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Pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, Pernambuco registra números expressivos de aumento na atividade turística do estado. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), anunciado na última sexta-feira (11), as atividades turísticas em Pernambuco cresceram 18,9% em julho, em comparação a junho deste ano. O índice faz o estado destacar-se entre os demais, sendo, segundo a Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco (Setur), o único no Brasil com uma média acima da nacional, que foi de 4,8% para as atividades de retomada.

A alta, segundo a Setur, já era sentida pelo Governo do Estado e pelo setor, que vêm acompanhando o tráfego de turistas para os principais destinos de Pernambuco. Entre as principais escolhas dos turistas, estão a capital, Recife, e todo o litoral Sul e Norte, encabeçado pela praia de Porto de Galinhas. No último feriadão da Independência, 7 de setembro, Porto atingiu a média de ocupação de 80%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE). 

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No interior do estado, Gravatá e Bonito lideram a retomada de atividades, com registros de alta demanda em hoteis. Serra Negra, em Bezerros, e o Vale do Catimbau também seguem o exemplo. No Sertão, a fria cidade de Triunfo já recupera o interesse do público.

“O bom resultado confirmado agora pelo IBGE mostra que estamos no caminho correto de reabertura do nosso turismo. Com um trabalho conjunto com o trade, na elaboração dos 12 protocolos de segurança para o turismo, seguimos reativando todos os segmentos do turismo, dos hotéis aos jangadeiros, empresas de receptivo e todas as demais que compõem a cadeia do turismo em Pernambuco. Sempre com muito cuidado, preservando o bem maior que é a saúde de todos”, declarou o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes.

Além de Pernambuco, que lidera o ranking de julho, o índice segue com o Distrito Federal (15,4%), Rio de Janeiro (11,5%), Minas Gerais (5,5%) e São Paulo (5,4%). Em sentido oposto, Ceará (-23,0%) e Santa Catarina (-4,8%) exerceram os principais impactos negativos. O segmento turístico no Brasil havia acumulado uma baixa de -68,1%, em consequência do isolamento social.

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