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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já superou nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023 o número de classificações olímpicas de atletas e equipes alcançado em Lima 2019. O país tem até o momento 35 vagas asseguradas em Paris 2024 por meio do evento continental, após carimbar o passaporte em sete modalidades: boxe, handebol, hipismo, pentatlo moderno, natação, tênis e tênis de mesa. Na última edição, foram 29 vagas para Tóquio 2020.

"Esse era o principal objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) aqui nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023: garantir o maior número possível de atletas e equipes classificados para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ficamos satisfeitos de termos ultrapassado esse número, faltando ainda muitas modalidades para encerrarem sua participação. Entendo que o primeiro passo foi dado, mas nossa ideia é continuar classificando. Só saberemos o número no final, mas estamos satisfeitos com o que estamos construindo", disse Rogério Sampaio, Diretor-Geral do COB e Chefe de Missão do Brasil em Santiago 2023.

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Na capital chilena, o país conta com a maior delegação de sua história em uma competição no exterior, com mais de mil pessoas, sendo 621 atletas (342 homens e 279 mulheres). O Brasil ocupa o terceiro lugar no quadro de medalhas, com 34 ouros, 42 pratas e 34 bronzes (total de 110), atrás apenas dos Estados Unidos e do México.

"Um dos objetivos do Time Brasil nos Jogos Pan-americanos é conquistar o maior numero de vagas olímpicas nos diferentes esportes, e os atletas têm correspondido. Já asseguramos um total de 35 vagas, além de dois atletas reserva do hipismo", destaca Mariana Mello, gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo e Sub-chefe da Missão do Brasil em Santiago 2023.

A mais recente vaga veio nesta segunda-feira, 30, com a dupla mista do tênis de mesa formada por Vitor Ishiy e Bruna Takahashi, que avançaram para a decisão ao superarem os canadenses Eugene Wang e Mo Zhang por por 4 a 2 (11/9, 11/5, 10/12, 11/4, 6/11 e 11/8). Os brasileiros disputarão o título nesta segunda, às 19h40, contra Jorge Campos e Daniela Fonseca, de Cuba.

Confira as 35 vagas olímpicas conquistadas pelo Time Brasil em Santiago 2023 até o momento

- Boxe (9): Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg), Jucielen Romeu (57kg), Beatriz Ferreira (60kg), Barbara Santos (66kg), Michael Douglas Trindade (51kg), Wanderley Pereira (80kg), Keno Marley Machado (92kg) e Abner Teixeira (+92kg)

- Handebol feminino (14)

- Hipismo Adestramento (3)+1 reserva que não conta

- Hipismo CCE (3) +1 reserva que não conta

- Pentatlo moderno (1): Isabela Abreu

- Tênis (1): Laura Pigossi

- Natação (2 salvaguardas): 400m livre

- Tênis de mesa (2 nas duplas mistas)

Da assessoria do COB

Enquanto não define o substituto de Renan Dal Zotto, que pediu demissão da seleção após garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) escolheu um "interino". Giuliano Ribas, o Juba, será o treinador do time brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, que começam no próximo dia 20. 

Formado em Educação Física e com quase 30 anos de experiência no voleibol, Juba já trabalhou na equipe brasileira masculina como assistente técnico, auxiliar, analista de desempenho e supervisor. 

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“Fico muito honrado com esse convite da CBV para representar o Brasil com essa equipe nos Jogos Pan-Americanos. Estamos levando um time que mescla atletas jovens e experientes. Alguns já estiveram no grupo em outras competições desta temporada e também temos destaques das seleções de base. A seleção masculina vai dar o seu melhor para ajudar o Brasil a ter um bom desempenho nessa competição tão importante”, afirmou.

Essa não será a primeira experiência de Juba à frente da seleção. Em 2019, comandou o time em dois amistosos contra a Argentina, em El Calafate, com uma vitória para cada lado.

“Já fiz diferentes funções, mas a essência é a mesma: dar 100% a todo momento, que é o que a seleção brasileira pede. O importante é poder contribuir com meu conhecimento, na função que precisarem. Já fui até cozinheiro em uma viagem, na qual fiz um feijão para o time”, brincou o treinador.

História nas quadras e na praia

Foi o trabalho como analista de desempenho que abriu o caminho da seleção para Juba, em 2001, quando foi auxiliar da estatística Roberta Giglio no Rexona/Ades (PR) comandado por Bernardinho.

Em 2004, migrou para a praia para trabalhar com Gilmário Ricarte, o Cajá, e a dupla Ricardo/Emanuel, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas.

Em 2010, voltou para o vôlei de quadra. Na comissão técnica de Bernardinho, como auxiliar técnico, foi novamente campeão olímpico nos Jogos Rio 2016.

“Foram dois Jogos Olímpicos bastante significativos. Em 2004, por ser a minha primeira experiência olímpica e por ter a equipe que a gente teve. Em 2016, tivemos uma caminhada difícil, jogando em casa, mas isso ajudou a conseguir o objetivo. Mas nos dois o processo foi o mesmo. Chegar e sentir que você merece estar ali, que está bem-preparado, que trabalhou e deu seu melhor ao longo dos anos de preparação. Isso faz com que você se sinta seguro, pela capacidade que adquiriu. Faz com que tenha condição de brigar sempre”, disse Juba.

Ele esteve em cinco Jogos Olímpicos (dois na praia – Atenas 2004 e Pequim 2008 - e três na quadra – Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), e participou das conquistas de títulos da seleção adulta como o Campeonato Mundial de 2006, o Pan-Americano de 2011, a Copa dos Campeões de 2013, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.

Com informações do site da CBV

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