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O comércio informal faz parte do dia a dia da cidade do Recife e é comum o grande número de ambulantes nas ruas no centro da capital pernambucana. A partir de uma denúncia da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a equipe do Portal LeiaJá foi conferir alguns pontos de vendas de produtos falsificados, os chamados "piratas", e constatou que a comercialização é feita de forma natural, sem restriçõs do poder público ou preocupação por parte dos vendedores.

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Na Rua Direita, localizada no bairro de São José, área central do Recife, a comercialização dos produtos piratas não ocorre apenas ao longo da via, mas também nas galerias. Os objetos são comercializados principalmente por imigrantes chineses, que oferecem produtos falsificados, por um valor muito abaixo do original.

De acordo com o presidente da CDL, Eduardo Catão, a venda deste tipo de produtos acaba prejudicando os lojistas que comercializam os produtos originais.”Essa ilegalidade por parte dos chineses, com o contrabando dos produtos piratas acaba prejudicando o comércio local, porque muita gente vai no atrativo do preço e depois de um tempo percebe que aquilo que comprou não possui o tempo de duração esperado”, afirma.

É possível encontrar os produtos falsificados na galeria Sá, localizada na Rua Direita e em pontos de comércio na Rua das Calçadas, também no centro da cidade. Marcas famosas são forjadas pelos vendedores, como Lacoste, a marca de óculos Ray Ban, relógios Swell, entre outras.

A camisa falsificada da Lacoste é comercializada pelo valor de R$25,00, enquanto a original custa mais de R$200,00, a depender do modelo. Os óculos piratas Ray Ban, são vendidos por R$35,00, enquanto o legítimo, varia entre R$400,00 e mais de R$600,00. Além disso, é possível encontrar bolsas, aparelhos de som, e uma grande variade de objetos eletrônicos por um valor extremamente inferior ao produto original.

Segundo o presidente da CDL, os lojistas fazem reclamações constantes em relação à venda de produtos piratas, mas é necessário que os órgãos responsáveis tomem providências. “Os comerciantes, principalmente os mais afetados, dizem que os chineses ficam em frente as suas lojas vendendo os produtos. Cabe à Receita Federal e a Secretária da Fazenda realizarem um trabalho nessas áreas”, ressalta Catão.

A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com a assessoria da Receita Federal, mas foi informada de que a pessoa responsável por explicar como é fiscalizado o comércio de produtos piratas não poderia dar entrevistas até o fechamento da reportagem. A assessoria afirmou que ainda esta semana irá disponibilizar algum responsável para falar sobre o assunto.

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