Tópicos | Negacionista

O livro didático 'Fabel 10', usado na Noruega para alunos de 15 anos, traz o presidente Jair Bolsonaro (PL) em destaque, no capítulo dedicado às teorias da conspiração espalhadas por governantes durante a pandemia de Covid-19. Na obra, o Chefe de Estado é definido como "um dos maiores negacionistas do coronavírus do mundo".

Ao legendar a foto de Bolsonaro, os autores usaram a frase dita por ele sobre toda comoção gerada diante do grande quantitativo de mortes no período mais crítico da crise sanitária: "Chega de frescura, vão ficar chorando até quando?"

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No texto 'Um Brasil condenado' afirma que o país é o quinto mais populoso do mundo e, "enquanto o mundo inteiro ficava em casa durante a pandemia, ele [Bolsonaro] fazia aglomerações ao redor de si e dava 'high five' em apoiadores que se amontoavam ao redor dele. 'Uma gripezinha', assim ele chamou a Covid-19, doença que matou três milhões de pessoas apenas no primeiro ano de pandemia".

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Ao portal G1, a editora Aschehoug, responsável pelo livro didático, a conduta negacionista de Jair Bolsonaro foi exposta para que "os estudantes reflitam sobre os efeitos disso". E complementam: "A Covid, o pensamento conspiratório e a desinformação são obviamente relevantes para nossos tempos. São questões transcurriculares que tiveram um efeito profundo em todos nós (e em particular nas crianças)".

Imagens de uma mulher com um homem amarrado sendo obrigado a tomar vacina contra a Covid-19 viralizaram nas redes sociais. O homem, que supostamente seria o marido dela, foi preso com uma corda. O episódio teria ocorrido em uma Unidade de Saúde de Rio Largo, em Alagoas.

A pessoa que gravou o vídeo fez uma comentário sobre a situação inusitada: "O homem veio amarrado para tomar a vacina, pelo amor de Deus".

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Não há detalhes sobre o caso e nem os nomes dos envolvidos, mas o fato é que o vídeo já tomou conta das redes sociais e recebeu até alguns elogios pela atitude da mulher.

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A cantora Anitta não tem bobeado na campanha em defesa da vacinação contra a Covid-19. E na noite desse sábado (27), após fazer o show de abertura da final da Libertadores, a musa pop ofereceu uma festa no Rio de Janeiro para, segundo ela, mostrar ao Brasil que voltou. Os convidados do evento tiveram que fazer teste para saber se estavam ou não com coronavírus e, além disso, apresentar o cartão de vacina contra a doença.

Direta, a cantora usou o story do Instagram para lembrar aos seus convidados da exigência: "Pra quem foi convidado: não esqueçam o cartão de vacinação, hein, gente?"

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E acrescentou alfinetando quem não acredita na proteção vacinal: "A gente vai estar fazendo o exame [para identificar a presença do coronavírus] na hora, mas tem que ter cartão de vacinação, porque aqui não entra negacionista".

Anitta ainda disparou com bom humor: "E pra quem não foi convidado: não fica me ligando. Porque se não foi convidado, é porque eu não queria [sua presença]".

O senador Flávio Bolsonaro foi vacinado na tarde desta quinta-feira (22), contra a Covid-19. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga foi quem aplicou a dose da AstraZeneca no parlamentar.

Flávio aproveitou para 'alfinetar' as pessoas que chamam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de 'negacionista'. "Agradecer ao presidente Bolsonaro porque já são mais de 164 milhões de doses distribuídas. O negacionista garantindo a vacina no braço de todos os brasileiros", pontuou.

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A CPI da Covid ouve nesta terça-feira, na condição de convidado, (22) o deputado Osmar Terra (MDB-RS), médico e ex-ministro da Cidadania, apontado como integrante do suposto “gabinete paralelo” que teria orientado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O tal gabinete, cuja existência é negada por Terra, supostamente compartilhou medidas anticientíficas e que tiveram impacto negativo no controle do vírus no Brasil.

Durante seu depoimento, o ex-ministro voltou a defender a imunidade de rebanho, mesmo após negar tê-la defendido, e também criticou o isolamento social. Osmar é médico especialista em medicina perinatal, não em virologia, infectologia ou áreas correlatas.

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Na comissão, foram exibidas cerca de três compilações diferentes, contendo diversos vídeos, datados entre 2020 e 2021, nos quais Terra aparece defendendo, ferrenhamente, a imunidade de rebanho. O conceito controverso e majoritariamente descartado pelos profissionais de saúde se tratando da Covid-19, insinua que a alta contaminação da população pode gerar anticorpos naturais, assim, a doença teria capacidade de se controlar sozinha.

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou ao deputado federal se o número alto de mortos na busca pela imunidade de rebanho seria defensável. O parlamentar reafirmou que nunca defendeu imunidade de rebanho como estratégia para o enfrentamento à pandemia. Osmar Terra também disse não acreditar que sua visão sobre imunidade de rebanho tenha influenciado diretamente a gestão federal. Segundo ele, Bolsonaro ouve diversos especialistas, e que os dois coincidem apenas sobre “condenar” o lockdown. A medida restritiva é rejeitada pelos políticos.

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Para dar força ao argumento, o ex-chefe da Cidadania mencionou a Suécia como um exemplo de sucesso no controle da pandemia, ressaltando que o país não optou pelo lockdown e manteve medidas de proteção básicas, sem fechar escolas e ambientes de trabalho. A informação não é verdadeira. Sem isolamento, Suécia sofria já no final de 2020 com Covid-19 fora de controle, UTIs lotadas e escassez de profissionais de saúde.

“Se o isolamento funcionasse, não morria ninguém em asilo. Os asilos foram o lugar com maior número de mortos em 2020; 46% das mortes nos Estados Unidos foram em asilos em 2020, 80% das mortes no Canadá. 70% das mortes da Suécia que não fechou nada, só orientou lavar as mãos e manter distância. O que a Suécia, Japão e Coreia fizeram foi o que sempre se fez em pandemias, as pessoas guardam distância, tem protocolos de segurança no trabalho e nas escolas”, testemunhou Terra.

O deputado também citou que a imunidade de rebanho poderia ser alcançada no Brasil quando 60% a 70% da população contrair a doença. Esse porcentual significaria a infecção de mais de 120 milhões de pessoas no país. Atualmente, cerca de 19 milhões de casos foram confirmados oficialmente, com 502.817 mortes.

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Com o objetivo de derrotar negacionistas, o game brasileiro "Punhos de repúdio" conseguiu arrecadar cinco vezes mais do que havia estipulado em vaquinha online. A meta era receber R$ 5 mil em doações, mas as expectativas foram superadas e os desenvolvedores já receberam mais de R$ 26.900.

Indicado para maiores de 18 anos, o jogo promete 'descontar a raiva' de quem se esforça para lutar contra a pandemia da Covid-19 no Brasil. "Busque justiça contra os vilões que ameaçam a sua cidade!", destaca a produção.

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Com cenários brasileiros e funk na trilha sonora, para avançar os níveis, o jogador deve escolher entre as heroínas Laura e Nina para defender o SOS (Sistema Ótimo de Saúde) e acabar com pessoas sem máscara - geralmente vestidas de verde e amarelo- e 'conspiracionistas malucos', que apareçam no caminho.

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Motoboys de delivery são aliados ao longo da saga, que tem como um dos vilões uma figura fisicamente semelhante a do presidente Jair Bolsonaro.

O jogo já tem versão Demo disponível, mas com o apoio surpreendente na campanha de doações, deve ser lançado oficialmente no segundo semestre. A vaquinha segue até o dia 28 de maio.

Em uma mudança abrupta de postura, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que vai se vacinar contra a Covid-19. Apesar de enfraquecer todas as medidas de prevenção ao vírus e se declarar contra os imunizantes, o chefe do Executivo sinalizou a um interlocutor que vai se render às doses. A informação é do colunista Gerson Camarotti.

Após afirmar que a reação de uma das vacinas poderia fazer com que uma pessoa virasse jacaré, apesar do atraso, o presidente mudou quase que completamente o trato com o vírus, enquanto o Brasil soma mais de 303 mil mortes pela pandemia.

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Em meio à pressão por respostas do Governo Federal, que já pôs quatro ministros da Saúde e estimulou um falso tratamento em um ano de crise sanitária, conselheiros sugeriram reverter a má imagem de Bolsonaro com a aplicação. O ato seria lido uma rendição à Ciência.

Acusado de promover o obscurantismo em uma conduta classificada por críticos como 'genocida', Bolsonaro parece ter perdido o medo da vacina ao ver a mãe de 93 anos, Dona Olinda Bunturi, receber a segunda dose da CoronaVac no início deste mês.

O francês Robert Faurisson, conhecido por negar a existência do genocídio dos judeus, morreu no domingo (21)  aos 89 anos, anunciou a família nesta segunda-feira (22). "Robert Faurisson acabara de retornar do Reino Unido quando caiu no corredor de sua casa em Vichy", cidade em que morava, afirmou à AFP Yvonne Schleiter, sua irmã.

A editora de Faurison, Akribeia, confirmou a morte. O ex-professor de Literatura da Universidade de Lyon, que afirmava que os fornos crematórios de Auschwitz e Birkenau eram "a maior mentira do século XX", foi condenado pela justiça diversas vezes entre 1981 e 2007 por negar o Holocausto.

Faurisson alegava que o genocídio dos judeus pelos nazistas era uma mentira para obter subvenções e que os deportados morreram por causa da desnutrição e das doenças. Também questionava a veracidade do diário de Anne Frank.

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