Tópicos | Vanda Gomes

Flagrada em exame antidoping, a velocista Vanda Gomes afirmou que ingeriu substância proibida de forma não intencional ao tomar medicamento por indicação de um médico particular. A atleta foi suspensa provisoriamente pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Atletismo e pode ser afastada das competições por até dois anos.

De acordo com Vanda, o medicamento foi receitado para tratar hiperestrogenismo, problema de saúde que se caracteriza pelo excesso de hormônio feminino. A substância flagrada no teste positivo, o anastrozol, é um inibidor de aromatase, medicamento criado para o tratamento do câncer de mama. Ele é utilizado por atletas para inibir a transformação do hormônio sexual masculino, a testosterona, na hormônio feminino, o estrogênio.

##RECOMENDA##

"Utilizei a medicação a partir de consulta com um médico particular, como forma de prevenção a um possível problema de saúde. Infelizmente não me atentei à substância presente no medicamento e, por isso, não consultei nem informei a equipe do clube a respeito", declarou Vanda, em nota oficial.

A atleta isentou de responsabilidade o Pinheiros, clube que defende em competições nacionais. "Foi uma decisão particular, pela qual agora irei responder", afirmou a velocista.

Caso seja punida pelo doping, Vanda vai perder os resultados do Troféu Brasil de Atletismo, em outubro. Na ocasião, fez o quarto melhor tempo do País na temporada nos 200m, o que a credenciaria para estar no revezamento 4x100m. Nos 100m, ela é oitava colocada. No ano passado, foi quinta no ranking em ambas as provas, ficando atrás de Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki, Rosângela Santos e Evelyn dos Santos.

Quarta colocada do ranking brasileiro dos 200 metros e peça importante no revezamento 4x100 metros do Brasil no atletismo, Vanda Gomes está suspensa por doping. De acordo com comunicado emitido nesta segunda-feira pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), a atleta testou positivo para anastrozol em um exame surpresa realizado no dia 25 de setembro, fora do período de competição.

O anastrozol é um inibidor de aromatase, medicamento criado para o tratamento do câncer de mama, e utilizado, por atletas, para inibir a transformação do hormônio sexual masculino, a testosterona, na hormônio feminino, o estrogênio. Vanda foi comunicada do resultado analítico adverso e apresentou suas justificativas, rejeitadas pela CBAt. Depois, não solicitou o exame da amostra 'B'.

##RECOMENDA##

Como o prazo venceu na sexta-feira passada, Vanda foi suspensa provisoriamente pela CBAt e aguarda julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da CBAt, podendo ser suspensa por até dois anos.

Vanda criou polêmica ao disparar críticas após a eliminação do Brasil no revezamento 4x100m no Mundial de Moscou, ano passado. Falando ao vivo para a TV, reclamou que a equipe treinou pouco e que, por 40 dias, alimentou-se e dormiu mal. As declarações deflagram uma crise, a ponto de a CBAt decidir denunciá-la ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), pedindo que fosse suspensa. Suas companheiras em nenhum momento saíram em defesa de Vanda.

A CBAt respondeu não colocando Vanda na lista enviada ao ministério do Esporte pedindo a Bolsa Pódio pelo resultado do revezamento no Mundial. Para tanto, a entidade alegou que ela não correu a semifinal, que acabou servindo como critério para conceder a bolsa, uma vez que o Brasil não completou a final. Titular da equipe, Rosângela Santos correu a prova que colocou o Brasil na final, já sabendo que não teria condições físicas de participar de mais uma prova.

Caso seja punida pelo doping, Vanda vai perder os resultados do Troféu Brasil de Atletismo, em outubro. Na ocasião, fez o quarto melhor tempo do País na temporada nos 200m, o que a credenciaria para estar no revezamento 4x100m. Nos 100m, ela é oitava colocada. No ano passado, foi quinta no ranking em ambas as provas, ficando atrás de Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki, Rosângela Santos e Evelyn dos Santos.

A velocista Vanda Gomes, da equipe de revezamento 4x100m do Brasil, pode ser punida devido ao teor de suas declarações após a desclassificação do quarteto no Mundial de Atletismo de Moscou. Na última passagem, de Franciela Krasucki para Vanda, o bastão caiu, o que acarretou a perda da última chance de medalha brasileira na competição. Naquele momento, o Brasil ocupava a segunda colocação na prova, atrás apenas da Jamaica, que conquistou o ouro.

Vanda declarara, ainda na Rússia, que a equipe treinou pouco e que, por 40 dias, alimentou-se e dormiu mal. "Alguém ficaria dormindo e se alimentando mal por 40 dias sem reclamar? Nós não recebemos nenhuma reclamação dessa atleta. É muito estranho receber essas críticas depois", disse o treinador-chefe, Ricardo D'Ângelo, que vai encaminhar um relatório ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva do atletismo recomendando a suspensão de Vanda por seis meses a um ano.

##RECOMENDA##

Nesta terça-feira, na chegada da delegação, Vanda abrandou o discurso. "O que quis dizer quando falei sobre comer mal e dormir mal é que quando você sai do conforto da sua casa, você está comendo e dormindo mal. Não me lembro de ter dito que a CBAt não nos deu comida ou pouso. Em Daegu/2011, fiquei 20 dias comendo peixe cru".

Ana Cláudia Lemos da Silva desmentiu Vanda. "Acho que não faltaram boas condições. Se tivesse faltado, eu não conseguiria ter repetido a terceira melhor marca da minha carreira."

A chance mais concreta de medalha do Brasil no Mundial de Atletismo em Moscou escorregou pelas mãos de Vanda Gomes. A última atleta do revezamento 4x100 metros não conseguiu segurar o bastão passado por Franciela Krasucki e a equipe, que estava em segundo lugar na prova, perdeu a chance de ir ao pódio. A vitória ficou com a Jamaica, seguido por França e Estados Unidos.

A atleta admitiu que houve um erro, mas culpou a falta de treinamento pelo equívoco. "Se escorregou ou não, isso não importa. Não foi transmitido o bastão, eu não peguei, ela não passou. Aconteceu o erro, somos seres humanos. Só que eu acho que a gente treinou pouco", disse Vanda.

##RECOMENDA##

"Infelizmente, somos nós que damos a cara, responde ao Brasil inteiro o que acontece dentro da pista. Acontece um monte de problemas dentro da pista", continuou a velocista. Questionada sobre esses problemas, não soube especificá-los.

A equipe brasileira passou três semanas em um camping de treinamento com os atletas de velocidade, na Alemanha. Durante esse período, acusa Vanda, foram realizados apenas três treinos de passagem de bastão. Franciela confirmou a informação da colega.

"Acho que a medalha estava na nossa mão, aconteceu um erro que pode acontecer, infelizmente aconteceu com a gente. Tem que ser analisado. Realmente, será que tem alguma coisa errada? A gente já vem de um grupo, mas precisamos treinar, e não foi tão treinado quanto a gente queria. Hoje, antes de entrar na pista, eu não fiz um treino com a Vanda."

Na eliminatória, realizada na manhã deste domingo, o Brasil entrou com uma formação diferente no revezamento, com Rosângela Santos como a atleta a fechar a prova. Com a marca de 42s29, o Brasil foi segundo na sua série, vencida pelos Estados Unidos, e bateu o recorde sul-americano.

O técnico Katsuhico Nakaya, da equipe de revezamento, não falou sobre as acusações das atletas. Em seu lugar, respondeu o superintendente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Antonio Carlos Gomes.

"Se elas não tivessem cometido o erro e ganhado a medalha, o que será que elas teriam falado? Isso elas falam no calor da emoção", disse o dirigente, que afirmou ter acompanhado o período do camping na Alemanha e a decisão de troca de Rosângela para Vanda na final. "Foi feito o treino direito, tanto que batemos o recorde sul-americano na semifinal. Ninguém faz isso sem treinar. A passagem do bastão foi boa na semifinal e até a última passagem foi excelente na final."

Gomes ainda lembrou que Vanda cometeu um erro na etapa de Londres da Diamond League, realizada durante o período em que a equipe ficou na Alemanha. Quando Franciela chegou para fazer a troca, a companheira estava na raia errada.

"O atleta precisa estar preparado para ganhar. Às vezes, não está. Já tivemos um problema nessa passagem em um meeting internacional, mas não podemos crucificar nossas atletas. Foi dada a chance igual. Nós da comissão técnica temos de assumir. Vamos nos reunir e conversar com o Nakaya. A decisão de trocar a atleta não foi só dele. A Rosângela também estava com desconforto no pé."

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando