Tópicos | Segurança reforçada

Após dias sem funcionar, o Restaurante Universitário da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) serviu café da manhã normalmente para os alunos que têm direito à isenção total do valor da alimentação na manhã desta terça-feira (30). O restaurante foi fechado sem aviso prévio da instituição na última quinta-feira (25), após funcionários da empresa terceirizada que fornece alimentação, a “Verde Mar”, afirmarem ter sido agredidos durante um protesto.

Na ocasião, alunos que perderam o direito à alimentação com a reforma do local (que passou a servir só aqueles que têm isenção total do valor da alimentação) entraram no local para comer em um caso classificado pela instituição como “incidentes provocados por pessoas que invadiram o restaurante desrespeitando o controle das catracas”. Na ocasião, a UFPE garantiu que ampliaria a segurança do local “para garantir o funcionamento e a integridade física de funcionários terceirizados, servidores da UFPE e dos estudantes”.

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O clima da manhã era de tranquilidade, funcionários da empresa e seguranças não quiseram falar com a imprensa. Um funcionário da UFPE, que não quis se identificar, conversou com o LeiaJá.  “Não há diálogo por parte dos alunos para com a universidade. O grupo que representa os alunos quer resolver os problemas na base do grito e não está disposto a dialogar, a entender que a universidade está fazendo de tudo para atender todos os alunos da melhor forma, mas isso demanda tempo e verba”, disse.

Ele confirmou, ainda, que os funcionários da Verde Mar explicaram que um grupo pequeno, com seis ou sete estudantes, cometeu “violência psicológica e constrangimento” no ato realizado na última semana.

A estudante de ciências biológicas Camyla Luiz questionou os pontos levantados pela universidade, de que pratos foram quebrados e talheres foram furtados durante o protesto, já que, com a ausência de funcionários para coletar a louça suja, os objetos se acumularam no local e podem ter caído de forma acidental. "Eu achei um absurdo esses seguranças aqui, porque o campus é muito inseguro, a  gente não tem segurança mais por aqui, e quando tem é segurança patrimonial, o que eles estão fazendo aqui?", questionou. 

Ela lembrou, ainda, da situação que causou o protesto: a retirada de alimentação dos alunos que não recebiam a isenção completa. "Achei muito injusto tirar as pessoas que pagavam para deixar só os isentos. Obviamente que eles aumentaram o número de isentos, só que até esse processo se dar vai demorar bastante e a gente sabe que o pessoal da pós-graduação que come muito aqui e está aqui nas férias não pode comer de jeito nenhum. Eles não têm nem a oportunidade de se inscrever para a isenção. Eu achei horrível a decisão da UFPE". Segundo Camyla a qualidade da comida não agradou aos alunos e que eles receberam o aviso de que aquela seria apenas uma empresa de transição.

A representante da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes), Ana Cabral, garantiu que uma sindicância será aberta para investigar o ocorrido na última quarta. Ela reiterou, ainda, que a licitação do Restaurante Universitário que será aberto nas proximidades da Sudene para voltar a atender aqueles alunos que não têm isenção total da alimentação, está em andamento. Segundo ela, o local deve estar pronto para uso no segundo semestre de 2019.

Problemas recorrentes

Os problemas envolvendo o Restaurante Universitário da UFPE começaram no meio do mês de março, quando o local foi fechado para troca de empresas contratadas durante período licitatório. O período de fechamento foi estendido pela instituição para ajustes na caixa d'água e na rede de esgoto.

Ainda antes de reabrir, a UFPE informou que apenas as refeições com isenção total seriam fornecidas aos estudantes, com disponibilização de formulário para que aqueles que não tenham isenção total tenham uma chance de garantir a alimentação. O formulário, porém, passa por análise de alguns funcionários da instituição e nem todos os pedidos serão aceitos.

*Com informações da repórter Francine Nascimento

O município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), preparou um esquema especial de segurança para as festividades de Réveillon da cidade. Nesta segunda-feira (31), a Secretaria de Defesa Social do município colocará nas ruas 29 homens da Guarda Patrimonial e de Trânsito.

Os agentes estarão espalhados no polo de Gaibu, onde é esperado um maior fluxo de pessoas. Porém, o esquema também se estenderá pelas estradas e praias, até esta terça-feira (1º).

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Na orla estarão trabalhando guarda-vidas, médicos e paramédicos, que ficarão de prontidão para atender possíveis emergências. O polo de Ponte dos Carvalhos também contará com guardas municipais.

Além do efetivo, também serão utilizadas quatro viaturas. Segundo a gerência de Trânsito e Transportes do município, a avenida Laura Cavalcanti – em Gaibu, ficará interditada até às 6h, da próxima quarta-feira (2).

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