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O Ministério do Trabalho, através dos seus auditores-fiscais, encontrou 1.246 pessoas em situações análogas às de escravo entre janeiro e a primeira quinzena de outubro de 2018 - um número 93% maior que o registrado em todo o ano de 2017, quando 645 pessoas foram encontradas em tal situação.

Segundo o Ministério do Trabalho, durante as operações realizadas em 159 estabelecimentos foram formalizados 651 trabalhadores, emitidas 601 guias de seguro-desemprego e pago R$ 1,7 milhão em verbas rescisórias aos resgatados. 

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Minas Gerais foi o estado em que foi encontrado o maior número de trabalhadores em situação análoga à de escravidão (754), seguido do Pará (129) e Mato Grosso (128). As três atividades que mais registraram casos de trabalho escravo foram a criação de bovinos, o cultivo de café e a produção florestal (plantio de florestas).

No meio urbano foi onde os fiscais encontraram o maior número de trabalhadores em situações degradantes, total de 869; no rural foram registrados 377. Para o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky, o crescimento do número de trabalhadores encontrados em tais situações está ligado ao planejamento eficiente das ações de combate a essa prática ilegal.

As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser feitas nas unidades do Ministério do Trabalho em todo país e também por meio do Disque Direitos Humanos, o Disque 100.


 

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