Lulu Santos está vivendo uma fase para lá de apaixonada. E ao participar do Domingão do Faustão no último domingo, dia 26, para apresentar seu novo disco, Pra Você, o qual escreveu em homenagem a seu companheiro, Clebson Teixeira, mais uma vez o cantor mostrou o bom momento que vem vivendo ao lado de seu amado. Ao conversar com Fausto Silva sobre essa nova etapa da vida, ele confessou que se sente um pouco ridículo ao se ver completamente apaixonado aos 66 anos de idade por um rapaz mais jovem, de 26 anos de idade.
- Todo esse álbum, todas as músicas foram feitas de maio do ano passado a março deste ano. É o passo a passo de uma paixão. Quando eu me descubro aos 46 anos de carreira apaixonado de novo, a gente fica um pouco bobo, um pouco ridículo, sobretudo apaixonado. E essa paixão veio por Clebson Teixeira, essa pessoa com quem eu tenho um contrato de união estável, caminhamos um casamento. Um casamento com um grau de felicidade e de completude que se eu não tivesse sorte eu tinha passado a vida sem experimentar. Mas isso aconteceu e o resultado está na pele, né?, disse.
##RECOMENDA##E suas declarações não terminaram por aí. Faustão ainda questionou Lulu sobre o comportamento de seu público quando ele decidiu tornar pública sua sexualidade ao falar do romance com o analista de sistema.
- Eu fiquei muito contente, mas eu confio muito no discernimento das pessoas. Existe mais amor e compreensão do que se supõe. Não foi surpreendente, mas foi maravilhoso de sentir o carinho. Agora a gente tem um fato, que é a criminalização da homofobia, você pode ser processado ou punido caso se comporte dessa forma, porque é um direito civil. Eu estou falando isso, mas o que eu experimento mesmo é a compreensão, é o carinho, é o amor.
Ao cantar o hit Toda Forma de Amor, lançado em 1989, ele ainda chamou a atenção para o preconceito que era vivido desde então:
- Chegamos lá, né? Foi uma luta, mas uma luta feita com amor. Eu tenho essa teoria que, por mais que pareça que as coisas estão andando para trás, estão ficando conservadoras e opressivas, eu percebo que se você olhar historicamente, a parte progressista, a parte que quer ir para frente na humanidade, acaba sempre vencendo, sabe?