Tópicos | Tufão Maysak

O tufão Maysak que atingiu a Coreia do Norte na semana passada destruiu dezenas de pontes e danificou ou inundou mais de 2.000 casas, informou a imprensa estatal nesta quarta-feira (9).

Maysak, que provocou chuvas torrenciais, "destruiu ou inundou" mais de 2.000 casas e dezenas de edifícios públicos nas zonas afetadas, afirmou a agência oficial KCNA.

Quase 60 quilômetros de estradas e 59 pontes desabaram, enquanto mais de 3.500 metros de vias férreas foram "arrastados", de acordo com a mesma fonte.

Maysak, seguido pelo tufão Haishen no início desta semana, obrigou as autoridades a "mudar de rumo" em termos do planejamento central previsto para até o fim do ano, afirmou o líder norte-coreano Kim Jong Un ao Alto Comitê do Partido dos Trabalhadores, segundo a KCNA.

A agência oficial não divulgou detalhes.

Os desastres naturais provocam danos maiores na Coreia do Norte que na Coreia do Sul, devido em parte à fragilidade da infraestrutura norte-coreana. Além disso, o país é muito vulnerável ao risco de inundações pelo desmatamento.

Kim Jong Un ordenou a 12.000 integrantes do partido que ajudassem duas províncias rurais especialmente devastadas pela passagem do Maysak.

Na terça-feira, eles participaram em uma manifestação em Pyongyang antes da viagem para as áreas afetadas.

"Não temos medo de nada", disse Kang Chol Jin, membro do partido na reunião celebrada diante do palácio do sol Kumsusan, que abriga os restos mortais embalsamados do antecessor e pai de Kim, Kim Jong Il, assim como de seu avô, o fundador do regime Kim Il Sung.

Kim Jong Un deu prazo até 10 de outubro, dia do 75º aniversário da fundação do partido, para concluir sua missão.

O tufão Maysak provocou inundações na cidade portuária de Wonsan, na província de Kangwon. O jornal oficial do partido governante citou dezenas de vítimas, mas não revelou detalhes.

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