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Com o início das articulações e alianças para a eleição de 2018, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab, disse, nesta sexta-feira (15), que o caminho do partido no estado é “estar ao lado do governador” Paulo Câmara (PSB), que disputará à reeleição. Nos bastidores, diante das investidas do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) para captar legendas e formar uma frente oposta ao pessebista, o PSD está sendo namorado para ingressar do grupo.

“Paulo Câmara tem sido um extraordinário governador, sempre enfatizo que ele é uma figura humana de muita respeitabilidade, muito bem preparado. O PSD aqui é seu aliado e busca contribuir da melhor maneira possível. Não tenho dúvida que este é o caminho do PSD: estar ao lado do governador”, destacou, após participar de uma assinatura de convênios de cooperação técnica na área tecnológica e de comunicação com o estado. 

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O presidente do PSD em Pernambuco e deputado federal André de Paula corroborou a linha de pensamento de Kassab. “Sem dúvidas [estaremos com Paulo Câmara]. Nós participamos do palanque que elegeu Paulo Câmara e do governo. Temos uma relação de confiança, parceria e respeito com o governador e embora não estejamos tratando de 2018, como nosso partido é previsível, quem me conhece sabe que não dou susto no eleitor”, sentenciou.

Álvaro Porto e a dissidência no palanque de Câmara

Diante da confirmação da permanência da aliança, André de Paula foi questionado sobre a atuação do deputado estadual Álvaro Porto (PSD) que se coloca como opositor ferrenho ao governador. 

“Sou absolutamente liberal, democrático e tenho facilidade de conviver com conflitos de posição. No ponto de vista formal, obviamente o partido estará em um ou em outro palanque e aí o companheiro Álvaro, que foi eleito pela oposição e entrou no nosso partido, mas agora é dissente do governo, não tenho duvida nenhum, de que ele não estará no palanque de Paulo Câmara. Olho isso com absoluta naturalidade”, frisou. 

 

André de Paula disse também que Álvaro se sente tão bem no partido que, mesmo discordando da aliança, não quer deixar a legenda. “Ele talvez seja o mais combativo de oposição e não quis sair. Recebo isso como homenagem e reconhecimento a minha postura. Para ter ideia, quando fomos gravar [para a inserção partidária] ele disse que ia ‘bater no governo’ e eu falei ‘se for bater não sai’. Gostaria de fazer com que ele estivesse conosco sempre, mas em um determinado momento isso não é possível”, disse. 

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