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Pelo segundo ano seguido, os motoristas ficarão isentos de pagar o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT). A medida foi aprovada no último dia 17 pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão vinculado ao Ministério da Economia.

Segundo o CNSP, a isenção pôde ser concedida porque existe um excedente de recursos no FDPVAT, fundo da Caixa Econômica Federal que administra os recursos do DPVAT, para cobrir os prejuízos com acidentes de trânsito.

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Ao ser constituído, em fevereiro de 2021, o FDPVAT recebeu R$ 4,3 bilhões do consórcio de seguradoras que formavam a Seguradora Líder para o fundo. Desde então, o dinheiro vem sendo consumido com o pagamento das indenizações.

“O CNSP tem efetuado reduções anuais sistemáticas no valor do prêmio como forma de retornar, para os proprietários de veículos, estes recursos excedentes, já tendo, inclusive, estabelecido valor igual a zero, para todas as categorias tarifárias, para o ano de 2021. Tal decisão promove a devolução à sociedade dos excedentes acumulados ao longo dos anos. Sem nova arrecadação, a tendência é que esses recursos sejam consumidos com o pagamento das indenizações por acidentes de trânsito ao longo do tempo”, informou o órgão.

O CNSP atendeu a pedido da Superintendência de Seguros Privados (Susep). O excedente foi formado com os prêmios pagos pelos próprios proprietários de veículos ao longo dos anos. Apesar de ajudar os motoristas, a medida afeta o Sistema Único de Saúde (SUS), que recebia 45% da arrecadação anual do DPVAT.

A isenção vale para todas as categorias. Caso a cobrança fosse mantida, os motoristas teriam de pagar de R$ 10 a R$ 600 para custear as coberturas do seguro obrigatório. As tarifas variam conforme o tipo de veículo e a região do país.

O Náutico divulgou, na manhã desta sexta-feira (18), uma nota oficial em seu site onde informa que o repasse mensal que é feito por parte de Arena Pernambuco referente aos meses de novembro e dezembro não foi depositado. Além desses valores, a garantia mínima acordada entre as partes também não foi recebida, segundo o clube alvirrubro.

O acordo com a Arena, firmado em janeiro de 2014, teve valores pagos apenas até o mês de outubro e de forma parcial. A diretoria do Timbu já havia demonstrado insatisfação com a atual situação envolvendo o consórcio administrador ainda durante a Série B. Fato que inclusive fez o clube marcar uma partida no Arruda, contra o Bahia, que, porém, acabou não ocorrendo.

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No documento, é afirmado que a Arena foi notificada novamente sobre o não repasse dos valores, contudo “sem alternativa ou expectativa” de resolução. Ao final, a atual diretoria afirma que a definição do entrave ficará a cargo do novo conselho deliberativo eleito.

Confira a nota divulgada pelo Náutico:

“A Diretoria Executiva vem informar que o Consórcio Arena Pernambuco não depositou, até o momento, nada do valor mensal devido os meses de novembro e dezembro, ou ainda o saldo da garantia mínima que está pactuada entre as partes.

Vale ressaltar que a Arena, descumprindo um acordo feito em janeiro de 2014 e quebrando a habitualidade dos repasses mensais, depositou apenas parcialmente os meses de agosto, setembro e outubro, valores retidos junto a Justiça do Trabalho.

Esta Diretoria Executiva, sem alternativa ou expectativa, notificou novamente a Arena. 

Tais fatos comprometeram sobremaneira a quitação dos compromissos com empregados e fornecedores.

Por fim, salienta-se que os esforços para receber os valores a que o Clube tem direito continuam e que caberá ao novo conselho deliberativo atuar para a resolução de tais impasses.”

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