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Mais um protesto aconteceu durante reunião ordinária da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Desta vez os donos de lavanderias do município reclamando sobre um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que modifica o espaço das empresas. Os participantes levaram faixas pedindo ajuda dos vereadores e reclamando do MPPE. O protesto foi pacífico e durou pouco tempo.

De acordo com o TAC, os empresários poderão optar entre a permanência da empresa no local onde funciona atualmente, respeitando critérios estabelecidos pelo MPPE; ir para uma área do Distrito Industrial; funcionar na Zona Rural, em um local que não possua residências nas proximidades ou fechar os estabelecimentos.

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Para que as lavanderias mudem para o Distrito Industrial, a Prefeitura informou que doará terrenos, com isenção de impostos durante dez anos. No entanto, os empresários reclamam das condições do local, afirmam que o terreno é pedregoso o que encarece a construção e lutam para que a Prefeitura financie a construção. Uma das propostas é que o terreno que será doado para a instalação das unidades seja usado como garantia em empréstimos bancários.

Em nota, a Prefeitura informou que não é agente financiador e que não pode aceitar as reclamações dos empresários. “A Secretaria de Desenvolvimento Econômico informa que o governo municipal não é órgão financiador e que o município contabiliza um investimento de 100 milhões de reais no polo industrial para a construção do distrito têxtil, onde serão instaladas as lavanderias. O terreno tem uma área de 37ha com 50 lotes”, diz o texto, lembrando que as empresas ficarão isentas de dez anos de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana).



Os vereadores solicitaram uma reunião com representante do Ministério Público e da Associação das Lavanderias de Caruaru (ALC), para discutir as opções e o tempo disponível para efetuar as mudanças.

Por Damares Romão

Mais de cem manifestantes do Movimento de Luta pelo Teto (MLT) ocupam na tarde desta terça-feira (6), a Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, reindicando moradia, com apitos e cartazes em punho.

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Eles estão concentrados em frente ao prédio da Secretaria das Cidades. De acordo com um dos coordenadores do movimento, Amaro José, eles pedem um espaço para morar. “Escolhemos o dia de hoje como um dia de luta para que essas pessoas possam ter habitação,” explicou. 

Segundo Amaro, há cerca de dois anos, 2500 famílias ocuparam um terreno de 49 hectares, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e o provável dono chegou no local com um mandado de reintegração de posse no dia 30 de outubro, quando o local deveria ser desapropriado.

O terreno fica na Comunidade Bondade de Deus, no bairro de Santana. Os manifestantes vieram caminhando de lá pra cá, desde às 8h. Nilza Ferreira, de 80 anos, moradora do local diz que chegou a construir uma casa, mas não está podendo morar. “Eu quero que o governo dê a liberação para que eu possa morar no meu barraco. Se eu for pagar aluguel, eu fico com fome,” explicou.

Neste momento, representantes do MLT estão em reunião com gestores da  Secretaria das Cidades.As ruas Gervásio Pires, Hospício, Príncipe e outras do entorno da sede da Secretgaria estão todas engarrafadas.

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