Tópicos | Rafael Novais

Em época de índices de desemprego e trabalho informal, a procura por postos de trabalho na esfera pública tende a crescer, uma vez que muitas pessoas começam a dar mais valor à estabilidade dos concursos. Com a alta concorrência, é preciso esforço para alcançar a aprovação e muitos candidatos que decidem começar a se preparar ficam perdidos sem saber como começar os estudos.

De acordo com Abner Mansur, professor de matérias jurídicas, administrativas e pedagógicas para concurso público do curso preparatório Nuce, no Recife, é preciso que os profissionais avaliem se estão em busca de um emprego a curto prazo ou buscam a realização de um sonho. Somente após essa decisão, segundo ele, deve ser feita a escolha da carreira. “Em concursos públicos nós temos carreiras policiais, de tribunais, educacionais, de saúde, administrativas, forças armadas e jurídicas”, explicou o professor. 

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Ainda segundo Abner, após escolher a carreira desejada, os concurseiros devem manter o foco nas matérias que costumam estar presentes nos editais. “Eu sempre digo que concurseiro raiz não se apaixona pelo cargo, se apaixona pelas matérias. Todo concurso que a pessoa vai fazer, pelo menos 70% das matérias têm que ser comuns”, afirmou ele. 

No que diz respeito à organização dos estudos, o professor Abner orienta: melhor do que determinar horários de estudos baseados em números de horas estudadas é basear os estudos na conclusão dos assuntos do edital. “Pegue o edital e enumera os assuntos. Estuda o assunto um, depois vai para o assunto dois e quando terminar, revisa o primeiro”, aconselhou o Abner. 

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O professor de direito tributário Rafael Novais também é analista judiciário e assessor de magistrado no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele explicou que, atualmente, a forma como são feitos os concursos públicos já não comporta o concurseiro generalista, que estuda para editais de todo tipo de carreira no lugar de focar em uma determinada área. 

“É preciso decidir o que quer, ter um organograma, organizar o tempo e estudar de forma otimizada. É preciso fazer um curso, ter acompanhamento, bons professores, material, fazer leituras e resolver questões”, explicou Novais. 

Outro ponto levantado por Rafael é a diferença de periodicidade de abertura de editais de concursos públicos em relação aos vestibulares, por exemplo. Ele destaca o fato de que alguns anos têm boas expectativas de abertura de concursos em determinadas carreiras, mas não na região geográfica mais desejada pelo candidato, o que pode levar à necessidade de mudança. 

Além disso, com a demora para a abertura dos editais, o professor Rafael destaca a importância de estudar com determinação antes da abertura do edital. “Na ausência do edital, a força de vontade deve ser mais forte para ter uma preparação antecipada”, destacou ele. 

Questionado sobre as áreas que aparecem com mais frequência nas provas e que seriam boas opções para os concurseiros que estão começando, Rafael afirmou que as matérias dependem muito da carreira desejada, mas que o núcleo de disciplinas mais básicas é composto por direito constitucional, raciocínio lógico, direito administrativo, português e ética no serviço público.    

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