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A versão da advogada de defesa do italiano Mirco Folli, preso pela Polícia Federal na última terça-feira (12), é logicamente diferente do que foi passado pelas autoridades à imprensa. Segundo Silvana Duarte, o estrangeiro realmente respondeu a dois processos na Itália, porém, teria sido absolvido em ambos. Ela acredita que ele tenha sido dado como foragido depois que a polícia italiana o procurou em sua antiga residência no país europeu.

Em entrevista ao LeiaJá, Duarte revelou parte da história do italiano em solo brasileiro e disse estar perplexa com a prisão. “Estamos surpresos. Ele realmente respondeu a processos por sonegação fiscal e ingresso de estrangeiras irregulares em seu antigo estabelecimento na Itália, mas foi absolvido”, afirmou.

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A advogada contou que Folli era sócio em uma casa noturna em uma província próxima à cidade de Parma, onde foram descobertos os crimes de sonegação e duas mulheres que estavam sem passaporte. “Ele e o sócio foram acusados, mas Mirco havia se retirado da sociedade antes dos crimes serem cometidos e as moças revelaram à polícia que não o conheciam ”, explicou Duarte.

O que mais causou estranheza por parte da advogada foi o fato de que Mirco Folli foi à sede da Polícia Federal no final de 2014 para atualizar seus dados – endereço e local de trabalho – e não havia nada contra ele. “Eu fiz o processo de permanência dele no Brasil. Ele já estava aqui há mais de 10 anos e já havia conseguido o visto permanente. Não havia nenhuma restrição”, disse Silvana Duarte.

Mirco Folli, que segundo a PF aguarda pela extradição no Cotel, tinha uma pizzaria em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife, e treinava um time feminino de rúgbi desde 2009.

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