Tópicos | reunião com embaixadores

Após a performance feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em evento realizado nesta segunda-feira (18), com embaixadores de vários Países regado a uma enxurrada de fake news respondidas, inclusive, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pré-candidatos à Presidência da República, políticos e representantes se manifestaram nas redes sociais. 

O ex-presidente Lula (PT), também alvo de Bolsonaro na reunião, ironizou, “é uma pena que o Brasil não tenha um presidente que se chame 50 embaixadores para falar sobre algo interessante ao país”. “Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra a nossa democracia”, publicou. 

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O também pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, ressaltou que Bolsonaro “não pode ser mais presidente de uma das maiores democracias do mundo, ou o Brasil não pode mais se dizer integrante do grupo de países democráticos”. Ele classificou o evento como “horrendo espetáculo”. 

A senadora e pré-candidata à Presidência, Simone Tebet (MDB), falou que “o Brasil passa vergonha diante do mundo”. “O presidente convocou embaixadores e utilizou de meios oficiais e públicos para desacreditar mais uma vez no sistema eleitoral brasileiro. Reforço minha confiança na Justiça Eleitoral e no sistema de votação por urnas eletrônicas”, assegurou Tebet, que pediu paz nas eleições. 

A deputada federal e pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), comemorou: “ainda bem que esse pesadelo acaba em janeiro”. “O quase ex-presidente Bolsonaro promoveu hoje mais um espetáculo patético em Brasília, ao reunir embaixadores de 50 países e ameaçar o sistema eleitoral e a democracia. Bolsonaro envergonha o Brasil, nosso povo e nossa história”, declarou. 

“Ao convocar embaixadores de vários países e ministros de Estado para uma exposição, mais uma, contra o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro usa uma prerrogativa de chefe de Estado para uma agenda que é a um só tempo antirrepublicana e eleitoreira”, afirmou o senador Humberto Costa (PT). 

Por sua vez, o deputado federal Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade), assegurou que “não haverá trégua à escalada fascista e autoritária de Jair Bolsonaro”. “Estamos encaminhando, ainda hoje, representação ao TSE”. A representação que será encaminhada, segundo o senador, é “1) condenar o pré-candidato Jair Bolsonaro por propaganda irregular”, e “2) condenar o partido de Bolsonaro a imediatamente divulgar errata desmentindo os termos das declarações do seu candidato em TVs públicas”. 

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), observou que os brasileiros estão “enfrentando desemprego, fome, inflação, mas a prioridade do presidente é espalhar mentiras sobre o sistema eleitoral num evento com embaixadores de vários países no Palácio do Planalto”. “Não é só vexame internacional, é crime de responsabilidade”. 

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro Edson Fachin, rebateu as acusações feitas pelo presidente Bolsonaro (PL) contra ele durante reunião com embaixadores nesta segunda-feira (18). Fachin chamou o episódio de “encenação”. O discurso de Bolsonaro foi regado a fake news sobre o sistema eleitoral, em ataque ao TSE e em defesa ao voto impresso. 

Sem citar o nome do presidente, Fachin afirmou que é preciso “dar um basta à desinformação e ao populismo autoritário”. Na apresentação, Bolsonaro divulgou informações sobre um suposto ataque hacker às urnas, como uma tentativa de “sequestrar a ação comunicativa e sequestrar a opinião pública e a estabilidade política”. “É muito grave a acusação de fraude, a acusação de má fé, mais uma vez sem apresentar prova alguma”, disse Fachin, na abertura de um evento da OAB-PR. 

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