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Quem está se preparando para o concurso da Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores - AMPASS - (Reciprev/Saúde Recife), ficou animado com o aulão beneficente que aconteceu no Espaço Jurídico, realizado neste sábado (18), no bairro da Boa Vista, centro do Recife.

Ao todo, o aulão teve duração de 5h30, contemplando aulas de raciocínio lógico, direito constitucional e português para intensificar o estudo dos candidatos. Além disso, ao invés dos participantes pagarem uma taxa de inscrição, o preparatório decidiu arrecadar alimentos não perecíveis para doação.

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Luciana Magalhães Costa, 40, estudante no Espaço Jurídico, diz que vem se preparando para concursos há quase três anos e confirma que já foi aprovada em três certames. “Venho me preparando para concursos há quase 3 anos. Já fui aprovada com boas colocações em três, inclusive para Analista do Tribunal da Justiça de Pernambuco (TJPE)”, declara a estudante.

Ela ainda acrescenta que os aulões beneficentes no qual participou, o ajudaram também nessa trajetória. “Fiz alguns cursos regulares, muitas matérias isoladas e vários aulões, alguns beneficentes, que me ajudam muito no aprendizado”, destacou a estudante do preparatório, Luciana Magalhães. 

“Aulão beneficente é um excelente incentivo, pois além de ajudarmos ao próximo, vemos questões atualizadas nas quais estão focadas para aquele concurso específico e, ainda, de acordo com a banca organizadora do certame, pois sabemos como cada banca trabalha de uma forma específica.”, conclui Luciana.

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Em época de índices de desemprego e trabalho informal, a procura por postos de trabalho na esfera pública tende a crescer, uma vez que muitas pessoas começam a dar mais valor à estabilidade dos concursos. Com a alta concorrência, é preciso esforço para alcançar a aprovação e muitos candidatos que decidem começar a se preparar ficam perdidos sem saber como começar os estudos.

De acordo com Abner Mansur, professor de matérias jurídicas, administrativas e pedagógicas para concurso público do curso preparatório Nuce, no Recife, é preciso que os profissionais avaliem se estão em busca de um emprego a curto prazo ou buscam a realização de um sonho. Somente após essa decisão, segundo ele, deve ser feita a escolha da carreira. “Em concursos públicos nós temos carreiras policiais, de tribunais, educacionais, de saúde, administrativas, forças armadas e jurídicas”, explicou o professor. 

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Ainda segundo Abner, após escolher a carreira desejada, os concurseiros devem manter o foco nas matérias que costumam estar presentes nos editais. “Eu sempre digo que concurseiro raiz não se apaixona pelo cargo, se apaixona pelas matérias. Todo concurso que a pessoa vai fazer, pelo menos 70% das matérias têm que ser comuns”, afirmou ele. 

No que diz respeito à organização dos estudos, o professor Abner orienta: melhor do que determinar horários de estudos baseados em números de horas estudadas é basear os estudos na conclusão dos assuntos do edital. “Pegue o edital e enumera os assuntos. Estuda o assunto um, depois vai para o assunto dois e quando terminar, revisa o primeiro”, aconselhou o Abner. 

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O professor de direito tributário Rafael Novais também é analista judiciário e assessor de magistrado no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele explicou que, atualmente, a forma como são feitos os concursos públicos já não comporta o concurseiro generalista, que estuda para editais de todo tipo de carreira no lugar de focar em uma determinada área. 

“É preciso decidir o que quer, ter um organograma, organizar o tempo e estudar de forma otimizada. É preciso fazer um curso, ter acompanhamento, bons professores, material, fazer leituras e resolver questões”, explicou Novais. 

Outro ponto levantado por Rafael é a diferença de periodicidade de abertura de editais de concursos públicos em relação aos vestibulares, por exemplo. Ele destaca o fato de que alguns anos têm boas expectativas de abertura de concursos em determinadas carreiras, mas não na região geográfica mais desejada pelo candidato, o que pode levar à necessidade de mudança. 

Além disso, com a demora para a abertura dos editais, o professor Rafael destaca a importância de estudar com determinação antes da abertura do edital. “Na ausência do edital, a força de vontade deve ser mais forte para ter uma preparação antecipada”, destacou ele. 

Questionado sobre as áreas que aparecem com mais frequência nas provas e que seriam boas opções para os concurseiros que estão começando, Rafael afirmou que as matérias dependem muito da carreira desejada, mas que o núcleo de disciplinas mais básicas é composto por direito constitucional, raciocínio lógico, direito administrativo, português e ética no serviço público.    

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Estabilidade, horários flexíveis, vagas para todas as idades, aposentadoria integral e remunerações acima da média de mercado. Essas são algumas das razões que fizeram a estudante Renata Nogueira, 21 anos, trocar sua área de formação em busca de uma colocação na área pública.

Formada há um ano em radiologia, Renata, assim como outros quatro milhões de brasileiros, dedicam anualmente meses de estudo em busca da tão sonhada vaga pública e alimentam a indústria dos concursos, que atrai milhões de estudantes e movimenta outros milhões em investimento. “O emprego público me dá a certeza da estabilidade e a possibilidade de me dedicar a outras prioridades, diferente do emprego privado”, conta a estudante, que pretende após a aprovação se dedicar a outros cursos e possivelmente a uma área ainda mais concorrida.

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Renata ainda está na metade da caminhada, já que segundo professores um aluno leva em média dois anos se preparando até ser aprovado. “Cada aluno tem um tempo diferente para absolver os conteúdos. Pode ser que demore um ano, três ou cinco, mas ele vai passar”, conta Cyntia Duarte, coordenadora pedagógica do Espaço Jurídico, que prepara em média mais de 15 mil alunos para diversos concursos. 

Segundo Cyntia, cada concurso requer um planejamento e um número de horas de estudo. Um concurso para procuradoria ou juiz, com remunerações que passam dos R$ 20 mil, demanda do concurseiro mais de dez horas de estudo diariamente. Inácio Feitosa, diretor do Bureau de Cursos, diz que é preciso ter isso bem estabelecido. “Imagine uma viajem de dois mil quilômetros. Você sabe que independente de quanto tempo vá gastar para completar esse percurso, uma hora você chega, assim é a vaga pública. Basta se dedicar”, afirma.

Inácio lembra que é preciso manter um estudo orientado, com horas definidas e responder muitas questões. Abdicar de muitas coisas é necessário. “Não tem milagre, sair menos e estudar mais”, conta.  Renata aprendeu rapidamente essa dica. Ela tem uma rotina de estudos puxada. Ao todo são, em média, oito horas diárias. “Tenho aula de manhã e à tarde. Quando chego em casa reviso parte do conteúdo”, conta Renata, que ainda tem aulas no sábado.

Mas toda essa dedicação e esse investimento têm boas explicações. O Brasil passa por um momento bastante favorável ao serviço público. Além da criação de milhares de vagas, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que todos os candidatos aprovados devem ser convocados em um prazo estabelecido. “Isso tanto acabou com os concursos que nunca convocavam os aprovados, como deu mais estabilidade e segurança aos candidatos”, afirma Inácio.

Somado aos salários, em média, acima do padrão inicial da maioria das empresas, o número de jovens que preferem trabalhar para o governo cresce diariamente. Mas é preciso uma ressalva, saber se de fato aquela é a área da pessoa. "Não adianta pensar apenas no salário. É preciso lembrar que o trabalho na maioria das funções é repetitivo. Quem não tem um perfil de realizar tarefas mais técnicas, mecânicas, certamente pode ficar desestimulado e até mesmo frustrado quando aprovado”, afirma Inácio.

Cyntia Duarte indica aos alunos iniciar o processo de estudo de uma forma mais direcionada. Primeiro tenha em mente qual concurso quer passar. Estabeleça horas e prazos. Depois de um ano de estudos e de algumas provas, o candidato pode começar a tentar outros, mas sempre com foco se aquela é realmente a área que ele se identifica. Pesquisar a função é o primeiro passo e posteriormente buscar um cursinho que ofereça suporte para o estudante.

Para aqueles que não têm disponibilidade para estudar inúmeras horas e frequentar um curso presencial, uma solução é a preparação a distância. O Bureau Jurídico é um desses cursos. Atualmente oferece mais de duas mil opções de cursos para preparar candidatos para os mais distintos concursos, desde o nível técnico até o superior. Seguindo o passo a passo da dinâmica, fica mais fácil conquistar o tão sonhado lugar ao sol.

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