Morreu no último sábado (1), uma mulher que teve complicações após realizar procedimento para aumentar bumbum em uma clínica clandestina em Goiás. Ronilza Johnson estava internada na UTI do Hospital Municipal de Anápolis desde que apresentou reações ao procedimento.
Segundo o G1, o inquérito policial acusa o biomédico do caso, Lucas Santana, que teria se apresentado a Ronilza como médico e contou com a ajuda de um estudante de medicina, Thierry Cardoso, para realizar o procedimento no bumbum, rosto e outras partes do corpo da mulher.
##RECOMENDA##As investigações tiveram início através de informações de que uma vítima estaria internada em um hospital de Anápolis, com várias lesões decorrentes de um tratamento estético a que foi submetida.
Naquele momento, já foi constatado que as lesões da vítima eram gravíssimas, com perigo de vida, sendo que o tratamento estético teria sido realizado por indivíduos inabilitados, com fortes indícios de exercício ilegal da medicina.
Os dois podem responder por lesão corporal seguida de morte, além de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.
Ronilza Johnson morava na Inglaterra e veio ao Brasil para visitar os pais, quando decidiu fazer a cirurgia plástica, após recomendação de amigos, por R$ 9 mil.
O biomédico teria usado polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, para fazer o preenchimento no corpo de Rozilda. Mesmo não tendo uso proibido, a substância não é a indicada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para este procedimento.
O produto causou infecções graves no corpo da mulher, que chegaram a necrosar e virar feridas. Após passar mal e ser levada para o hospital, a mulher decidiu denunciar os suspeitos, mas morreu antes dos seus algozes pagarem pelo crime.