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O mercado internacional de arte caiu 11% em 2016, vítima do estagnação do crescimento econômico e da incerteza política, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira.

O mercado americano continua sendo o mais importante do mundo, seguido de Reino Unido e China, de acordo com o Primeiro Relatório sobre o Mercado Internacional da Arte, redigido pela feira internacional Art Basel e pelo banco suíço UBS.

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A publicação do relatório coincide com a quinta edição da Art Basel, realizada nesta semana em Hong Kong, onde atrai ricos colecionadores.

"A estagnação do crescimento econômico e as persistentes incertezas políticas da economia mundial tiveram um impacto sobre o mercado em 2016, que se traduz em compras e vendas prudentes em alguns lugares", afirma o documento.

O total de vendas alcançou os 56,6 bilhões de dólares em 2016, contra 63,3 bilhões do ano anterior. Os lucros foram afetados pelo menor número de vendas de alto valor, sobretudo nos mercados de leilões, que haviam encorajado o crescimento até 2014.

Estados Unidos, Reino Unido e China conseguiram, no entanto, fortalecer suas posições dominantes e juntos representam 81% do valor das vendas totais - 40%, 21% e 20%, respectivamente.

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