Após a oposição criticar a política ambiental que Governo do Estado tem desenvolvido, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), defendeu às ações que o executivo estadual. Ele também destacou o anúncio do Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável, que vai disponibilizar R$ 205 milhões, proveniente da compensação ambiental cobrada aos grandes empreendimentos instalados em Pernambuco.
“Alguns setores da oposição acham que falar por falar significa contribuir de alguma forma para avançarmos ainda mais. Mas infelizmente, até quando são ou foram governos, não fizeram o que lhes cabia fazer como os planos ambientais que ajudam a dar um rumo estratégico as ações governamentais nesta área. Ainda bem que esses setores refratários minoritários são cada vez menores, graças às opções políticas corretas que a sociedade pernambucana tem feito”, destacou.
Em resposta o líder do governo elencou um conjunto de ações e intervenções realizadas pelo atual governo do estado citando o fortalecimento das 71 Unidades de Conservação, a criação de mais 27 até 2014, incluindo as duas primeiras para a proteção da caatinga. Ele também ressaltou o replantio de quase 300 hectares de mata atlântica em Suape.
Outro ponto abordado tratou do estímulo da produção ao funcionamento de toda a cadeia produtiva dos elementos de energia renovável. Borges citou ações relacionadas à energia eólica e a busca de recursos por meio dessas compensações ambientais, pela Lei Estadual de Resíduos Sólidos e pelo Plano Estratégico Ambiental.
O parlamentar lembrou também que foi reforçado o quadro de pessoal da Companhia Pernambucana de Recursos Hidricos (CPRH), com a ampliação em 55% no número de funcionários e citou ainda a triplicação do Parque de Dois Irmãos e o início das obras do Parque da Macaxeira. “São intervenções objetivas que estão sendo realizadas em função do compromisso deste Governo com a questão da sustentabilidade ambiental”, afirmou.
Plano – O Plano de Aplicação para o Desenvolvimento Sustentável, lançado nesta quarta prevê que o investimento vai beneficiar, principalmente a população no entorno das 81 Unidades de Conservação (UC) existentes em todo o território pernambucano. Entre as ações do Plano, estão os programas de apicultura, sementeiras, ecoturismo, além da criação de uma UC na Serra do Cachorro, em São Caetano e do primeiro Parque Marinho no Litoral da Região Metropolitana.
Também foi anunciada a abertura de bolsas de mestrado e doutorado para profissionais residentes em todas as regiões do Estado e da regularização fundiária de Bita e Utinga, maior unidade de conservação de Mata Atlântica, em Suape. Já em curso, o projeto de Renaturalização do Rio Beberibe também teve mais duas Ordens de Serviço assinadas nesta quarta-feira, totalizando um investimento de R$ 38 milhões.
Desta feita, são os trechos que compreendem a ponte da Avenida Olinda até a ponte Nova Esperança (R$ 20 milhões) e da ponte Nova Esperança até a BR-101 (R$ 18 milhões). Ao todo, 13 quilômetros do rio passarão pelas intervenções, beneficiando cerca de 590 mil pessoas que moram na bacia do Beberibe. Serão investidos R$ 63 milhões e o prazo de conclusão do projeto está estimado para o segundo semestre de 2014.