Tópicos | Rodrigo Roca

O advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é o novo secretário nacional do Consumidor (Senacon). Rodrigo Roca foi nomeado ao cargo ligado ao Ministério da Justiça nesta quarta-feira (9).

Na lista de defensores do filho do presidente Bolsonaro no processo das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Roca já teve o nome publicado no Diário Oficial da União.

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Uma das missões atribuídas ao advogado seria atuar contra a exigência de passaporte vacinal e do comprovante de vacinação para entrar em estabelecimento comerciais em todo o território.

Escolhido pelo Planalto, ele vai elaborar, coordenar e executar a Política Nacional das Relações de Consumo.

 

Novo advogado de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, Rodrigo Henrique Roca Pires tem mais de 20 anos de carreira e já atuou para militares acusados de tortura e assassinatos na ditadura. Até 2018, defendeu o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), condenado a mais de 280 anos de prisão na Operação Lava Jato.

Roca assume o posto no lugar de Frederick Wassef, que deixou a defesa do parlamentar no caso que apura suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A troca ocorre após a prisão do ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, na casa de Wassef em Atibaia (SP). Segundo a assessoria de Flávio, Roca passará a defender o filho do presidente com a advogada Luciana Pires, que já representava o parlamentar.

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Nascido em Niterói, Roca foi advogado de Cabral até o momento em que o ex-governador decidiu fazer delação premiada, contrariando sua estratégia de defesa. O ex-governador está desde 2016 no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

Roca também atuou em casos de militares acusados por crimes durante a ditadura militar. Ele defendeu o general reformado José Antônio Nogueira Belham, os coronéis reformados Rubens Paim Sampaio e Raymundo Ronaldo Campos, e os ex-sargentos Jurandyr e Jacy Ochsendorf, todos denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por participação no homicídio ex-deputado Rubens Paiva.

Roca também atuou como advogado dos acusados de planejar o frustrado atentado ao Riocentro, em maio de 1981, entre eles o coronel reformado Wilson Machado, sobrevivente da explosão acidental no carro que levava as bombas.

O advogado também defendeu o ex-soldado da PM do Rio Paulo Roberto Alvarenga, principal denunciado pela chacina de Vigário Geral, matança de 21 moradores ocorrida em agosto de 1993. A defesa conseguiu, no Supremo Tribunal Federal (STF), anular o julgamento e reduzir a pena inicial, de 449 anos de prisão.

Formado pela Universidade Cândido Mendes em 1996, Roca é leitor de Aristóteles a Olavo de Carvalho, e se diz afeito a línguas clássicas.

Em entrevista ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho publicada pelo Estadão em 2017, o advogado confirma que votou no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 1989. "Me arrependi muito", disse à época, omitindo suas preferências nas eleições posteriores e se definindo como "um democrata de centro, contra qualquer ditadura e contra a tortura."

Troca

O antigo advogado de Flávio no inquérito das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio, Wassef afirmou, em entrevista à CNN, que vai deixar a defesa por que há uma estratégia da acusação para atingir Bolsonaro por meio dele. Na noite de domingo, 21, Flávio anunciou que Wassef estava deixando sua defesa "por decisão dele e contra a minha vontade". Em postagem no Twitter, o senador afirmou que a "lealdade e a competência" do advogado são "ímpares e insubstituíveis". Wassef ainda não deu explicações públicas sobre o motivo pelo qual Queiroz estava em sua casa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) contratou o advogado Rodrigo Roca para o lugar de Frederick Wassef, que deixou de representar o parlamentar na noite de domingo (21). Roca atuou na defesa do ex-governador do Rio Sergio Cabral até 2018.

Segundo comunicado enviado pela assessoria de imprensa de Flávio Bolsonaro, Rodrigo Roca passará a defender o senador assim como a advogada Luciana Pires, que "já estava no eleitoral e no HC que será julgado quinta-feira".

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Na noite de domingo, Flávio anunciou que Wassef estava deixando sua defesa "por decisão dele e contra a minha vontade". Em postagem no Twitter, o senador afirmou que a "lealdade e a competência do advogado Frederick Wassef são ímpares e insubstituíveis".

Na quinta-feira passada, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro nos tempos da Alerj, Fabrício Queiroz, foi encontrado pela polícia em uma casa pertencente a Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo. O imóvel, segundo o advogado, era um de seus escritórios. Em mais de uma ocasião Wassef havia declarado não ter contato com Queiroz, que é investigado em suposto esquema de "rachadinha".

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