A aplicação tática aliada ao ímpeto dos rubro-negros foram os fatores primordiais para a goleada do Sport sobre o Santa Cruz por 3x0. Os prognósticos apontavam para um duelo equiparado devido a qualidade das duas equipes. E, posicionadas em campo antes do apito inicial, a semelhança na formação tática também indicava um jogo parelho. Leão e Cobra Coral com os esquemas que estão acostumados a atuar, porém, o equilíbrio parou por aí.
Eduardo Baptista no seu tradicional 4-2-3-1 e apenas uma diferença em relação aos últimos jogos, na escalação: Felipe Azevedo na vaga de Érico Júnior. Já Vica também foi na mesma formação, com Cassiano abrindo pela direita no sistema defensivo e atuando como segundo atacante no momento de avançar. Contudo, como foi dito anteriormente, a aplicação tática e a vontade fizeram a diferença em prol dos donos da casa.
Treinadores não surpreenderam e repetiram as formações táticas
Os jogadores do Sport foram fiéis a tudo o que foi pedido pelo treinador. Os volantes sempre atentos aos homens de criação, mesmo sem precisar tanto já que Raul e Carlos Alberto tiveram atuações apagadas. Aílton ajudando na marcação no meio e os pontas Felipe Azevedo e Ananias pegando os laterais. Além dos próprios laterais rubro-negros atacando e defendendo. Assim, o Leão foi compacto e deu pouco espaço ao adversário. Marcando próximo e sempre com um na sobra.
Atacando, os rubro-negros usaram o lado direito – o mais forte do time. Felipe Azevedo e Patric se aproveitaram da inexperiência do lateral-esquerdo tricolor Patrick e da morosidade de Carlos Alberto. Com isso, tiveram facilidade por aquele setor. Tanto é que foi justamente a dupla rubro-negra a marcar os tentos da partida. Isto, claro, com a participação importante de Neto Baiano como pivô. O centroavante, brigador como sempre, deixou os companheiros na cara do gol.
O Santa Cruz foi a antítese do rival. A equipe de Vica jogou com os setores afastados, principalmente o de meio-campo. Cassiano, Raul e Carlos Alberto ficaram distantes dos volantes Luciano Sorriso e Sandro Manoel. A consequência foi o espaço conquistado pelo Sport na zona central. Se já não bastasse esse problema, os camisas 10 e 11 não ajudaram na marcação e reposição foi feita de forma lenta.
Na parte ofensiva coral, apenas Oziel e Léo Gamalho tentaram, mas só no segundo tempo. Os dois participaram de, pelo menos, três jogadas. E em um dos cruzamentos do lateral-direito para a área, o atacante cabeceou com perigo e acertou a trave. Foi o mais próximo do gol que o Tricolor conseguiu chegar.