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O Dalai Lama acusou neste sábado a China de disseminar informações falsas sobre sua viagem a um monastério próximo à fronteira com a Índia que provocou a revolta de Pequim, que reivindica esta região do Himalaia como parte de seu território.

"As pessoas têm informação errada", disse o monge de 81 anos aos repórteres em Tawang, no distrito indiano de Arunachal Pradesh, em cujo monastério remoto encontrou refúgio há algumas décadas.

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"Desejaria que um funcionário chinês me acompanhasse na minha visita aqui, (visse o que) faço, o que digo. Então conheceriam a realidade", disse.

Pequim protestou nesta semana ante o embaixador indiano, acusando Nova Déli de fornecer uma plataforma para o Dalai Lama "realizar atividades separatistas e anti-China".

Depois de ter se dirigido aos fiéis no monastério, considerado um dos locais mais sagrados do budismo tibetano, o Dalai Lama criticou Pequim, acusando seus governantes de confundir o povo sobre a natureza da sua visita.

O povo chinês tem "o direito de conhecer a realidade (...) Só tem informação de uma lado e informação equivocada é algo moralmente ruim, estão enganando seu próprio povo".

O governo indiano insistiu que a viagem era puramente religiosa e destacou que o Dalai Lama já havia estado em Tawang no passado, acusando a China de criar uma "controvérsia artificial".

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