Tópicos | COB

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou neste domingo os indicados ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023. Ana Patrícia e Duda (dupla vice-campeã mundial de vôlei de praia), Bia Haddad (tenista semifinalista em Roland Garros) e Rebeca Andrade (campeã mundial na ginástica) são as representantes femininas. A disputa no masculino está entre Filipe Toledo (surfista campeão mundial), Hugo Calderano (quinto do ranking mundial do tênis de mesa) e Marcus D´Almeida (líder do ranking mundial do tiro com arco).

Os vencedores serão revelados no dia 15 de dezembro, no Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Os melhores de 2022 foram os medalhistas olímpicos e mundiais Alison dos Santos, do atletismo, e Rebeca Andrade, da ginástica.

##RECOMENDA##

A escolha dos indicados a Melhor Atleta do Ano e dos melhores das modalidades foi feita por um colégio eleitoral formado por jornalistas, dirigentes, a Comissão de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte.

A 24ª edição do Prêmio Brasil Olímpico terá categorias inéditas como Retorno do Ano, Equipes do Ano (masculina e feminina) e Atleta Revelação. O prêmio Atleta da Torcida tem como candidatos Augusto Akio (skate), Bárbara Domingos (ginástica rítmica), Beatriz Ferreira (boxe), Darlan Souza (vôlei), Flavia Saraiva (ginástica artística) e Guilherme Costa, o Cachorrão (natação).

Confira os vencedores de cada modalidade do Prêmio Brasil Olímpico:

Águas Abertas - Ana Marcela Cunha

Atletismo - Caio Bonfim

Badminton - Davi Silva e Sânia Lima

Basquete 3x3 - Leonardo Branquinho

Basquete 5x5 - Yago Mateus

Beisebol - Felipe Natel

Boliche - Roberta Camargo Rodrigues

Boxe - Beatriz Ferreira

Breaking - Mayara Colins (Mini Japa)

Canoagem Slalom - Ana Sátila Vargas

Canoagem Velocidade - Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle - Gustavo de Oliveira

Ciclismo BMX Racing - Paola Reis

Ciclismo Estrada - Ana Vitoria Magalhães

Ciclismo Mountain Bike - Henrique Avancini

Ciclismo Pista - Alice de Melo e Wellyda Rodrigues

Desportos na Neve - Noah Bethonico

Desportos no Gelo - Nicole Silveira

Escalada Esportiva - Anja Köhler

Esgrima - Nathalie Moellhausen

Esqui Aquático - Felipe Simioni Neves

Futebol - Kerolin Ferraz

Ginástica Artística - Rebeca Andrade

Ginástica Trampolim - Camilla Lopes

Ginástica Rítmica - Barbara Domingos

Golfe - Valentina Bosselmann

Handebol - Bruna de Paula

Hipismo Adestramento - João Victor Oliva

Hipismo CCE - Marcio Carvalho Jorge

Hipismo Saltos - Stephan Barcha

Hóquei sobre Grama - Adam Imer

Judô - Beatriz Souza

Karatê - Bárbara Hellen Rodrigues

Levantamento de Peso - Laura Amaro

Nado Artístico - Gabriela Regly e Laura Miccuci

Natação - Guilherme Costa

Patinação Artística - Bianca Corteze Ameixeiro

Patinação Velocidade - Guilherme Abel Rocha

Pentatlo Moderno - Isabela de Abreu

Polo Aquático - Gustavo Guimarães (Grummy)

Remo - Lucas Verthein

Rugby 7 - Rafaela Conti

Saltos Ornamentais - Ingrid de Oliveira

Skate - Rayssa Leal

Surfe - Filipe Toledo

Taekwondo - Maria Clara Pacheco

Tênis - Beatriz Haddad

Tênis de Mesa - Hugo Calderano

Tiro com Arco - Marcus Vinicius D’Almeida

Tiro Esportivo - Felipe Wu

Triatlo - Miguel Hidalgo

Vela - Martine Grael e Kahena Kunze

Vôlei de Praia - Ana Patricia e Duda Lisboa

Voleibol - Gabriela Guimarães

Wrestling - Laís Nunes

O Brasil encerrou sua campanha no Pan de Santiago com um resultado histórico. Todas as metas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foram atingidas e superadas com louvor. A delegação verde e amarelo fechou a competição no Chile com 205 medalhas, sua melhor campanha, com recorde de 66 ouros, 73 pratas e 66 bronzes. Ainda foram garantidas 40 vagas para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, para alegria imensa da entidade.

"Estou muito satisfeito com o desempenho brasileiro nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. O COB sempre quer fazer o amanhã melhor do que o ontem e esse era nosso objetivo", comemorou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

##RECOMENDA##

"Sabíamos das dificuldades, mas sabíamos também que o trabalho do COB e das Confederações foi muito bem feito. Sabemos do talento e potencial do atleta brasileiro, os verdadeiros astros dos eventos esportivos", continuou o dirigente. "Me enche de orgulho ver que hoje somos respeitados e estamos no lugar que merecemos estar no quadro de medalhas. Que o exemplo de nossos atletas alcance ainda mais a juventude brasileira, para que percebam os benefícios de uma vida pautada pelos valores olímpicos", disse.

Em relação ao Pan de Lima, disputado em 2019 e até então a mais vencedor da história do Brasil, foram 12 medalhas de ouro a mais em Santiago (66 a 54), e 28 de pratas (73 a 45), com o bronze quase parecido (70 no Peru diante de 66 agora).

Com as 40 classificações olímpicas alcançadas, o País soma 143 vagas garantidas para Paris-2024. "As metas do COB foram atingidas: número de vagas olímpicas, tanto atletas quanto equipes, número total de medalhas e de ouro. Também nos consolidamos entre os três principais países no quadro de medalhas", afirmou Rogério Sampaio, chefe da missão brasileira na capital chilena. "Conseguimos pela segunda vez ficar em segundo lugar. Então nossos objetivos foram alcançados, o que nos deixa estimulados e confiantes para os Jogos Olímpicos de Paris."

A evolução do Brasil nos Jogos Pan-americanos é evidente a cada quatro anos. Em Mar del Plata-1995, o País terminou na sexta colocação, com 18 ouros. Em Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003, subiu para a quarto posição. No Rio-2007 iniciou suas campanhas de terceiro colocado, seguida em Guadalajara-2011 e Toronto 2015. Os Jogos de LIma-2019 foram ainda melhores, com o Time Brasil sendo segundo colocado pela primeira vez. A marca se repete agora, mas com muito mais medalhas.

"O que me deixa mais satisfeito com o nosso resultado é ver a evolução de modalidades que até então nem em Jogos Pan-americanos a gente conseguia resultados satisfatórios. Em Santiago a gente teve muitos carros-chefes, como o boxe e a ginástica, para citar alguns. Mas ver o crescimento de outras modalidades reflete diretamente no quadro de medalhas. Esse é o nosso objetivo principal, trazer os resultados e medalhas e ver os atletas no alto do pódio", disse o vice-presidente do COB, Marco La Porta.

Além de boxe e ginástica, o Brasil se destacou, ainda, com prata inédita no beisebol, com desempenho apoteótico da ginástica rítmica, que conquistou todos os ouros em disputa, além de atletismo, judô, tênis, vela, tênis de mesa e wrestling, entre outros. Dos 66 ouros, 33 foram conquistados pelas mulheres, que subiram 95 vezes no pódio - além das 18 medalhas em equipes mistas.

"Sem dúvida nenhuma as mulheres têm feito a diferença no nosso resultado final. Entendo que muitas modalidades estão entendendo a importância do trabalho específico e diferenciado entre homens e mulheres", enfatizou Ney Wilson, subchefe de missão e diretor de Alto Rendimento do COB. "Hoje em dia, boa parte das Confederações está trabalhando nesse sentido e isso está fazendo uma grande diferença. A gente entende que algumas modalidades não estão tão avançadas no trabalho com o feminino, o que acaba possibilitando uma evolução mais rápida."

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já superou nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023 o número de classificações olímpicas de atletas e equipes alcançado em Lima 2019. O país tem até o momento 35 vagas asseguradas em Paris 2024 por meio do evento continental, após carimbar o passaporte em sete modalidades: boxe, handebol, hipismo, pentatlo moderno, natação, tênis e tênis de mesa. Na última edição, foram 29 vagas para Tóquio 2020.

"Esse era o principal objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) aqui nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023: garantir o maior número possível de atletas e equipes classificados para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ficamos satisfeitos de termos ultrapassado esse número, faltando ainda muitas modalidades para encerrarem sua participação. Entendo que o primeiro passo foi dado, mas nossa ideia é continuar classificando. Só saberemos o número no final, mas estamos satisfeitos com o que estamos construindo", disse Rogério Sampaio, Diretor-Geral do COB e Chefe de Missão do Brasil em Santiago 2023.

##RECOMENDA##

Na capital chilena, o país conta com a maior delegação de sua história em uma competição no exterior, com mais de mil pessoas, sendo 621 atletas (342 homens e 279 mulheres). O Brasil ocupa o terceiro lugar no quadro de medalhas, com 34 ouros, 42 pratas e 34 bronzes (total de 110), atrás apenas dos Estados Unidos e do México.

"Um dos objetivos do Time Brasil nos Jogos Pan-americanos é conquistar o maior numero de vagas olímpicas nos diferentes esportes, e os atletas têm correspondido. Já asseguramos um total de 35 vagas, além de dois atletas reserva do hipismo", destaca Mariana Mello, gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo e Sub-chefe da Missão do Brasil em Santiago 2023.

A mais recente vaga veio nesta segunda-feira, 30, com a dupla mista do tênis de mesa formada por Vitor Ishiy e Bruna Takahashi, que avançaram para a decisão ao superarem os canadenses Eugene Wang e Mo Zhang por por 4 a 2 (11/9, 11/5, 10/12, 11/4, 6/11 e 11/8). Os brasileiros disputarão o título nesta segunda, às 19h40, contra Jorge Campos e Daniela Fonseca, de Cuba.

Confira as 35 vagas olímpicas conquistadas pelo Time Brasil em Santiago 2023 até o momento

- Boxe (9): Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg), Jucielen Romeu (57kg), Beatriz Ferreira (60kg), Barbara Santos (66kg), Michael Douglas Trindade (51kg), Wanderley Pereira (80kg), Keno Marley Machado (92kg) e Abner Teixeira (+92kg)

- Handebol feminino (14)

- Hipismo Adestramento (3)+1 reserva que não conta

- Hipismo CCE (3) +1 reserva que não conta

- Pentatlo moderno (1): Isabela Abreu

- Tênis (1): Laura Pigossi

- Natação (2 salvaguardas): 400m livre

- Tênis de mesa (2 nas duplas mistas)

Da assessoria do COB

Depois de obter sua melhor campanha da história nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, a delegação brasileira deve brigar pelo Top 3 do quadro de medalhas no Pan de Santiago, que começa nesta sexta-feira, no Chile. Esta é a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

"A expectativa é muito grande. Sempre queremos fazer hoje melhor do que fizemos ontem. O resultado de Lima foi sensacional, o sarrafo de resultados aumentou, mas queremos fazer melhor. Sabemos que podemos evoluir, mas confiantes em todo o trabalho que foi feito nestes últimos quatro anos. Queremos consolidar também nossa posição entre os três primeiros países na classificação final no quadro geral de medalhas", projetou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e chefe da Missão Brasileira em Santiago.

##RECOMENDA##

Há quatro anos, o Brasil registrou sua melhor campanha da história numa edição de Pan ao ficar em segundo lugar no quadro de medalhas. Foram 168 medalhas, sendo 54 de ouro, 45 de prata e 69 de bronze. A delegação nacional só ficou atrás dos Estados Unidos, donos de 293 de medalhas (122 de ouro).

Para o Pan de Santiago, a expectativa é de que o Canadá deve rivalizar com o Brasil na disputa pela segunda posição. Em Lima-2019, os canadenses terminaram no quarto lugar geral, com 152 medalhas (35 de ouro), atrás do México (138 medalhas, sendo 37 de ouro).

"A expectativa é grande. Sabemos da importância dos Jogos Pan-Americanos, principalmente já pensando no nosso resultado na Olimpíada de Paris-2024. Temos uma grande quantidade de vagas que estão classificando equipes e atletas diretamente para os Jogos Olímpicos. Nosso sucesso lá depende muito do nosso sucesso aqui em Santiago", disse Sampaio.

Embora as disputas já tenham começado em Santiago na quarta-feira, a abertura oficial do Pan acontece apenas nesta sexta-feira, às 20 horas (de Brasília). "Está tudo pronto, os atletas já chegaram. Nossa estrutura está toda montada, todos os serviços já estão sendo oferecidos aos atletas: parte médica, fisioterápica, massoterapia, área de saúde mental. Todas as áreas estão disponíveis aos atletas. Estamos num misto de ansiedade e confiança para o início da competição."

Morreu João Luiz Ribeiro, o primeiro atleta a representar a ginástica artística do Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos. Ribeiro integrou a equipe brasileira que conquistou a primeira medalha da modalidade em Jogos Pan-Americanos e disputou a Olimpíada de Moscou, em 1980. Ele tinha 64 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Nascido em São Joaquim (SC), o ginasta começou a carreira na Sogipa, em Porto Alegre. Ele treinava basquete, mas passou a experimentar os aparelhos de ginástica do clube. Ao se destacar nas competições da modalidade, Ribeiro foi convidado a treinar no Tijuca Tênis Clube, do Rio de Janeiro, e depois no Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo.

##RECOMENDA##

Em 1979, João Luiz Ribeiro foi aos Jogos Pan-Americanos de 1979, em San Juan, Porto Rico. Junto da equipe brasileira, ele conquistou a primeira medalha da modalidade na competição, o bronze. Além disso, no Mundial de Fort Worth, no Texas, no mesmo ano, Ribeiro tornou-se o segundo ginasta brasileiro a tirar o brevê conferido pela Federação Internacional de Ginástica, uma honraria dada apenas a quem passava da média 9 em grandes competições.

No ano seguinte, Ribeiro disputou os Jogos Olímpicos de Moscou, na Rússia. Ele terminou a disputa individual geral na 64ª posição. Nos aparelhos, a melhor posição foi o 53º lugar no solo. Assim, Ribeiro tornou-se o primeiro ginasta brasileiro numa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado de Cláudia Costa.

Depois de se aposentar, Ribeiro foi morar nos Estados Unidos, onde viveu por quase 50 anos, e teve duas academias de ginástica artística, em Nova Jersey, onde chegou a atender 800 crianças. Em 2020, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) relembrou a conquista do Pan de 1979. Na época, Ribeiro relembrou a conquista do bronze: "Nosso esporte é individual, mas soubemos dar força um ao outro, e isso foi determinante. Mais de 50% da ginástica é mental".

A CBG e o Comitê Olímpico do Brasil lamentaram a morte do ex-ginasta. "É com o mais profundo pesar que o Comitê Olímpico do Brasil lamenta a morte de João Luiz Ribeiro, primeiro atleta a representar a ginástica artística do Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos, aos 64 anos", registrou o COB.

"É com extremo pesar que a Confederação Brasileira de Ginástica recebe a informação do falecimento de João Luiz Ribeiro. Com um currículo vasto e vitorioso, o João, que morava nos Estados Unidos há muitos anos, foi o primeiro brasileiro a representar a Ginástica Artística do Brasil em uma edição de Jogos Olímpicos (1980). Desejamos conforto à família e aos amigos neste momento difícil", comentou a CBG.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) não quer saber de censura ou discriminação nos Jogos de Paris-2024 e garantiu nesta sexta-feira que a proibição do uso do hijab imposta pela ministra dos esportes da França, Amelie Oudea-Castera, sob alegação de imposição religiosa, não será levada em consideração para quem estiver hospedado na Vila Olímpica.

A vestimenta das pessoas da doutrina islâmica está liberada para a vila olímpica e o COI está em contato com o Comité Olímpico Francês (CNOSF) para saber o motivo de tal proibição, inicialmente apenas a atletas franceses.

##RECOMENDA##

"Para a Vila Olímpica, aplicam-se as regras do COI", afirmou um porta-voz do Comitê Internacional. "Não há restrições ao uso do hijab ou de qualquer outro traje religioso ou cultural", seguiu, salientando que não haverá proibições religiosas contra os cerca de 10 mil atletas que residirão no local.

Os Jogos de Paris-2024 ocorrem entre 26 de julho e 11 de agosto e a decisão de proibir o uso do hijab não foi bem aceita por atletas e federações do mundo todo, que protestaram. O gabinete de direitos humanos das Nações Unidas, inclusive, criticou a decisão dos franceses.

País da Europa com uma das maiores minorias muçulmanas, a França já vinha adotando tal postura sob alegação de "proteger a suas forma estrita de secularismo, o 'laicité', acusando-a de ameaça do islamismo.

"Quando se trata de competições, aplicam-se os regulamentos estabelecidos pela Federação Internacional (FI) relevante", enfatizou o porta-voz do COI, garantindo que agirá com diplomacia com os franceses, mesmo liberando o uso do hijab também aos atletas do país-sede. "Uma vez que este regulamento francês se refere apenas aos membros da seleção francesa, estamos em contato com o CNOSF para compreender melhor a situação dos atletas franceses."

Quinto colocado no Mundial de Atletismo na semana passada, o velocista brasileiro Alison dos Santos, o Piu, melhorou sua performance e conquistou o bronze nesta quinta-feira (31) na prova dos 400 metros com barreiras na Liga Diamante, a principal do circuito da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo), em Zurique (Suíça). Alison retornou às pistas em julho, na etapa da Polônia, após dez meses em recuperação de uma cirurgia no joelho direito.

A prova de hoje (31) reeditou a final do Mundial de Budapeste (Hungria), com a diferença do brasileiro concluindo o percurso em terceiro lugar, em 47s62 –  68 centésimos mais baixo que o tempo obtido por ele há oito dias. Ao contrário do que ocorreu no Mundial, Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, segundo colocado no Mundial, bateu o norueguês Karsten Warholm, atual campeão,  em resultado definido com o auxílio da tecnologia photo finish (sistema de cronometragem altamente preciso, com reprodução em imagens da linha de chegada). McMaster venceu a disputa com o tempo de 47s27 e Warholm cruzou a linha de chegada em 47s30, ficando com a prata.

##RECOMENDA##

Campeão mundial nos 400m com barreiras no ano passado, no Oregon (Estados Unidos), Alison dos Santos havia disputado este anos apenas a etapa da Polônia da Liga Diamante, em julho, antes do Mundial de Budapeste. Na etapa da Polônia, que marcou o retorno do velocista às pistas, Piu faturou dois bronzes: o primeiro nos 400m rasos e outro nos 400m com barreiras, sua especialidade.  

Há duas maneiras de os atletas assegurarem uma vaga olímpica nos Jogos de Paris: atingindo os índices estabelecidos pelos eventos no período de classificação ou pelo ranking mundial da World Athletics (sigla da Federação Internacional de Atletismo). A totalização de pontos começou a valer em 1º de julho e vai até 30 de junho de 2024. Nas provas individuais, serão permitidos até três atletas por país.

Segundo o Comitê Olímpico do Brasil  (COB), o atletismo nacional já carimbou as seguinte vagas:

Feminino

Marcha atlética 20km 

Masculino

Arremesso do peso

Marcha atlética 20km 

Maratona

100m rasos

110m com barreiras

400m rasos (2 atletas)

400m com barreiras

Salto triplo

Um acordo entre Confederação Brasileira de Vôlei e Comitê Olímpico do Brasil diminuíram as punições de todos os envolvidos no Caso Wallace. Com isso, a suspensão à entidade que dirige o vôlei nacional passou a ser uma multa, enquanto o gancho de cinco anos dado ao atleta do Cruzeiro se transformou em 90 dias. A informação é do jornal 'O Globo'.

Paulo Wanderley (presidente do COB), Walter Pitombo (presidente da CBV), Wallace e pelo Conselho de Ética do COB e da Advocacia Geral da União (AGU) assinaram o acordo e afirmaram não questionar mais a decisão em nenhuma instância judicial.

##RECOMENDA##

O COB declarou no acordo que não reconhece a última final da Superliga Masculina, vencida pelo Cruzeiro, que teve Wallace em ação. O jogador vai cumprir a suspensão durante as férias.

TIRO EM LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que Wallace sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Wallace só entrou em quadra em 30 de abril e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

Vera Mossa, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei e mãe de Bruninho, respondeu a uma publicação do filho nas redes sociais após ele sair em defesa de Wallace de Souza, suspenso por cinco anos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ela pondera que o oposto do Sada Cruzeiro tem responsabilidade direta pela suspensão aplicada pelo COB na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

"Li com bastante atenção e cuidado, preciso fazer uma correção... sei que sua intenção é a melhor possível, está defendendo um amigo e o vôlei, mas vamos lá... você mesmo entende que ele cometeu um erro grave, se desculpou e se disse arrependido e foi punido merecidamente... então por que não cumpriu toda a punição??!!", escreveu a ex-jogadora.

##RECOMENDA##

A mãe de Bruninho se refere ao efeito suspensivo que garantiu a Wallace a sua participação na reta final da Superliga. No dia 3 de abril, o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) determinou a suspensão do oposto por 90 dias de todas as atividades relacionadas ao COB, assim como às entidades esportivas ligadas ao sistema olímpico brasileiro, o que inclui eventos organizados pela CBV.

A organização que gere o vôlei nacional interpretou a decisão como motivo para bani-lo de suas competições pelo período determinado, mas uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na semana seguinte acatou o pedido da defesa do atleta e determinou que ele fosse liberado para jogar.

"Também não sei se ele foi coagido a descumprir... São várias questões envolvidas e todos foram alertados sobre as sanções no caso do descumprimento... Nada disso estaria acontecendo se o Wallace tivesse cumprido a punição até o final... sem mais... te amo!! @bruninho1", completou Vera Mossa.

Ponteira de muita força, Vera Mossa participou de três Olimpíadas consecutivas: Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988. Com apenas 17 anos, conquistou o Sul-Americano, em 1981, e ficou com o vice dois anos depois.

Durante a década de 1980, empilhou títulos nacionais e estaduais atuando pelo Supergasbrás. Bruninho nasceu em 1986, fruto do relacionamento com o técnico Bernardinho. Ela encerrou a carreira em 2000, na Itália, após uma série de lesões. Desde então atuou como comentarista esportiva e empresária.

Suspenso por cinco anos de qualquer competição organizada por entidades ligadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), o oposto Wallace de Souza recebeu o apoio de Bruninho, companheiro de seleção brasileira, nesta segunda-feira. Em texto publicado em seu perfil nas redes sociais, o levantador exaltou a figura do "amigo e companheiro" e o defendeu em meio ao momento conturbado que o jogador vive.

"Esse é um post para falar de um amigo e companheiro que tive durante anos na seleção brasileira", escreveu o jogador em suas redes sociais. "O Wallace é um homem humilde, pai e marido maravilhoso e fruto de uma família extremamente trabalhadora e de corações gigantes. Conheço ele e toda sua família e tenho um grande carinho e admiração por todos."

##RECOMENDA##

Wallace foi suspenso na última semana por cinco anos como punição por postagem em que ele sugeriu um tiro na cara no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Num movimento inédito e que pegou de surpresa dirigentes do COB e da CBV, o despacho do CECOB, assinado pelos conselheiros Ney Bello Filho, Sami Arap, Humberto Aparecido Panzetti e Guilherme Faria da Silva, determina o corte de repasses do comitê destinados à confederação por seis meses.

"Já tivemos nossas discussões e nem sempre concordamos com todas as coisas. Ele cometeu um erro grave e isso não se discute, se arrependeu, pediu desculpas e pra quem o conhece, sabe que é verdade", continuou Bruninho. Juntos, conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Em sua postagem, o levantador a importância de Wallace nesta conquista. "Vivemos num país extremamente politizado e acredito que ele foi mais uma das pessoas que expôs o que pensava, conquistando muitos admiradores e por outro lado, muitos críticos ferrenhos. Vivemos tempos difíceis, onde parte da população vive de maneira extremista, nos dois lados da moeda."

Apoiador de do ex-presidente Jair Bolsonaro, Wallace publicou, em janeiro, mensagem na qual sugeriu que o presidente Lula levasse "um tiro na cara". Ele chegou a ser suspenso das quadras, mas conseguiu liminar do STJD do vôlei para disputar as finais da Superliga pelo Cruzeiro no último mês.

"Jamais teremos o mundo ideal, eu apenas penso que deveríamos viver com mais empatia e equilíbrio no julgamento à pessoa que durante toda sua vida e carreira foi íntegra e correta, representando o Brasil da melhor maneira possível", afirmou Bruninho. Por entrar em quadra, contra a recomendação inicial, a CECOB determinou que a CBV deixe, pelos próximos seis meses, de participar de todo o movimento do ciclo olímpico.

"TIRO NA CARA" DE LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que o jogador sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

Depois de ganhar a Superliga com o Cruzeiro, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

O Sada Cruzeiro, clube do posto Wallace, endossou a posição da defesa do jogador e atacou a decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que ampliou para cinco anos a suspensão do atleta como punição por postagem em que ele sugeriu um tiro na cara no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, um dia depois da inédita e dura decisão do CECOB, o Cruzeiro disse que recebeu a decisão dos conselheiros com "perplexidade" e "incredulidade". Também classificou a nova punição ao atleta de "totalmente desproporcional e descabida" e alegou que ela é inconstitucional.

##RECOMENDA##

"Não estamos em uma terra sem lei, em que se pode passar por cima de tudo e de todos. Que prevaleça o bom senso. A briga política entre instituições e de egos não pode prejudicar o esporte e todo o sistema do voleibol", afirmou o Cruzeiro.

O clube mineiro entende que "todos devem questionar essa decisão descabida, que extrapola as normas e competências previstas na lei" e defende que a sociedade compreenda que a medida do CECOB "é uma clara intervenção pública e política no esporte brasileiro".

No avaliação do Conselho de Ética do COB, Wallace, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Cruzeiro desrespeitaram os termos da punição que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas nesta quarta, 3, porque o atleta disputou no último domingo a final da Superliga masculina de vôlei.

O documento de seis páginas, assinado pelos conselheiros Ney Bello Filho, Sami Arap, Humberto Aparecido Panzetti e Guilherme Faria da Silva, afirma que Wallace "atuou livremente em quadra quando se encontrava suspenso de suas atividades em razão de ato antiético dantes praticado, consistente em incitar a violência por meio de redes sociais, sugerindo tiros no presidente da República".

O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) tomou decisões duras envolvendo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o oposto Wallace de Souza. Nesta terça-feira, o conselho decidiu suspender por seis meses a CBV, que havia permitido que o atleta jogasse a final da Superliga no domingo passado e, assim, desrespeitasse a suspensão que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas nesta quarta-feira.

Na decisão publicada nesta terça e aprovada por unanimidade, o CECOB também suspendeu por um ano o presidente da CBV, Radamés Lattari Filho, de todas as atividades esportivas vinculadas ao COB e recomendou que o Banco do Brasil e o Ministério do Esporte cortem todos os repasses financeiros à CBV por seis meses.

##RECOMENDA##

Radamés é vice-presidente da CBV, mas comandava a entidade interinamente desde que o presidente Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, se afastou do cargo em janeiro deste ano em decorrência de problemas de saúde. Agora, quem assume é Igor Ribeiro Dantas, presidente da Federação do Rio Grande do Norte.

O Conselho de Ética do COB também decidiu aumentar consideravelmente a pena de Wallace, que antes sido punido com 90 dias para clubes e de um ano em relação à seleção brasileira. Agora, o oposto, caso seja mantida a punição, pode encerrar sua carreira aos 35 anos, visto que está suspenso por cinco anos nos dois cenários.

Outra sugestão do CECOB é para o Tribunal de Contas da União (TCU) fazer uma tomada de contas especial sobre os valores públicos federais investidos na CBV.

TIRO EM LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que o jogador sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Wallace só entrou em quadra no domingo e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo STJD. Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

Em decisão unânime, o Comitê Olímpico Brasieiro (COB), através do seu Conselho de Ética, suspendeu, nesta segunda-feira (3), de todas as competições da Confederação Brasileira de vôlei até maio o oposto Wallace Souza, acusado de incitar violência contra o presidente Lula. Ele também está impedido, por um ano, de representar a seleção brasileira. 

O oposto fez uma postagem no seu instagram em um stand de tiros no dia 30 de janeiro. Ele foi questionado se atiraria no presidente Lula e abriu uma enquete para os seguidores. A atitude foi prontamente repudiada e denunciada. O Cruzeiro, onde Wallace atualmente joga, já havia suspendido o atleta que com a punição do COB vai perder a reta final da Superliga de Vôlei. 

##RECOMENDA##

Na seleção brasileira, onde está suspenso por um ano, Wallace vai perder a Liga das Nações e o Pré Olímpico que será disputado em 2023. Confira na íntegra a decisão do COB.

O Conselho de Ética do COB, decide, por unanimidade, julgar procedente a representação formulada pelo Compliance Officer do Comitê Olímpico do Brasil (COB) contra o atleta WALLACE LEANDRO DE SOUZA, CONDENANDO o Representado pela prática do ato antiético de promover e incitar a violência por meio da internet e das redes sociais, com fundamento no art. 8º e art. 34 do Código de Conduta Ética do COB. Como consequência, fica o Representado SUSPENSO por 90 (noventa) dias, contados da data do afastamento originário – até 3 de maio de 2023 - de todas as atividades relacionadas ao Comitê Olímpico do Brasil, bem como as entidades/organizações esportivas que estão sob a égide do sistema olímpico brasileiro, tal como a Confederação Brasileira de Voleibol e as Federações estaduais e locais de voleibol. Fica também o Representado SUSPENSO por 1 (um) ano - até 3 de fevereiro de 2024 - da representação da Seleção Brasileira de Voleibol, nos termos do art. 57, II, do Código de Conduta Ética do COB.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei decidiu por arquivar o processo contra o oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, por conta das postagens do atleta nas redes sociais contra o Presidente Lula. Nesta segunda-feira, o STJD informou que não se viu competente para julgar as acusações contra o jogador e optou pelo arquivamento.

Apesar do arquivamento do processo que tramitava pelo STJD do vôlei na CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), Wallace deverá seguir sem atuar. O jogador, que já treina com o time do Sada Cruzeiro, está suspenso pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) provisoriamente.

##RECOMENDA##

De acordo com o parecer da entidade, o atleta deve ficar afastado das quadras até a última análise do processo, que ainda tramita pelo Conselho da entidade máxima do esporte brasileiro. Em nota oficial, o Sada Cruzeiro admitiu que espera que o COB tenha o mesmo entendimento que o STJD do vôlei sobre o caso. A reportagem do Estadão tentou contato com a CBV e não obteve resposta até a publicação desta matéria.

VEJA A NOTA OFICIAL DO SADA CRUZEIRO NA ÍNTEGRA

O Sada Cruzeiro foi informado do arquivamento da notícia de infração apresentada em desfavor do atleta Wallace no STJD do Voleibol. Em seu parecer, a Procuradoria do STJD lamenta muito a atitude do atleta, mas afirma não ter encontrado requisitos para um eventual processo desportivo disciplinar, e que a única ligação com o esporte é o fato de Wallace ser um atleta.

O Sada Cruzeiro reitera que repudia e não compactua com nenhum ato que possa significar incitação à violência, e destaca a grande responsabilidade que carregam as figuras públicas e exemplos do esporte.

A edição 2023 do Bolsa Atleta teve um número recorde de solicitações, informou o Ministério do Esporte. Foram realizados 8.164 pedidos até as 13h (horário de Brasília) desta sexta-feira (17), dia no qual as inscrições se encerram às 23h59. A maior marca anterior foi registrada no edital unificado 2019/2021, com 7.537 requisições.

“É uma política importante que atinge milhares de atletas e o Ministério do Esporte agradece a confiança do público com essa política, quando batemos o recorde de inscrições. Sempre trabalhamos para melhorar essa política para que ela atenda ainda mais atletas e com mais eficiência”, declarou a Ministra do Esporte.

##RECOMENDA##

Atualmente, o Bolsa Atleta contempla 6.419 atletas, divididos nas categorias Base (292 contemplados), Estudantil (241), Nacional (4.794), Internacional (847) e Olímpica/Paralímpica (245). Os repasses mensais variam entre R$ 370 e R$ 3.100, de acordo com a categoria.

Uma das formas de mensurar a força do Bolsa Atleta é a participação brasileira em megaeventos esportivos. Na última edição dos Jogos Olímpicos, por exemplo, 80% da delegação brasileira em Tóquio recebia este apoio. Já na Paralímpiada, 95% dos representantes do Brasil na competição contavam com este incentivo.

Na Olimpíada sediada na capital japonesa, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), sendo 19 destes pódios (90,45%) de atletas que recebiam naquele momento a Bolsa Atleta. Já na Paralímpiada os brasileiros garantiram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes), com os contemplados pelo programa do Ministério do Esporte sendo responsáveis por 68 conquistas (94,4% do total).

Com oito nomes de peso entre os candidatos, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou neste domingo os indicados de duas das principais categorias do Prêmio Brasil Olímpico (PBO) de 2022: Atleta da Torcida e o Prêmio Inspire, escolhas do público. Alison dos Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Arthur Nory (ginástica artística), Hugo Calderano (tênis de mesa), Marcus D'Almeida (tiro com arco), Rafaela Silva (judô), Rayssa Leal (skate) e Rebeca Andrade (ginástica artística) são os concorrentes. Em 2021, Fernanda Garay levou o prêmio com direito a votação recorde, registrando 42,5% dos 395 mil votos.

Os vencedores do Atleta da Torcida e do Prêmio Inspire serão escolhidos pelo público através do site. O COB informou que a votação fica aberta até momentos antes do final da cerimônia de gala do esporte brasileiro, marcada para o dia 2 de fevereiro, na Cidade das Artes, no Rio.

##RECOMENDA##

"Chegou a hora de o público escolher seus atletas favoritos no Prêmio Brasil Olímpico. Temos grandes nomes que brilharam neste ano em que o Brasil foi muito bem nos campeonatos mundiais. Será uma disputa muito acirrada, pois são atletas espetaculares, carismáticos e que possuem muitos seguidores nas redes sociais", afirmou Paulo Wanderley, Presidente do COB.

O Prêmio Inspire foi criado para homenagear a atleta mais inspiradora do ano. Nesta categoria estão na disputa do troféu Ana Marcela Cunha, Bia Haddad Maia (tênis), Mayra Aguiar (judô), Rafaela Silva e Rebeca Andrade.

"O foco do Prêmio Inspire não é apenas enaltecer os feitos esportivos, mas sim ressaltar a trajetória destas grandes mulheres, que são exemplos para a juventude. Inspirar vai muito além do pódio. É sobre potencial", destacou o presidente do COB.

A maior premiação do esporte brasileiro terá sua 23ª edição para celebrar os atletas que brilharam em 2022. Foram 23 medalhas conquistadas em Mundiais ou competições equivalentes, levando em consideração as provas olímpicas.

Serão revelados na noite de gala os Melhores Atletas do Ano, no feminino e no masculino, escolhidos por jornalistas, dirigentes, Comissão de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte. Em 2021, os vencedores foram Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Rebeca Andrade (ginástica), campeões olímpicos em Tóquio 2020.

A parceria entre o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Mauricio de Sousa Produções (MSP) deu muito certo no ciclo olímpico do Japão e continuará até os Jogos de 2024, em Paris, com a prorrogação do acordo entre a entidade e a Turma da Mônica. Juntos desde 2019, completarão seis anos juntos após os personagens "darem sorte."

[@#video#@]

##RECOMENDA##

"É uma imensa alegria para o COB e todo nosso Movimento Olímpico a renovação desta tão bem-sucedida parceria com a Turma da Mônica e seus queridos personagens", comemorou Paulo Wanderley, presidente do COB. "A torcida da Turma da Mônica provou que é pé-quente, alcançamos em Tóquio o melhor resultado da nossa história, e agora queremos estreitar os laços e envolver ainda mais a população na corrente de apoio aos nossos atletas até os Jogos Olímpicos de Paris."

Além de gibis, posts e tiras com Mônica, Cascão, Cebolinha, Magali, Chico Bento, entre outros, curtindo os Jogos Olímpicos, alguns atletas também se transformaram em personagens das histórias de Mauricio de Sousa, casos do surfista Gabriel Medina, do levantador Bruninho e da skatista Pâmela Rosa.

"Estimular o público jovem e infantil aos esportes olímpicos é uma ação de imensa importância. A turminha não poderia estar fora dessa, já que tem tanta sinergia com esse público", disse Mauricio de Sousa, criador dos personagens.

Na visão do "pai" da turminha, as ações de marketing, com posts divertidos nas redes sociais, ajudam a aumentar a torcida pelos atletas brasileiros e inspiram futuros jovens talentos. Ainda aumenta o conhecimento e desperta interesse nas modalidades.

"Nosso papel é incentivar esses jovens, de todos os cantos do Brasil, a não desistirem dos seus sonhos e seguirem essa carreira. Tenho certeza de que, cada vez mais, vamos ter novos talentos para nos representar como esportistas e dar muito orgulho para toda a nação", previu Mauricio de Sousa.

A nadadora Joanna Maranhão é uma das boas novidades no comando corporativa do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em 2022. A nadadora figura entre os cinco nomes eleitos para o Conselho de Ética da entidade, escolhidos nesta terça-feira. Outros seis nomes assumem o Conselho Fiscal.

Dona do melhor resultado de uma nadadora brasileira na história olímpica, com o quinto lugar nos 400m medley em Atenas-2004, a nadadora pernambucana tem uma história de luta e superação após ser vítima de abuso sexual. Criou a Lei Joanna Maranhão e sempre está lutando para acabar com as injustiças no esporte.

##RECOMENDA##

Eleita com 43 de 50 votos possíveis na Assembleia Geral do COB, a ex-nadadora espera trabalhar mais pelo esporte, como já fazia como atleta. "Feliz com a confiança depositada. Obrigada aos que votaram", agradeceu. "É preciso que mais mulheres e mais atletas ocupem e conquistem esses espaços com representatividade ativa e com conteúdo. Muito por fazer. Sigamos em frente!."

Joana Maranhão e Samy Arap Sobrinho foram eleitos como não independentes. O Conselho de Ética ainda terá Humberto Aparecido Panzetti, Ney Barros Bello Filho e Guilherme Faria da Silva, escolhidos como membros independentes. No Conselho Fiscal os eleitos foram Bianca de Azevedo, Ângelo Moniz Freire Vivacqua e Sebastião Dantas Ramos, além dos suplentes Marcus de Carvalho Mussa Gaze, Guilherme de Oliveira Campos e Marcos José de Carvalho Neto.

"A eleição transcorreu em clima de tranquilidade, participação maciça das Confederações, representantes dos atletas e membros do COI. Espero que os novos membros, alguns reconduzidos ao cargo, continuem exercendo o trabalho que estavam fazendo, atuando com independência como órgãos fiscalizadores", enfatizou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

"A transparência é um dos pilares da nossa administração. Então, a aprovação das contas foi muito tranquila. Tudo muito claro, apenas arguições sobre detalhes técnicos, nada que atrapalhasse o brilho da prestação feita pelas diretorias administrativa e financeira e do relatório muito bem elaborado por todas as áreas. Agora é foco total em 2022, um ano bastante promissor para nós", completou.

A Assembleia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) aprovou por unanimidade o orçamento da entidade para 2022: R$ 388,2 milhões. Destes, R$ 326 milhões serão investidos diretamente na atividade-fim, exclusivamente para ações esportivas, o que corresponde a 86% do total. O COB vai destinar R$ 165 milhões dos recursos ordinários da Lei 13.756 (Lei das Loterias) às modalidades olímpicas, maior valor para investimento nas modalidades desde a criação da lei, em 2001, e aumento de 10% em relação a 2021. Antes da aprovação na Assembleia, o orçamento foi chancelado pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal do COB.

"Ano a ano estamos conseguindo aumentar os valores do repasse às modalidades olímpicas, comprovando que a descentralização de recursos é uma marca da gestão do COB. Desta forma, e com a boa aplicação por parte das confederações, estamos encerrando o ciclo de melhores resultados esportivos, comprovados pelos recordes de medalhas nos Jogos Pan-Americanos Lima-2019 e Jogos Olímpicos Tóquio-2020 e a liderança no quadro de medalhas do Pan Júnior de Cali", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira. "A correta aplicação desta verba traz evolução às modalidades e aumenta as chances das entidades receberem um volume superior nos próximos anos", completou.

##RECOMENDA##

Realizada em Aracaju, a Assembleia contou com representantes das Confederações Brasileiras Olímpicas, membros da Comissão de Atletas do COB e Bernard Rajzman, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Além dos R$ 165 milhões dos recursos da Lei das Loterias, o COB investirá ainda R$ 29 milhões no Programa de Preparação Olímpica (PPO), R$ 28,2 milhões em Missões - Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022, na China, em fevereiro; Jogos Sul-Americanos da Juventude de Rosário, na Argentina, em abril; e Jogos Sul-Americanos de Assunção, no Paraguai, em outubro, além da preparação para Santiago-2023 e Paris-2024 -, R$ 12 milhões na Área de Desenvolvimento Esportivo e outros R$ 14,2 milhões no Centro de Treinamento Time Brasil.

"O COB vai aprimorar o CT com a criação do novo Centro de Saúde e Performance. Acreditamos que essa obra no Parque Aquático Maria Lenk vai alavancar nossa participação nas missões de 2023 e 2024. A expectativa é que comece e termine em 2022", disse o diretor geral do COB, Rogério Sampaio. Está prevista também a alocação de recursos em diferentes projetos, como ciências do esporte e saúde; educação, através do Instituto Olímpico Brasileiro; e prevenção ao doping, entre outras.

Para o ciclo olímpico 2022-2024, houve aperfeiçoamento dos critérios de distribuição dos recursos das Loterias. Agora o repasse está baseado em 13 critérios, sendo 11 esportivos e 2 de gestão, que representam 50% do orçamento destinado às entidades, respeitando a meritocracia. Deste percentual, os recursos destinados à avaliação da gestão das confederações devem somar entre 15% e 17% do peso total. Já a outra metade é um valor fixo (piso), distribuído de forma igualitária às confederações.

"Entendemos que a meritocracia é fundamental para o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro. A aplicação eficiente dos recursos melhora os resultados. Por isso conseguimos alcançar os ótimos resultados neste ciclo, o que nos mantém confiantes para os Jogos de Paris 2024", comentou Sampaio.

Já está tudo pronto para a realização da 22.ª edição do Prêmio Brasil Olímpico (PBO), no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju. O evento que celebra o esporte será nesta terça-feira, na capital de Sergipe, e pela primeira vez está sendo no Nordeste. A cerimônia começa às 20 horas, com a presença dos principais atletas do País.

O PBO é organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 1999 e no ano passado não foi realizado por causa da pandemia de Covid-19. Desta vez, vai festejar a ótima campanha nos Jogos de Tóquio, quando o Time Brasil teve sua melhor participação da história, e também homenagear grandes nomes do esporte nacional e os jovens que fizeram bonito recentemente nos Jogos Pan-Americanos Júnior, em Cali (Colômbia).

##RECOMENDA##

O troféu mais cobiçado da noite é o de Melhor Atleta do Ano e todos que concorrem foram medalhistas olímpicos em Tóquio: Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Rayssa Leal (skate) e Rebeca Andrade (ginástica artística), no feminino; e Hebert Conceição (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Italo Ferreira (surfe), no masculino. Nem todos estarão presentes em Aracaju, por causa da agenda.

Também serão premiados os atletas mais votados por um júri especializado nas 51 modalidades, além dos técnicos que tiveram um ótimo trabalho na temporada: André Jardine (futebol), nas modalidades coletivas; Fernando Possenti (maratona aquática), Francisco Porath (ginástica artística), Javier Torres (vela), Lauro Souza (canoagem velocidade) e Mateus Alves (boxe), nas individuais. Eles receberão os troféus de Melhores Treinadores do Ano.

"Temos muito a comemorar no retorno do Prêmio Brasil Olímpico, já que no ano passado não foi possível realizar a festa por causa do estágio da pandemia. O ano de 2021 foi muito especial para o esporte brasileiro. Conseguimos superar todas as dificuldades para realizar a melhor campanha olímpica da história em Tóquio. Além disso, nossos jovens acabaram de mostrar que estão no caminho certo com a grande campanha que fizeram nos Jogos Pan-americanos Júnior de Cali", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

Em Cali, na primeira edição da competição que terminou no domingo, o Brasil conquistou 164 medalhas, sendo 59 ouros, 49 pratas e 56 bronzes, terminando a competição na liderança do quadro de medalhas. Para não deixar passar o feito em branco, o COB vai homenagear com uma placa comemorativa dois atletas, que representarão todos os outros que estiveram na competição: Maria Eduarda Alexandre, da ginástica rítmica, e Igor de Queiroz, do wrestling (luta olímpica).

O PBO terá ainda a tradicional votação de Atleta da Torcida, sendo dez mulheres e dez homens: Alison Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (maratonas aquáticas), Beatriz Ferreira (boxe), Bruno Fratus (natação), Darlan Romani (atletismo), Douglas Souza (vôlei), Fernanda Garay (vôlei), Formiga (futebol), Gabriel Medina (surfe), Hebert Souza (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Ítalo Ferreira (surfe), Kahena Kunze (vela), Martine Grael (vela), Mayra Aguiar (judô), Pedro Barros (skate), Rayssa Leal (skate), Rebeca Andrade (ginástica artística), Robert Scheidt (vela), Rosamaria Montibeller (vôlei). A votação ocorre inclusive durante boa parte da cerimônia e a disputa entre Italo e Fê Garay está acirrada.

A cerimônia terá duas novas premiações, o Troféu TIM Transforma, para projetos que transmitam os Valores Olímpicos, e o Prêmio Inspire, uma homenagem da Riachuelo às mulheres de destaque no Movimento Olímpico do Brasil. E contará com homenagens importantes. Janeth dos Santos Arcain, uma das maiores jogadoras de basquete da história, receberá o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. Além disso, quatro ídolos do esportes terão a cerimônia de entrada no Hall da Fama: Magic Paula (basquete), Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), Adhemar Ferreira da Silva (atletismo, in memoriam) e Tetsuo Okamoto (natação, in memoriam).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando