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O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, presidente do conselho deliberativo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), afirmou nesta quinta-feira (6), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o reajuste de 3% da gasolina nas refinarias não deve melhorar a margem do etanol, mas o repasse da alta de 5% no valor do diesel ampliará os custos do setor. O diesel é o combustível mais utilizado em tratores e caminhões na produção e transporte, tanto da cana quanto do etanol por parte das usinas.

"O aumento diesel é mais custo para o nível de rentabilidade do etanol e essa alta não beneficia nada", disse Rodrigues, salientando que a principal demanda do setor no curto prazo é o retorno da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina. "O que tem de funcional para nós é a Cide e espero que ressurja com o tempo."

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A Petrobras informou nesta noite de quinta-feira, 6, que reajustará o preço de venda da gasolina A em 3% e do diesel em 5% nas refinarias, a partir da 0h de sexta-feira, 7.

Segundo o comunicado, os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS.

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A presidente da Petrobras, Graça Foster, reiterou, em entrevista com a imprensa nesta terça-feira (1°) que monitora os preços dos combustíveis. Segundo ela, um possível reajuste ocorrerá apenas com a aprovação do conselho de administração da companhia, e, como o presidente do conselho é o ministro da Fazenda, Guido Mantega, qualquer aprovação depende do aval do governo federal. Na entrevista, Graça não adiantou, contudo, quando o reajuste pode ocorrer.

A política da empresa considera um intervalo de defasagem dos preços internos, comparado à cotação internacional. Quando o valor estabelecido como limite é atingido, os preços são reajustados. Mas, reiteradamente, Graça vem afirmando que esse teto ainda não foi atingido.

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A executiva disse também que a decisão de reajuste não será previamente anunciada, porque tem repercussões nas ações da empresa. A petroleira depende do reajuste dos combustíveis para compor o seu orçamento e fechar os investimentos previstos para o período de 2014 a 2030.

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