Tópicos | plano de retorno

O Governo do Estado do Ceará está preparando um plano de retorno às aulas presenciais, que devem recomeçar no mês de agosto. A proposta da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) ainda é indefinida e deverá ter, de acordo com informações do Sistema Verdes Mares, que teve acesso ao material, um ano de duração. 

O rodízio de alunos, que é uma das medidas a ser adotada, deverá ser semanal e alternar estudantes entre atividades presenciais e remotas, evitando contaminação. Alunos que não conseguiram acesso ao ensino remoto durante a suspensão das aulas devem ter prioridade no acesso às atividades presenciais, assim como alunos do 3º ano.

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Também foi debatida a busca de alunos “ausentes e suscetíveis ao abandono e à evasão”. Deverá ser aplicada uma avaliação diagnóstica por série para avaliar o nível atual de aprendizagem dos estudantes, com intervenções para nivelamento e recuperação quando necessário, além da revisão de conteúdos ministrados remotamente entre março e junho. Outra determinação de segurança é a manutenção de estudantes do grupo de risco ou com comorbidades no esquema de ensino remoto.

Aplicação por fases

A aplicação das medidas previstas será feita em três etapas distintas, de acordo com a situação da pandemia de Covid-19 em cada cidade, permitindo que as escolas operem com 25%, 50% ou 100% de sua capacidade. Ainda assim, o número de estudantes por sala de aula em cada turno vai depender do número de funcionários disponíveis e do tamanho da escola, uma vez que é necessário assegurar a distância de 1,5 a 2 metros entre os estudantes. 

Escolas de tempo integral deverão apresentar um regramento complementar “por conta de suas peculiaridades" e, de acordo com a Secretaria de Educação, será feito um levantamento acerca da saúde de todos os funcionários para identificar os que fazem parte dos grupos de risco e quem tem condições de retornar ao trabalho.

Higiene e EPI’s

O plano prevê a avaliação do espaço físico de todas as unidades de ensino com o objetivo de reforçar as medidas de higiene, através da aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para estudantes, professores e funcionários. Também está prevista a instalação de pontos de higienização.

Ambientes com ar-condicionado, assim como áreas de convivência e grande circulação devem receber maior atenção. Haverá ainda a avaliação das instalações para averiguar a necessidade de interdição de espaços. 

O documento também determina a necessidade de criar ambientes seguros para a alimentação, reorganização para garantia do distanciamento mínimo e instalação de torneiras em bebedouros junto à recomendação de uso de garrafas individuais. 

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