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Milhões de crianças nas Filipinas retornaram às aulas presenciais nesta segunda-feira (22), que marca o início do ano letivo, pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19.

O país é um dos últimos do planeta a retomar as aulas presenciais em tempo integral, em meio a preocupações de que o fechamento prolongado das escolas agravou a crise educacional do país.

Crianças de máscara e uniforme formaram filas para a verificação da temperatura e limparam as mãos com álcool em gel na entrada Escola Pedro Guevara de Manila, que estava fechada desde março de 2020.

A escola adotou um sistema híbrido de aulas presenciais e virtuais para que os quase 6.000 alunos consigam fazer a transição de retorno para um sistema 100% presencial em novembro, prazo estabelecido pelo presidente Ferdinand Marcos Jr.

A aluna Sophia Macahilig, do sexto ano, afirmou que estava "emocionada" de reencontrar os colegas e professores após dois anos de aulas virtuais.

"Antes nos divertíamos e agora poderemos nos divertir de novo", disse Macahilig, de 11 anos, à AFP.

Porém, muitos alunos precisarão recuperar o atraso nos estudos.

Antes da pandemia, nove em cada 10 crianças filipinas "não liam um texto simples com compreensão" aos 10 anos, afirmaram o Banco Mundial e outros organismos em um relatório recente.

Apenas 10 países apresentam resultados piores, incluindo Afeganistão, Laos, Chade e Iêmen.

Com o fechamento as escolas, as Filipinas adotaram um sistema de ensino que combina aulas online, materiais impressos e aulas transmitidas pela televisão e redes sociais.

Mas com o retorno das aulas presenciais, também retornam os velhos problemas, com classes muito grandes, métodos de ensino defasados, pobreza e falta de infraestrutura básica.

O governo intensificou a vacinação contra a Covid-19 e prometeu transporte gratuito aos alunos até o fim do ano letivo.

No sábado, o governo começou a distribuir ajuda em dinheiro aos estudantes e pais que enfrentam dificuldades para cobrir os gastos, o que gerou cenas caóticas.

Na cidade de Zamboanga, 29 pessoas ficaram feridas quando milhares tentaram forçar a passagem pelos portões de uma escola.

Nesta quarta-feira (1º), a Prefeitura de Recife anunciou a volta às aulas presenciais nas escolas e creches da Rede Municipal de Ensino, após a suspensão das atividades durante a segunda-feira (30) e terça-feira (31). A paralisação foi devido às fortes chuvas que assolaram a Região Metropolitana de Recife (RMR), causando deslizamentos e desastres em diversos municípios.

De acordo com o secretario de Educação do Recife, Fred Amâncio, a volta às aulas será realizada em todas as unidades, com exceção de 17 escolas que hoje servem de abrigo para a população que ficou desabrigada ou desalojada após os temporais. Para os estudantes dessas escolas, as aulas seguirão on-line por meio da plataforma Educa Recife. Amâncio também informou que existem escolas fortemente afetadas pelas chuvas, precisando assim de manutenções antes do retorno presencial.

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Para os estudantes que ficarão longe das aulas presenciais nas próximas semanas, o secretário informa que serão realizadas atividades de reforço ao aprendizado. “Para essas escolas, que terão um período um pouco mais longo da interrupção das aulas presenciais, especialmente aquelas que estão servindo como abrigo, já estamos preparando um trabalho especial para fortalecer e recompor as aprendizagens dos nossos estudantes que estarão afastados por um período um pouco maior por conta das chuvas ao longo das últimas semanas", disse.

Além disso, a Prefeitura comunicou que será realizado um trabalho de acompanhamento dessas crianças afastadas da sala de aula, já que a grande maioria delas são pertencentes às comunidades que sofreram com os desastres causados pelas chuvas e tiveram grandes perdas. Entre as iniciativas realizadas, Fred Amâncio, citou o oferecimento de acompanhamento psicológico em apoio às crianças.

Nas escolas que estão servindo de abrigo, a Prefeitura informou que será de responsabilidade das respectivas unidades comunicar aos pais e responsáveis o momento de retorno ao presencial.

Confira quais são as escolas que estão servindo de abrigo no Recife:

- Creche-Escola Governador Miguel Arraes, Roda de Fogo

- Creche Escola Governador Miguel Arraes, Areais

- EM Diná de Oliveira - Iputinga

- EM Casarão do Barbalho - Iputinga

- EM São Cristóvão

- EM Padre José Mathias Delgado - Jardim São Paulo

- EM Água Fria - Água Fria

- EM Campina do Barreto - Cajueiro

- EM Paulo VI, Linha do Tiro

- EM Maria de Sampaio Lucena, UR01

- EM Poeta Paulo Bandeira, UR 02

- EM André de Mello, Estância

- EM Dom Bosco, Jardim São Paulo

- EM Parque dos Milagres - Barro

- EM Isaac Pereira - Areias

- EM 27 de Novembro - COHAB (Público Habitacional CAIC)

- Escola Municipal Célia Arraes - Várzea

A Secretaria de Educação da cidade Olinda anunciou, nesta quarta-feira (25), a suspensão das aulas presenciais nas escolas municipais nesta quinta-feira (26) e sexta-feira (27) devido à chuva que atinge o Recife e Região Metropolitana desde a última segunda-feira. 

Ainda segundo a secretaria, os 26 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino terão atividades nesses dias de forma remota. A previsão para a retomada das aulas presenciais é dia 30 de maio, ou seja, na próxima segunda-feira. 

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O juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Paulista, no Grande Recife, proferiu uma decisão na noite da quinta-feira (17) mantendo a determinação da volta às aulas presenciais para a rede municipal de educação do Município de Paulista. Em caso de descumprimento, foi estabelecida uma pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.

Segundo o TJPE, o juiz também comunicou que, caso o Ministério Público considere pertinente, deve proceder com a apuração de crime de responsabilidade do prefeito.

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Além disso, foi requerido que se avalie a “viabilidade de ingresso com representação para intervenção estadual no Município do Paulista, a teor do art. 91, IV e alínea b da Constituição Estadual, tendo por fundamento, além do descumprimento de ordem judicial, a gravíssima sonegação do direito fundamental à educação.” 

Em caso de haver crime de responsabilidade, o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (MDB), será denunciado pelo Ministério Público ao TJPE para fins de julgamento, o que pode resultar na perda do cargo. A Prefeitura de Paulista foi procurada e informou que vai se posicionar por nota.

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou, nesta quinta-feira (17), a retomada das aulas presenciais do ensino de graduação a partir do dia 21 de março. Para isso, será adotado o formato de vivência com, no mínimo, 60% de atividades presenciais.

O retorno ao presencial será realizado para todos os componentes curriculares (teóricos, práticos e teórico-práticos), conforme o planejamento da unidade de educação para todos as partes pertencentes a comunidade acadêmica, como docentes, alunos e técnicos administrativos.

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A decisão foi tomada tendo como referência o quadro epidemiológico dos casos de Covid-19 no estado de Pernambuco, os boletins emitidos pela Secretaria Estadual de Saúde, as normas de biossegurança adotadas em todas as Unidades de Educação da UPE e outras diretrizes.

Conforme a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através da Vara de Infância do município de Paulista, foi ordenado a volta às aulas da rede municipal do município do Paulist, até o dia 17 de março, sob pena de multa de R$20 mil, determinado pelo juiz Ricardo de Sá Leitão Alencar Junior. 

A liminar foi deferida em 17 de fevereiro, pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A Prefeitura foi intimida em 3 de março, a data em que o prazo de 10 dias úteis começou a contar.

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Os alunos das escolas municipais estão estudando de forma remota desde março de 2020, mas ainda não foram abertas para as aulas presencias, apesar dos protocolos de segurança contra a Covid-19.  

A Prefeitura de Paulista deverá disponibilizar professores e profissionais da educação para todas as turmas do ensino infantil e fundamental, também das ampliações, reformas ou disponibilização de mais imóveis para suprir à quantidade de alunos por turma, além dos protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde. Em nota, a Secretária de Educação de Paulista afirmou que estão tomando medidas emergenciais e urgentes realizar as reformas nas escolas, além de acelerar a vacinação infantil da cidade.  

“O Município de Paulista deverá promover a realização sistemática de procedimento avaliativo diagnóstico, objetivando organizar programas de recuperação e reensino, cumprindo de modo contínuo os objetivos de aprendizagem que considere as habilidades e as competências necessárias a serem desenvolvidas pelos estudantes ao longo do período”, recomendou o Ministério. 

Paulista ainda deve retomar a prestação do transporte escolar acessível aos estudantes da Rede Municipal de Ensino.

A Secretaria de Educação de Bezerros deu início às aulas presenciais, nesta quinta-feira (3), nas creches e escolas da rede municipal de ensino, exceto no Centro Municipal de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Cemaic), Escola Municipal Nelson Castanha, Escola Intermediária Rufina Borba e Grupo Escolar José de Góes, que estão passando por reformas estruturais.  

As unidades que não começaram as aulas presenciais seguirão de forma remota até a conclusão das reformas. A cidade de Bezerros deu início ao ano letivo com mais de seis mil alunos matriculados nas creches, pré-escolas, fundamental I e II e Educação de Jovens e Alunos – EJA. São 38 unidades educacionais, divididas entre as zona rural e zona urbana.

“Estamos muito felizes em receber nossos estudantes de forma presencial. Esperamos muito por esse momento e preparamos tudo com carinho e amor para que haja segurança nessa volta às aulas em toda nossa rede municipal”, destacou a secretária de Educação de Bezerros, Tarciana Nápoles, de acordo com informações da Prefeitura de Bezerros.

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Vale ressalatar que, segundo a Prefeitura, todas as creches e escolas da rede municipal estão devidamente seguras para o retorno às aulas presenciais, com a adoção dos protocolos sanitários orientados pelos órgãos de saúde. As unidades contam com tapete sanitizante, álcool gel, distanciamento entre as carteiras nas salas de aula, higienização das mãos no acesso e saída dos prédios, máscara de proteção individual entre outras medidas.

O novo reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, defendeu nesta quarta-feira, 23, o passaporte vacinal na instituição, válido para alunos, professores e servidores técnico-administrativos. As aulas presenciais serão retomadas em 14 de março e, segundo o dirigente, o espaço físico passou por adaptações para reduzir os riscos de transmissão da covid-19.

"É a nossa opção. Temos um aplicativo de identificação em que já pode ser incluída a vacinação. É importante que consideremos a vacinação como obrigação", afirmou ele em entrevista à rádio Eldorado. Segundo ele, um "esquema especial" foi montado às pessoas que não possam - por determinação médica - receber o imunizante contra o novo coronavírus.

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Para o retorno, o reitor disse que a universidade aumentou a ventilação nas salas de aula e prevê um esquema preferencial de refeições em espaços amplos. "Nosso objetivo é ter um ensino em 2022 melhor do que foi em 2019 (último ano inteiramente presencial). O corpo docente está preparado para fazer a transição", garantiu.

"Todos os prédios e instalações deverão estar funcionado. É para ser presencial o ensino. O uso de alguma ferramenta mediada por tecnologia será complementar. A USP não é uma universidade de ensino a distância. É isso que nossos alunos estão esperando e o corpo docente também", acrescentou Carlotti Junior, que é médico.

Ações afirmativas

No campo das ações afirmativas, Carlotti Junior tem defendido maior diversidade de gênero para professores - ele inclusive avalia adotar alguma ação afirmativa nesse sentido - e aperfeiçoar os sistemas de identificação dos cotistas (pretos, pardos e indígenas) com o objetivo de evitar fraudes.

"Obviamente temos limitações e legislações para fazer algumas atividades, mas precisamos ter no corpo docente a mesma diversidade no corpo discente. Por isso, a preocupação que considere a diversidade de gênero e racial. Ainda não temos uma fórmula pronta, mas é um interesse da reitoria que isso seja representado. Isso deve ser feito com o processo natural, sem romper a excelência da universidade", frisou. A USP tem 159 professores pretos ou pardos, o que representa 2,7% de 5.788 docentes.

Desde 2017, a universidade adota o sistema de cotas raciais para alunos de escolas públicas no vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Também reserva vagas para estudantes oriundos de escolas públicas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2020, pela primeira vez, a instituição teve 50% de seus novos alunos vindos da rede pública de ensino.

O desafio agora, para o reitor, é acabar com erros nos cadastros, já que o vestibular utiliza a autoidentificação dos candidatos cotistas. "Nesse período, tivemos quase duas centenas de casos de acusações de fraudes do nosso sistema. A denúncia acontece durante o curso e, muitas vezes, demora quatro, cinco anos até a apuração ser finalizada. O aluno, então, já vai ter deixado de frequentar a universidade após todo esse período", disse. "Ao invés de tratar de forma punitiva o aluno que eventualmente tenha alguma fraude, trataremos isso desde o início."

Ao ser questionado de que forma esse "julgamento" seria feito, ele explicou que ainda não tem um modelo desenvolvido. "O que utilizamos no nosso vestibular é uma descrição de fenótipo (características físicas). Você deve ter o fenótipo identificado para fazer parte das cotas. Acho que esse será o ponto de partida, mas estamos começando a discussão. Precisamos descrever isso melhor, mas pontuar ter um antepassado negro não garante o acesso. Isso é uma confusão feita por muitos os alunos", exemplificou.

Em várias universidades federais, por exemplo, é adotada a estratégia das bancas de heteroidentificação, em que um comitê avaliador indica se o candidato à cota deve ou não ser contemplado com a ação afirmativa. Carlotti Junior, porém, não detalhou se esse é o modelo que a universidade paulista tem no horizonte.

"A maioria do que estamos chamando de 'fraudes' não é voluntária, é por não entender o processo. Vamos tomar o cuidado de não sermos exclusivos ao utilizar o fenótipo com uma característica muito acentuada, certamente vai ter uma gradação, especialmente com os pardos. Mas a universidade tem conhecimento, pessoas capacitadas para fazer essa postura, inclusive para que a sociedade utilize o que nós iremos definir".

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou a retomada das atividades presenciais nas escolas municipais de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O pedido foi acatado, na última quinta-feira (17), pela Vara da Infância e Juventude do município. Logo, as instituições de ensino devem iniciar as aulas presenciais em um prazo de 10 dias.

Na liminar, o MPPE pede para que a gestão municipal realize " ampliações, adequações, seja por reformas ou por disponibilização de mais imóveis (devidamente adequados à finalidade educacional) para fins de adequação da quantidade de alunos por turma, para fins de cumprir o distanciamento mínimo preconizado".

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Além disso, o ministério público do Estado solicita o procedimento de avaliação diagnóstica, com o objetivo de construir ações para a recuperação e reensino, como também, observar "os protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde aplicáveis ao retorno das atividades presenciais em todas as unidades de ensino da Rede Municipal, procedendo às adequações necessárias para o recebimento dos alunos em aulas presenciais, disponibilizando, dentre outros, material de higienização adequado à rede pública de ensino".

O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura de Paulista, que afirmou que o retorno ainda não está definido. De acordo com a assessoria, o Governo do Estado já pronunciou, no entanto, a questão não está acertada. "O município do Paulista, através da Secretaria de Educação, está fazendo uma série de reuniões com o colegiado da secretaria, sindicato e conselho para formalizar a decisão", disse a comunicação à reportagem.

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, participou de uma reunião que debateu sobre o retorno das aulas presenciais em Pernambuco. A volta das atividades educacionais presenciais foi um consenso entre os órgãos e entidades que participaram do encontro.

Na reunião estavam presentes o Procurador Geral de Justiça de Pernambuco, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, o promotor do Ministério Público de Pernambuco e coordenador do Caop Educação (MPPE), Sergio Gadelha Souto, o Secretário Estadual de Educação, Marcelo Barros e o Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco (Undime), Natanael Silva.

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“Discutimos em assembleia, com os prefeitos e prefeitas do Estado, no último dia 10/02, este mesmo tema. A maioria dos municípios retornam com as aulas presenciais ainda neste mês de fevereiro, alguns no início de março. Entretanto, os gestores municipais enfrentarão grandes desafios, por isso a Amupe incentiva a vacinação das crianças e, no ponto de vista de gestão, luta pela necessidade de revisão do cofinanciamento do transporte escolar, atualmente defasado”, disse José Patriota, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa

Os órgãos e entidades presentes se comprometeram em cooperar para verificar as principais dificuldades dos municípios e pensar em estratégias para garantir a segurança dos alunos e profissionais, para a volta presencial das aulas.

*Por Elysa Assis

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) realiza ato, nesta segunda-feira (14), no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A organização pede ao prefeito João Campos (PSB) o pagamento do piso salarial da categoria, como também, a suspensão das aulas presenciais nas instituições municipais da capital pernambucana.

"Hoje, a gente vai ter que sair daqui com uma proposta concreta de pagamento do piso deste governo. Hoje é um dia de paralisação de todos os turnos das escolas municipais e a gente está pressionando, com um quantitativo muito bom de professores, e o objetivo é que o governo João Campos pague e honre com o piso", ressaltou ao LeiaJá a diretora do Simpere, Socorrinho Assunção.

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A manifestação também pede pela suspensão das aulas presenciais, previstas para esta terça-feira (15), de acordo com Socorrinho Assunção, o pedido é referente ao número de casos de Covid-19 no Estado, principalmente, no Recife.

Além disso, ela chama atenção para o quantitativo de crianças contaminadas pela variante Ômicron. "A gente também vai negociar com o governo hoje, agora à tarde, este ponto. Para que permaneçamos, até que melhore, até que a maioria das crianças sejam vacinadas, que as aulas continuem on-line", diz. Neste momento, os professores estão em caminhada pelo bairro. 

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu que as atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão da instituição do segundo semestre de 2021 vão voltar à modalidade presencial na próxima segunda-feira (31).

O encerramento deste semestre está previsto para março de 2022. As aulas estavam no modelo presencial desde novembro de 2021, mas, por causa do aumento repentino de casos de covid-19, a reitoria emitiu nota no dia 6 de janeiro deste ano com a orientação de retorno à modalidade remota até o fim deste mês.

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Na nota emitida nesta quarta-feira (26), a UFRJ informou que os boletins epidemiológicos emitidos pelo estado e pela cidade do Rio de Janeiro têm indicado uma baixa ocorrência de quadros graves e internações pela covid-19, ainda que as taxas de transmissão da variante Ômicron estejam altas.

A decisão do retorno à modalidade presencial foi tomada após consulta ao Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 (GT-Coronavírus) da UFRJ.

“As atividades administrativas consideradas essenciais devem retornar à modalidade presencial para o funcionamento básico das atividades didático-pedagógicas, de pesquisa e extensão, seguindo os protocolos e planejamentos anteriores realizados pelas unidades”, informou.

A Reitoria da UFRJ, acrescentou que monitora a pandemia com o apoio do GT-Coronavírus e reiterou que a segurança sanitária da comunidade acadêmica é uma prioridade.

“Lembramos, ainda, que a comprovação do esquema vacinal completo contra a covid-19 é obrigatória para o acesso a espaços da Universidade e que a organização de eventos que causem aglomeração não deve ocorrer”, diz a nota, destacando que é essencial a manutenção das medidas não farmacológicas preventivas como o distanciamento interpessoal, uso correto de máscara apropriada e higienização frequente das mãos.

Nesta quarta-feira (26), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial de Recife (Simpere) se posicionou, em nota, contra o retorno às aulas presenciais da Rede Municipal da cidade, que têm data prevista para o dia 4 de fevereiro de 2022. A decisão foi tomada tendo em vista o agravamento da pandemia, devido a disseminação da variante Ômicron.

No comunicado, o Simpere ressalta que a política de retorno às atividades presenciais adotadas pelo atual prefeito de Recife, João Campos, não leva em consideração o aumento de hospitalizações em UTIs, que estão em alerta crítico com 80% dos leitos ocupados. Além disso, o sindicato cita em nota a expansão de casos de infectados com os vírus Influenza H1N2 e H3N2, que acentuam a urgência em preservar a saúde da população, por meio do distanciamento social.

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Mediante esta realidade, o Simpere salientou que exige que a prefeitura da cidade suspenda a realização do primeiro semestre escolar de 2022 de forma presencial e ainda solicita uma reunião com o governo para que sejam debatidos um planejamento mais seguro do retorno ao presencial, medidas de aceleração da vacinação das crianças entre 5 anos a 11 anos e testagem em massa da população. 

A Universidade Federal de Pernambuco decidiu manter as aulas em formato remoto. A decisão foi divulgada na última segunda-feira(24),  através do reitor e presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da instituição, Alfredo Gomes.

Neste primeiro semestre, as aulas terão início no dia 31 de janeiro e os componentes curiculares serão ofertados exclusivamente online por três semanas. Anteriormente, a UFPE tinha optado pela hibridização das atividades, ou seja, presencial e remoto.

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No documento enviado ao LeiaJá, a instituição de ensino sueprior aponta que a decisão pelo formato remoto foi tomada após diálogo com a comunidade acadêmica e reuniões do GT de Enfrentamento à Covid-19 da UFPE e levou em consideração o cenário atual da crise sanitária. Logo, os cursos deverão adequar seus projetos pedagógicos. Ainda de acordo com o texto enviado, a medida não vale para práticas profissionais.

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Associação dos Docentes da instituição (Adufepe), se posicionaram contra a volta das aulas presenciais, que estão previstas para o dia 31 de janeiro. Através de comunicado, a associação ressalta as condições atuais com o aumento de casos de Covid-19 e de Influenza no Estado.

Além disso, "temos constantemente recebido manifestações de preocupação de nossos docentes quanto aos riscos sanitários de retorno às aulas presenciais. Chamamos a atenção que a presente situação é tão grave que o Governo do Estado vem sistematicamente colocando novas restrições a atividades que resultem em aglomeração", aponta um trecho da nota. 

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Ainda de acordo com o texto, a organização solicitou uma reunião, que será já nesta quinta-feira (13), com o reitor da UFPE, Alfredo Gomes. Na ocasião, ainda segundo o comunicado, será apresentado formalmente, pela diretoria da Adufepe, o posicionamento contrário às atividades presenciais.

Desde o período mais crítico da pandemia de Covid-19, o fechamento das escolas e a manutenção do ano letivo por meio de aulas remotas é defendido e, quase que na mesma proporção, criticado. Com o avanço da vacinação, que iniciou atrasada no Brasil, instituições de ensino voltaram a oferecer aulas no modelo híbrido e adotando, em caso das dinâmicas presenciais, protocolos de biossegurança (uso de máscara, higienização com álcool em gel, aferição de temperatura).

Em Pernambuco, desde o dia 16 de novembro, as instituições públicas e privadas passaram a funcionar sem distanciamento mínimo e extinção do sistema de rodízio, ou seja, com 100% da capacidade. Na época, o anúncio feito pelo secretário estadual de Educação e Esportes, Marcelo Barros, chegou a ser criticado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), que apontou que Barros desconhecia "a realidade das milhares de escolas públicas e privadas no estado de Pernambuco".

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Mesmo com as medidas adotadas nas instituições da educação básica do Estado, no dia 3 de dezembro, a Escola de Referência em Ensino Médio Ageu Magalhães, localizada no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, registrou, de acordo com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), três casos, em alunos, confirmados do novo coronavírus.

Os diagnósticos ocasionaram a suspensão das aulas e a comunidade escolar foi orientada a realizar testes para detecção da doença. Ainda segundo a SEE, os discentes que testaram positivo estão com o esquema vacinal completo, logo, imunizados com as duas doses.

Questionada sobre o quantitativo de casos de Covid-19 registrados desde a retomada ao modelo presencial, a pasta não divulgou números. Mas, por meio de nota, ressaltou que “todas as escolas estão seguindo um rigoroso protocolo de segurança estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) a fim de evitar a contaminação do coronavírus”. Além disso, em outro trecho do comunicado, esclarece que “as aulas presenciais não são obrigatórias. O estudante que não se sentir seguro em voltar às atividades presenciais pode continuar na modalidade remota, que continua sendo ofertada”.

E finaliza: "Sobre o número de casos, a SEE reforça que todos os casos estão sendo acompanhados pelas unidades de ensino e os dados apresentados ao comitê estadual de enfrentamento à COVID-19".

No entanto, um levantamento realizado pelo Sintepe e divulgado em março deste ano, foram registrados, apenas nas instutuições estaduais, 115 casos da doença. Esses dados foram coletados durante visita a 132 escolas pernambucanas.

Ampliação da vacinação garante um retorno seguro

Aluna do 7º ano de uma escola particular, Heloiza Sopphia, de 12 anos, optou por permanecer no regime de aulas remotas, mesmo com o retorno presencial. Sopphia conta que acha a dinâmica ‘in loco’ menos cansativa, no entanto, o surgimento de casos do novo coronavírus na instituição de ensino a fizeram retornar ao formato on-line.

“Surgiram alguns casos de Covid-19 na minha escola e, por mais que eu quisesse continuar [presencial], achei melhor parar e prezar pela minha saúde e de quem convive comigo”, afirma.

Mesmo imunizada com as duas doses, a adolescente se diz apreensiva diante da descoberta da variante Ômicron, que, diante de estudos preliminares, apresenta um nível de transmissão mais elevado. Em 2022, ela volta à sala de aula presencialmente, mas com receio de que a pandemia se agrave como em 2020. “Estou bastante apreensiva, mesmo com todos os protocolos de segurança sendo seguidos. Tenho medo de tudo voltar a ser como no começo de 2020”.

Também com esquema vacinal completo, Rayssa Kerolyn, de 17 anos, aluna da Escola de Referência em Ensino Médio Santa Paula Frassinetti, localizada no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, se diz segura em frequentar as aulas de forma presencial. De acordo com a estudante, que está no 2º ano, a instituição de ensino promove um ambiente confortável.

“Eu me sinto super segura indo à escola, porque o [Santa] Paula sempre procura trazer conforto e higiene para os alunos. A gente passa pelos corredores e vemos álcool em gel, tem as medidas de segurança de quantas pessoas podem ir ao banheiro e quantas podem ficar na sala”, ressalta.

No próximo ano, Rayssa dará continuidade às aulas presenciais. Questionada sobre a nova variante e a iminência da chegada em Pernambuco, ela é categórica. “Vou continuar indo para as aulas presenciais. Me sinto muito segura, porque sei que a escola sempre encontrará medidas para que a gente [alunos] fique bem”.

Sopphia e Rayssa representam 25% dos jovens, entre 12 e 17 anos, que já estão com o esquema vacinal completo, ou seja, com as duas doses, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ainda segundo a pasta, em Pernambuco e neste intervalo de idade há, aproximadamente, 1.807.269 pessoas.

No Estado, a imunização de jovens de 12 a 17 anos iniciou em agosto. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens/Arquivo

Esse quantitativo de vacinados, na análise da infectologista Marcela Vieira, ainda é baixo para um retorno seguro às aulas. “Ampliar a imunização, assim como, a autorização do Ministério da Saúde para administração das vacinas nas crianças entre 5 e 11 anos é fundamental”, diz.

É importante destacar que nem só de alunos é formada uma escola. Logo, o número de imunizados da comunidade escolar também é fator importante para consolidar a segurança durante as atividades presenciais neste novo normal. Interpelada sobre a porcentagem de professores vacinados, a SES apresentou dados gerais sobre os profissionais da educação básica (professores, funcionários de áreas administrativas e de gestão, equipes de alimentação e limpeza)

De acordo com a secretaria, cerca de 156.585 trabalhadores receberam, pelo menos, a primeira dose e 135.664 estão com duas doses em dia. No total, cerca de 127,48% desses trabalhadores completaram o esquema vacinal. A reportagem questionou também sobre a dose de reforço e quais medidas poderiam ser adotadas em caso de aumento de casos pela Ômicron, mas não recebemos resposta.

Falta de pessoal, casos de Covid-19, preocupação com a saúde mental e desgaste profissional são alguns dos problemas que têm obrigado as escolas públicas dos Estados Unidos a alternarem as aulas presenciais com dias livres e aulas remotas.

Depois de um ano de atividades virtuais e educação à distância por causa do coronavírus, as escolas nos Estados Unidos voltaram ao formato presencial em setembro de 2021 para o novo ano escolar, graças ao avanço da vacinação e à diminuição de casos.

No entanto, a pandemia impacta de diferentes formas.

Por isso, em Detroit (nordeste), o distrito escolar decidiu implementar aulas virtuais todas as sextas-feiras do mês de dezembro.

A junta distrital fez o anúncio em novembro, "após escutar e refletir sobre as preocupações de líderes escolares, professores, equipe acadêmica, estudantes e famílias sobre a necessidade de ajuda para a saúde mental, o aumento dos casos de covid e o tempo para limpar melhor as escolas".

As "sextas-feiras à distância" também foram adotadas pelo distrito escolar de Canyons, em Utah, noroeste do país. Mas nesta cidade, a medida será posta em prática uma sexta-feira por mês.

"O objetivo das sextas-feiras à distância é ajudar os professores, que apoiam os estudantes. Os professores manifestaram níveis maiores de cansaço e desgaste devido, em parte, às causas relacionadas ao estresse da pandemia e à falta de pessoal", disseram as autoridades acadêmicas de Canyons.

Nos dois distritos, as escolas devem fornecer alimentação, ferramentas para a educação virtual e disponibilizar pessoal para reuniões, aulas e consultas.

"Uma redução de pessoal em nível nacional dificultou contratar pessoal acadêmico e encontrar substitutos para os professores que adoecem ou têm que cumprir outras responsabilidades de treinamento", informou o distrito escolar.

A falta de pessoal também foi o motivo apresentado por Seattle e outros dois distritos escolares do estado de Washington, na costa oeste, para suspender as aulas durante um dia em meados de novembro.

"Infelizmente, esta pandemia impactou a todos nós de muitas formas", disse o superintendente interino do distrito escolar de Kent (noroeste), Israel Vela.

A volta às aulas também foi marcada pelo debate sobre a vacinação obrigatória, que divide os americanos.

As imunizações estão disponíveis no país de forma ampla e gratuita a partir dos 5 anos de idade. A Califórnia foi o primeiro estado a anunciar a exigência tanto para estudantes quanto para professores e funcionários, deixando a educação virtual como uma alternativa para quem não se vacinar.

Distritos escolares de outros estados se manifestaram a favor de implementar medidas similares.

A vacinação e outras medidas para prevenir a propagação do coronavírus geram debate nos Estados Unidos, onde apenas 60,4% da população está totalmente imunizada.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta sexta-feira (26), a aprovação do calendário acadêmico, junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), do ensino de graduação presencial e educação à distância do próximo semestre letivo, previsto para iniciar em 31 de janeiro de 2022.

De acordo com Resolução 28/2021, o semestre letivo 2021.2 terá 17 semanas nos campi Recife, Caruaru e Vitória e as disciplinas poderão ser ofertadas em três formatos: 70% de atividade presencial, tanto nas disciplinas práticas quanto nas teóricas, e até 30% de carga horária remota assíncrona.

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A UFPE assegura que todas as atividades seguirão o Plano de Retomada da instituição quanto aos protocolos de biossegurança. No calendário aprovado também fica garantido um recesso de três semanas ao final do próximo semestre letivo. As aulas do semestre 2022.1 estão previstas para o dia 20 de junho de 2022, para todos os cursos presenciais e EAD.

No entanto, a proposta para as formações presenciais pode ser alterada, por decisão do Conselho, que levará em consideração a crise sanitária da Covid-19. A flexibilização se baseia na Lei nº 14.218/2021, sancionada pela Presidência da República.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizou, na última sexta-feira (22), reunião com entidades estudantis e pró-reitores para apresentar estudos realizados pela instituição para a retomada progressiva das aulas presenciais, previstas para o primeiro semestre de 2022.

A proposta apresentada pela UFPE, que ainda está em estudo, prevê que o semestre 2021.2 tenha duração equivalente a 16 semanas, ou seja, quatro meses. Com esta possível configuração, as aulas terão início em 31 de janeiro de 2022 e finalizam no dia 21 de maio. Já o planejamento de formatos e prazos para o ano letivo de 2022 ainda não foi definido e aguarda a definição junto ao Ministério da Educação (MEC).

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Por meio da assessoria, a pró-reitora de Graduação, Magna Silva, por ora, na instituição de ensino está previsto cinco semestres a serem realizados no período de dois anos. “A modalidade predominante será a presencial, mas poderá haver até 30% da carga horária no modelo assíncrono, podendo haver algumas excepcionalidades de atividades síncronas para cursos que precisem por questões de biossegurança, tais como como Música, Dança e outros, a depender da análise de cada caso”, explica.

O Instituto Federal do Ceará (IFCE) divulgou o início da segunda fase do plano de retorno gradual às aulas presenciais no campus Crato. A etapa consiste em permitir a realização das aulas práticas de forma presencial a partir da segunda semana de novembro.

A retomada das aulas presenciais seguirá os protocolos de proteção para prevenir a transmissão da Covid-19, como uso de máscara em todos os ambientes fechados e distanciamento adequado, entre outras medidas. Nesse momento do plano, a autorização foi dada para o funcionamento parcial na forma presencial de atividades acadêmicas e administrativas. No entanto, a presença no campus ainda é opcional, de acordo com o relatório de retomada de aulas do próprio instituto, que permite o formato virtual de aulas até o dia 31 de dezembro de 2021.

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A instituição ainda afirma que as aulas teóricas devem voltar ao formato presencial apenas na terceira fase do plano de retorno gradual das atividades presenciais. Também caberá aos estudantes escolherem se assistirão às aulas teóricas de forma presencial ou online.

O IFCE não informou se haverá a obrigatoriedade de apresentar certificado de vacinação para comparecer às aulas.

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