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Morreu no último sábado (1), uma mulher que teve complicações após realizar procedimento para aumentar bumbum em uma clínica clandestina em Goiás. Ronilza Johnson estava internada na UTI do Hospital Municipal de Anápolis desde que apresentou reações ao procedimento.

Segundo o G1, o inquérito policial acusa o biomédico do caso, Lucas Santana, que teria se apresentado a Ronilza como médico e contou com a ajuda de um estudante de medicina, Thierry Cardoso, para realizar o procedimento no bumbum, rosto e outras partes do corpo da mulher.

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As investigações tiveram início através de informações de que uma vítima estaria internada em um hospital de Anápolis, com várias lesões decorrentes de um tratamento estético a que foi submetida.

Naquele momento, já foi constatado que as lesões da vítima eram gravíssimas, com perigo de vida, sendo que o tratamento estético teria sido realizado por indivíduos inabilitados, com fortes indícios de exercício ilegal da medicina.

Os dois podem responder por lesão corporal seguida de morte, além de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

Ronilza Johnson morava na Inglaterra e veio ao Brasil para visitar os pais, quando decidiu fazer a cirurgia plástica, após recomendação de amigos, por R$ 9 mil.

O biomédico teria usado polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, para fazer o preenchimento no corpo de Rozilda. Mesmo não tendo uso proibido, a substância não é a indicada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para este procedimento.

O produto causou infecções graves no corpo da mulher, que chegaram a necrosar e virar feridas. Após passar mal e ser levada para o hospital, a mulher decidiu denunciar os suspeitos, mas morreu antes dos seus algozes pagarem pelo crime.

Basta chegar um novo lote de vacinas em Pernambuco, que a Prefeitura do Recife se prontifica em anunciar a redução da faixa etária do grupo prioritário da Covid-19, atualmente em 60 anos. Contudo, mais da metade dos vacinados ainda aguarda pela segunda dose. A demora entre aplicações pode fortalecer o vírus e retardar ainda mais o retorno à normalidade, diz o biomédico Pablo Gualberto

Ao tentar marcar a segunda dose para a mãe, de 65 anos, no aplicativo Atende em Casa, a pedagoga Paula Silva percebeu que todas as vagas estavam esgotadas. Preocupada com o prazo entre doses, entrou em contato com o chat da plataforma para saber se poderia ir a um posto de saúde na data indicada a lápis no cartão de vacina, mesmo sem agendamento.

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"Ele disse que [o atraso] não teria problema, que poderia ser tomada depois. Mesmo que passasse o prazo, não tinha nada que comprovasse que, mesmo depois do prazo, a vacina perdia a eficácia. Eu questionei que não era essa a orientação do fabricante", contou.

A vacina de Oxford/AstraZeneca tem o prazo de até três meses entre aplicações, mas a idosa recebeu a Coranavac/Butantan, que estipula o intervalo de duas a quatro semanas. Enquanto o dia se aproximava e os grupos prioritários eram ampliados, nenhuma data estava disponível no aplicativo, lembra a pedagoga. 

Até o momento, o Recife recebeu 362.026 doses da Coronavac e 65.030 da Oxford/AstraZeneca, informa a Prefeitura, que destaca que segue as recomendações do Ministério da Saúde para definir os públicos prioritários no Recife.

Do total de 267.430 vacinados estimado pela gestão da capital, apenas 123.027 concluíram o ciclo de imunização, o que é um risco no enfrentamento à pandemia, afirma Gualberto.

"Se demorar muito, a gente pode perder a janela imunológica e aí cair a eficácia [...] tá só dando tempo para o vírus sofrer esses processos de mutação".

Ele explica que a 'resposta secundária' aumenta tanto a quantidade de células, quanto a especialização delas para defender nosso corpo.

"A situação que estamos vivendo agora não é decorrente de variantes. É o contrário. A situação que estamos vivendo favorece o surgimento de variantes. Então, quanto mais a gente facilita a disseminação do vírus, pelo fato dele se replicar no nosso corpo, ele consegue fazer mutações, que às vezes podem deixar ele muito mais potente", pontua, ao alertar que as orientações sanitárias de distanciamento, higienização das mãos e uso de máscara sejam mantidas mesmo após a vacina.

Apesar dos recordes diários de casos e óbitos da pandemia, para o biomédico, a situação no Brasil pode piorar pela 'falsa impressão' de imunidade.

"A gente ter uma parcela da população vacinada, que já está de certa forma imunizada, e quanto mais a gente vai espalhando o vírus, inclusive para essas pessoas, esse vírus pode acabar sofrendo um processo de seleção natural e acaba ficando mais potente, fugindo até mesmo da resposta imune causada pelas vacinas", adverte.

Enquanto a aposta do Ministério da Saúde é garantir o ciclo de imunização aos grupos prioritários, para Pablo, o ideal seria imunizar o máximo de pessoas, pois é necessário reduzir o número de contaminados e desafogar o sistema de saúde.

"A estratégia é interessante porque acaba vacinando muita gente, só que você precisa garantir que as novas doses cheguem. Aí é que tá o problema, a quantidade de demanda que a gente consegue entregar [...] Devido à situação da gente, em completa disseminação no país todo, eu acredito que seria melhor vacinar o máximo de pessoas", sinaliza.

O especialista também ressalta que é preciso esperar o tempo de resposta da vacina, que é de aproximadamente 15 dias. O que significa dizer que, mesmo vacinada, a pessoa ainda tem uma janela de possível contaminação. "Mesmo que você tome a vacina, possa ser que você pegue", reitera.

Na terça (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que 1,5 milhões de brasileiros estão com a segunda dose atrasada. Sobre o descumprimento do prazo, Pablo indica que, mesmo após expirado, é necessário o reforço e ressalta o resultado da fase 3 da Coronavac.

O estudo do Instituto Butantan comprovou que a eficácia do imunizante em casos sintomáticos é de 50,7% - superior aos 50,38% informados antes do resultado -, e que a vacina pode atingir 62,3% de eficácia em um intervalo de 28 dias.

Foi divulgado nesta terça-feira (30), o edital para concurso da área da saúde da Prefeitura de João Pessoa, que oferta 587 vagas. As oportunidades são para cargos de ensino médio, técnico e superior e as remunerações variam de R$ 1.217,67 a R$ 3.101,67.

De acordo com o edital, as inscrições podem ser feitas a partir do dia 5 de fevereiro e seguem até 16 de março, no site da empresa responsável pelo certame. O valor da inscrição para cargos de nível médio é de R$ 40, para nível técnico é R$ 55 e R$ 70 para nível superior.

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O cargo com o maior número de oportunidades é o de técnico de enfermagem, com 166 vagas. Destas, 10 serão reservadas para pessoas com deficiência. O cargo com a maior remuneração é o de médico (incluindo especialistas em ortotraumatologia e pediatria), com salário inicial de R$ 3.101,67.

Também estão disponíveis vagas para auxiliar de regulação médica, condutor de ambulância, técnico de imobilização ortopédica, técnico de laboratório de análises clínicas, técnico em enfermagem, técnico em radiologia, assistente social em saúde, biomédico, enfermeiro, farmacêutico e farmacêutico/bioquímico.

A seleção será feita através de provas objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os cargos de nível superior têm também prova de títulos, de caráter apenas classificatório. A previsão é que as provas objetivas e discursivas sejam realizadas no dia 15 de abril.

Os profissionais selecionados vão ser lotados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos Bancários e Augusto Almeida Filho, em Cruz das Armas, e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A capital de Pernambuco sediará o curso de Imaginologia Biomética, através do Centro de Capacitação Educacional (CCE). As aulas, que de acordo com a organização devem ser ministradas ainda neste semestre, serão realizadas aos sábados e domingos, das 8h20 às 18h30. O curso visa habilitar biomédicos e tecnólogos em radiologia na prática dos estudos realizados por tomografia computadorizada e ressonância magnética.

O curso contará com a coordenação da Dra. Vânia Lyra, biomédica e especialista em Imaginologia. Para obter mais informações sobre o evento, os interessados podem ligar para os telefones (81) 3325-7686 ou 3325-1243, bem como acessar o site do Centro de Capacitação. O público também pode enviar uma mensagem para o endereço eletrônico ccecursos@ccecursos.com.br. O CCE fica na Avenida Conselheiro Aguiar, 1729, segundo andar, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

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