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A cidade de São José de Espinharas, no Sertão da Paraíba, está há 14 dias sem prefeito. O atual gestor da cidade e candidato à reeleição, Renê Caroca (PSDB), foi afastado do cargo pela Polícia Federal no último dia 9 por envolvimento em irregularidades de licitações. Com a ausência dele, quem deveria assumir era o vice, Paulo Medeiros (PTdoB). O adjunto, no entanto, rompeu com Caroca, renunciou ao cargo e é hoje candidato a vice na chapa adversária ao tucano na disputa. 

Seguindo a Constituição Federal, quem assumiria o comando do Executivo Municipal, nesta circunstâncias, seria a presidente da Câmara dos Vereadores, Maria do Socorro (PSDB). Ela informou nesta sexta-fera (23), porém, que não vai ocupar o posto antes do dia 2 de outubro. "É um risco assumir uma prefeitura neste estado e com esses problemas. Fomos aconselhados a não tomar posse. Por isso, vou aguardar o fim das Eleições para virar prefeita [interina] de São José de Espinharas", explicou. 

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Caso o prefeito não retorne ao cargo, a posse de Maria do Socorro já está prevista para o dia 3 de outubro, contabilizando assim quase um mês sem gestor municipal. Os servidores da prefeitura estão acampados na Câmara Municipal desde essa quinta-feira (22) em protesto pelo atraso dos salários do mês de agosto. 

Prisão do prefeito

Renê Caroca foi detido durante a Operação Veiculação, deflagrada no último dia 9, mas liberado no dia 14. Ele é suspeito de cometer irregularidades em licitações e contratos públicos de locação de veículos. Além dele, o prefeito de Emas, José Madruga, também foi preso e a prefeita de Patos, Francisca Motta, foi afastada do cargo, As falcatruas investigadas correspondem a mais de R$ 11 milhões. 

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