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Na reunião que aconteceu com o Ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT) e representantes dos trabalhadores de Suape, o deputado federal e presidente nacional da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)denunciou abuso de poder praticado pela polícia e os empregadores. “Vou pedir uma investigação sobre o tratamento entre policia e trabalhadores, pois lá em Suape está acontecendo uma parceria estranha. Policiais realizando tráfico, perseguindo as pessoas e proibindo a distribuição de panfletos. Eles tratam os trabalhadores como escravos, mas não vamos permitir isso, temos provas em vídeo”, declarou.

O pólo Petroquímico de Suape gera cerca de 55 mil empregos  e alguns grevistas são coagidos por policiais e a guarda patrimonial das empresas. Segundo Paulinho da Força Sincidal, somente uma empresa demitiu mais de 400 trabalhadores que aderiram a greve. “Alguns policiais fazem um serviço sujo, mas vamos convocar os patrões e o chefe da policia em Pernambuco para explicarem o que está acontecendo.”

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Acompanhamento - Já o ministro do trabalho reforçou que irá tratar com os patrões especificamente duas revindicação dos trabalhadores. “Primeiro vou falar sobre a equiparação salarial e resolver toda essa situação de mal tratos. Em segundo lugar assumo a responsabilidade para que as empresas assinem um carta compromisso de boas praticas na construção civil.”

Brizola Neto deverá montar no ministério trabalho um comissão de acompanhamento para verificar se os compromissos firmados estão sendo cumpridos. “uma vez por mês virei até Suape para conversar com as lideranças sindicais. É preciso respeitar as instituições. Dessa forma gostaria de produzir hoje mesmo um acordo entre os patrões e os empregados”, afirmou.

Como representante do Governo do Estado na reunião, o secretário de Articulação Social, Sileno Guedes (PSB), falou sobre as denuncias de mal tratos por parte dos policiais aos trabalhadores de Suape. “Policia deve garantir proteção do patrimônio e a integridade física das pessoas. Recebemos essas informações e vamos encaminhar ao secretário de defesa social Wilson Damázio para que ele possa tomar a atitude correta”, defendeu Sileno.

Greve - Até o momento alguns trabalhadores entraram em acordo e o diálogo entre os empregados e patrões continua na Superintendência do Ministério do Trabalho que fica na cidade do Recife. Foram acertados o piso salarial de 13 categorias como a de operador de escavadeira, torneiro mecânico,operador de motoniveladora. Os ajustes salariais de outras 19 funções continuam sendo discutido por intermédio do Ministro do Trabalho, Brizola Neto.

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