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O policial militar que pisou no pescoço e arrastou a dona de um bar, de 51 anos, no fim de maio, no bairro de Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, chegou a voltar às ruas. O soldado João Paulo Servato, 34, foi afastado pela agressão, mas quatro dias depois foi transferido e retomou os patrulhamentos. A atitude do PM ocorreu cinco dias após um policial americano assassinar George Floyd, que impulsionou protestos contra o racismo ao redor do mundo.

João Paulo chegou a ser afastado no dia 14 de junho, mas foi lotado em outro batalhão no dia 18 do mesmo mês, onde foi autorizado a realizar o serviço operacional por um "erro de processo", segundo a secretaria de Segurança do estado. A entidade ainda informou que constatou o "equívoco" e o soldado foi novamente afastado.

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A vítima relata que desmaiou durante as agressões. Ela conta que foi empurrada, levou três socos e quebrou a tíbia ao levar uma rasteira. O soldado informou ao Fantástico que um colega foi agredido pela mulher com uma barra de ferro, por isso a ação violenta “foi um meio necessário”.

Em entrevista à Época, ela revelou que teme pela vida dos familiares. "Não me sinto segura. Eu tenho filhos e netos, como vai ser minha vida daqui pra frente? Será que esse policial não vai aparecer no meu bairro um dia? Mas, ao mesmo tempo, eu me julgo corajosa. Alguém tinha que fazer alguma coisa", afirmou.

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