Tópicos | praça da Basílica de São Pedro

Bento XVI participou neste sábado (29) no final da tarde de uma celebração ecumênica na praça da Basílica de São Pedro com a presença de 40.000 jovens cristãos -católicos, protestantes e ortodoxos- que chegaram a Roma para o encontro europeu de Taizé.

Orações, cantos e momentos de silêncio se alternaram durante esta celebração, que faz parte de uma série de encontros que começou na sexta-feira e continuará até quarta.

Por volta de meio-dia muitos jovens estavam reunidos na grande esplanada do Circo Máximo em Roma, escolhido como ponto de encontro antes da peregrinação nas igrejas da capital italiana e da vigília de oração com o Papa.

"Reunir-se com 40.000 jovens de toda a Europa é extraordinário. Eu vim por isso, não para ver o Papa. Na verdade, metade da minha família é protestante e a outra é católica, e eu não sei realmente o que sou", explicou Flora, de 26 anos, vinda de Paris.

"Às vezes com as missas tradicionais, é complicado entender o interesse, as ideias... A oração com cantos, como em Taizé, é simples, permite compartilhar a fé de uma maneira mais simples", disse Georg, um estudante alemão de 23 anos.

A oração e o silêncio, a solidariedade e a paz, a confrontação com o mundo contemporâneo, a dúvida, o exemplo dos primeiros cristãos e o dos "mártires da fé" de hoje, estão no centro desta "peregrinação da confiança pela paz" -como a comunidade Taizé caracteriza seus encontros anuais. O último foi realizado em Berlim no final de 2011.

Estes encontros já aconteceram três vezes em Roma: em 1980, 1982 e 1987.

Em ocasião de um sínodo realizado em outubro sobre a Nova Evangelização, o irmão Alois, pároco de Taizé, havia ressaltado a importância do testemunho de união de cristãos para os jovens: "Eles ficam surpresos à vezes de ter que superar todos os tipos de barreiras culturais e confessionais, não buscam a causa. E encontram em Cristo a fonte de uma unidade que não tem fronteiras. Este ecumenismo da oração não alenta uma tolerância fácil".

Estes encontros foram iniciados em 1978 pelo protestante suíço Roger Schutz (1915-2005), fundador desta comunidade ecumênica instalada em Taizé, Borgonha (centro-leste da França), que a cada ano recebe dezenas de milhares de jovens europeus.

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