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A China enviou nesta terça-feira (30) três astronautas da missão Shenzhou-16 à estação espacial Tiangong, incluindo o primeiro cientista civil como parte da equipe.

A tripulação viaja a bordo de um foguete Longa Marcha 2F, que decolou da Estação de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na região nordeste da China, às 9H31 (22H31 de Brasília, segunda-feira).

O lançamento foi um "sucesso completo e os astronautas estão em boas condições", declarou Zou Lipeng, diretor do centro de Jiuquan.

A segunda maior economia do mundo investiu um grande orçamento no programa espacial, comandado pelos militares, com a esperança de enviar humanos à Lua e alcançar Estados Unidos e Rússia na corrida espacial.

O comandante da missão é Jin Haipeng - em sua quarta missão espacial, de acordo com a imprensa estatal - e a tripulação conta ainda com o engenheiro Zhu Yangzhu.

Eles viajam com Gui Haichao, professor de Aeronáutica e Astronáutica na Universidade Beihang, que conduzirá testes científicos durante a missão, anunciou na segunda-feira o porta-voz da Agência Espacial de Voos Tripulados do país, Lin Xiqiang.

O astronauta será responsável por "experimentos em órbita de larga escala para estudar novos fenômenos quânticos, sistemas espaciais de tempo-frequência de alta precisão, a verificação da relatividade geral e a origem da vida", acrescentou o porta-voz.

A estação Tiangong é o principal elemento do programa espacial chinês, que já enviou sondas para Marte e para a Lua.

Esta é a primeira missão a viajar para Tiangong desde que a missão entrou na fase "de aplicação e desenvolvimento", informou o governo chinês.

Uma vez em órbita, Shenzhou-16 será acoplada ao módulo central Tianhe da estação antes que a tripulação entre em contato com os três astronautas da missão tripulada anterior, Shenzhou-15, que está há seis meses no espaço e retornará à Terra nos próximos dias.

Jonathan Mcdowell, astrônomo e astrofísico do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, declarou à AFP que o voo desta terça-feira representa uma representa "uma rotatividade normal de tripulação", mas que isto é significativo.

- Palácio celestial -

"Acumular profundidade de experiência em operações de voos espaciais é importante e não exige novos marcos espetaculares o tempo todo", comentou Mcdowell.

Durante o governo do presidente Xi Jinping, a China intensificou as operações para conquistar o "sonho espacial

Além de uma estação espacial, a China planeja construir uma base na Lua. A Agência Espacial pretende concretizar uma missão lunar tripulada até 2030.

"O principal objetivo é fazer um primeiro pouso (com tripulação) na Lua até 2030 e concretizar uma exploração científica lunar, além de uma análise em termos de tecnologia", disse o porta-voz Lin Xiqiang.

O módulo final da estação Tiangong (que significa "Palácio Celestial") foi acoplado no ano passado à principal estrutura.

A estação contém vários equipamentos científicos de vanguarda, incluindo "o primeiro sistema de relógio espacial atômico frio", segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

A estação Tiangong deve permanecer em órbita terrestre baixa, a uma distância entre 400 e 450 km acima do planeta por pelo menos 10 anos, para permitir que a China mantenha uma presença humana no espaço a longo prazo.

A estação terá uma tripulação permanente, em um sistema de rodízio com equipes de três astronautas, que conduzirão experimentos científicos e ajudarão a testar novas tecnologias.

A China lançou com sucesso nesta segunda-feira (31) o último módulo de sua estação espacial em construção Tiangong, que deve permitir que a estrutura esteja totalmente operacional, como parte de seu ambicioso programa espacial.

O desejo da China de construir sua própria estação espacial foi alimentado em parte pela recusa dos Estados Unidos em aceitar chineses no programa da Estação Espacial Internacional (ISS), uma iniciativa conjunta entre os Estados Unidos, Rússia, Canadá, Europa e Japão.

O módulo chamado Mengtian ("sonho dos céus") foi lançado às 15h27 (4h27 no horário de Brasília) por um foguete LM 5B da ilha tropical de Hainan (sul), segundo a televisão pública CCTV.

Muitas pessoas registraram o evento de uma praia perto do centro de lançamento de Wenchang.

"O módulo experimental Mengtian entrou com precisão na órbita predefinida", disse um oficial da missão, Deng Hongqin, à televisão alguns minutos depois.

"Declaro que este lançamento é um sucesso absoluto", afirmou Deng, cercado por colegas entusiastas na sala de controle.

Mengtian é o terceiro e último elemento principal da estação espacial Tiangong em forma de T.

Tiangong ("Palácio Celestial"), semelhante em tamanho à antiga estação russo-soviética Mir, deve ter uma vida útil de pelo menos 10 anos.

Também deve permitir que a China mantenha uma presença humana de longo prazo no espaço.

Sua montagem exigiu um total de 11 missões. O último desta segunda-feira permitiu a transferência de equipamentos científicos de última geração.

- Atraso recuperado -

"O primeiro relógio atômico frio" também foi enviado ao espaço, comemorou a agência oficial de notícias Xinhua.

O dispositivo permitirá, a longo prazo, ter uma medição mais precisa do tempo.

Desde junho, três astronautas, incluindo uma mulher, estão na estação espacial chinesa para uma missão de cerca de seis meses.

Embora a China não preveja cooperação internacional para sua estação, Pequim garantiu que está aberta à colaboração estrangeira.

O país asiático investiu bilhões de dólares em seu programa espacial nas últimas décadas, o que permitiu recuperar a maior parte de seu atraso em relação aos americanos e russos.

A China enviou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003.

Em 2019, o país colocou um dispositivo no lado oculto da Lua, algo inédito.

Em 2020, o país trouxe amostras da Lua e finalizou o Beidou, seu sistema de navegação por satélite - rival do GPS americano.

No ano seguinte, conseguiu pousar um pequeno robô em Marte.

A China planeja enviar homens à Lua até 2030.

A China lançou neste domingo (24) o segundo dos três módulos da estação espacial que está construindo, uma etapa crucial para a conclusão deste ambicioso projeto.

O módulo, chamado Wentian, pesando cerca de 20 toneladas e sem um astronauta a bordo, foi impulsionado por um foguete Longa Marcha 5B às 14h22 (03h22 no horário de Brasília) do centro de lançamento de Wenchang, na ilha tropical de Hainan, no sul da China.

Centenas de pessoas se alinharam nas praias ao redor para tirar fotos do foguete subindo ao céu em meio a uma nuvem de fumaça branca.

Após oito minutos de voo, "Wentian se separou com sucesso do foguete para se colocar na órbita planejada", comemorou a agência espacial encarregada de voos tripulados CMSA, que descreveu o lançamento como "sucesso total".

Com cerca de 18 metros de comprimento e 4,2 metros de diâmetro, este módulo laboratorial será acoplado ao Tianhe, o primeiro módulo da estação que já está em órbita desde abril de 2021.

A operação é um desafio para a tripulação, pois exige várias manobras de alta precisão, algumas delas por meio de um braço robótico.

"É a primeira vez que a China tem que acoplar veículos tão grandes. É uma operação delicada", disse à AFP Jonathan McDowell, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos.

- "O mais rápido" -

Dotado de três espaços para dormir, banheiros e cozinha, o novo módulo também conta com setores para experiências científicas. Wentian também servirá como plataforma para controlar a estação espacial em caso de problemas técnicos.

Batizada de Tiangong ("Palácio Celestial"), mas também conhecida pela sigla CSS (Chinese Space Station), a estação espacial deve estar totalmente operacional até o final do ano.

Depois de Wentian neste fim de semana, os três astronautas da missão Shenzhou-14, atualmente na estação espacial, receberão outro módulo de laboratório, o Mengtian, inicialmente durante o mês de outubro.

A estação terá então sua forma final em "T". Será semelhante em tamanho à antiga estação espacial soviético-russa Mir. Sua expectativa de vida seria de pelo menos 10 anos.

"O CSS será concluído em apenas um ano e meio, o ritmo mais rápido da história para uma estação espacial modular", disse Chen Lan, analista do portal Go Taikonauts.com, especializado no programa espacial chinês. "Em comparação, a construção da Mir e da Estação Espacial Internacional (ISS) durou 10 e 12 anos, respectivamente", acrescentou.

Quando o Tiangong estiver concluída, a China poderá realizar pela primeira vez uma troca da tripulação em órbita. Essa troca deve ocorrer em dezembro, quando os astronautas da missão Shenzhou-14, atualmente na estação espacial, abrirem espaço para os da Shenzhou-15.

A China foi forçada a construir sua própria estação após a recusa dos Estados Unidos em permitir que ela participasse da ISS. O gigante asiático vem investindo bilhões de dólares em seu programa espacial há várias décadas.

A China enviou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003. Em 2019, o país colocou um aparelho na face oculta da Lua, um evento inédito em todo o mundo. Em 2020, a China coletou amostras do satélite da Terra e, no ano seguinte, enviou um pequeno robô a Marte. A China também planeja enviar humanos à Lua por volta de 2030.

As sanções ocidentais contra a Rússia podem derrubar a Estação Espacial Internacional (ISS), disse Dmitri Rogozin, chefe da agência espacial russa Roscosmos, neste sábado (12).

Segundo ele, a operação dos foguetes russos que abastecem a ISS será prejudicada pelas sanções, que terão impacto no segmento russo da estação, que é usado principalmente para corrigir a órbita. Portanto, isso poderia causar o "splashdown ou pouso da ISS, que pesa 500 toneladas".

"O segmento russo observa que a órbita da estação é corrigida (em média onze vezes por ano), também para evitar detritos espaciais", explicou Rogozin, que costuma mostrar seu apoio ao exército russo nas redes sociais.

Publicando um mapa do mundo, o chefe da Roscosmos disse que se a ISS caísse, a Rússia estaria protegida.

"Mas as populações de outros países, especialmente as lideradas pelos 'cães de guerra' (países ocidentais, ndlr) devem pensar no preço das sanções contra a Roscosmos", escreveu ele, chamando de "loucos" aqueles que impuseram essas medidas punitivas.

Em 1º de março, a Nasa indicou que estava trabalhando para encontrar soluções para manter a estação em órbita sem a ajuda da Rússia.

As tripulações e suprimentos são transportados neste segmento por foguetes Soyuz e navios Progress para transporte de alimentos e mercadorias, ambos russos.

Rogozin explicou que o lançador necessário para que esses foguetes cheguem ao seu ponto é afetado "pelas sanções dos EUA desde 2021 e pelas sanções da União Europeia (UE) e do Canadá desde 2022".

A Roscosmos alega que apelou a seus parceiros americanos (Nasa), canadenses (ASC) e europeus (ESA) "exigindo o fim das sanções ilegais contra nossas empresas".

O espaço é um dos mais recentes campos de cooperação entre a Rússia e os Estados Unidos.

No início de março, a Roscosmos anunciou sua intenção de priorizar a construção de satélites militares, devido ao crescente isolamento da Rússia do conflito.

Rogozin também anunciou que a Rússia não forneceria mais aos Estados Unidos motores para seus foguetes Atlas e Antares.

"Mande-os para o espaço em suas vassouras", disse ele.

Em 30 de março, o astronauta Mark Vande Hei e os dois cosmonautas Anton Shkaplerov e Pïotr Dubrov retornarão à Terra da ISS em um foguete Soyuz.

A China acusou nesta terça-feira (28) os Estados Unidos de "ameaça grave" para a segurança de seus astronautas, ao afirmar que dois satélites do bilionário Elon Musk quase colidiram com a estação espacial de Pequim.

A estação espacial chinesa Tiangong teve que executar "controles preventivos para evitar colisões" durante dois "encontros próximos" com os satélites Starlink da SpaceX em julho e outubro, de acordo com um documento enviado por Pequim este mês à agência espacial da ONU.

Nas duas ocasiões, os satélites entraram em órbitas que obrigaram os operadores da estação espacial a mudar de curso, afirma o documento.

A SpaceX, com sede na Califórnia, não respondeu aos pedidos de comentário até o momento.

Nas redes sociais, os chineses criticaram Musk e suas empresas pelos incidentes. Uma proposta de boicote recebeu 87 milhões de visualizações até a manhã de terça-feira.

Os carros elétricos da Tesla, empresa de Musk, têm grande aceitação na China.

"Que ironia que os chineses comprem (carros) Tesla, pagando grandes somas de dinheiro para que Musk pudesse lançar o Starlink e depois (quase) colidir com a estação espacial da China", comentou uma pessoa.

"Preparem-se para boicotar a Tesla", escreveu outro, em uma resposta padrão na China para marcas estrangeiras consideradas contrárias aos interesses nacionais de Pequim.

Alguns especularam que Washington teria anunciado sanções caso os papéis fossem invertidos no incidente.

De acordo com a China, que evitou atacar Musk, o governo dos Estados Unidos não cumpriu com suas "obrigações internacionais" no espaço.

"Isto constitui uma ameaça grave para a vida e a segurança dos astronautas chineses", afirmou o porta-voz da diplomacia do país, Zhao Lijian.

No documento enviado à ONU, a China afirma, em referência ao incidente de outubro, que a "estratégia de manobra não era conhecida e os erros orbitais são difíceis de avaliar". Também destacou que atuou para "garantir a segurança e vidas dos astronautas".

Tiangong, que significa "palácio celestial", é a mais recente conquista no esforço da China para virar uma potência espacial, depois de pousar um robô em Marte e enviar sondas à Lua.

O módulo central da estação entrou em órbita há alguns meses e deve estar plenamente operacional em 2022. Duas tripulações de três astronautas cada se sucederam a bordo desde junho.

As manobras evasivas se tornam mais frequentes à medida que mais objetos saturam a órbita próxima à Terra e forçam ajustes de trajetória para evitar acidentes, disse Jonathan McDowell, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian.

"Realmente notamos um aumento no número de passagens próximas desde que o Starlink começou a ser enviado", afirmou à AFP. Ele acrescentou que uma colisão "destruiria completamente" a estação espacial e mataria todos que estão a bordo.

Musk é admirado na China, mas a reputação da Tesla, que vende dezenas de milhares de carros por mês no país, caiu após uma série de acidentes, escândalos e preocupações com o armazenamento de dados.

No último fim de semana, a espaçonave chinesa conhecida como Shenzhou-13 recebeu pela primeira vez na história uma mulher astronauta. A profissional em questão se chama Wang Yaping, 41 anos, que junto com outros dois astronautas, partiu para a estação espacial Tiangong, também conhecida como Heavenly Place (Palácio Celeste), localizada na órbita terrestre, a cerca de 350 quilômetros da superfície do planeta.

Vale lembrar que essa missão é considerada a mais extensa quando se trata de astronautas chineses no espaço, já que o grupo vai ficar cerca de 180 dias na estação Tiangong. Como preparativo, nos últimos meses o grupo de astronautas recebeu cerca de seis toneladas métricas de alimentos, água, garrafas de oxigênio e trajes espaciais para que a missão fosse bem sucedida.

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Apesar da missão ser considerada inédita, Wang possui mais de dez anos de experiência e foi recrutada pela primeira vez em 2010. Sua primeira missão veio em 2013, quando ela passou pouco mais de duas semanas em órbita na espaçonave Shenzhou-10, onde ela deu uma palestra online para cerca de 60 milhões de estudantes, mostrando como funciona a gravidade no momento em que se está em órbita.

Em entrevista, Wang comentou que olhar para o espaço traz à tona o verdadeiro significado da vida, e que esse momento está além da compreensão. A astronauta também ressaltou que uma missão espacial sem uma mulher pode ser considerada uma missão incompleta. Além disso, segundo a astronauta, o fato de as mulheres pesarem menos que os homens, traz um ganho econômico para a missão.

 Por Thaiza Mikaella

 

Sete horas depois do lançamento na China, a missão Shenzhou-12, com três astronautas a bordo, acoplou-se "com êxito", nesta quinta-feira (17), ao primeiro módulo da estação espacial chinesa em construção, em um momento de grande rivalidade tecnológica com os Estados Unidos.

Esta é a primeira missão espacial tripulada chinesa em cinco anos. Ela estabelecerá um recorde de permanência para sua tripulação, que passará três meses no espaço.

Em um contexto de grande tensão com o Ocidente, o triunfo da missão é uma questão de prestígio para Pequim, que se prepara para celebrar o centenário do Partido Comunista Chinês (PCC) em 1º de julho.

Na quinta-feira à tarde (16), a agência espacial do país anunciou que a nave Shenzhou-12 se acoplou com sucesso à estação Tiangong ("Palácio Celeste"), que rivaliza com a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Sete horas antes, o foguete Longa Marcha-2F decolou com os três astronautas, às 9h22 do horário local (22h22 quarta-feira, no horário de Brasília), do centro de lançamento de Jiuquan, no deserto de Gobi, no noroeste da China.

Depois de 10 minutos, alcançou órbita, e a nave espacial se separou do foguete.

O canal de televisão estatal CCTV exibiu ao vivo as imagens do interior da nave, onde os três astronautas levantaram as viseiras dos capacetes para mostrar seus rostos sorridentes.

Câmaras posicionadas no exterior da nave exibiram imagens ao vivo da Terra.

"Os painéis solares foram acionados com êxito, e podemos declarar que o lançamento foi um sucesso", comemorou o diretor do centro de lançamento de satélites de Jiquan, Zhang Zhifen.

O comandante da missão é Nie Haisheng, um condecorado piloto do Exército de Libertação Popular, que já participou de duas missões espaciais. Os outros dois tripulantes também são militares.

O trio fez mais de 6.000 horas de treinamento para se acostumar com a ausência de gravidade.

"Lutamos a cada minuto para realizar nosso sonho espacial", declarou Liu Boming, outro membro da tripulação. "Treinei me dedicando à causa", acrescentou.

- Vida espacial -

Uma vez concluída, a estação "Palácio Celeste" terá dimensões parecidas com a antiga instalação soviética Mir (1986-2001), com uma vida útil de pelo menos dez anos, segundo a agência espacial chinesa.

A missão Shenzhou-12 é o terceiro dos 11 lançamentos que serão necessários para a construção da estação, entre 2021 e 2022. Quatro dessas missões serão tripuladas.

Além do módulo Tianhe, que já está em órbita, os dois módulos restantes - que serão laboratórios de biotecnologia, medicina e astronomia - serão enviados ao espaço no próximo ano.

No Tianhe, os astronautas se dedicarão a trabalhos de manutenção, instalações, caminhadas ao espaço, preparação de futuras missões e de próximas estadas de outros tripulantes.

O módulo tem um espaço para cada um deles, equipamentos para exercícios e um centro de comunicação com o controle terrestre.

Em sua cápsula, os três militares poderão escolher entre 120 alimentos nas refeições e treinar em uma esteira para manter a forma.

O interesse chinês em ter sua própria base humana na órbita da Terra foi estimulado pela proibição americana à presença de seus astronautas na ISS.

Esta última - uma colaboração entre Estados Unidos, Rússia, Canadá, Europa e Japão - deve ser aposentada em 2024, embora a Nasa (a agência espacial americana) tenha dito que poderia permanecer operacional além de 2028.

"Estamos prontos para cooperar com qualquer país que esteja comprometido com o uso pacífico do espaço", declarou Ji Qiming, alto funcionário da Agência Chinesa de Voos Tripulados (CMSA).

Um foguete SpaceX vai decolar para a Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quinta-feira (3) com tudo o que é necessário a bordo para realizar uma série de experimentos científicos, incluindo habitantes surpreendentes: lulas.

A nave, cujos serviços são contratados pela NASA, será lançada da Flórida e a cápsula Dragon se deslocará do foguete Falcon 9 aproximadamente 12 minutos após a decolagem.

No sábado, ela deve acoplar na ISS. Em seu interior viajam espécimes jovens de uma espécie de lula (Euprymna scolopes), que servirão para estudar o efeito da gravidade zero nas interações entre as bactérias e seus hospedeiros.

A bordo da ISS, algumas lulas serão expostas a bactérias. As outras permanecerão intactas. Após 12 horas, todas estarão congeladas até o retorno à Terra, onde serão estudadas.

"Animais, incluindo humanos, dependem de micróbios para manter seus sistemas digestivo e imunológico saudáveis", disse Jamie Foster, principal autor do experimento, citado em um comunicado. "Ainda não entendemos totalmente como o voo espacial altera essas interações".

Portanto, o experimento pode ajudar no futuro a desenvolver técnicas para proteger a saúde dos astronautas que participam de missões a longo prazo no espaço.

Também a bordo do foguete SpaceX estão os tardígrados, também conhecidos como ursos d'água, organismos microscópicos conhecidos por sua resistência. Os cientistas querem estudar como eles se adaptam no espaço.

Além disso, levam também um algodão, um ultrassom portátil. No total, a missão de reabastecimento carrega mais de 3.000 kg de carga científica.

A Estação Espacial Internacional (ISS) teve que fazer uma manobra nesta terça-feira (22) para evitar uma colisão com restos de um antigo foguete japonês, a terceira manobra deste tipo em 2020, informou a Nasa, que pediu mais recursos para monitorar o número crescente de objetos na órbita da Terra.

Os escombros teriam passado a 1,39 km da estação, segundo a Nasa, e a órbita da mesma foi elevada como medida de precaução. Uma cápsula de carga russa (Progress) atracada à ISS impulsionou a estação para cima acionando seus propulsores, durante dois minutos e meio, em operação monitorada pelas salas de controle russa e americana.

Segundo o astrônomo Jonathan McDowell, o objeto no caminho da ISS eram restos de um foguete japonês lançado em 2018 e que se desintegrou em 77 partes em fevereiro de 2019. Os tripulantes da estação, dois russos e um americano, tiveram que permanecer temporariamente na parte russa da ISS, para poderem realizar uma evacuação urgente na cápsula Soyuz se fosse necessário.

A ISS se desloca a 27.500 km/h, velocidade em que mesmo um pequeno objeto pode danificar gravemente ou até mesmo destruir um painel solar ou outro componente da estação.

A manobra realizada hoje é periódica e deveria se tornar mais frequente, devido à contaminação crescente do entorno da Terra por restos de foguetes e satélites lançados por seis décadas e por milhares de fragmentos gerados por colisões acidentais ou deliberadas, como o envio, por exemplo, de mísseis antissatélite pela Índia, em 2019, e China, em 2007.

A estação teve que evitar restos deste tipo 25 vezes entre 1999 e 2018, segundo a Nasa. "A ISS manobrou três vezes em 2020 para evitar escombros. Nas últimas duas semanas, houve três conjunções potenciais de alto risco. Os escombros estão piorando!", tuitou o chefe da Nasa, Jim Bridenstine.

O administrador pediu 15 milhões de dólares ao Congresso para que o Escritório de Comércio Espacial, um serviço civil, cuide da vigilância dos objetos espaciais e coordene as advertências às operadoras de satélites privados em caso de risco de colisão. Até o momento, uma unidade militar é responsável pela vigilância espacial.

O foguete da SpaceX chegou à Estação Espacial Internacional neste domingo, 31, às 11h16 (horário de Brasília). Depois do lançamento neste sábado a partir do Centro Espacial Kennedy, na Florida, os astronautas Bob Behnken e Doug Hurley fizeram uma viagem de 19 horas a bordo da cápsula Crew Dragon até atingir o destino.

A cápsula atracou cerca de 15 minutos antes do previsto, sem ocorrência de problemas. Porém, a missão será apenas considerada um sucesso quando os astronautas retornarem em segurança para a Terra. A expectativa é de que eles fiquem na estação por pelo menos um mês, e no máximo por quatro meses.

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A viagem foi histórica: pela primeira vez desde 2011 a Nasa realiza uma missão espacial tripulada saindo dos Estados Unidos. É também a primeira vez que uma empresa privada lança astronautas em órbita - até então, apenas as espaçonaves governamentais chegavam a tais alturas.

Na manhã deste domingo, os astronautas Behnken e Hurley disseram em uma transmissão ao vivo que a viagem foi tranquila e que eles dormiram boas horas de sono. Nesta manhã, eles foram acordados com a música "Planet Caravan", do Black Sabbath.

Os dois vasos sanitários da Estação Espacial Internacional (EEI) apresentaram problemas, e os astronautas e cosmonautas tiveram que usar "fraldas", sugeriu nesta quarta-feira (27) a NASA.

Há dois vasos sanitários na EEI, ambos feitos pela Rússia, um no módulo dos EUA, chamado Tranquility (Tranquilidade), e outro no da Rússia, chamado Zvezda (Estrela). Além disso, há vasos sanitários nas naves Soyuz acopladas à estação, mas eles só são usados se estiverem em voo autônomo, em caso de emergência na EEI.

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De acordo com o comandante da Estação Espacial Internacional, Luca Parmitano, o vaso sanitário no setor dos EUA dá sinais constantes de que não está funcionando, enquanto o do módulo russo está cheio ao máximo.

Resolvendo o problema

Mais tarde, um engenheiro do Centro Espacial Houston, EUA, relatou em transmissão da NASA a Luca Parmitano que o vaso no módulo dos EUA foi consertado e estava operacional novamente.

Da Sputnik Brasil

A Nasa anunciou nesta sexta-feira (7) que permitirá turistas na Estação Espacial Internacional (ISS) a partir de 2020, ao custo de US$ 35 mil (R$ 135 mil, pela cotação atual) por noite, sem levar em conta o preço da viagem.

A medida faz parte de um plano para potencializar a exploração comercial da ISS e reduzir seus custos de operação. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já indicou que pretende interromper o financiamento público da estação em 2025.

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 Segundo Robyn Gatens, vice-diretora da ISS, haverá duas missões privadas de astronautas por ano, com um período máximo de 30 dias cada uma.

"A Nasa está abrindo a Estação Espacial Internacional para oportunidades comerciais e divulgando essas oportunidades como nunca fizemos antes", reforçou o diretor financeiro da agência espacial americana, Jeff DeWit.

Atualmente, a ISS, em funcionamento há cerca de 20 anos, recebe apenas astronautas de programas governamentais, embora tenha aumentado a colaboração com empresas privadas, como a SpaceX. As viagens turísticas serão feitas pela própria companhia de Elon Musk e pelo conglomerado aeroespacial Boeing, que devem cobrar cerca de US$ 60 mil por voo (R$ 231 mil).

Da Ansa

A China apresentou nesta terça-feira (6) uma réplica de sua primeira grande estação espacial, que planeja lançar a partir de 2022 e deve se tornar a única no espaço após a retirada planejada da Estação Espacial Internacional (ISS).

Com um manequim usando traje de astronauta e adornada com bandeiras chinesas vermelhas e amarelas, a nave branca é uma das grandes atrações da Feira Aeronáutica e Aeroespacial realizada em Zhuhai, no sul do país.

A Estação Espacial Chinesa (CSS), também chamada de Tiangong ("Palácio Celestial"), terá três partes: um módulo principal com cerca de 17 metros de comprimento (local de vida e trabalho) apresentado nesta terça-feira e dois anexos (para experiências científicas).

Três astronautas poderão viver continuamente na estação, com um peso total de pelo menos 60 toneladas e equipada com painéis solares. Eles poderão realizar pesquisas em ciências, biologia e microgravidade.

A montagem da CSS deve começar por volta de 2022. Sua expectativa de vida é estimada em 10 anos.

A estação chinesa deve se tornar a única estação que voa no espaço após a retirada planejada em 2024 da ISS, que associa os Estados Unidos, Rússia, Europa, Japão e Canadá. Será, no entanto, muito menor.

A China anunciou, por outro lado, junto ao Escritório de Assuntos Espaciais da ONU, que sua estação estará aberta a todos os países para realizar experimentos científicos.

Institutos, universidades e empresas públicas e privadas foram convidadas a apresentar projetos. A China recebeu 40 propostas de 27 países e regiões, que agora devem passar por um processo de seleção, disse a televisão estatal CCTV em outubro.

A Agência Espacial Européia já está enviando astronautas para treinar na China com o objetivo de viajar um dia para a estação chinesa.

Pequim investe milhões de dólares em seu programa espacial, coordenado pelo exército. Coloca os satélites em órbita, por conta própria (observação da Terra, telecomunicações, sistema de geolocalização Beidu) ou para outros países. Também espera enviar um robô a Marte e humanos à Lua.

Depois de 2.375 dias e 21 horas em órbita, a estação espacial chinesa Tiangong 1 retornou à atmosfera terrestre neste domingo (1) e se desintegrou sobre o Pacífico Sul, informou a Agência de Engenharia Espacial Tripulada da China (CMSEO).

De acordo com os dados recolhidos pela rede de vigilância do espaço, a nave voltou à Terra pela região entre o centro e o sul do Pacífico por volta das 8h15 (horário da china) desta segunda-feira (2).

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A maior parte da estação espacial se desintegrou em sua reentrada devido ao alto calor gerado pelo atrito com a atmosfera durante a queda. Nos últimos dias, as agências espaciais de todo o mundo monitoraram intensamente a trajetória da Tiangong 1 para tentar determinar com a maior precisão a hora e o local de sua queda, a fim de avaliar os possíveis riscos.

A área de risco, inicialmente estendida das Américas para a Oceania, começou a diminuir desde as primeiras horas da manhã de ontem. No início, foi excluída a América Central e do Norte, com grande parte da Austrália, parte da Nova Zelândia e Madagascar. Poucas horas depois, a área ficou mais restrita, com a exclusão do sudeste da África e Índia.

A Itália não foi excluída totalmente, pois a área de Florença ainda aparecia na lista de risco, mesmo sendo muito baixo. À noite, as previsões do Centro de Operações Espaciais Conjuntas (Jspoc) dos EUA excluiu o "país da bota" da área de risco e apontou como o ponto mais provável para o impacto o Atlântico Sul.

A "Tiangong 1" ("Paraíso Celestial 1", em tradução livre) possui 10,4 metros de comprimento e 3,4 de largura, e seu peso gira em torno de 8,5 toneladas. Ela foi lançada em 2011 e seu objetivo era ser um "teste" para futuras instalações chinesas no espaço.

No entanto, a estação perdeu contato com a Terra em 2016. Desde então as agências espaciais acompanharam sua trajetória. 

Dois astronautas americanos e um cosmonauta russo regressaram à Terra nesta quarta-feira, ao final de uma missão de mais de cinco meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

Alexandre Misurkin, da agência espacial russa Roskomos, e Mark Vande Hei e Joe Acaba, da Nasa, pousaram às 02H31 GMT (23H31 Brasília de terça) no Cazaquistão, a sudeste da cidade de Jezkazgan.

O cosmonauta, de 40 anos, entregou o comando da ISS a seu compatriota Anton Chkaplerov na terça-feira, antes de assumir o controle da nave Soyuz que trouxe os três homens à Terra.

Em duas missões, Misurkin já passou 334 dias no espaço.

Joe Acaba, 50 anos, concluiu sua terceira missão, somando 10 meses em órbita, enquanto seu companheiro de 51 anos, Mark Vande Heide, um coronel (da reserva) do Exército, realizou sua primeira missão no espaço.

Os três homens chegaram à ISS em setembro de 2017.

A Estação Espacial Internacional, um raro exemplo da cooperação entre Rússia e Estados Unidos, está em órbita desde 1998.

A Nasa removeu nesta sexta-feira (20) a astronauta Jeanette Epps, 46 anos, da missão que partiria nos próximos meses para a Estação Espacial Internacional (ISS). Ela seria a primeira pessoa negra a viajar para a ISS.

Segundo a agência, que não deu maiores explicações, a astronauta retornará para o centro de comando de Houston e será levada em consideração para futuras missões. Ela será substituída por Serena Auñón-Chancellor, a primeira astronauta da Nasa de origem cubana.

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Epps é física e atuou durante sete anos na CIA, inclusive no Iraque. Ela chegou a aprender russo para trabalhar com seus colegas cosmonautas no espaço. Já Auñón-Chancellor é engenheira elétrica e fez um treinamento de nove meses na Rússia, além de acompanhar as operações médicas da tripulação da ISS.

A Nasa já teve outros astronautas negros, mas nenhum deles viajou à Estação Espacial Internacional. A próxima partida para a ISS deve acontecer no próximo mês de junho.

Da Ansa

Um foguete russo Soyuz com três astronautas a bordo e que decolou no domingo (17) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, se acoplou com sucesso nesta terça-feira (19) na Estação Espacial Internacional (ISS).

As imagens difundidas pela Nasa mostraram a cápsula Soyuz MS-07 quando se aproximava e se acoplava à ISS ao final de uma viagem de dois dias com os astronautas japonês Norishige Kanai, americano Scott Tingle e russo Anton Shkaplerov a bordo.

Os três foram recebidos pelos atuais ocupantes da estação, o russo Alexandre Misurkin e os americanos Mark Vande Hei e Joseph Acaba, em órbita desde setembro.

Trata-se da primeira experiência no espaço de Norishige Kanai, da Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaza), e de Scott Tingle, de 52 anos, da Nasa.

Apesar de toda a tensão geopolítica envolvendo Washington e Moscou, os Estados Unidos e a Rússia chegaram a um acordo para a construção da primeira estação espacial na órbita da Lua, de acordo com Igor Komarov, diretor da Roscosmos, a agência espacial russa.

Segundo ele, o projeto - que é parte de um grande plano para o envio de missões tripuladas a Marte no futuro - está aberto para a adesão de outros países, incluindo o Brasil, a China, a Índia e a África do Sul.

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"Nós (Roscosmos e Nasa) chegamos a um acordo para o projeto de construção da nova estação internacional na órbita da Lua", disse Komarov à agência de notícias russa RT, durante o 68.º Congresso Internacional de Astronomia, em Adelaide, na Austrália. Durante o evento, as duas agências assinaram um acordo de cooperação.

A estação espacial, que será batizada de Deep Space Gateway (porta de entrada para o espaço profundo, em tradução livre), deverá ter seus primeiros módulos lançados entre 2024 e 2026. De acordo com Komarov, as tecnologias que forem desenvolvidas na Deep Space Gateway serão utilizadas em futuras missões à superfície da Lua e, na década de 2030, servirão para a viagem tripulada ao Planeta Vermelho.

O projeto, segundo Komarov, será oficialmente anunciado em breve e seu primeiro estágio envolverá a construção da parte orbital da estação. A parte russa do projeto consistirá no desenvolvimento de até três módulos para a estação. Os russos também trabalharão no desenvolvimento de um sistema de atracação, capaz de receber diversos tipos de espaçonaves na nova estação.

Paz no espaço

O anúncio do projeto de parceria surge em um momento de relações estremecidas entre Moscou e Washington, com a crise ucraniana e as abordagens conflitantes dos dois países na gestão de questões em torno da Síria e da Coreia do Norte. No entanto, os problemas entre os dois países parecem se limitar à Terra. A exploração espacial tem sido uma área na qual os dois países vêm conseguindo entendimento. Historicamente, as agências espaciais e os astronautas russos e americanos têm trabalhado juntos em diversos projetos, incluindo as missões conjuntas na Estação Espacial Internacional (EEI), que também envolve o Canadá o Japão e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

Em 2014, quando a crise ucraniana foi deflagrada e Washington acusou a Rússia de interferir no país, o astronauta americano Michael Hopkins disse à imprensa que a deterioração das relações entre os dois países não é sentida no espaço. "Acho, na realidade, que a EEI ainda é um exemplo do que nossas nações podem fazer quando trabalham juntas."

Em junho, Komarov já havia afirmado que, para a Roscosmos, a Nasa e a Agência Espacial Europeia, o fim da cooperação na EEI afetaria seriamente o trabalho de cada uma das agências. "Do ponto de vista das agências, há um consenso de que a cooperação precisa ser mantida." Alguns meses antes, outro astronauta americano, Douglas Wheelock, disse à RT que a Rússia e os Estados Unidos deveriam trabalhar juntos em benefício da humanidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O lançamento de um foguete com provisões para a Estação Espacial Internacional (ISS) está programado para esta terça-feira (18), a partir da base da Nasa em Cabo Canaveral, na Flórida.

A nave não tripulada Cygnus, instalada no alto de um foguete Atlas V, estará pronta para decolar durante 30 minutos após às 11H11 local (12H11 Brasília).

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O foguete não tripulado é operado pela Orbital ATK, que fará sua sétima missão para a Nasa como parte de um contrato de 1,9 bilhão de dólares para abastecer a ISS.

A nave espacial levará 3.459 quilos de provisões e equipamentos para experiências de cultivo de alimentos e terapias contra o câncer.

O carregamento deve chegar à ISS em 22 de abril, após a atracação na Estação Espacial de uma nave russa Soyuz com o cosmonauta russo Fyodor Yurchikhin e a astronauta americana Jack Fischer.

Já imaginou como seria uma estação espacial no futuro? Até o dia 1 de março, estudantes da rede de ensino pública e privada poderão se inscrever em um concurso de ciência e tecnologia promovido pela a Agência Espacial Americana (NASA). A competição da agência norte-americana tem como temática "Estações Espaciais" e é aberta para inscrições de todo o mundo. 

Organizado desde 1994, o concurso premiará ao vencedor 3 mil dólares, quase 10 mil reais. Além do prêmio, o vencedor poderá apresentar seu projeto na reunião da Sociedade Espacial Norte-Americana.

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O candidato deve criar desenhos artísticos, projetos descrevendo detalhes de estações espaciais futurísticas, ensaios literários ou até elaboração de jogos e esportes em gravidade zero. Pelas regras da disputa, os "assentamento orbitais" não precisam estar necessariamente em um planeta ou lua, mas devem ser casas permanentes relativamente autossuficientes. Os projetos podem se basear em um ou alguns aspectos da estação espacial e sistemas de apoio. 

Para participar, é preciso ter até 18 anos e estar matriculado em uma escola da rede pública ou particular. Não é preciso pagar uma taxa de inscrição pelo concurso, mas os trabalhos devem chegar aos Estados Unidos obrigatoriamente até o dia 1 de março. As inscrições devem ser feitas no site do concurso.

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