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Após uma funcionária da UFPE ter enviado um vídeo para o LeiaJá no qual é possível observar centenas de peixes mortos no Canal do Cavouco, que fica próximo ao prédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no campus Recife da instituição de ensino, a universidade informou que está investigando a situação.

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Na denúncia, a funcionária, que não quis ser identificada, disse que ao passar pelo local, na última sexta-feira (10), observou que o canal "estava bem sujo em toda a sua extensão", "com um mau cheiro" e com centenas de peixes mortos. Após o relato, a reportagem entrou em contato com a universidade, que informou que “não teria como responder sobre a estrutura predial” da Fiocruz. Já a Fiocruz sugeriu que a UFPE fosse procurada para responder sobre o caso.

Novos vídeos foram recebidos nesta sexta-feira (17). Nas imagens, é possível observar que os peixes mortos foram retirados da água, porém ainda existem outros que estão vivos e que tentam sobreviver em meio à poluição do canal. Com a repercussão do caso, a reportagem entrou em contato novamente com a UFPE para entender o motivo do problema ambiental.

Desta vez, a universidade comunicou que “foi notificada sobre a situação através de sua auditoria interna” e que a Diretoria de Sustentabilidade Ambiental (DAS) “está investigando as possíveis hipóteses para o aparecimento dos peixes”. Além disso, a UFPE explicou que “não é uma ocorrência de conclusões imediatas e simples”, mas que a principal hipótese é a de que os animais morreram devido à diminuição de oxigênio na água, provocada pela “redução no nível da água neste período do ano e o consequente aumento na concentração de impurezas”.

Uma funcionária da UFPE entrou em contato com a reportagem do LeiaJá para denunciar um problema ambiental que vem chamando a atenção de pessoas que costumam caminhar no campus da instituição de ensino, localizado na Cidade Universitária, zona oeste do Recife. Através de um vídeo cedido para a reportagem, é possível observar centenas de peixes mortos no Canal do Cavouco, próximo ao prédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A funcionária, que preferiu não ser identificada, disse que na última sexta-feira (10), ao passar pelo local, notou que o canal, que "estava bem sujo em toda a sua extensão", encontrava-se "com um mal cheiro" e com centenas de peixes mortos.

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“Quando eu cheguei na parte que fica próximo ao prédio da Fiocruz eu vi alguns peixes boiando e depois eu vi que tinha bem mais peixes mortos”, explicou ao afirmar que “nunca tinha visto” uma situação semelhante no local.

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Para entender o motivo da morte dos peixes, o LeiaJá entrou em contato, com a UFPE que informou que a universidade e Fiocruz “são instituições diferentes, apesar de não ter muro ou algo do tipo que separe os espaços físicos” e que “não teria como responder sobre a estrutura predial” do instituto nacional de pesquisa. Sendo assim, entramos em contato com a Fiocruz e fomos informados que deveríamos procurar a Diretoria de Gestão Ambiental (DGA) da UFPE.

Retornamos o contato com a instituição de ensino para saber o motivo do problema denunciado, mas até a publicação da matéria não obtivemos resposta do DGA. O espaço continua aberto para o posicionamento da Diretoria de Gestão Ambiental.

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