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Uma das novidades da marca na Computex 2023, será aberta hoje (30) em Taipei, Taiwan. A Nvidia revelou no último domingo (28) o supercomputador DGX GH200 AI, uma poderosa máquina com desempenho de um exaflop por segundo, fornecendo ferramentas para que as gigantes da tecnologia desenvolvam concorrentes para o ChatGPT. 

Para executar um quintilhão de operações a cada segundo, a plataforma conta com 256 superchips Grace Hopper – uma combinação que permite ela trabalhar como uma única GPU (em português, “Unidade de Processamento Gráfico”). Além disso, a reunião dos componentes fornece 144 TB de memória compartilhada, o equivalente a cerca de 500 vezes mais memória do que a geração anterior.

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Combinando uma CPU (em português, “Unidade Central de Processamento”) Nvidia Grace baseada na arquitetura Arm com uma GPU Nvidia H100 Tensor Core, a máquina usa ainda a tecnologia NVLink-C2C para conectar os superchips. De acordo com a fabricante, o método aumenta a banda entre CPU e GPU em até sete vezes e ainda reduz o consumo de energia. O Nvidia DGX GH200 é o segundo supercomputador do mundo a alcançar a marca de 1 exaflop por segundo.  

Toda a potência do novo supercomputador Nvidia DGX GH200 AI será disponibilizada para que os clientes da fabricante sediada nos Estados Unidos desenvolvam a próxima geração de mecanismos de inteligência artificial (IA) generativa. A ideia é superar o chatbot da OpenAI, que tem feito sucesso.

Microsoft, Meta e Google serão as primeiras empresas a testar o poderoso desempenho do DGX GH200 AI, de acordo com a Nvidia, no desenvolvimento de modelos avançados de IA generativa. Mas a performance otimizada da máquina também será aproveitada em outros segmentos, como nos serviços na núvem. O supercomputador deve estar disponível até o final deste ano, quando o desempenho real do dispositivo será conhecido. 

 

 

O governo da China restringiu a exportação de aviões não tripulados (drones) e de supercomputadores, na mais recente medida do país para fortalecer o controle sobre tecnologias ligadas à segurança nacional. A partir de meados de agosto, as fabricantes chinesas dos drones e de alguns computadores mais avançados terão de obter licença para exportar, segundo comunicado da sexta-feira do Ministério do Comércio e da Administração Geral de Aduanas.

Os computadores terão de obter licença se eles conseguirem superar os 8 "teraflops" - o que significa que podem processar mais de 8 trilhões de cálculos por segundo, quase o equivalente ao poder de processamento de 33 modelos somados do videogame Xbox 360. A China tem fortalecido seu controle sobre o setor industrial, a fim de tentar impedir a infiltração de espiões estrangeiros e ainda melhorar sua competitividade global entre as empresas do setor de tecnologia.

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Os drones da China têm causado incidentes políticos nos últimos meses, após modelos vendidos pela empresa SZ DJI Technology, sediada em Shenzhen, sobrevoarem o escritório do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e as proximidades da Casa Branca em Washington. Na avaliação de Andrei Chang, editor da Kanwa Defense, uma publicação online sobre temas militares, as restrições podem chamar a atenção para a força da tecnologia chinesa e colocar o país numa posição de barganha melhor ante outras nações. "É para mostrar que eles têm tecnologia", disse Chang. "É uma atitude."

Os drones e os supercomputadores são duas áreas em que a China é uma líder industrial. A medida pode ser também uma reação ao fato de que os EUA bloquearam exportações de componentes do supercomputador Tianhe-2. O presidente Barack Obama também emitiu uma ordem executiva em julho para que os EUA construam até por volta de 2025 o mais veloz supercomputador do mundo.

Por ora, as medidas devem ter pouco efeito econômico no setor de drones da China. As restrições valem apenas para drones que podem voar mais de uma hora, ou aqueles mais poderosos, com estabilização de vento e que podem voar por mais de meia hora. Poucos drones comerciais estão sujeitos às restrições, mas elas devem ter um efeito maior nos próximos anos, com a melhora na tecnologia de baterias permitindo maior autonomia de voo. O novo controle de exportações sobre supercomputadores da China é similar ao já usado pelos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

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