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O advogado Ademar Rigueira, que defende os publicitários André Gustavo Vieira e Antônio Carlos Vieira, afirmou nessa quinta-feira (27), que a decretação das prisões pelo juiz federal Sérgio Moro é "precipitada".

A Lava Jato constatou que André Gustavo Vieira, apontado como "operador financeiro" do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, tinha "negócios consolidados" em Portugal. A Operação Cobra encontrou apenas passagem de ida de Bendine para o país. Os investigadores também foram atrás do morador do apartamento da Rua Sampaio Viana, em São Paulo, endereço onde a propina para o ex-presidente da Petrobras teria sido entregue.

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Eles afirmam ter descoberto que o imóvel, no período entre 22 de abril de 2014 e 22 de abril de 2016, esteve alugado para Antônio Carlos Vieira, irmão e sócio de André em diversas empresas, como a Arcos Propaganda Ltda., a MP Marketing, Planejamento Institucional e Sisitema de Informação Ltda. ME e outras.

Rigueira, no entanto, afirmou que André Gustavo Vieira vem se manifestando e contribuindo. De acordo com o advogado, ele comunica a Moro todas as viagens que faz e que a ida a Portugal foi avisada à Justiça. Rigueira disse também que a prisão não "parece necessária" por que o cliente "não se furtou" a colaborar desde o início e se pôs à disposição do Judiciário.

Já Antônio Carlos Vieira não tem nenhuma relação com o caso, disse o advogado. De acordo com Rigueira, ele não é citado em nenhum momento nem pelos delatores da Odebrecht, nem por nenhuma outra pessoa. "Isso, para mim, é uma grande injustiça, uma pessoa presa sem qualquer vinculação com isso", declarou.

Leia a íntegra da declaração da defesa dos irmãos:

"Há uma precipitação em relação ao André. Ele vem, desde que o inquérito se encontra no Supremo, ele vem se manifestando, vem peticionando. A própria competência do juiz Sérgio Moro foi determinada pelo ministro Fachin e dessa decisão nós agravamos. Não há ainda nenhuma manifestação do Supremo sobre a competência.

Há uma dúvida ainda sobre a competência, então, me parece precipitado o juiz ter decretado a prisão temporária antes mesmo do Supremo delimitar qual é o juiz competente para apreciar o feito. Independente disso, ele vem contribuindo, já trouxe a versão dele nos autos, ele vem comunicando ao juiz Sérgio Moro todas as viagens que faz.

Essa viagem (para Portugal, hoje) foi comunicada ao juiz Sérgio Moro desde o início da semana com passagem de ida e volta, local de hospedagem, motivo da viagem. Não nos parece necessária essa prisão. A discussão de indícios de autoria, de prova ou materialidade vão ser auferidas duramente o inquérito, durante o processo.

Não se furtou a colaborar desde o início. Ele se coloca a disposição em completo respeito à decisão. A relação mesmo de mérito foi um negocio feito com a Odebrecht, foi procurado pela Odebrecht, se colocou para resolver um problema, resolveu e cobrou os honorários.

Ele tem uma relação de conhecimento, de amizade com o ex-presidente do Banco do Brasil, foi colocado para ele um problema, ele se prontificou a ajudar, identificou qual era o problema, levou para Odebrecht e o corpo técnico do Banco do Brasil solucionou o impasse.

Já houve auditoria do Banco do Brasil que comprovou que tudo foi feito dentro da legalidade. Ele apenas facilitou os trâmites legais. Ele não é economista, não deu parecer. Mas ele resolveu a identificar o problema e facilitar um diálogo com a Odebrecht e cobrou por isso.

O Antonio não tem nenhuma relação, ele é irmão de André Gustavo. A relação que se fala do apartamento em que foi feito um pagamento, que ele era o locatário de um apartamento em São Paulo que servia a ele e ao irmão André Gustavo, e um pagamento foi feito lá. Não tem nenhuma vinculação. Ele não é citado em nenhum momento se fala no nome dele. Nem os delatores da Odebrecht, nem nenhuma outra pessoa. Isso para mim é uma grande injustiça, uma pessoa presa sem qualquer vinculação com isso."

O IV Prêmio Pernambuco de Propaganda (PPP 2013) está com inscrições abertas até o dia 23 do próximo mês. Realizado pelo Sindicato das Agências de Propagandas de Pernambuco (Sinapro), o evento tem as categorias Campanha TV e Cinema, Jornais, Revistas, Comerciais de Rádio, Outdoor, Busdoor, Midia Out-Of-Home e Promoção. Os interessados em participar da ação devem se  inscrever pela internet.

Segundo a assessoria de comunicação da iniciativa, podem participar do prêmio as publicidades criadas em Pernambuco, cuja veiculação tenha ocorrido em qualquer cidade do território nacional, no período que vai de 1º de abril de 2012 a 30 de junho deste ano (para as peças e campanhas publicitárias) e de 1º de janeiro de 2012 a 30 de junho de 2013 (para as peças e ações promocionais).

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A comissão julgadora será formada por profissionais de criação de várias capitais da Região Nordeste, dois renomados publicitários pernambucanos que atuam no eixo Rio-São Paulo, além de jornalistas, professores e coordenadores de faculdades de publicidade e propaganda do Estado.

Outras informações sobre o prêmio podem ser conseguidas em sua página virtual.

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