Tópicos | Praça Mauá

O domingo (21) tem sido de frio e fortes ventos no Rio de Janeiro.  Quem foi até o Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, no centro, tem frequentemente se assustado com a intensa ventania que atinge o local. 

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Placas de sinalização foram derrubadas e, a cada estalo, o público se assusta. A organização do local isolou algumas áreas, na tentativa de evitar qualquer acidente. 

Mesmo com as condições climáticas adversas, cariocas e turistas não deixam de aproveitar cada minuto do último dia das Olimpíadas 2016. Nos telões da Praça Mauá, a cerimônia de encerramento será transmitida e a expectativa é de bom público acompanhando o evento. 

O prefeito Eduardo Paes reinaugurou neste domingo (6) a Praça Mauá, na Zona Portuária da cidade. O espaço devolve à capital carioca uma ligação do centro com a região, que tem vista para a Baia de Guanabara. "A inauguração da praça como está hoje é um marco e vai mudar a imagem antiga do local. É uma integração do Centro com o restante da cidade. É preciso olhar para o Centro porque uma cidade sem centro é uma cidade sem alma", disse Paes.

Ele dedicou a reabertura do espaço às crianças da cidade e, ao falar do futuro, aproveitou o momento para ressaltar o secretário de Coordenação de Governo da Prefeitura, Pedro Paulo Teixeira, possível sucessor de Paes no cargo."E quem quiser me condenar na Justiça Eleitoral pode condenar", completou Paes.

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Urbanizada no início do século passado, quando a grande reforma do prefeito Pereira Passos aterrou 1,5 milhão de metros quadrados para a construção do Porto do Rio, a Praça Mauá nasceu com a antiga Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. O nome da praça é uma homenagem a Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889), o empreendedor e abolicionista Barão de Mauá.

A praça fica no centro do restante das obras de revitalização da Região Portuária, ao lado dos Museus de Arte do Rio e do Museu do Amanhã, que deve ser inaugurado até o fim do ano. A área estava fechada desde 2011 para obras do Túnel Rio 450. A nova praça é seis vezes maior que a anterior, o espaço tem hoje 25 mil metros quadrados ante os 4 mil metros quadrados da configuração original.

No evento, Paes e Teixeira tiraram selfies, correram pela praça e tentaram lutar esgrima com alguns cariocas que participaram da inauguração. Ao final, eles ainda tomaram alguns copos de chope nos carrinhos de Food Truck instalados na lateral da praça.

A marqueteira Ana Paula Gonçalves, 37 anos, e o empresário Paulo Henrique Jinkings, 46 anos, vieram de Botafogo, na Zona Sul, curtir a nova praça com a filha Isabela."Trabalhei aqui do lado durante anos e era muito degradado. Nunca andei por aqui. Hoje viemos de metrô. Virou um programa", disse Jinkings. A mulher concorda. "Fizemos o primeiro piquenique da praça. A gente costuma fazer na Lagoa, agora vamos vir aqui", afirma Ana Paula.

O MAR - Museu de Arte do Rio, que será aberto para o público nesta terça (5) na Praça Mauá, zona portuária da cidade, é a mais nova instituição museológica carioca. Complexo formado por dois prédios, o Palacete D. João VI, de 1916, e um edifício do início da década de 1940, o museu tem como marca arquitetônica uma grandiosa cobertura ondulada feita com 800 toneladas de concreto que une as duas construções. É como se uma pequena fração do oceano estivesse flutuando no alto do museu, símbolo que contribuiu, inclusive, para a criação do nome MAR para a instituição.

O elemento de 1,7 mil m², grande destaque da obra dos arquitetos Thiago Bernardes, Paulo Jacobsen e Bernardo Jacobsen, responsáveis pelo projeto arquitetônico do Museu de Arte do Rio, surgiu somente depois de uma primeira ideia, não concretizada, de unir os dois prédios com uma segunda fachada que se referia a uma rede. Quando a "onda" apareceu nos trações do arquiteto, ela, inevitavelmente, tornou-se uma homenagem a Oscar Niemeyer (1907-2012).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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