O francês Robert Faurisson, conhecido por negar a existência do genocídio dos judeus, morreu no domingo (21) aos 89 anos, anunciou a família nesta segunda-feira (22). "Robert Faurisson acabara de retornar do Reino Unido quando caiu no corredor de sua casa em Vichy", cidade em que morava, afirmou à AFP Yvonne Schleiter, sua irmã.
A editora de Faurison, Akribeia, confirmou a morte. O ex-professor de Literatura da Universidade de Lyon, que afirmava que os fornos crematórios de Auschwitz e Birkenau eram "a maior mentira do século XX", foi condenado pela justiça diversas vezes entre 1981 e 2007 por negar o Holocausto.
Faurisson alegava que o genocídio dos judeus pelos nazistas era uma mentira para obter subvenções e que os deportados morreram por causa da desnutrição e das doenças. Também questionava a veracidade do diário de Anne Frank.