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Diversidade e respeito são os temas centrais da Expo Religião 2017, que ocorre no Porto das Artes do Boulevard Olímpico, no Centro da cidade do Rio entre os próximos dias 6 e 8 de outubro. De acordo com a assessoria da Expo, o evento é ainda mais importante agora, devido aos recentes e frequentes casos de intolerância religiosas em todo o país.

“Agora nossa responsabilidade é maior. Precisamos mais do que nunca lutar pelo Respeito e pela Diversidade Religiosa. Tendo em vista que hoje em sua grande maioria os professores são  de uma única religião, essa decisão coloca em risco o livre arbítrio”, destacou a diretora responsável, Luzia Lacerda.

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Durante os 3 dias do evento ocorrerão palestras, exposições, cantos danças e diversas outras atrações. A Expo conta com a participação de representantes de 17 Religiões (católica, budista, hare krishna, muçulmana sunita, muçulmana xiita, umbanda, matrizes africanas, espiritismo, paganismo, xamanismo, mórmon, judeus e fé bahá’i). Também estão confirmados autoridades como o presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, o Secretário Estadual de Cultura, André Lazaroni, e personalidades como o apresentador e carnavalesco Milton Cunha, que irão participar da primeira mesa da Expo.

Os casos de intolerância religiosa no Rio também levaram o secretário estadual de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos, Átila Alexandre Nunes, a se reunir, esta semana, com lideranças religiosas em Nova Iguaçu e criar a Comissão Mista de Apoio às Vítimas de Ataques a Templos Religiosos. O grupo irá mapear os casos de intolerância religiosa no município e, em parceira com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI) e outros órgãos do poder público, criar ações de acolhimento e encaminhamento destes casos. 

Para o secretário, essa comissão permitirá um contato mais aproximado com as vítimas de intolerância.

"Com a comissão poderemos atuar de forma mais próxima da sociedade e das vítimas uma vez que muitas delas se sentem ameaçadas para denunciar. Recebi a informação de que 18 terreiros foram invadidos em um mês em Nova Iguaçu. O Estado não tem essas denuncias pois, os religiosos vítimas têm medo de registrar essas ocorrências”, disse o secretário.

O Pai Alam de Oxaguian, que participou da reunião disse que a criação da Comissão lhe desperta esperança.

"Vemos realmente uma luz no fim do túnel para os casos de intolerância religiosa no Rio. Estamos percebendo a disposição das autoridades em criar políticas públicas. Em Nova Iguaçu temos um clima geral de insegurança e aí os terreiros acabaram se tornando alvos fáceis”, disse.

A Secretaria de Direitos Humanos organizará até o final deste mês o Fórum Iguaçuano de Combate à Intolerância Religiosa.

Sucesso durante os Jogos Olímpicos do Rio, com público três vezes maior do que o esperado, o Boulevard Olímpico, junto à Praça Mauá, às margens da Baía de Guanabara, deve voltar aos dias de glória na Paralimpíada, de 7 a 18 de setembro. Nos 17 dias do evento, a faixa litorânea recebeu 4 milhões de pessoas, com pico de 1 milhão na partida do ouro no futebol masculino, quando o Brasil derrotou a Alemanha no Maracanã. Para os 12 dias de Paralimpíada, com boa parte da estrutura ainda montada, a previsão é de receber 1,5 milhão de pessoas.

Mesmo com apenas um feriado (7 de setembro, Dia da Independência), contra quatro da Olimpíada, Gaetano Lops, diretor da Gael, empresa que organizou o Boulevard, crê que a região será um point paralímpico. "Os próprios cariocas não conheciam essa região, ainda tinham a referência do lugar abandonado que era antes", disse. Serão mantidos o balão panorâmico da empresa Skol, que sobe a 150 metros do chão, 40 food trucks e um palco para shows diários e transmissões de competições, entre outras atrações.

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A renovação da zona portuária começou em 2011. A intenção era dar nova cara a uma área histórica e degradada havia décadas. As cidades de Barcelona - que teve como legado da Olimpíada de 1992 a renovação de sua zona portuária - e de Buenos Aires - cujo Puerto Madero foi remodelado na mesma época - serviram de inspiração.

Agora, diante do fenômeno do Boulevard na Olimpíada, as secretarias municipais de Cultura e de Turismo estão debatendo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) que tipo de ocupação será feita na praça, reinaugurada há 11 meses, e em seu entorno. Parte dos food trucks deve seguir por lá passada a Paralimpíada. A continuidade do balão - agora com cobrança - está sendo negociada.

Durante os últimos dias, em que a cidade experimentou uma ressaca pós-olímpica, o movimento na chamada Orla Conde, que se estende da Praça 15 até a Avenida Rodrigues Alves, onde ficam os armazéns do cais do porto, foi grande. Cariocas que estiveram no Boulevard durante os Jogos ou que viram o burburinho no noticiário foram passear por lá. Somaram-se a eles turistas que esticaram a estada na cidade.

"Eu só conhecia a velha praça, e fiquei sabendo da nova pela TV. Quis vir conferir. Espero que continue bonito assim, que não seja algo só para inglês ver. O lugar é maravilhoso", disse a autônoma Vanessa Martins, de 29 anos, que foi na última terça-feira com o marido e o filho de dois anos. Moradora de Bangu, na zona oeste, distante 40 quilômetros do centro, a família também foi apresentada a outra novidade: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que passa por ali.

A dúvida de Vanessa é compartilhada pelo arquiteto e urbanista Luiz Fernando Janot, que representa o Rio no Conselho Federal de Arquitetura: como garantir a frequência de pessoas no Boulevard Olímpico? "O ponto já havia se consolidado como área de lazer antes da Olimpíada, mas para permanecer é preciso que haja segurança. O trecho que me preocupa é o que vai da Candelária até a Praça Mauá, porque lá não há tantos atrativos. Se te assaltam ali, não há para onde correr. Também gostaria que tivesse um cuidado paisagístico maior, um calçadão mais interessante", ponderou Janot.

Como outros colegas, ele foi crítico da derrubada do Elevado da Perimetral, iniciada em 2013, e que foi o pontapé inicial para a revitalização da área do porto. Reviu a posição com o resultado pronto.

Para quem apostou no êxito da revitalização, o momento também é de expectativa. Mauricio Lobo, proprietário do mais charmoso café da área portuária, o Grão Café, abriu as portas em fevereiro de olho na Olimpíada e agora espera que o movimento seja perene. "Foi incrível, tive dias de fila na porta. Depois que passar a Paralimpíada, acredito que a frequência vá se estabilizar num outro patamar."

A prefeitura acredita que o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio serão suficientes para manter o público por lá, além da faixa litorânea. "A Orla Conde já entrou na agenda do Rio. A Olimpíada só veio consolidar isso, e agora a tendência é se intensificar. Já recebíamos 30 mil pessoas por dia, sendo de 5 mil a 10 mil só nos museus. Esse número deve passar para 40 mil ou 50 mil", estima o presidente da Cdurp, Alberto Silva. Na Paralimpíada, a expectativa é de 100 mil pessoas por dia.

Até o fim do ano, a realização de dois eventos de grandes dimensões vão garantir o fluxo de visitantes na região: a ArtRio, feira de arte entre 28 de setembro e 2 de outubro, vai ser abrigada pelos armazéns 2, 3 e 4; entre 12 e 16 de outubro, os mesmos galpões serão tomados pelo festival internacional de cerveja Mondial de La Bière.

A prefeitura do Rio busca uma ocupação permanente, e não esporádica, da área. O uso residencial de edifícios seria um caminho para tal - mas a crise econômica no País freou projetos.

A inauguração do AquaRio, empreendimento privado construído na Rodrigues Alves para ser o maior aquário marinho da América do Sul, com oito mil animais de 350 espécies, é outra aposta para a consolidação do fluxo de visitantes. Atrasada quase um ano, a inauguração é prometida para o início de novembro, passada a fase de pesca e compra de peixes, povoamento dos tanques e estabelecimento do equilíbrio biológico dos ambientes.

"O AquaRio sozinho já seria um grande atrator de público. Nosso projeto antecede a revitalização, é de 2007. Nem nos meus mais lindos sonhos imaginei que a região ficaria assim", contou o biólogo Marcelo Szpilman, diretor-presidente do AquaRio. A estimativa inicial de público é de 1 milhão de pessoas por ano.

O domingo (21) tem sido de frio e fortes ventos no Rio de Janeiro.  Quem foi até o Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, no centro, tem frequentemente se assustado com a intensa ventania que atinge o local. 

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Placas de sinalização foram derrubadas e, a cada estalo, o público se assusta. A organização do local isolou algumas áreas, na tentativa de evitar qualquer acidente. 

Mesmo com as condições climáticas adversas, cariocas e turistas não deixam de aproveitar cada minuto do último dia das Olimpíadas 2016. Nos telões da Praça Mauá, a cerimônia de encerramento será transmitida e a expectativa é de bom público acompanhando o evento. 

"A new world". O slogan da Rio 2016 promete um mundo novo, um universo distinto daqueles que nós, brasileiros, estamos acostumados a ver. Apesar das notáveis melhorias na infra-estrutura da cidade olímpica, do lado de fora das arenas há um mundo antigo, bem conhecido da população e que, de tão comum, parece passar despercebido. A exclusão social salta aos olhos, mas ninguém vê.

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Durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, a equipe do Portal LeiaJá registrou personagens que, longe dos pódios e medalhas, tentam vencer as provas exigidas pela vida nas ruas. Anônimos, à margem do espírito olímpico, vagueiam entre turistas, ao redor dos estádios e nas calçadas.  

Na ânsia de registrar o momento histórico, com seus smartphones nas mãos, os torcedores posam em suas selfies e nem os percebem. São os invisíveis das Olimpíadas. Seja nas areias de Copacabana ou nas ruas de acesso ao Maracanã, lá estão eles, com sacos nas costas para recolher latinhas. E é com o lixo que têm mais contato, na busca de algo para comer ou o resto daquela cerveja quente jogada fora por algum gringo. 

Em frente a uma unidade do McDonalds, perto da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, dois invisíveis tentavam ser vistos. Pediam trocados, comida. Puxei assunto com o mais falante que, talvez desacostumado com um diálogo do tipo, mal soube responder minhas perguntas. "Tudo certo", "ajudam um pouco", "a polícia tá tranquila, não mexe com nós". Perguntou de onde eu era, elogiou Recife e se despediu com um "valeu". 

No Boulevard Olímpico, observam do chão a grande movimentação de pessoas na revitalizada área portuária do Rio. São seres humanos que não se enquadram àquela atmosfera de lazer, gritos de gol e abraços. Estão sujos e não têm camisetas da seleção para torcer pelo país. Será que cantam o hino? Será que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor?

 

“O mundo não será feliz a não ser quando todos os homens tiverem alma de artista, isto é, quando todos tirarem prazer do seu trabalho”. A frase do escultor francês Auguste Rodin talvez seja o combustível de dezenas de artistas de rua que aproveitam o período das Olímpiadas para mostrar seus trabalhos e ganhar um trocado a mais, no Rio de Janeiro. 

Em frente aos armazéns da Região Portuária da cidade, onde acontecem as atividades do Boulevard Olímpico, estes profissionais da arte chamam a atenção de quem passa pelo local. Caracterizado como o palhaço Tiririca, Valdir da Silva garante que "é preciso ter fé, fazer o melhor e não focar no dinheiro". Segundo o morador de Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio, diariamente ele consegue entre R$ 400 e R$ 1 mil. "No primeiro dia, consegui até R$ 1800". 

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Com mais de 17 anos nas ruas, mostrando seu trabalho no Brasil e também no exterior, a artista Fernanda Machado faz sucesso com sua boneca Lilica. "Como tem poucas coisas específicas para as crianças, tem sido um sucesso", revela Fernanda, que faz parte do Coletivo Arte Pública. Animadora de festas infantis, Fernanda garante que, por dia, R$ 200 é a média conseguida no Boulevard Olímpico. 

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Além de artistas cênicos, músicos mostram seus trabalhos nas calçadas do local. Guitarristas, trompetistas e bandas inteiras fazem um som e animam o público presente no Boulevard. É o caso do Caboclinhas, trio de samba que toca há cinco anos nas ruas cariocas. Segundo a gaúcha Lizza Dias, idealizadora do projeto, é sempre um prazer mostrar o trabalho ao público. "Têm dias que é um pouco duro, mas outros em que encontramos pessoas maravilhosas. Aqui, nas Olimpíadas, o público tem sido super receptivo". 

Lizza diz que o trio, em quatro horas de apresentação, consegue arrecadar cerca de R$ 400. "Os brasileiros sempre contribuem mais que os gringos", garante a cantora. 

Com informações de Areli Quirino

“Eu não vim pra fazer dinheiro, vim pra conhecer mais a cidade”. Na principal área de lazer gratuito das Olimpíadas, cheia de atrações programadas para entreter o público que chega de todos os países do mundo, um grupo tem chamado atenção: os artesãos estrangeiros de rua.

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Peruanos, argentinos e colombianos vendem colares, brincos, pulseiras e anéis que produzem para sobreviver. Como o peruano Antônio Rueda, autor da fala usada no início da matéria. Para ele, que vive da arte que produz há 12 anos e veio ao Rio em “uma viagem inesperada”, estar trabalhando nas Olimpíadas é uma forma de conhecer mais sobre as diversas culturas.

É o que também pensa a argentina que se identificou como Florência, quando revela o que tem visto durante o tempo que está no Boulevard Olímpico. “Muita alegria e muita gente. Esse intercâmbio cultural tá muito legal”.

Porém, nem todos estão alegres com o trabalho desses profissionais informais. Alguns artesãos contaram com exclusividade ao Portal LeiaJá que, apesar de não estarem exercendo nenhuma atividade ilegal, eles são constantemente perseguidos pela organização do espaço.  “A fiscalização não gosta que a gente venda. Eles só não nos tiram à força porque têm medo do escândalo, por causa da quantidade de gente”, afirmou uma colombiana que não quis se identificar. 

 Outra colombiana, apelidada de Juanita, reforçou: “Estamos o ano todo [vendendo] aqui e nunca tivemos problema. Agora, só por causa das Olimpíadas, estão atrapalhando nosso trabalho. Parece que eles querem fazer uma limpeza”, lamentou.

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Localizado na zona portuária do Rio de Janeiro, um mural com 3 mil metros quadrados ganhou vida e cores pelas mãos do artista Eduardo Kobra. O mural faz parte do Boulevard Olímpico, que é uma das áreas de lazer gratuita, revitalizada especialmente para os jogos.

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A obra denominada Etnias, contém cinco retratos coloridos que representam os povos que formaram a miscigenação da cultura brasileira e também fazem referência aos arcos olímpicos.

O público que passeia pelo local, está sempre em busca do melhor ângulo para registrar o momento e eternizar a lembrança.

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No primeiro dia de funcionamento, a NBA House teve filas "quilométricas", com o tempo de espera de mais de uma hora para entrar no espaço. Localizado no armazém 6 do Porto Maravilha, no centro do Rio, o local é um deleite para os fãs de basquete e começou a receber o público nesta sexta-feira (12).

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Logo na entrada, os visitantes podem "tirar uma foto" com ídolos do maior basquete do mundo, de LeBron James a James Harden. Um espaço bem interativo disponibiliza a altura de alguns jogadores, bem como o tamanho das mãos e dos pés. Os fãs podem comparar com as suas e tirar fotos bem-humoradas.

Como não poderia faltar, há quadras improvisadas para o público arriscar cestas e enterradas. Partidas virtuais também podem ser realizadas, em espaço com videogames à disposição do público. Na lojinha oficial, camisas com nomes de equipes e jogadores famosos. Como tem sido de praxe na Rio 2016, preços ''salgados'': uma camiseta básica por R$ 99,90. 

Para quem só deseja apreciar, uma exposição mostra camisas de jogadores ilustres e uma réplica do trófeu da NBA Finals. A Casa ainda conta com um bar temático, com itens que remetem a um dos esportes mais badalados do mundo. 

"O importante é manter a resistência. Eu ainda acredito na democracia e espero que vocês também". Em uma apresentação marcada pelas mensagens políticas, Johnny Hooker e Elza Soares comandaram a noite de terça-feira  (9) do Palco Encontros, no Boulevard Olímpico Porto Maravilha. As aspas foram do cantor pernambuco, ao fim do show, realizado no centro do Rio. 

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Com o vigor que o fez despontar no cenário musical do país em 2015, Johnny Hooker botou a multidão para cantar e dançar ao som das músicas do álbum "Eu vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!". Ao perceber inúmeras pessoas da plateia com faixas e adesivos contrários ao presidente interino Michel Temer, o músico, na primeira interação com os fãs, já puxou um "primeiramente: fora Temer". Músicas como "Alma Sebosa", "Segunda Chance" e "Chega de Lágrimas" fez o público cantar junto no Boulevard.

No meio do show, Johnny Hooker chamou ao palco a "rainha do Brasil". Sentada numa poltrona móvel, Elza Soares foi ovacionada pelos milhares de espectadores que se aglomeraram na Praça Mauá. Exaltando a judoca Rafaela da Silva, que conquistou o primeiro ouro olímpico do país nestes Jogos, Elza pediu mais respeito às mulheres e à população negra, corroboradas com as canções "Maria da Vila Matilde" e "A Carne". Ao lado de Hooker, fez uma emocionada versão de "Espumas ao Vento", de Raimundo Fágner. 

Programação de quarta

Neste dia 10, o Palco Encontros terá show do paulista Thiago Pethit, às 13h. A partir das 20h, Suricato convida o tremendão Erasmo Carlos em show para diferentes gerações. 

Em meio à polêmica sobre a proibição de protestos nas arenas olímpicas, dezenas de pessoas pedem a saída do presidente interino, Michel Temer, na noite desta terça-feira (9), no Boulevard Olímpico do Porto Maravilha. Parte do público em frente ao Palco Encontros - onde o cantor pernambucano Johnny Hooker se apresenta ao lado de Elza Soares - porta faixas e adesivos com os dizeres "fora Temer" e a hashtag "#NoCoupInBrazil" (ou, numa tradução livre, "Não ao Golpe no Brasil"). 

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O material foi distribuído pelo engenheiro florestal Thales Reis. "Foi um movimento espontâneo. Trouxe o material, deixei aqui no chão e as pessoas começaram a chegar e pegar. A ideia é, durante os shows, todos levantarem para chamar atenção", afirmou Reis que garantiu ter sido motivo após as tentativas de impedirem manifestações em áreas olímpicas. De tempo em tempo, os adeptos do movimento gritam o "fora Temer" em frente ao palco. 

Para o estudante universitário João Victor Toledo, a manifestação também é contra as Olimpíadas. "Mais de 67 mil pessoas foram desalojadas das suas casas. As favelas estão sendo maquiadas para gringo não ver. A UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) está falida. Então não é só por rebeldia, é por achar que tem muita coisa errada". Ao lado, sua amiga Talita Sarai também critica os Jogos. "Tiraram nosso dinheiro para maquiar uma cidade para os gringos. A ideia é chamar atenção dos turistas sobre o golpe". 

 

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Durante o período das olimpíadas, estão sendo disponibilizados espaços de lazer gratuitos para o público, conhecidos como Boulevard. Existem três estruturas espalhadas por diferentes locais do Rio de Janeiro.

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O Boulevard da Zona Portuária é o maior e se divide em três espaços. Um deles, localizado na Praça XV, é o Porto Maravilha, um local onde pode-se encontrar culturas e ritmos diferentes, dos mais variados artistas de rua. Tem forró, Dança Afro e até o personagem do eterno Carlitos, Charlie Chaplin. Os turistas sempre param para admirar e contribuir com os artistas.

Outra atração do local é um telão disponibilizado para o público assistir aos jogos, transmitidos em tempo real.  O espaço também conta com opções de lanches, através dos foodtrucks, além de monumentos para fotos.

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“Eu adoro todo tipo de música, inclusive, eu acho que a música brasileira vai de Chico Buarque a Bonde do Tigrão”. Com essa frase, Preta Gil definiu bem como seria o seu show na noite deste sábado (6), no Palco Encontros, localizado no centro do Rio de Janeiro: um verdadeiro mix de estilos e gêneros musicais. 

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A cantora iniciou a apresentação, que faz parte da programação cultural do Boulevard Olímpico, ao som de seus maiores sucessos. “Stereo”, “Meu Corpo Quer Você” e “Sinais de Fogo” fizeram o público cantar e pular junto com ela.

Em seguida, Preta emendou músicas de autores nordestinos. Entre elas estavam “Frevo Mulher”, do paraibano Zé Ramalho, e “Pedras Que Cantam”, do cearense Fagner. O público, que lotou a Praça Mauá, foi ao delírio quando ouviu as primeiras estrofes do conhecido refrão de Wesley Safadão, “agora assista aí de camarote...”, e a efervescência continuou ao som da música “Aquele 1% (tô namorando todo mundo)”, também entoada pela cantora.

 

Mesmo aniversariando apenas na próxima segunda (8), Preta, que é carioca, aproveitou o momento do show para cantar os parabéns.

Quem deseja levar uma lembrancinha dos jogos olímpicos, comercializados pela loja oficial do evento, precisa estar disposto a gastar. Preços exorbitantes aguardam os ávidos consumidores que estão na capital fluminense. No quiosque localizado no Boulevard Olímpico, a pequena réplica da tocha olímpica pode ser comprada a partir de R$ 550,00. 

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Um conjunto de seis broches, personalizados com plantas típicas da flora brasileira e o logotipo dos Jogos, é adquirido com o investimento de R$ 250,00. O mascote de pelúcia é vendido em dois tamanhos: R$ 100,00, o menor, e R$ 150,00, o maior. O lego do mascote das Olimpíadas, com 197 peças, está com o preço normal para produtos da marca: R$ 130,00. 

Mais “em conta”, camisetas básicas, brancas, com o logo da Rio 2016, são vendidas a partir de R$ 70,00. Apesar dos altos preços, turistas e torcedores brasileiros têm lotado as unidades da loja oficial. 

Duas pessoas foram mortas nas proximidades do Maracanã e do Boulevard Olímpico do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (5), dia da abertura dos Jogos Olímpicos. Um homem morreu na noite de sexta perto do estádio depois de ser alvo dos disparos de um policial militar que trabalha na segurança dos Jogos, segundo informou a polícia.

"As primeiras informações obtidas em uma minuciosa investigação no local dos fatos apontam que o homem estava praticando assaltos quando um policial militar de outro estado, trabalhando na segurança dos Jogos, o baleou", afirma o comunicado da polícia.

Horas antes, uma arquiteta que dirigia por um dos principais acessos ao Boulevard Olímpico, morreu baleada na cabeça durante uma tentativa de assalto. A mulher, de 51 anos, foi abordada durante a manhã por três homens armados. Ela se assustou, quis fugir e foi baleada. Perdeu o controle do carro, atravessou os trilhos do VLT e bateu contra uma coluna, segunda a imprensa.

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