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O balanço da gestão fiscal do primeiro quadrimestre do ano não trouxe boas perspectivas para o Governo do Estado de Pernambuco. De acordo com os números, o governador Paulo Câmara (PSB) ultrapassou o limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para o gasto com pessoal. A despesa não deveria ultrapassar os 46,55% da folha, no entanto atingiu a casa dos 47,23%. Em 2014, a gestão destinou 14% a menos para o gasto com os servidores públicos. 

Segundo o balanço, a receita estadual cresceu menos do que a inflação. Em 2014 o montante durante o primeiro quadrimestre chegou a R$ 8,9 bilhões, este ano não ultrapassou os R$ 9,2 bilhões. Se comparado um ano ao outro, o crescimento é de 3,43%. O percentual fica abaixo da inflação prevista para 2015 que é de 8%. Entre outros valores, o governo ainda conquistou um aumento na arrecadação do ICMS de 6,2% e do IPVA de 8,9%.

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O balanço geral do quadrimestre constata as previsões do governador Paulo Câmara. Na semana passada ele chegou a afirmar a possibilidade da gestão efetuar novos cortes para não comprometer o quadro fiscal do Estado. Após a divulgação dos números, no Diário Oficial do último sábado (30) e veiculado nessa segunda (1°), ele ainda não se pronunciou sobre quais serão as medidas adotadas pela gestão. O quadro dificulta ainda mais a possibilidade de reajuste salarial exigido por algumas categorias, entre elas a dos professores.

O secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, deve detalhar os números do período na quarta-feira (10), durante uma audiência da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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