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Depois de homenagear ícones da música como Tom Jobim, Elis Regina e Tim Maia, o projeto Nívea Viva volta a capital pernambucana, para reverenciar o cantor Jorge Bem Jor. No palco, o cantor ganhará homenagens de seus principais sucessos ao longo da carreira, com as vozes dos intérpretes Samuel Rosa e Céu. Gratuito e aberto ao público, o evento acontece em sua sexta edição e passa por seis cidades, incluindo Recife, com show marcado para o dia 21 de maio, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

A idealização do projeto é realizada por Monique Gardenberg e Dadi Carvalho, que assinam, respectivamente, a direção geral e a direção musical do espetáculo. A escolha da homenagem a Jorge este ano é justificada por sua atemporalidade e obras que transitam entre várias gerações. 

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Fã de peso do cantor, a paulista Céu ressaltou que é uma honra participar do projeto e prestigiar a riqueza musical de Jorge Bem Jor. “Estou muito feliz em participar desse projeto lindo. Jorge representa com muita legitimidade a riqueza da nossa música. Em minha opinião, é quem melhor sintetiza nossa pluralidade cultural. Sua obra é uma escola inteira. Amo seus discos”, diz a cantora e compositora, que em 2016 recebeu diversos prêmios, incluindo dois Grammys Latino e um como “artista do ano” na Associação Paulista de Críticos de Arte.

Já Samuel Rosa, que passou por gêneros como o reggae, rock e afins e atualmente comanda a banda Skank, demonstra entusiasmo e revela que o convite é familiar para o universo de sua banda atual. “Vai ser um encontro incrível, já que tanto o Skank como a Céu, apesar de trajetórias distintas, possuem uma interseção comum com a obra do Jorge Ben Jor. Desde o começo da nossa carreira e até hoje, trazemos essa influência.  E o Jorge foi uma espécie de padrinho da banda, sempre teve uma gentileza enorme com a gente, mesmo quando éramos novatos na cena. Vai ser uma realização estar no palco ao lado de Céu e do nosso professor”, afirma Samuel.

O show contará com 32 músicas, mas ainda não tem repertório divulgado. Entre as promessas que já fazem parte do imaginário popular, encontram-se as clássicas ‘Chove Chuva’, Mas que nada’, ‘Cadê Tereza’, Taj Mahal’ e outras mais.

Serviço

Nivea Viva em homenagem a Jorge Bem, com Céu e Samuel Rosa

21 de maio 

Parque Dona Lindu (Boa Viagem) 

Gratuito

O Sunset ficou pequeno. E isso não como metáfora ou força de expressão, mas diagnóstico que deveria fazer os programadores pensarem melhor para 2015. Nando Reis e Samuel Rosa juntos, ali, neste domingo, 15, arrastaram mais público do que o Thirty Seconds To Mars, quando esta banda se apresentou no Palco Mundo, no sábado. O Sunset é um lugar para experimentações e surpresas nem sempre de nomes com grandes potenciais pop. E esta é a graça da brincadeira. Quando alguém quebra a regra, o espaço transborda e o público sente.

Nando Reis e Samuel, hitmakers e parceiros em muitas letras, se encontraram para cantar juntos pela primeira vez. Ficariam ali por duas, três horas, e não cansariam sua audiência. Conseguiram entrar para a galeria dos grandes coros do Rock in Rio quando deixaram o público cantar sozinho O Segundo Sol, de Nando, gravada por Cassia Eller.

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Nando fez primeiro algumas canções sem o parceiro. Veio com um som cheio, um paredão de sopros, percussão e backing vocals cheios de negritude nos arranjos. E investiu em um repertório de hits sem respiros. "Vamos que o tempo é curto", anunciou. Abriu com Pré-Sal e seguiu com Sou Dela, O que eu só Vejo, N, Sei. Antes de All Star, falou bonito. "Costumo dizer que esta música fica sempre melhor quando cantada em céu aberto. As estrelas não brilham só à noite. A gente é que não as vê durante o dia, mas elas estão lá."

Quando chamou Samuel Rosa, fez as mãos que estavam ao alto dobrarem de número e iniciou o baile. Juntos, dividiram vozes em Marvin e em Onde Você Mora (gravada pelo Cidade Negra). Conseguiu um número comovente e, de novo, digno de ser cantado pela plateia quando puxou a introdução de sua canção Por Onde Andei. Quando chegou seu Segundo Sol, a missão já estava cumprida e o problema apontado. O público pode ficar comprimido como sardinha no Mundo, que tem espaço para isso. No Sunset, fica perigoso.

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