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Depois de 2.375 dias e 21 horas em órbita, a estação espacial chinesa Tiangong 1 retornou à atmosfera terrestre neste domingo (1) e se desintegrou sobre o Pacífico Sul, informou a Agência de Engenharia Espacial Tripulada da China (CMSEO).

De acordo com os dados recolhidos pela rede de vigilância do espaço, a nave voltou à Terra pela região entre o centro e o sul do Pacífico por volta das 8h15 (horário da china) desta segunda-feira (2).

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A maior parte da estação espacial se desintegrou em sua reentrada devido ao alto calor gerado pelo atrito com a atmosfera durante a queda. Nos últimos dias, as agências espaciais de todo o mundo monitoraram intensamente a trajetória da Tiangong 1 para tentar determinar com a maior precisão a hora e o local de sua queda, a fim de avaliar os possíveis riscos.

A área de risco, inicialmente estendida das Américas para a Oceania, começou a diminuir desde as primeiras horas da manhã de ontem. No início, foi excluída a América Central e do Norte, com grande parte da Austrália, parte da Nova Zelândia e Madagascar. Poucas horas depois, a área ficou mais restrita, com a exclusão do sudeste da África e Índia.

A Itália não foi excluída totalmente, pois a área de Florença ainda aparecia na lista de risco, mesmo sendo muito baixo. À noite, as previsões do Centro de Operações Espaciais Conjuntas (Jspoc) dos EUA excluiu o "país da bota" da área de risco e apontou como o ponto mais provável para o impacto o Atlântico Sul.

A "Tiangong 1" ("Paraíso Celestial 1", em tradução livre) possui 10,4 metros de comprimento e 3,4 de largura, e seu peso gira em torno de 8,5 toneladas. Ela foi lançada em 2011 e seu objetivo era ser um "teste" para futuras instalações chinesas no espaço.

No entanto, a estação perdeu contato com a Terra em 2016. Desde então as agências espaciais acompanharam sua trajetória. 

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