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O dólar opera com sinais mistos e ajustando-se ao fechamento de sexta-feira (4) no mercado doméstico. O dólar para julho chegou a ensaiar viés de alta em meio ao avanço do dólar à vista depois de ter acumulado queda de 3,39% na semana passada, na esteira da alta dos rendimentos dos Treasuries longos. Contudo, o contrato futuro de julho volta a exibir viés de baixa.

O recuo dos preços do petróleo está no radar bem como fluxo cambial após captações corporativas e também IPOs na Bolsa. O resultado da balança comercial da China em maio veio pior que o esperado, embora com um saldo líquido forte.

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Também fica no foco desta segunda-feira (7) o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, que participa de coletiva sobre Relatório de Economia Bancária de 2020 (11h), dois dias antes do início do período de silêncio de uma semana de membros do Copom, que antecede a decisão sobre juros (dias 15 e 16).

Na pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada mais cedo, os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em maio de 2021, de alta de 0,68% para 0,70%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,46%. Para junho, a projeção no Focus foi de alta de 0,44% para 0,49% e, para julho, foi de alta de 0,32% para 0,34%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,31% e 0,30%, nesta ordem. No Focus de hoje, a inflação suavizada para os próximos 12 meses permaneceu em 4,16% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,06%.

Mas a projeção para o PIB de 2021 melhorou, passando de +3,96% para +4,36%, bem como para a relação do déficit primário/PIB em 2021, que caiu de 3,00% para 2,85%. Para a taxa de câmbio no fim de 2021, a mediana das expectativas seguiu em R$ 5,30, ante R$ 5,35 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio também seguiu em R$ 5,30, ante R$ 5,40 de quatro pesquisas atrás.

Às 9h30 desta segunda-feira, o dólar à vista subia 0,22%, a R$ 5,0467. O dólar futuro para julho tinha viés de baixa de 0,05%, a R$ 5,0595.

As Bolsas da Ásia fecharam sem sinal definido nesta segunda-feira - não houve negociações na Tailândia por ser feriado. Houve mercados que reagiram positivamente ao acordo fechado na sexta-feira na reunião de cúpula da União Europeia. Em outras bolsas da região, contudo, persistiram as dúvidas sobre se esse pacto será suficiente para resolver a crise da dívida do euro.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que apresentou ligeira queda, revertendo os ganhos da sessão da manhã. O índice Hang Seng caiu 10,57 pontos, ou 0,06%, e fechou aos 18.575,66 pontos, com os investidores andando de lado e embalado também pelo declínio nas bolsas da China.

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Na China, as bolsas voltaram a fechar no pior nível em 33 meses, por conta de notícia de que a liderança do Partido Comunista não tem planos imediatos para afrouxar a política monetária. O Xangai Composto caiu 1% e terminou aos 2.291,54 pontos, o pior fechamento desde 20 de março de 2009. O Shenzhen Composto perdeu 1,3%, aos 949,77 pontos.

Já na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul teve alta acentuada, com apostas no plano europeu de resgate da zona do euro. O índice Kospi avançou 1,3%, aos 1.899,76 pontos.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipei fechou em alta, mas em baixo volume, com os investidores ficando de lado enquanto a crise da dívida da UE se desenrola. No ambiente doméstico, a disputa presidencial acirrada para a eleição de janeiro colabora com as incertezas. O índice Taiwan Weighted avançou 0,81%, aos 6.949,04 pontos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, encerrou o dia em alta. Os investidores ficaram mais aliviados ao ver os mercados reagirem bem às medidas tomadas após o encontro de líderes da Europa. O índice S&P/ASX 200 avançou 1,18%, aos 4.252,80 pontos.

Já nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou em baixa. O índice PSE retrocedeu 0,38%, aos 4.276,34 pontos.

Na Malásia, o índice KLCI, composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, adicionou 0,5% e terminou aos 1.467,10 pontos, em negociação instável.

A Bolsa de Cingapura encerrou em ligeira alta. O Straits Times Index subiu 0,24% e terminou aos 2.701,15 pontos.

Na Indonésia, o mercado seguiu o embalo da maioria das bolsas da região, o que fez o índice composto da Bolsa de Jacarta ganhar 0,9%, aos 3.792,149 pontos.

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