Tópicos | Gilberto Kassab

O Conselho da República, órgão superior de consulta do Presidente da República, tem sua organização e funcionamento estabelecidos por lei.

Compete ao órgão se pronunciar sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

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Os novos eleitos pelo Senado são o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União-AP), que já presidiu a Casa, e o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

*Da Agência Senado

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, descartou qualquer possibilidade de apoio à possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições deste ano. O líder da sigla do ‘Centrão’ também voltou a reafirmar que a candidatura de Rodrigo Pacheco ainda é prioridade do partido e que, de uma forma ou de outra, o PSD sairá com uma candidatura própria. A decisão é definitiva e sem chance de negociação, de acordo com as declarações do político ao UOL nesta sexta-feira (11). 

"Está descartada a possibilidade de apoiar Lula no 1º turno. Não tem negociação nenhuma com o Lula. O PSD, amparado em consultas com líderes partidários, terá candidatura própria no 1º turno. Essas suposições de apoio a outras candidaturas não existem", prometeu Kassab, que destacou que o diálogo com outros partidos é natural. 

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Na última quinta-feira (10), durante a cerimônia comemorativa dos 42 anos do PSD, Kassab fez um aceno público mais forte ao Partido dos Trabalhadores, dando indícios de um possível apoio à chapa petista. O presidente nacional afirmou que os brasileiros possuem "profundo orgulho do legado" deixado pelo PT. No evento, ele também chegou a afirmar que alguns setores do PSD defendem o apoio a Lula no primeiro turno e que cogitou essa possibilidade. 

Kassab também deixou claro que a prioridade do PSD é lançar a candidatura de Rodrigo Pacheco como candidato a presidente, mesmo que ele não tenha decolado nas pesquisas eleitorais. 

"Se eu não acreditar que o candidato do meu partido não possa ir pro 2º turno, não precisa ter eleição. Pesquisa é verdadeira, mas não mostra o que vai acontecer no dia da eleição", declarou o presidente do PSD. O empresário admitiu que há uma conversa do PSD com o tucano Eduardo Leite, que pode ser candidato a presidente pelo partido, mas nega que ele seja prioridade neste momento. 

"Esse tema surgiu no PSD do Rio Grande do Sul, onde o partido tem aliança com Leite. Procuraram a direção nacional pra formular um convite ao Leite. A direção nacional sinalizou positivamente, que ele seria muito bem recebido. E sabemos que tem discussões lá. Já conversei com Leite no passado distante e no presente. Se houver possibilidade, o PSD vê com bons olhos e considera como hipótese - caso Pacheco, que é nosso único candidato convidado, entenda que não deva ser candidato. PSD só tem plano A", afirmou Kassab. 

Kassab também declarou que atualmente vê mais dificuldades para que uma terceira via se consolide na disputa eleitoral, pois a disputa está muito polarizada entre quem rejeita Lula ou Bolsonaro. 

"Tinha visão no passado, pela altíssima rejeição de Bolsonaro e PT, que teríamos mais facilidade pra ter 3ª via. Hoje não tenho esse sentimento. Tenho sentimento de dificuldade de consolidação da 3ª via. Talvez até por conta do piso da popularidade do Bolsonaro, que não cai mais. Hoje minha avaliação é que ele tem grandes chances de 2º turno, mesmo com rejeição maior", admitiu Kassab. 

Candidato ao governo de São Paulo 

Questionado sobre os candidatos do PSD em São Paulo, Kassab afirmou que já há uma definição sobre a disputa para governador. Mas há dúvidas sobre o Senado. 

"Poderíamos acolher o Geraldo Alckmin. Mas no final de novembro ele nos procurou dizendo que não era mais candidato e que estava abraçando projeto do PT. Continuamos na tese de candidatura própria com o prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth. Sobre o Senado, há discussão interna no partido ainda. Vamos caminhar pra essa discussão. Fizemos convite ao Datena, mas em determinado momento ele preferiu se filiar a outro partido", explicou Kassab. O apresentador da Band, José Luiz Datena, está filiado ao União Brasil, partido recém-lançado após fusão do PSL com DEM. 

 

Para Gilberto Kassab, o presidente nacional do PSD, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o favorito para vencer a eleição de 2022. A declaração foi feita em entrevista ao Amarelas on Air, da Veja, nessa segunda-feira (13), na qual o centrista também afirmou que vê Jair Bolsonaro (PL) em “queda livre”. Kassab tem intensificado sua agenda midiática para reforçar a imagem de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, como o candidato presidencial da sua legenda.

“Acho que hoje o favorito é o ex-presidente Lula. Até por conta das pesquisas. Não vejo no horizonte que desgaste ele possa ter, até porque ele não é governo, é uma figura já conhecida. Por outro lado, o segundo lugar nas pesquisas vem caindo, que é o presidente Jair Bolsonaro, que é governo. E quem é governo sempre está sujeito a um desgaste adicional”, afirmou.

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Na conversa, Kassab ainda pontuou que o ex-juiz Sérgio Moro terá dificuldade de “superar obstáculos” por conta de sua inexperiência política. “O PSD vai até o final, é uma decisão tomada, muito bem pensada pelas bases partidárias”, disse. “E o nosso candidato será Rodrigo Pacheco.”

O ex-ministro também não esconde que dialoga constantemente com Lula e diz que vê interesse, por parte do petista, em estabelecer uma união, mas o PSD está firme com a aposta em Pacheco. “O PSD vai até o final, é uma decisão tomada, muito bem pensada pelas bases partidárias”, afirmou Kassab. 

Em vias de sair do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin deu o pontapé inicial em sua pré-campanha neste sábado (25) ao participar de um ato político ao lado do ex-governador Márcio França (PSB), do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), e do presidente do PSD, Gilberto Kassab.

O quarteto subiu junto na tribuna da Câmara Municipal de Cajamar (SP) para selar uma aliança para as eleições estaduais de 2022.

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Pela articulação em curso, França deve voltar a ser candidato a vice de Alckmin e Skaf candidato ao Senado.

Alckmin ainda não definiu por qual partido vai concorrer ao seu 55º quinto mandato. O PSD e o partido que vai nascer da fusão PSL-DEM são as opções na mesa.

Um vídeo em que o ex-presidente Michel Temer (MDB) é flagrado rindo de uma imitação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), feita pelo humorista André Marinho, ao lado de cerca de outros 20 políticos e empresários viralizou nas redes sociais. A reunião teria ocorrido na quinta-feira (9), após a ida de Temer à Brasília (DF).

Na ocasião, personalidades como Gilberto Kassab (PSB-SP) gargalham com a sátira sobre a nota articulada por Temer e publicada em nome de Bolsonaro naquele mesmo dia. O documento teve o intuito de amenizar a crise entre os poderes após os ataques feitos pelo chefe do Executivo ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Sete de Setembro.

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“No tocante ao presidente [Temer], eu tenho que agradecer você demais, porque tu salvou o careca [o ministro do STF Alexandre de Moraes] de levar minha hemorróida”, zombou André Marinho, imitando Bolsonaro em vídeo publicado no Twitter pelo jornalista Ricardo Noblat. André é filho do político e empresário Paulo Marinho, além de apresentar o programa Pânico, da Jovem Pan.

Paulo Marinho, inclusive, foi um dos principais financiadores da campanha presidencial do atual presidente em 2018. Apesar disso, ele rompeu com Bolsonaro em maio do ano passado, quando revelou que o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) teria, supostamente, recebido informações privilegiadas da Polícia Federal (PF) sobre Fabrício Queiroz no caso da chamada “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio (RJ).

Com Temer aos risos, André Marinho, que estava ao lado do pai, segue ironizando a nota:

“E essa cartinha que eu recebi tua, achei ela meio infantil, meio maricas. Tô achando que foi o Michelzinho [filho de 12 anos de Michel Temer] que mandou pra mim. Cadê a parte que combinei contigo de queimar o STF, cadê a parte que combinei que botasse peruca no [Luiz] Fux, cadê a parte que combinei de botar o pau de arara na Praça dos Três Poderes e dar de chibata no lombo de Alexandre de Moraes?”, disse.

Segundo o humorista, após o episódio de articulação da carta, Michel Temer teria se tornado uma espécie de convidado de honra no Planalto.”E quando tu quiser, tu pode me ligar aí, que eu te recebo com os meus cupinchas aí, que vão estar prontos para botar o tapete vermelho para você aí, tá OK?”, finalizou André, ainda imitando Jair Bolsonaro.

Confira, abaixo, o vídeo da imitação:

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Presidente nacional do PSD, o ex-ministro e ex-prefeito Gilberto Kassab é sempre apontado nos bastidores da política como um expert na análise de cenários futuros. Em entrevista ao Estadão, ele diz que o Brasil terá, sim, eleições em 2022 nos moldes do que for determinado pelo Congresso e garantido pela Justiça. Segundo ele, em seus arroubos autoritários, Jair Bolsonaro está mostrando ao País uma face que ficou escondida na campanha eleitoral de 2018. Na "bola de cristal" de Kassab, há espaço político para uma vitoriosa candidatura de centro e pretende lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato ao Planalto. Kassab também aposta que Bolsonaro concluirá o atual mandato, ou seja, vê poucas chances de impeachment.

Qual é sua posição diante das ameaças de Bolsonaro à realização de eleições no Brasil?

O presidente Bolsonaro faz uma leitura totalmente equivocada da relação dele com a sociedade, na hora em que ele faz uma manifestação dessas, dizendo que vai trabalhar para não ter eleições se não mudar o sistema, que não é ele que define. Ele assusta, está amedrontando o eleitor, mostra uma face que ele não mostrou na campanha eleitoral em 2018. Na democracia, as pessoas querem ver o presidente dando exemplo. Isso afasta ele do eleitor. Bolsonaro disse que não vai respeitar o Congresso, a decisão do Congresso em relação a um sistema eleitoral que é admirado no mundo inteiro. Lamentável essa fala do presidente. Mas as instituições são sólidas, vamos, sim, ter eleições com o sistema de apuração que for definido pelo Congresso Nacional e coordenado pela Justiça Eleitoral, como está definido na Constituição.

Como o sr. acompanhou os últimos desdobramentos da questão militar, após as críticas do senador Omar Aziz, que é do seu partido, e a nota dos militares?

Tenho profundo respeito pelas nossas Forças Armadas. O senador Omar não agrediu as Forças Armadas. É que, no calor dos acontecimentos, sempre existem, às vezes, manifestações que são feitas sem maiores reflexões. Ele, na verdade, fez uma manifestação muito crítica a alguns militares que eu não conheço, mas que a CPI talvez tenha evidências de que são militares que foram responsáveis por malfeitos. Acho que gerou uma polêmica desnecessária, porque eu não vi nenhuma agressão às Forças Armadas - ao contrário, ele enalteceu as Forças.

Foi um episódio pontual ou o sr. vê crise entre militares e a classe política?

Como o presidente convidou muitos militares para o governo, existe um envolvimento maior dos militares que estão no governo com as posições do governo, e não com as posições do Estado. Os militares estão em operações de Estado, né? As coisas começaram a se misturar um pouco. É importante que todos tenham plena consciência de que, se teve algum malfeito cometido por um militar, ele vai ser punido como qualquer um. Se um integrante de um partido é punido porque cometeu um erro, isso não significa que o partido inteiro está sendo criminalizado. Com a leitura correta, a gente conclui que não tem crise nenhuma.

O sr. é crítico da proposta do distritão. Por quê? Há chance de esse novo modelo vigorar?

O modelo de distritão, na minha visão, acaba com a política, deixa o sistema muito vulnerável quanto à interferência do crime organizado, das milícias. Ele gera a possibilidade de um candidato procurar partido, por mais irrelevante que seja, fazendo qualquer negociação menor, conseguindo legenda e, sendo um dos mais votados, sendo um parlamentar, algo de muita relevância.

O sr. vai tentar botar em prática o que está dizendo, de apresentar candidatos?

Sim, estamos rumando com essa definição de dar prioridade nos grandes colégios eleitorais para candidaturas a governador do partido. A nossa ideia é ter candidatura a governador no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná, os grandes colégios eleitorais. Mas não é aquela diretriz fechada. A política se impõe, sempre existem as exceções que têm que ser admitidas, mas a recomendação é de que, em especial nos grandes colégios eleitorais, tenhamos candidaturas a governador.

Definida a entrada do ex-governador Geraldo Alckmin no PSD?

Com a experiência que ele tem, antes de tornar pública qualquer decisão, não seria politicamente correto uma manifestação minha. O que eu tenho dito é que nossa diretriz é ter uma candidatura. Entendemos que, se Alckmin formalizar sua pretensão de ser candidato a governador, por todo histórico que ele tem conosco, tem tudo, todas as condições que já foram manifestadas a ele, primeiro para ratificar o convite fizemos para que ele se filie ao partido, segundo para que a gente possa trabalhar para que ele seja um bom governador, se vencer as eleições.

No plano nacional, tem a hipótese de uma candidatura presidencial do PSD?

Sim, vamos ter uma candidatura, tenho dito, não é segredo. A minha posição pessoal, ela é pessoal, isso não foi discutido no partido, é que o melhor perfil para que o partido possa abraçar é o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. É evidente que ele saberá analisar esse convite. É uma pessoa que mostrou talento para política. Minha manifestação pessoal é de que ele pode, sim, ser um candidato do PSD à Presidência.

Há espaço para essa alternativa de centro?

Eu acho que teve um erro do governo Bolsonaro de não entender o jogo da política brasileira. Enquanto não tivermos consolidada a reforma aprovada em 2017, para reduzir o número de partidos políticos, não há presidente da República que consiga se eleger contando já desde o início com 300 deputados na sua base. O presidente Bolsonaro não entendeu que a governabilidade não significa fisiologismo. E a nossa convicção é de que nós não iríamos caminhar juntos em 2022. Vamos ter candidatura própria. Essa dificuldade do presidente de entender a importância da base de apoio levou o Brasil a começar a perceber que precisava, sim, ter uma proposta de centro. Eu discordo de que o País tem dificuldade de lançar um candidato de centro. O Fernando Henrique foi uma candidatura de centro. Lula só se elegeu presidente quando se aproximou do centro. E, nessa eleição, está ficando claro que nós temos hoje duas candidaturas à frente, mas que também têm um índice de rejeição, ambas, bastante alto. E existe o espaço, é lógico, para uma proposta de centro, uma proposta de pacificação. O País está entrando numa animosidade política crescente, que não é saudável. Então, cresce o número de pessoas que acham que, se tiver uma terceira via com essa proposta de pacificação, é o melhor para o País. Essa é a razão, de cada vez mais, essas propostas estarem ocupando. O PSD vai ter a sua proposta de centro. E nossa primeira prioridade é apostar em uma candidatura de Rodrigo Pacheco.

O sr. acha que o governo Bolsonaro chega até 31 de dezembro de 2022?

Olha, eu acho que chega. Nós estamos caminhando para o segundo semestre do penúltimo ano, não é? Um impeachment não pode ser banalizado, precisa de fato concreto porque estamos numa democracia. O voto precisa ser valorizado. E, nessa altura dos acontecimentos, eu não acredito que vá acontecer um impeachment. Eu acho que é um governo que vai até o fim. É um governo que tem seus erros. Eu acho que teve muita dificuldade de estruturar, de convidar pessoas, o presidente chegou sem nenhuma experiência administrativa, sem equipe. Alguns se saíram bem, outros se saíram mal, mas é um governo com muita dificuldade no campo da política, no campo da gestão da pandemia, que hoje no mundo é a principal preocupação de qualquer cidadão. Qualquer cidadão do planeta, se tem uma preocupação hoje, é covid, e o governo não soube transmitir esse sentimento num País que daqui a pouco chega a 600 mil mortes. A CPI traz um desgaste, é evidente que ainda não concluiu nada, mas a gente percebe que, se você quiser ser generoso com o governo, aquilo lá era uma bagunça. Uma bagunça em uma gestão de algo tão importante, de uma pandemia, já é extremamente reprovável.

O PSD fica no governo?

Não, nunca fomos governo. Têm pessoas do governo ligadas a nossos parlamentares, alguns são mais próximos, outros mais distantes, essa questão de cargos, de participação, de votação, ela é individual dos parlamentares, uma relação que eles têm com esse governo, que é de independência, permitindo a eles estar junto, votar a favor, votar contra, conforme a sua consciência. Essa é a contribuição que o partido deu para a governabilidade, ficando totalmente distante do governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Onze meses após se licenciar da Casa Civil do governo de São Paulo para se defender das denúncias de corrupção e falsidade ideológica em um inquérito baseado na delação da JBS, o ex-prefeito e ex-ministro Gilberto Kassab tornou-se um dos principais articuladores de um movimento para deixar o fundo eleitoral até 37% maior.

Longe dos holofotes, Kassab reassumiu o comando do PSD, partido que criou em 2011 e hoje tem a 4ª maior bancada da Câmara. Para as eleições de 2020, ele tem se equilibrado entre apoios que vão da direita a esquerda para que seu partido tenha candidaturas competitivas nas cidades mais importantes. No plano federal, evita embates com o presidente Jair Bolsonaro e atua como um dos mais importantes operadores políticos do projeto do governador João Doria (PSDB).

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Embora já tenha sido contra o financiamento público das campanhas, Kassab é agora um dos defensores mais ferrenhos do uso do dinheiro da União nas eleições. Tanto que passou a atuar com dirigentes partidários, nos bastidores, para elevar para R$ 4 bilhões o montante a ser distribuído entre as legendas pelo fundo eleitoral. Ao enviar para ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias, no início de setembro, o governo federal reservou R$ 2,5 bilhões para o fundo. Dias depois, o Ministério da Economia informou que o valor seria revisto para R$ 1,86 bilhão.

"Nas conversas com líderes, defendo que se conceda um valor razoável para que eleições aconteçam com mínimo de sustentabilidade. Estou entre aqueles que defendem que parte das emendas impositivas das bancadas sejam convertidas para o fundo, que chegaria a R$ 4 bilhões. Não é exagero", disse o dirigente ao jornal O Estado de S. Paulo.

Kassab afirmou, ainda, que não sente "constrangimento" em defender o aumento do fundo e explicou porque mudou de posição. "O financiamento das empresas não deu certo. Sempre combati o financiamento público, mas passei a ser um ardoroso defensor. Não tenho constrangimento em defender o aumento do valor do fundo."

Bolsonaro

Depois de ser ministro de Dilma Rousseff e Michel Temer, Kassab optou por manter uma neutralidade em relação ao governo Bolsonaro. No último dia 18, fez uma "visita de cortesia" no Palácio da Alvorada. "Nossa posição é de total independência em relação a Bolsonaro. O governo está no início. Cometeu grandes equívocos, mas tem uma agenda econômica compatível com aquela que o PSD apoia. Essa é a razão de votos da bancada", afirmou.

Nem a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou a prisão na última sexta-feira, faz Kassab tomar uma posição dura. Questionado sobre qual a proposta de emenda constitucional (PEC) para instaurar o cumprimento da pena após a condenação em segunda instância, o ex-ministro disse que vai ouvir a bandaca antes. Já sobre a mudança do cenário político com o petista solto, Kassab prevê que um acirramento dos ânimos. "A polarização se fortalece, mas as outras forças não vão desaparecer."

Kassab não chegou a tomar posse como secretário da Casa Civil de João Doria, em janeiro, porque foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em dezembro. Ainda assim, permanece vinculado ao governo do tucano como "secretário licenciado" e indicou para a função o aliado Antonio Carlos Rizeque Malufe, também do PSD.

Kassab tornou-se também um interlocutor frequente de Doria. Ele integra o Conselho Político do Palácio dos Bandeirantes e atua em Brasília em defesa dos interesses do governo paulista. "Kassab é um exímio articulador. Tem faro político, capacidade de interpretação e visão de futuro", disse Doria.

Responsável pelo escritório de representação de São Paulo em Brasília, o ex-deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) contou que o ex-ministro teve papel decisivo no Congresso na articulação para São Paulo recebesse um empréstimo de U$ 296 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) com o banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para a finalização do primeiro trecho da Linha 17-Ouro do Metrô.

Para as eleições de 2020, Kassab elaborou um plano ousado para o PSD. Quer ter candidatos a prefeito em todas as cidades e promete extinguir o diretório municipal onde a determinação não for seguida. "Que razão tem o partido de existir se não tem um candidato a prefeito?", questionou.

Enquanto viaja o Brasil, o ex-ministro acompanha à distância os processos contra ele. A investigação contra Kassab teve início com o acordo de colaboração da J&F com a Justiça. Segundo a PF, Kassab teria recebido da empresa uma mesada de R$ 350 mil de 2010 a 2016, totalizando R$ 30 milhões. O objetivo seria garantir que ele defendesse os interesses do grupo e apoiasse Dilma nas eleições de 2014. Ainda de acordo com os investigadores, os repasses para Kassab teriam sido efetuados por meio da assinatura de contratos falsos com simulação de serviços entre as empresas do Grupo J&F e firmas indicadas pelo político, como a Yape Consultoria, ligada à família do ex-ministro. Kassab sempre negou as acusações.

Quando ele deixou de ser ministro, no fim de 2018, o caso foi encaminhado para o Tribunal Regional Federal em São Paulo. Em maio deste ano, o caso mudou de novo de local e passou para o Tribunal Regional Eleitorale. O inquérito foi enviado para a 1ª Zona Eleitoral de São Paulo e, desde o fim de agosto, está com a PF. "Confio no Judiciário e tenho consciência dos meus atos. A Justiça é lenta e tem seus prazos", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Embora tenha anunciado que se licenciaria do cargo para se defender das acusações de corrupção no caso JBS, o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) permanece como secretário-chefe da Casa Civil do governo João Doria (PSDB) em São Paulo.

A licença de Kassab ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado e o nome do secretário aparece nos seis decretos publicados nesta quinta-feira (3) por Doria. As medidas tratam de controle de gastos e reestruturação da máquina estadual anunciadas pelo tucano em sua posse, no dia 1º de janeiro.

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Questionado, o governo de São Paulo informou que o ofício foi mandado na quarta-feira pedindo a licença. Por conta da burocracia, não houve tempo hábil para a informação estar publicada nesta quinta. Segundo o governo, a medida deve ser publicada na sexta com data retroativa.

Kassab não participou da primeira reunião do secretariado na quarta-feira. Em seu lugar estava o secretário-adjunto Antonio Carlos Malufe.

Procuradoria-Geral da República afirmou que Gilberto Kssab teria recebido R$ 58 milhões do grupo J&F entre os anos de 2010 e 2016. Em 19 de dezembro, ele foi alvo de busca e apreensão. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações.

O governador João Doria (PSDB) se negou, na manhã desta quarta-feira (2), a comentar a ausência de Gilberto Kassab (PSD) na cerimônia de posse dos secretários estaduais realizada no Palácio dos Bandeirantes na manhã desta terça. Apesar de ter faltado ao evento, Kassab foi nomeado secretário da Casa Civil de maneira separada pelo tucano, que o permitiu ainda pedir licença do cargo por tempo indeterminado.

Aliado de primeira ordem de Doria, Kassab foi o responsável por montar a coligação que deu sustentação política à vitória do tucano na eleição. A licença tirada no momento da posse se deve a investigações relacionadas à Operação Lava Jato. Kassab diz que precisa se dedicar à sua defesa - ele é suspeito de ter recebido R$ 58 milhões do grupo J&F e nega qualquer irregularidade.

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Enquanto se mantém afastado do principal posto do primeiro escalão do governo, Kassab deixa em seu lugar Antonio Carlos Malufe, que já foi seu secretário quando comandou a Prefeitura.

Era ele que estava na primeira reunião do secretariado realizada nesta manhã. Na saída do encontro, o tucano escolheu os jornalistas a quem responderia e deixou a sala quando questionado sobre Kassab. Antes, criticou o agora ex-governador Márcio França (PSB), que deixou o governo sem definir a tarifa de metrô, que será reajustada. "Não foi um bom gesto. Quando você governa, governa, não protela."

Doria prometeu anunciar o novo valor da passagem até amanhã e completou dizendo que "faltou coragem" a França. A passagem de ônibus foi reajustada pelo prefeito Bruno Covas de R$ 4 para R$ 4.30 a partir do dia 7. A expectativa é que o metrô também alcance esse valor. A reportagem procurou França para comentar as críticas, mas ainda não obteve retorno.

Material escolar

Novo secretário da educação, Rossieli Soares afirmou que a gestão França não comprou material escolar nem pedagógico para o início do ano letivo, o que, segundo ele, vai prejudicar os alunos da rede. O ex-ministro da educação de Temer disse ainda que cerca de 60 mil estudantes podem ter de enfrentar falta de professores no dia a dia escolar em função do veto do Tribunal de Justiça de São Paulo para a contratação de professores temporários.

Já o secretário da Segurança Pública, general Campos, anunciou um "reforço" no policiamento ostensivo. Afirmou que 24 mil homens estão nas ruas desde o início da manhã para aumentar a sensação de segurança dos paulistas. Mas não soube dizer quantos PMs havia antes na função. "Não tenho ideia quanto tinha antes, mas, certamente, há elementos a mais."

Responsável pela pasta da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles reafirmou que ainda está avaliando as contas do Estado e declarou que dará prioridade à busca por investidores para gerar empregos em São Paulo. "Se São Paulo crescer gera demanda para outros Estados e ajuda o Brasil", disse. Meirelles ainda se declarou favorável à manutenção pelo Estado do controle da Sabesp, afastando uma privatização completa da empresa.

O ministro Gilberto Kassab (PSD) pediu licença do cargo de secretário da Casa Civil no governo estadual em São Paulo, nessa quinta-feira (27), antes mesmo de assumir. O pedido foi prontamente aceito pelo governador eleito João Doria (PSDB).

A decisão ocorre após Kassab, que é a principal liderança do PSD, tornar-se alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal decorrente de uma delação do grupo J&F, que o acusou em acordo de leniência de receber propina entre 2010 e 2016. A PF encontrou R$ 300 mil em dinheiro na casa do ministro.

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O licenciamento do cargo de secretário deve entrar em vigor logo no início da gestão, com perda de vencimentos. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada no último domingo, Kassab já havia antecipado que não descartava a opção de pedir licença do cargo. Ele já avaliava que poderia sair do governo estadual, para o qual já aceitou o convite para integrar o secretariado, e se dedicar à organização de sua defesa no caso.

Em nota, o ministro disse estar "absolutamente tranquilo sobre sua conduta ao longo da vida pública". "Kassab reafirma sua confiança na Justiça brasileira, no Ministério Público e na imprensa, e entende que quem está na vida pública deve estar sujeito à especial atenção do Judiciário", diz a nota. "Reforça estar à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários e ressalta, mais uma vez, que todos os seus atos seguiram a legislação e foram pautados pelo interesse público."

Escolhido pelo governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), para chefiar a Casa Civil de sua futura gestão no Palácio dos Bandeirantes, o ministro Gilberto Kassab, principal líder do PSD, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que está "avaliando" se licenciar do cargo para cuidar de sua defesa. Alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal decorrente de uma delação da J&F, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações.

O apartamento do sr. foi alvo de uma ação da Polícia Federal. Seu sigilo bancário foi quebrado e o sr. foi acusado de receber vantagens indevidas das empresas de Joesley Batista. Como explica essa situação?

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Estou na vida pública há muito tempo. Em todos os cargos que ocupei, eu manifestei o meu profundo respeito pelo Poder Judiciário, pela imprensa e pelo Ministério Público. Não está sendo diferente agora. O papel deles é apurar denúncias. Temos de ter humildade para entender que eles exercem o seu papel numa conjuntura de tanta descrença e tantos absurdos no campo da corrupção.

Então, o sr. não faz coro aos que criticam supostos abusos da Lava Jato?

Abuso não pode acontecer. No meu caso, é um inquérito que está acontecendo. Tenho a humildade para entender que tenho de estar sujeito a essa operação. Por outro lado, tenho plena convicção que esse inquérito em breve vai chegar à conclusão da absoluta seriedade das minhas ações.

Isso causa constrangimento ao governador eleito, João Doria? Ele chegou a cogitar que o sr. não assumisse a Casa Civil do Palácio dos Bandeirantes?

Estou convidado. Ele fez uma manifestação pública de solidariedade. Estou muito tranquilo. Tomo posse agora e essa secretaria que eu vou assumir, a Casa Civil, é eminentemente política. Eu disse ao Doria que a política é muito lenta. Tem recesso (parlamentar) e a relação com deputados. Não pude me afastar do governo federal. A partir de janeiro, não descarto me licenciar por um período para me dedicar... estudar melhor o tema. Comentei com o governador eleito. Doria disse para eu fazer o que fosse da minha conveniência. Foi muito correto. Estarei na posse.

Mas a denúncia contra o sr. não é um constrangimento para ele?

Esse incômodo maior será para mim. Estou com os bens bloqueados há um tempo bastante grande, o que me obriga a ter dinheiro em casa, porque não posso movimentar a minha conta bancária.

Por isso que o sr. tinha R$ 300 mil em casa?

Sim, é por isso. O primeiro pedido de bloqueio de bens foi no final do ano passado. Eu tinha de me preparar. Tenho os meus gastos, de uma maneira legal. Essa é a razão. Tudo isso traz um incômodo. Estou na vida pública há muito tempo. Quem não tiver humildade para conviver com isso, é melhor não estar na vida pública. Confio no Judiciário.

Como e quando será esse licenciamento do cargo?

Como minha atuação é política, tanto faz se estou dentro ou fora do governo.

Então, pode continuar ajudando Doria mesmo fora do governo?

Se eu me licenciar, é muito mais uma ação de respeito ao eleitor para ter liberdade e tempo. Como minha atuação é política, tanto faz se estou dentro ou fora do governo. Estou avaliando. Ainda estou vivendo o governo Temer. Essa é a minha prioridade. Até terça ou quarta encerro minhas atividades. Aí eu volto para pensar como conduzir isso.

Não está preocupado com o foro privilegiado?

Não tenho nenhuma preocupação com o foro. Jamais tive. O foro praticamente acabou. Minha consciência está tranquila.

Doria inicia o mandato em São Paulo com um discurso muito nacional. Ele já é um nome para o Palácio do Planalto em 2022? E como fica a sucessão no Estado?

O Bolsonaro tem duas opções: reeleição ou não ser (candidato em nova eleição). Ele tem dito que não será candidato outra vez. Mas a gente que tem um pouco de experiência sabe que, se ele fizer uma boa gestão, vai ser legitimamente pressionado por seus eleitores a continuar. Essa é uma decisão dele. Até agora, ele tem acertado mais do que errado na montagem do governo. E o Doria? O Doria tem quatro opções. Pode ser candidato à Presidência da República, a vice, reeleição (ao governo paulista) ou ir para casa. Ele tem sido um leal companheiro do Bolsonaro. Ele pode ser vice do Bolsonaro, pode ir para casa, pode ser candidato à Presidência. É sincera a disposição dele de não ser candidato à reeleição. Ele vai fazer um bom governo. As circunstâncias apontam que a candidatura do Rodrigo (Garcia, vice-governador eleito) será natural em 2022.

Sobre a suposta mesada da J&F, que serviços o sr. prestou para a empresa?

Empresas da minha família já prestavam serviço antes mesmo dos atuais controladores. Eram três contratos, de aluguel de caminhões. Estou muito tranquilo sobre essa questão.

O sr. concorda com a tese de que deve existir limites nas delações premiadas?

Temos de reconhecer que a delação premiada funciona. Está funcionando. Felizmente, veio para ficar. Não posso deixar de enaltecer algo que tornou mais transparente a vida pública. Me alinho àqueles que defendem as delações. Defendo as delações.

O sr. teme ser preso?

Não. Só teme ser preso quem acha que cometeu um ilícito. Eu não cometi.

O sr. foi ministro da Dilma, do Temer e agora será secretário do Doria. Isso se enquadra na categoria do fisiologismo?

Vamos ser claros aqui. O PSDB acabou tendo um enfrentamento conosco na nossa fundação. Nesse enfrentamento, o PSD acabou se consolidando. Uma parte expressiva do partido veio de Estados que tinham apoiado o PT. Foi o caso da Bahia. O (Otto) Alencar era vice do então governador Jaques Wagner. Em 2014, na nossa aproximação tática para fazer o enfrentamento com o PSDB, nós acabamos fazendo uma aliança com o PT. Teve zero de fisiologismo. Fomos o primeiro partido a dar apoio ao PT. Não havia identificação ideológica nenhuma com o PT. O PSD é um partido de centro.

Antes não era centro, direita nem esquerda...

Todo mundo fala isso hoje. Essa pergunta foi antes de nascer o partido juridicamente. O que eu disse naquela época é que íamos definir o posicionamento ideológico. Se íamos ser mais à direita, esquerda ou ao centro. Depois, com o passar do governo (Dilma), começaram a vir as denúncias. Fizemos uma reunião da direção do partido e o PSD definiu por liberar a bancada, que estava dividida sobre o impeachment. A bancada acabou tendo um posicionamento majoritário pelo impeachment. Mais de 80%.

Para os petistas, isso foi uma traição...

Não foi traição. Foi sempre muito claro. Mais de 80% da bancada votaram a favor do impeachment.

Que marca o sr. deixa de sua gestão à frente do ministério?

Temos duas instituições que estavam em sérias dificuldades. Os Correios estavam literalmente quebrados. Oito mil funcionários foram desligados pelo PDV (Programa de Demissão Voluntária). Em 2018, a empresa começou a fazer lucro operacional. Recuperou patrimônio líquido. Hoje, temos em caixa R$ 1,2 bilhão nos Correios. Isso significa algo muito expressivo. O Internet para Todos recebeu um investimento expressivo e vai mandar banda larga para todos os cantos do País. O CNPQ, nós encontramos endividado. Recuperamos a credibilidade do CNPQ. Pagamos antecipadamente os bolsistas do exterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A procuradora-geral da República Raquel Dodge afirma que o atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), recebeu R$ 58 milhões do grupo J&F, dono da JBS. O ex-prefeito de São Paulo é alvo de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (19).

Segundo Raquel Dodge, os recebimentos de valores indevidos se deram em duas situações distintas. Uma delas, diz a PGR, ocorreu entre 2010 e 2016, período em que o político teria recebido R$ 350 mil mensais, alcançando, ao todo R$ 30 milhões.

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"O objetivo dos pagamentos era contar com poder de influência do ministro em eventual demanda futura de interesse do referido grupo", diz a PGR. Os repasses teriam sido feitos por meio de contratos falsos entre a J&F e uma empresa de prestação de serviços com uma empresa do ramo de transportes.

Na segunda ocasião, em 2014, cita a PGR, foram pagos R$ 28 milhões ao diretório Nacional do PSD, na época, presidido por Gilberto Kassab. O objetivo dos pagamentos era garantir o apoio do PSD ao PT na disputa presidencial de 2014.

"Neste caso, o repasse foi operacionalizado por meio de doações oficiais de campanha e outros artifícios como a quitação de notas fiscais falsas. Também há registro da entrega de dinheiro em espécie", diz a PGR.

A PF faz busca e apreensão no apartamento de Kassab em São Paulo. O ministro, que, está em Brasília, afirmou estar tranquilo e negou ter cometido irregularidades, informou a GloboNews.

Sinalizando positivamente para o próximo governo, o ministro das Comunicações Gilberto Kassab (PSD) decidiu mudar a Presidência dos Correios e nomear para o cargo o general Juarez Aparecido de Paula Cunha. O atual presidente, Carlos Fortner, deve ser remanejado para uma diretoria da estatal até o fim deste ano.

"Fiz a troca para facilitar a transição", disse Kassab em entrevista à Folha de São Paulo. "O Juarez é um general da área da ciência e tecnologia que se aposentou e eu já tinha convidado para presidir o conselho dos Correios. Ele conhece o pessoal do Bolsonaro e pensei que isso ajudaria na transição", completou.

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Juarez Aparecido é atualmente o presidente do conselho de administração dos Correios. Kassab negou, contudo, que a troca tenha sido efetuada na expectativa de ocupar cargos no próximo governo ou sinalizando alinhamento do PSD à gestão Bolsonaro.   

Com o início das articulações e alianças para a eleição de 2018, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab, disse, nesta sexta-feira (15), que o caminho do partido no estado é “estar ao lado do governador” Paulo Câmara (PSB), que disputará à reeleição. Nos bastidores, diante das investidas do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) para captar legendas e formar uma frente oposta ao pessebista, o PSD está sendo namorado para ingressar do grupo.

“Paulo Câmara tem sido um extraordinário governador, sempre enfatizo que ele é uma figura humana de muita respeitabilidade, muito bem preparado. O PSD aqui é seu aliado e busca contribuir da melhor maneira possível. Não tenho dúvida que este é o caminho do PSD: estar ao lado do governador”, destacou, após participar de uma assinatura de convênios de cooperação técnica na área tecnológica e de comunicação com o estado. 

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O presidente do PSD em Pernambuco e deputado federal André de Paula corroborou a linha de pensamento de Kassab. “Sem dúvidas [estaremos com Paulo Câmara]. Nós participamos do palanque que elegeu Paulo Câmara e do governo. Temos uma relação de confiança, parceria e respeito com o governador e embora não estejamos tratando de 2018, como nosso partido é previsível, quem me conhece sabe que não dou susto no eleitor”, sentenciou.

Álvaro Porto e a dissidência no palanque de Câmara

Diante da confirmação da permanência da aliança, André de Paula foi questionado sobre a atuação do deputado estadual Álvaro Porto (PSD) que se coloca como opositor ferrenho ao governador. 

“Sou absolutamente liberal, democrático e tenho facilidade de conviver com conflitos de posição. No ponto de vista formal, obviamente o partido estará em um ou em outro palanque e aí o companheiro Álvaro, que foi eleito pela oposição e entrou no nosso partido, mas agora é dissente do governo, não tenho duvida nenhum, de que ele não estará no palanque de Paulo Câmara. Olho isso com absoluta naturalidade”, frisou. 

 

André de Paula disse também que Álvaro se sente tão bem no partido que, mesmo discordando da aliança, não quer deixar a legenda. “Ele talvez seja o mais combativo de oposição e não quis sair. Recebo isso como homenagem e reconhecimento a minha postura. Para ter ideia, quando fomos gravar [para a inserção partidária] ele disse que ia ‘bater no governo’ e eu falei ‘se for bater não sai’. Gostaria de fazer com que ele estivesse conosco sempre, mas em um determinado momento isso não é possível”, disse. 

Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab afirmou, nesta sexta-feira (15), que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é uma opção do partido em caso de candidatura própria em 2018. Para Kassab, que veio ao Recife para participar da assinatura de um convênios de cooperação técnica na área tecnológica, Meireles é uma figura "muito qualificada".  

“Posso dizer a vocês , como qualquer brasileiro, que ele é um presidenciável.  Até por conta do trabalho que ele vem fazendo no Ministério da Fazenda, que ele fez no Banco Central, por sua formação, seu preparo”, salientou Kassab. O nome de Meirelles, que é filiado ao PSD, surgiu após uma conversa entre ele e a bancada federal da legenda nessa quinta-feira (14). O auxiliar de Temer vai estrelar o próximo programa partidário do PSD. 

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“No momento em que o PSD iniciar seus entendimentos para a definição da sua participação do ano que vem , inquestionavelmente, o nome de Henrique Meirelles estará na nossa mesa de avaliações”, acrescentou. O presidente licenciado da sigla também observou que a candidatura própria à Presidência é pressuposto de respeito e credibilidade para a sigla. “E o PSD admite que já tem uma hipótese da candidatura própria de uma figura muito qualificada que é o Henrique Meirelles”, frisou. 

Também presente do ato que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, o presidente estadual da sigla e deputado federal André de Paula reforçou a tese de Kassab. “Temos um enorme privilégio de ter nos nossos quadros o mais qualificado na área da economia. Quem tem o nome como este. Qual é o problema do ministro do partido almoçar com a sua bancada? Mas ao menor sinal, toda mídia compreendeu que estávamos pondo o nome dele como candidato”, disse.  “Temos que comemorar porque na hora que botou um nome o pais parou para pensar. Ele tem todas as qualidades para ser um presidente”, acrescentou o parlamentar. 

Apesar das movimentações, Henrique Meirelles afirmou em publicação no Twitter que não é presidenciável. 


Nesta quarta-feira (8), o governador de Pernambuco Paulo Câmara promete assinar, em Brasília, um acordo que deve levar internet de qualidade para o interior do Estado. O gestor estadual se reunirá com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, para firmar uma cooperação técnica que busca expandir as redes digitais avançadas das atividades de ensino e pesquisa de Pernambuco.

“A parceria entre o Governo do Estado e o MCTIC vai permitir, através de convênios futuros com empresas do setor elétrico e entidades públicas, a expansão da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em Pernambuco, consolidando a Rede Pernambucana de Pesquisa e Ensino – RePEPE”, informou o Governo do Estado, por meio da sua assessoria de imprensa.

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De acordo com o Governo, o acordo possibilitará, “ao menor custo possível”, a distribuição de banda larga de 1 a 10 Gigabytes nas instituições de pesquisa e ensino de localidades do interior do Estado e até da Região Metropolitana do Recife. Centros tecnológicos, universidades, faculdades interioranas e o Armazém da Criatividade, em Caruaru, estão na lista dos locais a serem beneficiados. A assinatura do acordo será às 12h30, na Esplanada dos Ministérios. 

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou, nesta terça-feira (24), que a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à reeleição tem se consolidado nos últimos dias. O partido, apesar de o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) ter anunciado que concorrerá ao posto, deve oficializar o apoio a Maia ainda nesta semana. Caso isso aconteça, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. 

"Ele mesmo [Rogério Rosso] entendia que para preservar a bancada sua candidatura deveria haver um prazo [para ser confirmada], tanto é que liberou a bancada", disse Kassab, que é ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. "E agora a candidatura do Rodrigo Maia vem se consolidando", emendou. 

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Para Kassab, a decisão de desistir ou não da eleição para presidente da Câmara é do próprio Rosso e não do partido. O Portal LeiaJá entrou em contato com o pessedista, mas até o fechamento desta matéria ele não atendeu as ligações.

Nessa segunda (23), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Monte (MG), anunciou que apoiará Rodrigo Maia. Rosso já havia liberado os correligionários para votar em outros candidatos além dele. A eleição acontece no próximo dia 2. 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que não tem intenção de reabrir o debate sobre a chamada franquia nos planos de internet, contrariando informações divulgadas pelo ministro Gilberto Kassab nesta quinta-feira (12). Em entrevista ao site Poder 360, ele informou que a medida será adotada ainda neste ano.

No entanto, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, informou que a decisão cautelar que impede as operadoras de limitarem o acesso à banda larga fixa continua em vigor e não tem prazo de validade.

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Em entrevista ao G1, Juarez Quadros disse ainda que Kassab cometeu um equívoco na declaração feita ao site. Em nota, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) afirmou apenas que vai atuar para que o direito do consumidor seja respeitado.

"O MCTIC aproveita para esclarecer também que os estudos, quando finalizados, podem indicar que o melhor modelo é o ilimitado, com isso governo federal deverá mantê-lo", diz o comunicado oficial.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Anatel, as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual método em 2011.

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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou nesta quinta-feira (12) que o governo federal vai limitar os dados para os assinantes de banda larga fixa ainda este ano. A informação foi divulgada em entrevista ao site Poder 360. A mudança deve acontecer a partir do segundo semestre.

As declarações reacenderam nesta sexta-feira (13) um debate que parecia ter esfriado. No Twitter, a hashtag #NaoAoLimiteDeInternet está entre as mais comentadas entre usuários de todo o mundo. Os internautas aproveitam o espaço para criticar o serviço prestado pelas operadoras atualmente.

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Segundo o ministro, o objetivo da medida é beneficiar os usuários. "O ministério trabalha para que o usuário seja beneficiado com melhores serviços. Esperamos que esse serviço seja o mais elástico possível, mas que tenha um ponto de equilíbrio, pois as empresas têm os seus limites", explicou, em entrevista ao site Poder 360.

A ideia é que as empresas possam contar com várias opções de pacote, inclusive um que ofereça uso ilimitado da rede. Nos demais, entretanto, os consumidores terão que pagar um valor extra em sua conta sempre que quiserem continuar navegando após atingir o limite da franquia proposta no contrato.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

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A equipe ministerial do governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) será empossada nesta quinta-feira (12). Dos 22 nomes já confirmados pela assessoria de imprensa do peemedebista, a participação dos partidos políticos que firmaram aliança e endossam o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff prevalece. Entre eles também não há nenhuma mulher. 

Três pernambucanos estão entre os novos ministros, os deputados federais pernambucanos Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS). Eles vão comandar as pastas de Cidades, Educação e Defesa, respectivamente. Além deles, outros seis são deputados federais: Ricardo Barros (PP-PR), Ronaldo Nogueira (PTB-RS), Osmar Terra (PMDB-RS), Sarney Filho (PV-MA), Maurício Quintella (PR-AL) e Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

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Michel Temer recebeu a notificação de que responderá pelo comando do país por volta das 11h30 de hoje. À tarde, às 15h, está agendado o primeiro discurso do peemedebista como presidente.

Defesa - Raul Jungamnn (PPS)

Cidades - Bruno Araújo (PSDB)

Educação e Cultura - Mendonça Filho (DEM)

Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab (PSD)

Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - Romero Jucá (PMDB-RR)

Secretaria de Governo - Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)

Gabinete de Segurança Institucional - Sérgio Etchegoyen

Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Blairo Maggi (PP-MT)

Fazenda - Henrique Meirelles

Casa Civil - Eliseu Padilha (PMDB-RS)

Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra (PMDB-RS)

Esportes - Leonardo Picciani (PMDB-RJ)

Saúde - Ricardo Barros (PP-PR)

Meio Ambiente - José Sarney Filho (PV)

Turismo - Henrique Eduardo Alves (PMDB)

Relações Exteriores - José Serra (PSDB-SP)

Trabalho - Ronaldo Nogueira de Oliveira

Justiça e Cidadania - Alexandre Moraes

Transportes, Portos e Aviação Civil - Maurício Quintella

Fiscalização, Transparência e Controle - Fabiano Augusto Martins Silveira

Indústria e Comércio – Márcio Pereira

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