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Se o país continuar no atual ritmo de melhorias no nível de aprendizado dos alunos, serão necessários 76 anos para que todos os estudantes sejam considerados proficientes em leitura ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. O cálculo é do movimento Todos Pela Educação, feito com base nos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, divulgados na última semana pelo Ministério da Educação (MEC).

Os dados da ANA mostram que o índice de alunos com nível insuficiente de leitura em 2016 correspondia a 54,73%. Em 2014, o número estava em 56,17%, o que pode ser considerado uma estagnação na melhoria das taxas. Pela classificação, alunos nos níveis insuficientes não conseguem realizar tarefas como identificar informações explícitas localizadas no meio ou no fim de um texto, escrever corretamente palavras com diferentes estruturas silábicas ou fazer contas de subtração com números maiores ou iguais a 100.

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“Isso significa que as crianças vão para o 4º ano do Ensino Fundamental sem conseguirem, por exemplo, identificar relação simples de causa e consequência em textos pequenos, o que é uma habilidade absolutamente fundamental para a sequencia escolar e para a construção de uma cidadania plena”, diz o coordenador de projetos do Todos pela Educação, Caio Callegari.

Progressos

Apesar do quadro de estagnação, o especialista acredita que ocorreram processos importantes nos últimos anos, como a aprovação do Plano Nacional de Educação, em 2014, que estabelece para 2024 a meta de todas as crianças estarem alfabetizadas. Ele também cita a Base Nacional Comum Curricular, em análise no Conselho Nacional de Educação, e a construção do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). “A política foi bem desenhada, teve uma construção conjunta da sociedade civil. Foi um bom desenho, mas pecou na implementação”, diz.

Para Callegari, as novas ações anunciadas pelo MEC podem representar uma melhora no cenário da alfabetização do país, mas ainda é uma política tímida para o tamanho do desafio, especialmente em relação às desigualdades regionais. “Tanto o contingente de crianças que não estão sendo alfabetizadas, quanto o ritmo muito lento de superação, quanto esse quadro inaceitável de desigualdade são fundamentais para a gente conseguir refletir quais são as necessidades em termos de políticas públicas”, ressalta.

Desigualdades

Os dados da ANA mostram que as regiões Norte e Nordeste foram as que obtiveram os piores resultados de leitura, com 70,21% e 69,15% dos estudantes apresentando nível de insuficiência, respectivamente. Esses percentuais caem para 51,22% no Centro-Oeste, 44,92% no Sul e 43,69% no Sudeste. Em estados como Maranhão, Sergipe e Amapá, o índice de crianças com nível considerado suficiente em leitura está em torno de 20%.

O especialista Ernesto Martins Faria, diretor do Portal Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), ressalta que os dados divulgados pelo MEC confirmam a dificuldade que o país tem para enfrentar as desigualdades. “É preciso ter altas expectativas e buscar dar mais recursos e suporte para as escolas que mais precisam. E é necessário, sim, ter altas expectativas já no 1º ano do Ensino Fundamental, no 2º, no 3º ano”, destaca.

Para Faria, ainda não dá para avaliar quais serão os resultados das medidas anunciadas pelo governo, pois o sucesso de uma política depende da qualidade da implementação. “A questão é complexa e passa por vários aspectos: promoção de altas expectativas nas escolas, alinhamento da Base Nacional Comum com o programa de formação e com o plano pedagógico da escola, a legitimidade que o programa terá com os docentes, entre outros aspectos”, explica.

Política

A Política Nacional de Alfabetização, anunciada pelo MEC, traz um conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Também será criado o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4,6 milhões de alunos com a presença de assistentes de alfabetização, que trabalharão em conjunto com os professores em sala de aula.

A principal iniciativa da Política Nacional de Alfabetização é um programa de apoio aos estados e aos municípios, às turmas do primeiro e do segundo ano, com materiais didáticos de apoio, de acordo com a escolha dos estados e municípios, com apoio para o professor-assistente e formação continuada. O investimento corresponderá a R$ 523 milhões em 2018.

O mercado internacional de arte caiu 11% em 2016, vítima do estagnação do crescimento econômico e da incerteza política, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira.

O mercado americano continua sendo o mais importante do mundo, seguido de Reino Unido e China, de acordo com o Primeiro Relatório sobre o Mercado Internacional da Arte, redigido pela feira internacional Art Basel e pelo banco suíço UBS.

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A publicação do relatório coincide com a quinta edição da Art Basel, realizada nesta semana em Hong Kong, onde atrai ricos colecionadores.

"A estagnação do crescimento econômico e as persistentes incertezas políticas da economia mundial tiveram um impacto sobre o mercado em 2016, que se traduz em compras e vendas prudentes em alguns lugares", afirma o documento.

O total de vendas alcançou os 56,6 bilhões de dólares em 2016, contra 63,3 bilhões do ano anterior. Os lucros foram afetados pelo menor número de vendas de alto valor, sobretudo nos mercados de leilões, que haviam encorajado o crescimento até 2014.

Estados Unidos, Reino Unido e China conseguiram, no entanto, fortalecer suas posições dominantes e juntos representam 81% do valor das vendas totais - 40%, 21% e 20%, respectivamente.

A pobreza atingiu 167 milhões de pessoas na América Latina em 2014, o equivalente a 28% da população latino-americana. Destes, 71 milhões, ou 12% dos habitantes da região, estão na extrema pobreza, de acordo com estimativas do Panorama Social da América Latina 2014, divulgadas nesta segunda-feira (26) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

O relatório mostra que a situação da pobreza na região vem se mantendo estável desde 2012, quando afetou 28,1% da população. Em 2013, o índice também foi 28,1%. Já a extrema pobreza na América Latina aumentou de 11,7%, em 2013, para 12%, em 2014. Segundo a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, a alta dos preços dos alimentos e a desaceleração econômica da região são alguns dos fatores para essa estagnação. “A pobreza persiste sendo um fenômeno estrutural e, desde 2012, a redução da pobreza estancou-se.”

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Para Alicia, a recuperação da crise financeira internacional “não parece ter sido aproveitada suficientemente para o fortalecimento de políticas de proteção social que diminuam a vulnerabilidade diante dos ciclos econômicos.” Segundo ela, em um cenário de possível redução dos recursos fiscais disponíveis na região, são necessários mais esforços para assegurar as políticas sociais.

No Brasil, de acordo com o organismo regional, a pobreza caiu de 18,6% da população, em 2012, para 18%, em 2013. Já a extrema pobreza aumentou: de 5,4% para 5,9%. Segundo o diretor do escritório da Cepal no Brasil, Carlos Mussi, dos cerca de 34 milhões de brasileiros que estão na pobreza, 11 milhões estão em situação de extrema pobreza.

“O aumento dos preços dos alimentos tem impacto forte na indigência no Brasil e na América Latina. Ainda que o mercado de trabalho brasileiro tenha seu dinamismo, este vem diminuindo”, disse Mussi.

Para Alicia, o desempenho brasileiro vai depender muito “da intensidade e da duração do ajuste fiscal”.  “Até o momento, a Cepal não detectou redução no mercado laboral, mas pode ser que [o ajuste] tenha algum impacto no mercado de trabalho”. Para ela, a retomada do crescimento, a manutenção do investimento e das políticas anticíclicas e a geração de emprego são importantes para a redução da pobreza.

O relatório ainda recomenda o “desenho de uma nova geração de políticas sociais associadas ao investimento com instrumentos e mecanismos que aumentem sua eficácia, eficiência, impacto e sustentabilidade”, e um foco maior nos jovens e nas mulheres.

O secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Nunes, disse nesta segunda-feira (24) que a arrecadação de impostos e contribuições federais terá uma estagnação esse ano e não apresentará um crescimento real. "Tendo em vista o novo relatório (de avaliação de receitas e despesas divulgado na sexta-feira), o incremento da arrecadação será em torno de 0%. Não vai ter alta real", disse.

Segundo ele, a Receita vem reavaliando os números, à medida que o tempo vai passando, com base nos novos parâmetros macroeconômicos do governo. A arrecadação pode e deve passar por processo de revisão contínua observando as variáveis daquele ano", argumentou.

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Sobre 2015, a Receita preferiu não revelar as projeções de desempenho da arrecadação, apesar de o governo também ter revisto os parâmetros para o ano que vem. Segundo o coordenador de Previsão e Análise, Raimundo Elói de Carvalho, a Receita só irá se pronunciar no relatório de programação orçamentária que tem que ser divulgado no início de 2015 com base no orçamento aprovado pelo Congresso. Segundo Carvalho, os novos parâmetros vão guiar os parlamentares na votação.

"O projeto está sendo apreciado no âmbito do Congresso e não há possibilidade de o Executivo interferir no processo", complementou Nunes.

Refis

Apesar da frustração das receitas extras com o Refis nos meses de setembro e outubro, a Receita Federal mantém em torno de R$ 18 bilhões a previsão de arrecadação com o parcelamento em 2014. Em agosto, o Fisco informou que haveria um recolhimento mensal, até dezembro, de R$ 2,2 bilhões. No entanto, a arrecadação ficou em R$ 1,6 bilhão por mês.

Nunes explicou que parte dessa frustração se deve ao fato de alguns contribuintes terem antecipado o pagamento da entrada na parcela de agosto. "Nós temos certeza que isso ocorreu. Temos esse dado", disse. Outro fator são os contribuintes que estão pagando menos que o devido. Nesse caso, o secretário afirmou que eles podem ser excluídos do programa. "Os inadimplentes estão sujeitos a sanções previstas nas leis que regem o parcelamento", afirmou.

Apesar da arrecadação abaixo do esperado, Nunes disse que a reabertura do prazo de adesão ao Refis até 1º de dezembro irá reequilibrar a conta. Segundo ele, são esperados em torno de R$ 1 bilhão com a nova chance dada aos contribuintes pelo Congresso. A Receita também espera cerca de R$ 3 bilhões esse mês com a quitação de parcelamentos em andamento por contribuintes que querem usar a base de cálculo negativa de CSLL, com pagamento de 30% do valor do débito em dinheiro. O Refis aberto em agosto já rendeu R$ 10,433 bilhões até outubro e mais R$ 3,2 bilhões devem ser arrecadados nos últimos dois meses do ano.

Balancete de suspensão

De acordo com Nunes, as empresas têm usado os chamados "balancetes de suspensão", o que impacta o recolhimento dos tributos IRPJ e CSLL. Na prática, significa que as empresas deixaram de pagar tributos no mês para compensar o que pagaram a mais nos meses anteriores com base no modelo por estimativa mensal.

"As empresas estão apresentando recolhimento menor das estimativas, fazendo balancete de suspensão. Elas deixam de efetuar o recolhimento quando fazem balancete de suspensão", disse Nunes. Em outubro, o recolhimento de IRPJ e CSLL, que são impostos ligados ao lucro das empresas, somou R$ 19,3 bilhões, o que representa R$ 3,1 bilhões a menos que o valor arrecadado em outubro de 2013. A queda foi de 14,07%.

"Os 3 bilhões (de reais) a menos em outubro e os comportamentos ruins em meses anteriores estão associados a um pequeno conjunto de empresas, mas representativas em termos de arrecadação", explicou Nunes.

A comparação também foi impactada, segundo Nunes, devido ao comportamento de alguns contribuintes no mês de outubro. "Tivemos um número restrito de contribuintes, menor que 5, que tiveram recolhimento expressivo em outubro do ano passado e acabou impactando na comparação", disse.

A economia brasileira estará estagnada ou em recessão em 2015, projetou a sócia-diretora da Prada Consultoria, Letícia Costa. Em debate promovido pela AutoData sobre perspectivas para o setor automobilístico para o próximo ano, Costa afirmou que essa projeção para a economia brasileira independe do cenário eleitoral.

Para ela, se Aécio vencer haverá um ajuste econômico, no sentido de reduzir o déficit do governo e reajustar os preços administrados. Se a vencedora for Dilma Rousseff, o problema se resume às incertezas e à credibilidade. "Independente de quem ganhar, 2015 será um ano complicado. Dificilmente vamos ver crescimento expressivo, e pode ser até recessivo", explicou. A sócia-diretora da Prada explicou que esse desempenho econômico fraco leva a uma queda na confiança do consumidor, uma vez que ele dificilmente assumirá compromissos de médio e longo prazo. Isso, por sua vez, pode levar ao desemprego, inclusive no setor de serviços, projetou.

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Costa acrescentou que a diferença entre os dois candidatos se dá após 2015. Com Aécio já é possível traçar alguma perspectiva por conta da indicação de Armínio Fraga para o ministério da Fazenda, se eleito. "Acredito que Dilma ainda não decidiu que caminho vai seguir. No meu entendimento, existe dentro do PT uma discussão bastante acirrada se escolheria um ministro semelhante a Guido Mantega ou alguém com mais credibilidade no mercado." Ela não descarta a possibilidade de Dilma, se reeleita, escolher um nome com políticas mais ortodoxas para retomar a confiança.

Ricardo Bacellar, diretor de relacionamento da KPMG no Brasil para o setor automotivo, também participou do debate promovido pela AutoData e alertou que se não houver uma mudança na percepção negativa, as agências de classificação de risco podem rebaixar o rating do Brasil. "Para um país que depende muito de capital externo como o Brasil, isso seria terrível para o câmbio, e o efeito imediato seria a depreciação do real", acrescentou.

Questionada especificamente sobre os problemas da indústria automotiva, a sócia-diretora da Prada lembrou que questões como reforma fiscal, reforma trabalhista, investimentos em infraestrutura e simplificação da burocracia já foram suficientemente discutidas no Brasil. "No curto prazo, temos um problema eminentemente político. O Congresso passou de 22 partidos para 28, então qualquer governo que assumir será um governo de coalizão. O problema deixou de ser técnico e passou a ser político", acrescentou. A médio prazo, Letícia avaliou que há um problema de qualidade da mão de obra, fundamental para registrar um ganho de competitividade.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) traçou um panorama crítico da oferta de gás no País. No estudo "Gás Natural: uma alternativa para uma indústria mais competitiva", a entidade aponta que, apesar de o gás natural ter mais que dobrado a sua participação na matriz energética nacional, seu consumo na indústria segue estagnado desde 2007.

Nos últimos sete anos, a expansão média do consumo no País foi de 1,8% ao ano.

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São duas as causas centrais dessa situação, de acordo com o diagnóstico da CNI: o preço elevado do insumo e a falta de competitividade no setor. "O que nos preocupa, basicamente, é essa situação de estagnação. A indústria busca contratos de longa duração, com preços mais competitivos, mas não é possível", diz Rodrigo Garcia, técnico de infraestrutura da CNI.

"Além disso, há casos de restrição de oferta", afirma. Ele menciona o exemplo da indústria de cerâmicas da Região Sul do País, que depende do gás natural em seu processo de produção. "Hoje esse setor quer aumentar a produção, mas não avança porque não encontra gás disponível", diz Garcia.

Em outras indústrias, de acordo com o técnico da CNI, já houve quem decidiu trocar o Brasil por outros países, para driblar os problemas internos do gás.

"A (petroquímica) Braskem está fazendo isso, levando operações para o mercado americano. Essas movimentações ocorrem porque não há uma política de longo prazo, que abra o setor para a competitividade e que reduza o preço do insumo", comenta Garcia.

O estudo da CNI faz parte da lista de propostas que a instituição apresentou aos candidatos à Presidência da República. No relatório, a instituição aponta que o preço final do gás natural para uma pequena ou média indústria do Brasil chega a alcançar US$ 14 por milhão de BTU.

Esse preço é mais que o dobro do praticado nos Estados Unidos. As dificuldades de expansão do setor, segundo a CNI, passam pelo controle exercido pela Petrobrás. Questionada sobre o assunto, a estatal informou que não iria se manifestar.

Apesar da paralisação na indústria, a demanda por gás natural tem sido puxada pelo crescente acionamento das usinas termoelétricas, que têm turbinado a importação de cargas de GNL (gás natural liquefeito).

A curva de crescimento fica clara quando observadas as projeções feitas pelo governo em seu Plano Decenal de Energia (PDE), que aponta as previsões de demanda nos próximos dez anos. No horizonte futuro, o estudo apontava demandas que poderiam variar entre 12 milhões de m³/dia até o patamar de 52 milhões m³/dia. A necessidade atual do setor termoelétrico, no entanto, já chega a 40 milhões de m³ por dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), atribuiu o baixo crescimento nas intenções de voto, na pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9), a falta de conhecimento dos eleitores ao projeto que está sendo apresentado por ele e pela ex-senadora Marina Silva (PSB-AC). Segundo os números, o socialista receberia, caso as eleições presidenciais fossem hoje, 11% dos votos - no último levantamento ele registrou 10%. No quesito conhecimento, Campos é reconhecido como postulante por 25% do eleitorado. 

"Nem iniciou ainda a fase de maior divulgação. Entre os que tomaram conhecimento, a própria Datafolha faz o recorte, vê que a gente se posiciona em primeiro lugar", argumentou o pernambucano, ao conceder entrevista coletiva, antes da Oficina de Política Energética promovida pela Fundação João Mangabeira, em São Paulo. "Vejo as pesquisas neste instante com um grande otimismo. Estamos confiantes", acrescentou, lembrando que o crescimento da chapa socialista é contínuo. 

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Campos alertou também - assim como o adversário dele na disputa, o senador Aécio Neves (PSDB) - sobre o desejo de mudança dos brasileiros. "O ponto que todas as pesquisas vão apresentando é que passo a passo o desejo de mudança só vai ampliando. Esta é a questão", frisou.

 

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito subiu 0,2% em janeiro de 2014 com relação ao mesmo mês de 2013, sinalizando um cenário próximo da estagnação, informou nesta segunda-feira (17), a Serasa Experian. Na comparação com dezembro, houve alta de 6%, devido à maior quantidade de dias úteis neste primeiro mês do ano.

Em nota, os economistas da Serasa explicam que a alta dos juros e do dólar e as incertezas dos empresários quanto ao cenário econômico para 2014 têm contribuído para manter em compasso de espera a busca por crédito neste início de ano.

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O balanço mensal aponta crescimento de 9,9% na demanda das grandes empresas por crédito em janeiro de 2014 ante janeiro de 2013. Já as micro e pequenas empresas registraram a alta de apenas 0,3%, enquanto as médias tiveram recuo de 3,1% no mesmo período.

Os melhores desempenhos regionais da busca empresarial por crédito neste primeiro mês de 2014 foram vistos no Centro-Oeste e no Nordeste, ambos com avanço de 2,4% na comparação com janeiro de 2013. No Sudeste houve elevação de 0,4% e no Norte a variação foi nula. O Sul foi a única região brasileira que verificou queda, de 2,6%.

A economia da Rússia continuou estagnada no terceiro trimestre, informou hoje a agência federal de estatísticas do país. Os dados preliminares vieram em linha com a avaliação do Ministério da Economia e mostraram que o PIB da Rússia cresceu 1,2% em bases anualizadas no terceiro trimestre. A expansão ficou em linha com o desempenho da economia russa no segundo trimestre.

A demanda fraca por exportações combinada com o ritmo letárgico do investimento doméstico colocaram a Rússia no caminho de um crescimento historicamente baixo. O Ministério da Economia não prevê crescimento superior a 1,8% neste ano e projeta expansão de 3% do PIB em 2014. Até a crise de 2008, a economia russa vinha crescendo a taxas de 7% ao ano, em média. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O governo japonês está pedindo que companhias lucrativas aumentem salários e paguem mais a empreiteiros para que a economia possa ganhar fôlego, afirmou neste domingo o ministro da Economia, Akira Amari. "Estamos pedindo às companhias que estão ganhando dinheiro que não fiquem com isso guardado, mas que gastem para que a economia entre num ciclo virtuoso", declarou Amari num programa de televisão. De acordo com ele, o governo promoverá um encontro com trabalhadores e representantes de empresas ainda esta semana para discutir os rumos da economia.

Amari disse ainda que o governo discute a extensão e o período de um possível corte de impostos. Ele não deu mais detalhes. Economistas vem alertando que o Japão pode experimentar um retrocesso caso haja elevação de impostos sobre consumo, como é esperado.

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O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe decidiu prosseguir com um plano de elevação do imposto de 5% sobre vendas para 8% em abril de 2014, de acordo com fontes com conhecimento do assunto. A arrecadação extra será usada para ajudar a pagar as crescentes despesas com previdência.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro encaminhou um pacote de estímulo que pode injetar um total de US$ 50 bilhões na economia para compensar o impacto da alta de impostos, ainda segundo as fontes. Fonte: Dow Jones Newswires.

A indústria da construção civil completou, em março, um ano sem registrar crescimento, informou nesta quarta-feira (24) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês passado, informou a confederação, o nível de atividade do setor caiu pelo quinto mês consecutivo, com o indicador alcançando 48,9 pontos, influenciado pelas pequenas e médias empresas. Os dados fazem parte da Sondagem Indústria da Construção. Os indicadores da CNI variam de 0 a 100 e valores abaixo de 50 indicam queda da atividade ou atividade abaixo da usual.

A sondagem destaca que o desaquecimento da indústria da construção fica claro no indicador de atividade em relação ao usual, que em março foi o menor da série e atingiu 45,2 pontos, abaixo dos 50 pontos. Já o indicador que mede a capacidade de operação das empresas do setor ficou estável em 70%, mesmo nível de março do ano passado. Mas a CNI constatou que o número de empregados vem mostrando redução desde novembro de 2012. No mês passado, o indicador atingiu 48 pontos ante aos 51,7 registrados em março de 2012.

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A margem de lucro – nesse caso, o levantamento é trimestral – foi considerada insatisfatória, com 44,7 pontos ante os 47 pontos do primeiro trimestre de 2012. O preço das matérias-primas, cujo indicador também é feito a cada três meses, assinalou 62,7 pontos ante aos 60,2 pontos do intervalo de outubro e dezembro de 2012.

Segundo a sondagem, a elevada carga tributária é um dos principais problemas, e foi apontada por 50,8% dos empresários, além da falta de trabalhador qualificado, assinalada por 42,5%, e do alto custo da mão de obra, com 34,5%. Por outro lado, existe otimismo no setor, embora os indicadores sejam inferiores aos de abril do ano passado. Neste mês, informou a CNI, o indicador das perspectivas para nível de atividade registrou 58,7 pontos, ante 60,3 pontos em abril de 2012. Em relação a novos empreendimentos e serviços, o indicador ficou em 59,2 pontos, menos do que os 60,5 pontos de abril do ano passado.

A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre os dias 1º e 11 de abril com 424 empresas de todo o país, das quais 136 são de pequeno porte, 195 médias e 93 de grande porte.

As matrículas no ensino médio permanecem estagnadas, segundo dados do Censo Escolar divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). A pesquisa apontou uma redução de 0,3% em relação ao ano passado, em que constava-se cerca de 8.400.689 estudantes matriculados entre 15 e 17 anos. Hoje, esse número baixou para 8.376.852.

A diminuição das matrículas acontece ao mesmo tempo que cresce o número de alunos com idade para cursar o ensino médio. No início da série histórica do Censo Escolar, em 2007, eram cerca de 10.262.468 jovens em idade escolar, sendo 8.369.369 alunos matriculados. Já no ano passado, o país contava com 10.580.060 pessoas na faixa etária de 15 a 17 anos.

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A maior parte dos alunos está na rede estadual, com 7.111.741 estudantes, seguida pela rede privada com 1.066.163 alunos. O sistema federal soma 72.225 alunos. A rede municipal registra o menor número, com 72.225 matrículas.

Com informações da Agência Brasil.

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