Os professores do setor privado de Pernambuco decretaram greve na assembleia, realizada nesta quarta (29), no Centro Social da Soledade, em Recife, e nas subsedes do Sindicato dos Professores de Pernambuco em Caruaru, Petrolina e Limoeiro. E agora a deflagração da greve, com a paralisação das atividades, depende de uma nova reunião entre as entidades dos trabalhadores e patronal que está marcada para terça-feira (4). Caso não sejam atendidas as reivindicações, os professores poderão deflagrar greve, por tempo indeterminado, na próxima quarta feira (5).
Dentre os pedidos, ainda não acordados nas seis reuniões já realizadas entre as partes, estão reajuste salarial de 10% e melhorias nas condições de trabalho. Para o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, os professores tomarão essa decisão baseada na intransigência patronal. Segundo ele, a categoria não aceita com o fato dos donos de escolas aplicarem um reajuste médio de 12% em suas anuidades, no mês de janeiro e só propor um reajuste salarial de 7% para categoria, onde será aplicado em agosto. “O Patronato alega que a maior parte dos custos de uma instituição é o pagamento dos salários dos professores. Se eles cobram 12% de reajuste, tem a obrigação de oferecer melhores condições de trabalho aos educadores. Os donos de escolas fazem poupança com o dinheiro dos pais dos alunos”, afirmou o coordenador.
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Destaques da pauta reivindicatória do Sinpro:
-Pela manutenção de todos os direitos conquistados. Nenhum direito a menos;
-Unificação dos pisos em R$12,00 por hora/aula;
-Reajuste salarial em 10%;
-Vale alimentação para todos os professores com dois turnos na mesma escola;
-Bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco, para compra de exemplares;
-Assinatura de jornais e revistas nas salas dos professores;
-Convênios e planos de saúde para os professores;
Com informações da assessoria