem gols no tempo regulamentar.

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O grande destaque da partida foi a goleira australiana Arnold, que defendeu três cobranças francesas e garantiu a vaga na semifinal. É a melhor campanha da história da Austrália. Já a França viu a maldição das quartas de final a assombrar mais uma vez. É o terceiro Mundial consecutivo em que as francesas caem nessa etapa da competição.

Agora, a Austrália enfrenta a Inglaterra na próxima quarta-feira, dia 16, às 7h (de Brasília) pela semifinal do Mundial feminino.

INGLATERRA VIRA SOBRE A COLÔMBIA

Em um jogo parelho, Inglaterra e Colômbia disputaram uma vaga na semifinal do Mundial de 2023 até o último minuto. As inglesas dominaram o primeiro tempo do confronto contra a Colômbia, mas viram as sul-americanas saírem na frente do placar com falha da goleira Mary Earps, que estava muito adiantada e foi encoberta após lindo chute de Leicy Santos.

O domínio inglês, no entanto, não oferecia tanto perigo as colombianas, que marcavam bem e limitavam as ações europeias. Um erro defensivo da Colômbia, no entanto, fez com que os dois times fossem ao intervalo em pé de igualdade. Em um bate e rebate com as próprias jogadoras da Colômbia, a goleira Catalina Pérez não conseguiu segurar a bola e viu Lauren Hemp aproveitar a confusão para estufar as redes.

No segundo tempo, uma Inglaterra mais organizada não sentiu tanta dificuldade contra a defesa sul-americana e, aos 18 minutos, Alessia Russo fez o segundo gol inglês. Com a vantagem, a equipe comanda por Sarina Wiegman relaxou e viu a Colômbia se jogar ao ataque nos últimos minutos. O confronto, entretanto, já estava decidido.

Quando a atacante inglesa Chloe Kelly se direcionou a marca do pênalti no jogo entre Inglaterra e Nigéria, ela só pensava em uma única coisa: fazer o gol e classificar sua seleção para as quartas de final da Copa do Mundo de 2023. "O meu pensamento é 'vou marcar'. Uma vez que eu venço essa batalha mental, estamos bem", ela afirmou em entrevista após o jogo.

Dito e feito, a jogadora do Manchester City bateu com maestria e, sem dar chances a Chiamaka Nnadozie, a melhor goleira da competição até aquela partida, fez o gol que sacramentou a classificação inglesa para a próxima fase. O tento, no entanto, não foi feito por qualquer chute. Por meio da tecnologia de monitoramento presente na bola, foi possível calcular a velocidade atingida pelo chute: assombrosos 111km/h.

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Para se ter uma ideia do tamanho da velocidade atingida, a marca de Chloe Kelly não só é o pênalti mais forte do Mundial de 2023, como também bate todos as outras cobranças de penais realizadas na última temporada da Premier League masculina. A finalização mais veloz foi feita por Said Benrahma, do West Ham, com107,2 km/h.

Kelly é uma excelente cobradora de pênaltis, sendo uma das mulheres de confiança da técnica Sarina Wiegman no setor. Nos últimos anos, foi do pé dela que saíram as cobranças que deram o título da Eurocopa e da Finalíssima, contra o Brasil, à Inglaterra.

Atualmente, ela joga pelo Manchester City, mas teve passagens pelo Arsenal e pelo Everton. Desde muito cedo, atua pelas seleções inglesas de base e vem conquistando a titularidade na equipe principal aos poucos. "Esse time é especial, nós fizemos isso na Euro e na Finalíssima e continuamos avançando. Essa equipe ainda vai conquistar mais coisas", ela afirmou ao final da partida.

Apesar do instinto matador, outra cena que chamou a atenção do mundo foi a atitude tomada por Kelly após o último pênalti. Depois de celebrar a classificação, a atacante foi em direção a goleira nigeriana e, junto com a companheira de equipe Alex Greenwood, consolou a arqueira, que estava chorando desolada com a eliminação do seu país.

A Inglaterra volta a campo para enfrentar a Colômbia no próximo sábado, dia 12, às 7h30 (de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2023.

As seleções da Inglaterra e da Austrália se classificaram para as quartas de final da Copa do Mundo feminina nesta segunda-feira. Nos pênaltis, as inglesas derrotaram a Nigéria em jogo que contou com a expulsão de Lauren James. Já as anfitriãs não tiveram dificuldades e, no contra-ataque, construíram a vantagem que eliminou a Dinamarca.

LAUREN JAMES É EXPULSA, MAS INGLATERRA AVANÇA NOS PÊNALTIS

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O jogo não foi dos melhores, mas a Inglaterra bateu a Nigéria nos pênaltis e avançou para as quartas de final. As nigerianas, no entanto, não venderam sua eliminação barata. Valentes, elas chegaram a ser superiores às favoritas ao Mundial e só não abriram o marcador por falta de precisão.

Foto: Patrick Hamilton/AFP

Em dia pouco inspirado, as europeias viram suas chances de vitória ruírem quando a atacante Lauren James foi expulsa após pisar nas costas de Alozie no final da segunda etapa. Elas se seguraram na defesa e, nas penalidades, garantiram um 4 a 2 para passarem de fase. Agora, a Inglaterra enfrentará nas quartas de final a vencedora do confronto entre Colômbia e Jamaica.

VEJA OS LANCES AQUI.

AUSTRÁLIA VENCE A DINAMARCA EM ESTÁDIO LOTADO

Se a máxima de que seleções anfitriãs costumam desempenhar bons resultados em Copas do Mundo é verdadeira, a Austrália está seguindo roteiro de forma perfeita. Com o apoio de um estádio lotado, com mais de 75 mil pessoas presentes, as "Matildas" fizeram bonito e despacharam a Dinamarca com propriedade.

Foto: Franck Fife/AFP

As australianas apostaram no contra-ataque e, com gols de Raso e Foord, construíram a vantagem que as garantiu nas quartas de final. Além da vaga conquistada, a outra ótima notícia para a torcida de casa é o retorno de Sam Kerr, principal jogadora da seleção.

Acionada somente nos minutos finais da segunda etapa, a atacante do Chelsea pouco produziu, mas seu retorno é um ótimo indicativo para os sonhos australianos de um título. Agora, a Austrália aguarda o vencedor de França e Marrocos.

VEJA OS LANCES AQUI.

A sexta-feira contou com duas vitórias simples na Copa do Mundo feminina, disputada na Austrália e na Nova Zelândia. A Inglaterra bateu a Dinamarca e a China, mesmo tendo uma jogadora expulsa ainda no primeiro tempo, venceu o Haiti. Ambos os jogos terminaram com placar de 1 a 0.

INGLATERRA PERDE JOGADORA MAIS CARA DO MUNDO

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Eficiência. Essa é a melhor forma de descrever a seleção inglesa que, mais uma vez, ganhou uma partida na Copa pelo placar mínimo. No jogo contra a Dinamarca, um golaço logo aos 5 minutos do primeiro tempo definiu o jogo.

De fora da área, Lauren James acertou um belo chute e não deu chance para a goleira Christensen, que só viu a bola morrer no fundo da rede. Com a vantagem conquistada, as inglesas administraram o jogo, diminuíram o ritmo e sequer sofreram com as rivais.

Se comemora a classificação praticamente garantida, a equipe inglesa lamenta a lesão da meio-campista Keira Walsh, a jogadora mais cara do mundo. No final da primeira etapa, a atleta do Barcelona acabou sofrendo uma lesão no joelho e teve de sair de campo de maca. Ainda não se sabe a gravidade do problema, mas é possível que ela não dispute mais o torneio.

Veja os gols aqui.

CHINA VENCE COM UMA A MENOS EM CAMPO

A China sofreu, mas, mesmo com apenas 10 jogadoras desde o primeiro tempo, conseguiu vencer o Haiti por 1 a 0 e conquistar os três pontos necessários para voltar a sonhar com a classificação às oitavas de final.

O futebol apresentado foi de baixo nível técnico, com muitos erros. Aos 28 minutos da primeira etapa, Rui Zhang foi expulsa após uma violenta entrada com a sola da chuteira na haitiana Jeudy. O Haiti até chegou ao gol, mas teve seu tento anulado aos 41 minutos do primeiro tempo.

As chinesas saíram na frente somente no segundo tempo, após um pênalti muito bem cobrado pela atacante Shuang Wang. As haitianas sentiram o baque e não conseguiram reagir, garantindo assim a primeira vitória da China neste Mundial.

Com o resultado, a China iguala os pontos da Dinamarca e pode sonhar com a classificação para as oitavas. Já o Haiti ainda tem chances matemáticas de avançar, mas a combinação de resultados é improvável.

Veja os melhores lances aqui.

Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

29/07

4h30 - Suécia x Itália

7h - França x Brasil

9h30 - Panamá x Jamaica

Milhares de médicos de hospitais ingleses iniciaram nesta quinta-feira (13) uma greve de cinco dias, uma paralisação das atividades de duração inédita, para reivindicar aumento salarial em meio à crise do custo de vida.

Os médicos auxiliares, estatuto similar ao do médico residente interno, iniciaram a greve às 7h locais (3h em Brasília) e voltarão a trabalhar apenas na terça-feira (18), no mesmo horário.

Já os médicos mais qualificados, com "status" de "consultores", apresentaram aviso de greve para 20 e 21 de julho.

Esta é a greve contínua mais longa dos médicos nos 75 anos de história da Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), de acordo com o sindicato British Medical Association (BMA).

A paralisação acontece no momento em que o governo deve votar uma medida sobre o aumento salarial do setor público, enquanto a inflação permanece em 8,7%, a mais elevada entre os países do G7.

No Reino Unido, os auxiliares representam quase metade de todos os médicos dos hospitais. O estatuto inclui nessa categoria desde jovens médicos recém-formaos até outros com mais de oito anos de experiência. Nos últimos meses, eles aumentaram suas mobilizações.

Arjan Sing, um médico de 27 anos, sentou-se em um piquete do lado de fora do University College Hospital, em Londres.

"O NHS funciona, graças à boa vontade (dos funcionários), e esta é a última chance de mudar isso", disse.

Alguns de seus colegas cogitam a mudança para países que "se preocupam com os seus médicos", acrescentou.

"Acho que algo deve mudar, mas temo que as pessoas, ou o governo, não escutem, e que vejamos uma erosão gradual do NHS que todo mundo ama", disse sua colega Rebecca Lissman, 29 anos.

Os médicos denunciam que, nos últimos 15 anos, a categoria sofreu uma perda salarial de 26% em termos reais, já que os salários não acompanharam o ritmo da inflação.

- Salários em discussão -

Eles querem recuperar os níveis salariais de 2008-2009, mas o governo alega que isso implicaria um aumento salarial médio de 35% este ano e que é muito caro.

"Podemos cancelar esta greve se o governo britânico seguir o exemplo do governo escocês, que fez uma nova oferta que levou à suspensão do movimento", afirmaram Robert Laurenson e Vivek Trived, diretores da BMA.

Quando a greve foi anunciada no final de junho, um porta-voz do Ministério da Saúde considerou esta nova mobilização "extremamente decepcionante" e destacou que "os cinco dias de greve provocariam transtornos significativos para os pacientes e colocariam outras categorias de funcionários do NHS sob pressão".

O governo conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak se declarou disposto a "continuar as discussões", caso a greve fosse cancelada e se os manifestantes abandonassem as "exigências salariais insensatas".

O NHS atravessa uma profunda crise, fragilizado pelas políticas de austeridade e pelas consequências da pandemia da covid-19.

De acordo com dados da BMA, em abril havia 7,42 milhões de pessoas à espera de tratamento na Inglaterra, com pouco mais de 3 milhões de pacientes esperando há mais de 18 meses.

Um cachorro da raça Staffordshire Bull Terrier, de 2 anos, recebeu no Reino Unido o reconhecimento do ‘Pet Of The Year’ (pet do ano, em tradução livre) depois de transformar a vida de sua tutora, ajudando-a a enfrentar uma ansiedade incapacitante que impediu que ela saísse de casa durante sete anos.

Amee Tomkins, de 33 anos, moradora de Milton Keynes, uma cidade do sudeste da Inglaterra, tem autismo e um longo histórico de ansiedade. "Eu não saía de casa por meses, nem mesmo para ir às compras ou consultas médicas", disse Amee. "Eu tentava ir, mas quando chegava à porta, simplesmente não conseguia", relatou ao portal Vets Now, responsável pela premiação pet.

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Ela pegou a Belle quando filhote. Com a chegada do cachorro, descobriu que podia, progressivamente, sair passear com o cão. Ao notar o potencial de Belle, procurou um especialista em comportamento animal para treiná-la como um cachorro assistencial.

Foi a partir disso que, pela primeira vez em cerca de sete anos, Amee começou conseguiu ir a lugares como cinema, teatro e restaurantes, além de fazer compras. O bull terrier, inclusive, intervém quando o TOC de Amee dificulta as compras ao tocar seu cartão bancário na máquina para pagar. "Ela pega meu cartão para pagar no caixa e entrega o dinheiro que eu dou a ela, se necessário", conta a tutora.

"Se ela sentir que estou ficando ansiosa, ela pulará e colocará a cabeça em mim para me esfregar, o que é realmente calmante", relata. "Ela me deixa de castigo para que eu possa respirar e seguir em frente. E se eu tiver um ataque de pânico, sei que ela encontrará a saída mais próxima e me tirará da loja."

A companhia do cachorro, inclusive, foi um fator decisivo para Amee ganhar confiança e enfrentar um tratamento de fertilidade. Amee acabou engravidando do seu filho, Olly, e Belle, inclusive, foi a primeira cachorra admitida na ala de parto do hospital universitário Milton Keynes, quando Amee e seu parceiro Paul deram as boas-vindas ao bebê, em maio deste ano.

Belle também é uma cadela de terapia da instituição de caridade Canine Concern e faz parte de um programa semanal Bark to Read em uma escola primária local, além de frequentar uma biblioteca infantil durante as férias. "Ela abriu o mundo inteiro para mim, deixe-me ser mãe e devo muito a ela", afirma a tutora.

Em coma há um ano, James Howard-Jones teve morte cerebral confirmada e, pouco antes dos aparelhos que lhe mantinham vivo serem desligados, conseguiu recuperar a consciência. O paciente de 28 anos sofreu danos cerebrais graves após tomar um soco em uma briga em abril de 2022. 

A confusão que quase matou o rapaz começou em um bar em Cheltenham, na Inglaterra. James e um amigo acompanhavam uma luta de boxe e se desentenderam com um grupo que estava no estabelecimento. Após deixarem o local, eles se depararam com os homens que estavam dentro do bar e reiniciaram a briga na rua.  

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James levou um soco no rosto e ficou inconsciente. Ele foi socorrido ao hospital, onde ficou em coma por um ano. Nesse período, passou por diversas cirurgias de emergência, mas sem resposta efetiva. 

Os médicos declararam morte cerebral e anunciaram o desligamento dos aparelhos, mas ele acordou pouco antes da eutanásia. A equipe que o acompanha contou sobre o ocorrido e explicou sobre a necessidade de cuidados a longo prazo. Os médicos relatam que ele apresenta um quadro de depressão severa desde que acordou no leito. 

O agressor foi identificado com Ben Davies, de 24. Ele foi preso por dois anos e quatro meses por lesão corporal grave, mas disse que não teve intenção de causar a gravidade dos danos. A defesa ressaltou que suas ações foram "totalmente fora de personagem" e que o incidente também lhe causou um "profundo impacto". 

Milhares de médicos de hospitais ingleses farão a greve mais longa da história da saúde pública britânica (NHS, na sigla em inglês) em julho, para exigir melhores salários em meio à crise pelo custo de vida, anunciou seu sindicato nesta sexta-feira (23).

Os médicos auxiliares, estatuto semelhante ao do médico residente interno, vão entrar em greve durante cinco dias, das 7h (3h no horário de Brasília) de 13 de julho às 7h de 18 de julho, informou a Associação Médica Britânica (BMA, na sigla em inglês).

Eles já pararam por 72 horas este mês, depois que o governo conservador de Rishi Sunak se recusou a ceder em sua oferta de um aumento salarial de 5%.

Os médicos denunciam que, nos últimos 15 anos, tiveram uma perda salarial de 26% em termos reais, já que os salários não acompanharam a inflação. A categoria quer recuperar os níveis salariais de 2008-2009, mas o governo alega que isso implicaria um aumento salarial médio de 35% este ano e que o custo para os cofres públicos seria muito alto.

Robert Laurenson e Vivek Trivedi, responsáveis pela BMA, denunciaram que o Executivo quer deixar o NHS "degradar até entrar em colapso".

De acordo com uma pesquisa da BMA, 53% dos quase 2.000 médicos auxiliares que responderam receberam ofertas nos últimos quatro meses para trabalhar no exterior.

A recusa do governo em retomar as negociações salariais forçou o sindicato a convocar "a greve dos médicos mais longa da história do NHS", disseram Laurenson e Trivedi.

Uma série de greves de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde pública para exigir melhores salários e condições afetou o atendimento à população no último ano, forçando o cancelamento, ou o adiamento, de consultas às vésperas do 75º aniversário da criação do NHS, em 5 de julho.

Um torcedor do Tottenham foi proibido de assistir aos jogos em estádios ingleses por três anos depois de fazer gestos zombando do massacre de Hillsborough, quando 97 torcedores do Liverpool morreram e 766 ficaram feridos. Ele foi multado em 314 euros, cerca de R$ 2 mil na cotação atual, e terá de participar de serviços comunitários por um ano.

O torcedor, de 25 anos, fez os gestos que remetiam a torcedores sendo empurrados durante uma partida do Campeonato Inglês, em 30 de abril, quando o Liverpool derrotou o Tottenham por 4 a 3, em Anfield.

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Segundo o Crown Prosecution Service, órgão equivalente ao Ministério Público, o homem foi denunciado à polícia durante o jogo e depois foi identificado e preso. Ele foi acusado de causar assédio, alarme e angústia.

Durante o julgamento, o torcedor admitiu que fez os gestos para os torcedores do Liverpool em referência ao desastre e reconheceu que o comportamento foi "inaceitável".

O Tottenham lamentou, nesta terça-feira, o comportamento do torcedor por meio de uma publicação no Twitter. "Estamos chocados com esse comportamento e cooperamos totalmente com a polícia para identificar o indivíduo, que também receberá uma proibição imediata do estádio. O abuso da tragédia do futebol não tem lugar no jogo." A proibição também impede o jogador de estar nas proximidades de estádios.

TRAGÉDIA DE HILLSBOROUGH

Em 1989, 97 torcedores morreram e 766 ficaram feridos no estádio Hillsborough, durante partida entre Liverpool x Nothingam Forest, em Sheffield, na Inglaterra. A situação ficou fora de controle quando um grande número de torcedores dos Reds se dirigiu a um setor que já estava com a lotação esgotada. Em face da invasão e de uma confusão generalizada, muitas pessoas morreram pisoteadas.

Ivan Toney foi removido do FIFA 23 na última atualização de elenco da EA Sports. O Brentford Striker foi banido de todas as atividades futebolísticas pela Football Association (FA, Inglaterra) por oito meses depois de se declarar culpado em 232 das 262 acusações feitas contra ele. O escândalo aconteceu após a FA publicar, em um documento extraordinário, que a organização inicialmente procurou aplicar uma suspensão mínima de 12 meses devido à extensão das violações. 

O atacante havia apostado que o próprio clube perderia 13 vezes, mas teve a punição reduzida para 11 meses após a confissão de culpa. Foi então reduzido para oito meses depois que uma comissão independente ouviu evidências de um psiquiatra de que ele é um “viciado em jogos de azar”. Depois que a notícia foi divulgada ontem, o jovem de 27 anos postou em sua conta no Twitter: “Falarei em breve, sem filtro”. 

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De acordo com o jornal inglês Daily Mail, as ofensas de apostas ocorreram entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2021, quando ele estava registrado em Newcastle Peterborough e Brentford. Ele também passou um tempo emprestado ao Scunthorpe United e ao Wigan durante esse período. 

O inglês, que conquistou sua primeira internacionalização pelo time de Gareth Southgate durante o 2 x 0 pelas eliminatórias da Eurocopa de 2024 contra a Ucrânia em março, também foi multado em £ 50.000 (quase R$ 269 mil) pelo órgão regulador pelas infrações. 

Enquanto Toney admitiu ter feito 232 apostas durante esse tempo, a FA disse: “Houve 13 apostas na própria equipe do Sr. Toney para perder em sete partidas diferentes entre 22 de agosto de 2017 e 3 de março de 2018. O Sr. Toney não jogou em nenhuma dessas partidas em que fez apostas contra o clube emprestado porque não estava no elenco ou contra o clube pai porque estava emprestado”. 

Das 13 apostas, 11 foram contra o Newcastle, enquanto o Toney estava emprestado a outro clube. As outras duas apostas se referem a um jogo entre Wigan x Aston Villa, enquanto o jogador estava emprestado ao Wigan, mas ele não fazia parte da equipe. 

Foram feitas 16 apostas na vitória da sua própria equipe em 15 jogos diferentes, 11 dos quais disputou. Ao mesmo tempo, foram também feitas 126 apostas em jogos de competições que o seu clube disputou na altura, sendo 29 dessas apostas no clube que estava jogando. 

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Uma gata idosa, de 25 anos, se emocionou ao reencontrar seus tutores, após dois anos morando nas ruas de Chatham, na província de Kent, na Inglaterra. O casal Alison e Dean Lyng perdeu Kizzy em 2021, quando ela saiu de casa e não conseguiu retornar.

Segundo o jornal britânico DailyMail, um transeunte encontrou a gata em uma vala, incapaz de andar por conta do tamanho de suas garras, e cheia de pulgas e vermes. A pessoa que resgatou Kizzy a levou para um veterinário, onde foi constatado que a gata não era microchipada.

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Com isso, foi realizada uma mobilização nas redes sociais para achar os tutores da felina. "Ela reconheceu o cheiro do meu marido e chorou. Ela agora está relaxando conosco e recebendo muitos abraços e guloseimas", disse Alison, segundo o jornal britânico.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse há pouco que a primeira coisa que o Rei Charles III, coroado hoje, pediu a Lula foi que ele cuide da Amazônia. Em resposta, o presidente disse que precisa de ajuda. "Para cuidar da Amazônia eu preciso ajuda e muitos recursos", afirmou.

Lula disse que em agosto deve se reunir com demais países amazônicos para tomar uma decisão comum. "Não adianta o Brasil preservar só a nossa (floresta)", afirmou o presidente, e reforçou que o Brasil vai cumprir a promessa de acabar com o desmatamento até 2030. "Isso é quase uma questão de honra".

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Para isso, Lula disse que será necessário dialogar com os prefeitos, com indígenas e pequenos proprietários. "O Brasil vai fazer a sua parte e queremos que os outros façam"

"E os países ricos que já desmataram precisam compreender que têm um débito na emissão de gás carbônico, e portanto eles têm que adiantar os recursos para que a gente possa preservar as nossas florestas", cobrou.

Lula disse que o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, se comprometeu a contribuir com o Fundo Amazônia. "A Inglaterra não disse quanto vai dar, mas eu espero que não seja menos que nos EUA", ressaltou Lula, em entrevista após participar da cerimônia.

O presidente também disse que está pleiteando que a COP30 seja no Brasil. "Quem defende a Amazônia vai ter a chance de participar de uma COP no coração da Amazônia."

Lula defendeu que a biodiversidade da Amazônia seja explorada corretamente para gerar renda e criar a "indústria verde". "Precisamos levar em conta que do lado brasileiro moram mais de 25 milhões de pessoas e que essas pessoas querem ter acesso a bens materiais, querem comer, querem passear."

Charles III e sua esposa Camilla serão coroados neste sábado (6) em uma grande cerimônia em Londres, onde milhares de admiradores e alguns críticos devem acompanhar um evento que inédito no Reino Unido há 70 anos, que foi perturbado pela detenção de dezenas de manifestantes que pretendiam protestar contra o evento.

Um grupo de ativistas antimonarquia retirava de um caminhão diversas faixas com a frase "Not my king" (Não é meu rei) quando vários deles foram detidos por policiais.

"Prenderam seis dos nossos organizadores e confiscaram centenas de cartazes. Não disseram o motivo da detenção nem para onde foram levados", declarou à AFP uma das centenas de pessoas que compareceram a 'Trafalgar Square' para o protesto convocado pelo grupo "Republic".

Quase 20 membros do grupo ecologista "Just Stop Oil" também foram detidos e algemados na mesma área, segundo um fotógrafo da AFP.

"Isto é algo que esperaríamos ver em Moscou, não em Londres", disse Yasmine Ahmed, diretora da ONG Human Rights Watch. "Os protestos pacíficos permitem exigir que os que estão no poder sejam responsabilizados, algo a que o governo do Reino Unido parece cada vez mais relutante", acrescentou, em referência a uma nova lei aprovada esta semana que dá mais poderes à polícia contra as manifestações.

Ao mesmo tempo, a poucos metros do local, milhares de fãs da família real estavam reunidos atrás das barreiras de segurança instaladas no 'Mall', a grande avenida que começa no Palácio de Buckingham.

"Estamos muito entusiasmados, muito orgulhosos de sermos britânicos", disse à AFP Phyllis Taylor, 60 anos, que viajou da Escócia para Londres com o marido para "esta ocasião muito especial".

O rei, 74 anos, e a rainha, 75, desfilarão pelo centro de Londres em uma carruagem que os levará até a Abadia de Westminster.

A imponente igreja gótica já começou a receber alguns dos 2.300 convidados, incluindo a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, os reis Felipe VI e Letizia da Espanha, além de centenas de representantes da sociedade civil britânica.

Charles III será coroado diante dos convidados, e de milhões de telespectadores, oito meses após a morte de sua mãe, Elizabeth II, que reinou durante sete décadas.

- Ritual milenar -

Embora o rei desejasse uma cerimônia mais moderna e simples que a de sua mãe, em um momento de grave crise pelo aumento do custo de vida, o evento terá um ritual pomposo, que praticamente não muda há mil anos, único entre as monarquias europeias.

Serão utilizadas três coroas cravejadas de diamantes e pedras preciosas, diversas vestimentas antigas bordadas com ouro que o rei usará nas diferentes fases da cerimônia, três cetros e um par de esporas de ouro.

Em um aceno às preocupações modernas, o óleo da unção será vegano, embora consagrado como a tradição exige na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém, onde os cristãos acreditam que Jesus foi enterrado.

Na parte considerada a mais sagrada da cerimônia, o arcebispo de Canterbury, líder espiritual da Igreja da Inglaterra, da qual o rei é o líder máximo, ungirá as mãos, o peito e a cabeça de Charles III e Camilla, escondidos da visão de todos por uma tela.

Antes, o monarca será apresentado aos convidados, que o reconhecerão com saudações. E com a mão na Bíblia, ele prestará juramento.

A parte central da cerimônia acontecerá quando o arcebispo Justin Welby colocar sobre a cabeça de Charles III a coroa de Santo Eduardo, que só é utilizada no momento da coroação.

Em substituição à tradicional homenagem dos aristocratas, o religioso convidará todas as pessoas, de onde estiverem assistindo ou escutado a cerimônia, a jurar lealdade ao novo rei, uma novidade histórica que busca a democratização da cerimônia, mas que provocou fortes críticas.

- "Uma nova era" -

Acompanhados por milhares de militares e integrantes da realeza, os monarcas retornarão em uma nova procissão ao Palácio de Buckingham, onde, acompanhados por sua família, acenarão para a multidão.

Harry, 38 anos, filho mais novo de Charles e em divergências com a família real, comparecerá à coroação sem a esposa, a americana Meghan Markle, que ficou na Califórnia com os dois filhos.

Ele não deve aparecer na sacada, a não ser que a família decida por um gesto de reconciliação com o príncipe, que fez duras críticas à monarquia, em particular contra a rainha Camilla e seu irmão William, o herdeiro do trono de 40 anos.

Os sinos tocarão em todo o Reino Unido para marcar esta ocasião histórica, que será saudada com salvas de canhão no Hyde Park e na Torre de Londres.

"Nenhum outro país poderia oferecer um espetáculo tão deslumbrante: as procissões, a pompa, as cerimônias e as festas nas ruas", afirmou o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

"Mas não é apenas um espetáculo. É uma expressão orgulhosa de nossa história, cultura e tradições. Uma demonstração vívida do caráter moderno de nosso país. E um ritual apreciado, com o qual nasce uma nova era", acrescentou.

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