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"O jogo mais importante da minha vida", foi assim que Fernando Diniz traduziu o sentimento de disputar o Mundial de Clubes como técnico do Fluminense. O time tricolor enfrenta o Manchester City, na decisão do torneio, nesta sexta-feira, às 15h (horário de Brasília), no estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita. O treinador ainda mostrou confiança e vê um sonho possível de ser realizado.

"É o jogo mais importante da minha vida. O próximo jogo sempre é o mais importante. Também coincide de ser o jogo, historicamente, mais singular. Decisão de título mundial. Contra um dos melhores times da história do futebol mundial e um dos maiores treinadores. Para a gente, é um grande desafio. Trabalhamos muito para essa partida. Desde que eu cheguei no Fluminense, sonhamos com isso. Desde que me conheço, sonho com isso. Não consegui como jogador, mas estou conseguindo participar da decisão do título mundial como treinador", disse Fernando Diniz.

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Apesar da confiança, o treinador foi realista e ressaltou que o Manchester City é o melhor time do mundo, não à toa é o atual campeão da Liga dos Campeões da Europa e do Campeonato Inglês.

"Quando a gente vai jogar futebol, a primeira coisa que você tem que ter é confiança de que você pode vencer. Sempre entrei com a intenção de vencer o jogo. O Fluminense vai fazer o máximo possível para vencer. Vamos enfrentar o melhor time do mundo, mas isso não nos impede de sonhar e fazer o nosso melhor. O que vamos fazer amanhã é ser o melhor possível", afirmou.

Sobre o estilo de jogo do Fluminense, que chegou a ser criticado até mesmo por Renato Gaúcho, Diniz garantiu que o padrão da vitória sobre o Al Ahly, do Egito, será mantido, assim como foi durante toda a temporada.

"Nosso estilo de jogo vai ser mantido, só vamos corrigir para não errarmos como contra o Al Ahly. O campo de treinamento é muito diferente do estádio. A grama está muito mais baixa no estádio. Muito molhado. Sentimos muita essa adaptação. Tivemos nervosismo e também erramos por conta da adaptação do campo. Parece os campos de grama sintética do Brasil. Isso muda o aspecto do jogo", disse.

Diniz prometeu fazer o possível para levar um time brasileiro de volta ao topo do mundo, o que não acontece desde 2012, quando o Corinthians derrotou o Chelsea.

"O Fluminense vai jogar como um time que acredita nos seus valores e acredita que as coisas são possíveis. Não há uma receita para a gente ganhar. Vamos fazer o que temos de melhor. Não vamos fugir das nossas características. Nos preparamos muito. A gente assiste eles a muito tempo, mapeamos, vamos estudar. É um time muito completo, muito bem treinado. Vamos procurar fazer o nosso melhor com bastante humildade, ser inteligente no jogo e ter coragem para fazer o que costumeiramente fazemos", afirmou.

Ele ainda tratou de colocar como "falta de respeito" a publicação do diário The Telegraph, da Inglaterra, que comparou o Fluminense a um time de aposentados, por ter no elenco jogadores veteranos, como Felipe Melo, Fábio e Marcelo.

"Não é o resultado do jogo que define o que está errado ou não. Se o City ganhar da gente, o cara tem razão? Não, porque é uma falta de respeito. Isso é uma coisa que temos que aprender. Como muita gente no Brasil torceu para que esse time fosse de aposentado. Amanhã, pode ganhar, perder ou empatar. Mas esse cara nunca está certo. Não vamos jogar para responder, vamos jogar por uma declaração muito maio", concluiu.

Não é sempre que um time brasileiro enfrenta um gigante da Europa, como vai acontecer com o Fluminense diante do Manchester City na final do Mundial de Clubes, nesta sexta. Diante da possibilidade de conhecer astros do futebol europeu, familiares de jogadores da equipe carioca tiveram uma decepção. Segundo as mulheres do meia Ganso e do lateral Samuel Xavier, que acompanham o time na Arábia Saudita, o atacante do City Haaland negou tirar fotos com os filhos dos jogadores do Fluminense.

Em um vídeo, o norueguês foi filmado passeando em um shopping de Jeddah, sede do Mundial de Clubes na Arábia Saudita. As imagens também mostram crianças correndo atrás de Haaland. No Instagram, a mulher de Samuel Xavier, Karina Xavier, publicou uma foto do atacante de costas e escreveu que o jogador do City não olhou sequer para os pequenos fãs.

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A postagem foi compartilhada pela mulher de Paulo Henrique Ganso, Giovanna Costi. Em outra publicação, Giovanna respondeu a um seguidor em lamento pela decepção. "Foi horrível. Henrico (filho dela e de Ganso) está horrorizado! Era fã dele! Não quer nem falar no nome agora... Tinham apenas seis crianças, não puderam se aproximar, nem um tchau de longe. Fingiu que não existiam", indignou-se a brasileira.

O caso logo virou piada na internet. Uma postagem relembrou até mesmo uma foto do ensaio de gravidez de Giovanna e Ganso, em 2017. Na foto, o jogador posou como se a barriga da mulher fosse uma bola de futebol. A gravidez era de Henrico, hoje com seis anos, mencionado no comentário de Giovanna. Outro meme colocava Haaland como torcedor do Vasco, rival do Flu.

NORUEGUÊS ESTÁ FORA DO MUNDIAL

Manchester City e Fluminense decidem o título do Mundial de Clubes nesta sexta-feira, no estádio King Abdullah Sports City, em Jidá, às 15h30 (horário de Brasília). Ainda antes da semifinal, contra o Urawa Reds, o time inglês fez mudanças entre os jogadores inscritos na competição devido a lesões. De Bruyne, Haaland e Doku deram lugar ao zagueiro Max Alleyne, de 18 anos, o meio-campista Micah Hamilton, de 20, e o volante Mahamadou Susoho, também de 18.

Ainda assim, o trio viajou e continua na Arábia Saudita, acompanhando o restante do elenco. Haaland até voltou a treinar, mas, mesmo que tenha condições de jogo, não pode entrar em campo contra o Fluminense, por ter sido removido da lista de inscritos do torneio.

A maranhense Rayssa Leal será a representante brasileira na final do Campeonato Mundial de skate street, disputado em Tóquio, no Japão. Atual campeã, a Fadinha garantiu classificação com o quarto melhor desempenho da semifinal, realizada na madrugada deste sábado (16), pelo horário de Brasília.

A decisão começa às 2h05 (horário de Brasília) deste domingo (17), com transmissão ao vivo online no site do Olympics Skateboarding, no YouTube. 

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Rayssa totalizou 241.82 pontos na somatória das notas da melhor volta pela pista (foram duas, ambas com duração de 45 segundos) e de duas manobras (em cinco tentativas). Ela ficou atrás da australiana Chloe Covell (259.56) e das japonesas Yumeka Oda (249.00) e Funa Nakayama (242.96).

Ao todo, oito skatistas se classificam à final. Além das quatro primeiras, também avançaram as japonesas Liz Akama, Momiji Nishiya e Coco Yoshizawa, além da chinesa Chenxi Cui. A paulista Pâmela Rosa, outra representante brasileira nas semifinais, ficou na 15ª posição, com 171.30 de pontuação, despedindo-se da competição.

No masculino, Gabryel Aguilar era o único skatista do Brasil entre os semifinalistas. O paulista terminou a disputa na 14ª colocação, tendo 224.95 de somatória, ficando fora da final. Entre os classificados, o norte-americano Nyjah Houston teve a melhor pontuação (266.90). A final dos homens começa às 3h30 (horário de Brasília).

Jogos de Paris

O Mundial vale pontos no ranking olímpico para os Jogos de Paris, na França, em 2024. A competição em Tóquio é a penúltima da primeira fase de classificação, que termina em março, com a etapa de Dubai (Emirados Árabes Unidos), do circuito da World Skate, que é a federaçao internacional da modalidade.

Os 44 primeiros colocados avançam à próxima fase, com limite de seis skatistas por país em cada gênero. Eles terão mais duas etapas para somar pontos no ranking, em Xangai, na China, em maio; e em Budapeste, na Hungria, em junho.

As disputas de skate street em Paris terão 44 atletas - 22 no masculino e 22 no feminino. Cada país pode classificar, no máximo, três skatistas por gênero. No feminino, as três brasileiras mais bem colocadas atualmente são Rayssa (segunda), Pâmela (sétima) e Gabi Mazetto (11ª). No masculino, o top-3 do país tem Kelvin Hoefler (quarto), Giovanni Vianna (décimo) e Felipe Gustavo (19º).

Neste sábado (18), o município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, sedia a Copa Mundial de Capoeira. Com entrada gratuita, o evento acontece no Ginásio Jota Raposo e reúne participantes de 20 países.

O vencedor do torneio será agraciado com o prêmio de R$ 5 mil reais, o segundo colocado receberá R$ 2 mil reais e o terceiro, R$ 500. Além do valor em dinheiro, o primeiro lugar leva para casa um troféu, enquanto os demais competidores ganham medalhas em reconhecimento ao seu desempenho na competição.

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Além disso, o torneio funciona como uma pré-seleção para o campeonato "Volta do Mundo- Bambas", a maior competição de capoeira do mundo, na cidade do Rio de Janeiro. A Copa Mundial de Capoeira é organizada por Grupo Axé Capoeira, Mestrando Barrãozinho, Aurinha de Jesus e Mestre Barrão, com competidores do Brasil, Canadá, Catar, Estados Unidos, México, Turquia, Rússia, Cazaquistão, Colômbia, Bolívia, China, Japão, Angola, República do Congo, Alemanha, República Tcheca, Hong Kong, Bélgica, Portugal e Peru.

Ana Patrícia e Duda evitaram lamentar a derrota na final do Mundial de vôlei de praia, neste domingo (15). A dupla número 1 do mundo preferiu valorizar a forte campanha que exibiram nas quadras de Tlaxcala, no México. Elas chegaram à decisão sem perder um set sequer. Na final, foram superadas pelas americanas Hughes e Cheng por 2 sets a 0, com parciais de 16/21 e 22/24.

"Tenho muito orgulho do que fizemos aqui nesta competição. Há muita coisa que temos que passar, foram 15 dias desafiadores. Estou orgulhosa, e temos que reconhecer que hoje as nossas adversárias foram melhores. E o que nos cabe é continuar estudando, continuar trabalhando para cada vez mais estar entre as melhores em cada competição. O resultado na decisão não tira o brilho do que fizemos no campeonato", comentou Ana Patrícia.

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Duda lembrou que disputou a maior parte do Mundial em processo de luto porque sua avó morreu enquanto estava na competição. "Nada pode apagar o que fizemos ao longo desta competição. Foram 15 dias muito intensos. A Copa do Mundo é uma competição muito difícil. Eu passei por um momento pessoal complicado com o falecimento da minha avó, e joguei aqui por ela. Temos que valorizar muito esta prata pois trabalhamos muito para estarmos aqui no pódio".

Técnico da dupla, Lucas Palermo também tratou de valorizar a medalha de prata. "Um pódio deve sempre ser comemorado. O resultado do jogo não reflete o que elas fizeram ao longo do campeonato. Foi uma competição muito difícil, ainda mais para a Duda, pela questão familiar. Elas apresentaram um voleibol de excelente nível, e hoje enfrentamos um adversário que sempre oferece dificuldade para nosso time. Agora já temos que mudar o foco para os Jogos Pan-Americanos, e a sequência de competições da temporada."

Em busca do bicampeonato, Duda e Ana Patrícia venceram as australianas medalhistas olímpicas Mariafe e Clancy na semifinal do Mundial de vôlei de Praia, em Tlaxcala, no México, e vão defender o título em decisão contra as americanas Cheng e Hughes, que eliminaram as compatriotas Nuss e Kloth. Com a vitória por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/14, sobre a dupla da Austrália, as brasileiras alcançaram a final sem perder um set sequer durante todo o torneio e, se mantiverem a estatística, serão as primeiras campeãs com vitórias em todos os sets desde as lendas americanas Walsh Jennings e May-Treanor em 2007.

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A campanha incrível vem sendo construída em um momento muito difícil para Duda, que está jogando de luto pela morte da avó. "Foi uma semana muito difícil para mim porque minha avó faleceu há alguns dias. Estou tentando me manter positiva em quadra e a Ana Patrícia tem me ajudado bastante. Gostaria de dedicar esta final a ela e estou muito animada para enfrentar as americanas amanhã diante de uma plateia incrível", disse a jogadora.

Campeãs do mundo na última edição do torneio, em 2022, a dupla do Brasil pode ser a terceira a conseguir dois títulos consecutivos de um Mundial. Até agora, o feito só foi alcançado pelas brasileiras Adriana Behar e Shelda Bede, campeãs em 1999 e 2001, e por Walsh e May-Treanor, que venceram três edições seguidas de 2003 a 2009.

A final, marcada para as 19 horas deste domingo, marcará o sétimo encontro entre brasileiras e americanas em uma decisão de Mundial de vôlei de praia. Na seis anteriores, foram três vitórias para cada lado. A última vez que as duas nações disputaram o título, contudo, foi há 12 anos, quando, em 2011, Juliana e Larissa superaram Walsh e May-Treanor.

O Brasil, com 17 medalhas (seis de ouro, cinco de prata e seis de bronze), e os Estados Unidos, com 11 (quatro de ouro, cinco de prata e duas de bronze), são os maiores medalhistas entre as mulheres. "Vamos descansar e nos preparar para enfrentar as americanas", afirmou Ana Patrícia. "Já as enfrentamos algumas vezes e sabemos que são muito fortes e disciplinadas taticamente. O sistema defensivo delas é muito bom, mas vamos tentar encontrar uma forma de superá-las e tentar entrar em quadra e dar o nosso melhor", concluiu.

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A dobradinha conquistada no solo por Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, neste domingo, no Mundial de Ginástica, tem todo um significado especial para as duas atletas. Cada uma do seu jeito. Flavinha é tida há anos como uma grande promessa da ginástica brasileira e, desde cedo, começou a lidar com os prós e contras que vêm junto com toda essa expectativa ao seu redor.

Flávia Saraiva se tornou um nome de destaque no cenário internacional da ginástica artística bem cedo, muito antes dos seus atuais 24 anos. Com graciosidade e impressionantes habilidades técnicas, ela conquista corações e admiração por onde passa. Nascida no Rio, em 30 de setembro de 1999, Flavinha é a personificação da determinação e paixão pelo esporte. Seu sorriso é sua graça.

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Desde muito cedo, Flavinha mostrou talento para a ginástica, chamando atenção de treinadores, colegas e até rivais. Com sua evolução, não demorou para se destacar em competições locais e regionais. Em 2014, com apenas 14 anos, teve sua primeira experiência internacional de expressão nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, onde conquistou a medalha de ouro no individual geral. Competiu no lugar de Rebeca Andrade, que estava lesionada.

Assim como inúmeros outros exemplos, Flavinha também teve de lidar com alguns dramas na carreira. A própria americana Simone Biles abandonou os Jogos de Tóquio, em 2021, por desgaste mental. Flávia Saraiva já teve de ficar um bom tempo fora dos holofotes por problemas de lesão e outras questões. Após o Mundial de 2019, por exemplo, ficou 20 meses sem competir, em razão da pandemia de Covid-19 e por uma contusão no tornozelo. Ela participou da etapa de Doha da Copa do Mundo, que a ajudou a recuperar a confiança e participar dos Jogos Olímpicos de 2020, que foi em 2021.

No final do ano passado, em novembro, fez uma nova cirurgia no tornozelo. Depois disso, traçou como objetivo participar do Mundial de Antuérpia, na Bélgica, que acabou neste domino. Foi menos de um ano para a preparação. A missão foi cumprida com sucesso.

BURNOUT EM 2018

Além de questões físicas, Flávia Saraiva também teve questões emocionais para administrar. Em 2018, conta que sofreu com burnout, um distúrbio causado por exaustão e geralmente relacionado ao excesso de trabalho. A ginasta diz que não conseguiu treinar com afinco durante o período, perdendo a capacidade de realizar exercícios nos quais sabia executar, mas não tinha concentração para fazê-los. Foi essa dificuldade que tirou Simone Biles das provas na Olimpíada.

"Eu fiquei dois meses sem dormir. Dormia três horas por noite e treinava sete horas por dia. Fiquei desesperada. Tinha vontade de chorar o tempo todo. Eu entrava no ginásio e falava: 'preciso ir embora'", contou na época. A ginasta revelou que a cura só veio quando aceitou que deveria primeiramente cuidar de si antes de voltar aos treinos. Iniciou, assim, um tratamento com uma psicóloga, destacando que o apoio de familiares, e do próprio treinador, foi essencial para sua recuperação.

"Não é simples nem fácil. Fui para um período de dois meses de treinos em Portugal e só chorava. Ligava para minha psicóloga no meio do treino, com falta de ar", contou Flávia. "E eu não sabia o porquê. Ela me ajudou 100%. Me fez entender que eu precisava me aceitar". Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, Flávia Saraiva integrou a equipe de ginástica brasileira. A atleta conseguiu superar a lesão no tornozelo durante a competição e chegou à final, apesar de não ter subido ao pódio.

O Brasil continua empilhando medalhas no Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia, na Bélgica. Rebeca Andrade e Flávia Saraiva conquistaram uma dobradinha do solo, dividindo o pódio novamente com Simone Biles, que ficou com o ouro. Rebeca foi medalha de prata e chegou à sua quinta medalha nesta edição do Mundial. Flavinha também fez uma grande apresentação e ficou com o bronze.

O Brasil conquistou medalhas em todas as provas em que esteve neste Mundial, totalizando seis para o time brasileiro, recorde do país na competição. Neste domingo, Rebeca Andrade já havia se superado e garantido o seu primeiro pódio na trave, com uma medalha de bronze. Já Flávia Saraiva volta ao pódio após conquistar a prata junto com Rebeca na disputa por equipes na quarta-feira.

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Flávia Saraiva mostrou repertório com todas as acrobacias no solo e acertou as passadas, com direito a um duplo mortal com pirueta. Os jurados deram nota de 13,866 para a ginasta carioca, que assumiu a primeira posição momentaneamente. Após a apresentação da holandesa Naomi Visser, Flávia Saraiva teve uma correção de nota e subiu para 13,966.

Apesar de ter elevado a nota pelo nível de dificuldade, Simone Biles cometeu alguns erros de execução. A americana excedeu os limites do tablado em uma das passadas, o que custou alguns pontos. Ainda assim, ela conquistou nota de 14,636 e pulou para a ponta da classificação.

Rebeca Andrade apareceu como ameaça mais uma vez para a americana e passou muito perto de superá-la, assim como havia feito no salto sábado. Com execução quase perfeita do seu novo solo com as músicas "End of Time, da Beyoncé, e "Movimento da Sanfoninha", da Anitta. A paulista mostrou que está no páreo de Biles e cravou nota de 14,500, assumindo a segunda posição, muito próxima da americana.

Ameaçando a nota de Flávia Saraiva, a chinesa Zhou Yaqin se apresentou após Rebeca Andrade. A asiática teve nota de 13,300, na sexta colocação. Restava apenas a romena Sabrina Maneca-Voienea para ameaçar uma dobradinha brasileira no pódio. A romena passou perto, com 13,766, mas não conseguiu superar a nota de Flavinha.

OUTROS RESULTADOS

Nas barras paralelas masculinas, o alemão Lukas Dauser teve nota de 15,400 e ficou com o ouro. Já o chinês Shi Cong garantiu a prata com 15,066 e o bronze ficou com o japonês Kaito Sugimoto, que cravou 15,000.

A mala de Rebeca Andrade vai voltar pesada para o Brasil. A ginasta paulistana conquistou mais uma medalha no Mundial de Ginástica neste domingo. Agora, o bronze veio na trave, que até então tinha sido a única prova que Rebeca nunca tinha subido ao pódio, seja em Mundiais ou Olimpíadas. Simone Biles ficou com o ouro, com a nota de 14,800. A brasileira, que precisava de 14,100 para ficar entre o top 3, tirou 14,300. Ela foi premiada em todas as provas que competiu. É a 12ª ginasta na história a alcançar o feito.

Este é o quarto pódio do Brasil na atual edição do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, recorde do país na competição. Rebeca Andrade, aos 24 anos, aumenta sua contagem para oito medalhas em Mundiais, o que ainda pode ser ampliado neste domingo, já que ela também se apresenta no solo, junto com Flavia Saraiva. A chinesa Zhou Yaqin alcançou nota de 14,700 e ficou com a prata.

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Simone Biles fez uma apresentação perfeita para encaminhar o tetracampeonato mundial na trave. Com muita precisão em todos os movimentos, a americana garantiu nota 14,800 e pulou para a primeira colocação.

Uma nova postulante a medalha veio logo após a apresentação de Biles. A jovem chinesa Zhou Yaqin ameaçou a liderança da americana com uma grande apresentação e tirou nota de 14,700.

Rebeca Andrade foi a última atleta a vir para a trave e cravou na saída, fechando uma grande apresentação. Com alguns desequilíbrios médios, a brasileira conseguiu um lugar no pódio, com nota de 14,300 e a medalha de bronze. Ela superou a holandesa Sanne Wevers, que teve nota de 14,100.

SALTO MASCULINO

O dia de competições começou com a disputa do salto masculino. O britânico Jack Jarman ficou com a medalha de ouro, com nota de 15,050. Khoi Young, dos Estados Unidos, garantiu a prata, com nota de 14,849. Já o ucraniano Nazar Chepurnyi teve média de 14,766 e terminou com o bronze.

Rebeca Andrade travou mais uma disputa emocionante com Simone Biles neste sábado e, desta vez, conquistou medalha de ouro no Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia, na Bélgica. A americana foi a primeira a saltar e estabeleceu média de 14,549 e só foi superada após dois saltos impecáveis da brasileira, que atingiu média de 14,750 para confirmar o seu bicampeonato do salto.

As duas atletas voltaram a protagonizar a briga pelo ouro, assim como havia acontecido na sexta-feira, quando tiveram posições invertidas no individual geral, com Biles vencendo o ouro e Rebeca, a prata. Esta é a sétima medalha da ginasta paulista, que também foi campeã nesta modalidade em 2022, quando Biles não participou. Considerada por muitos a maior da história do esporte, Biles alcança sua 22ª medalha em Mundiais na carreira.

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A medalha de bronze ficou com Yeo Seojeong, da Coreia do Sul, que teve nota de 14,416. Esta é a terceira medalha de Rebeca Andrade nesta edição do Mundial, o que estabelece um novo recorde para o Brasil em uma edição do torneio. Ela havia aberto as disputas com medalha de prata por equipes.

"Esta vitória significa que nosso trabalho continua dando certo, tanto na parte mental quanto na parte física. O trabalho de todo mundo ali para eu conseguir controlar minha cabeça e meu corpo na hora do salto. Eu não me importo muito de ser a última, não. Foi bastante tranquilo e tentei ficar bem concentrada para fazer minha parte. Hoje vou descansar porque amanhã tem trave e solo, que acaba com a gente", disse Rebeca em entrevista ao Sportv após mais um ouro para seu currículo.

No primeiro salto, Biles foi ousada na acrobacia com seu salto característico Biles II, mas perdeu a base na aterrissagem e caiu sentada. Ela ficou com nota de 14,433. Em sua segunda tentativa, a americana chegou próxima à perfeição ao tentar um Cheng e conseguiu nota de 14,666. Primeira atleta a se apresentar, Biles cravou média de 14,549 e não foi superada por nenhuma das outras sete competidoras até o último site, de Rebeca Andrade.

Rebeca Andrade explodiu a torcida com dois saltos impecáveis. Primeiro, a brasileira cravou o Cheng e garantiu nota de 15,000. Na sequência, fez um Yurchenko com dupla pirueta e já saiu comemorando. A nota de 14,500 garantiu média de 14,750 e o ouro para a brasileira.

A outra medalhista do dia puxou um salto reversão com pirueta e meia cravada e teve nota de 14,600. No segundo salto, Seojeong fez um Yurchenko com dupla pirueta e atingiu nota de 14,233, média de 14,416.

As competições do dia foram abertas com a disputa da final do solo masculino, vencida pelo israelense Artem Dolgopyat, que teve média de 14,866 após dois saltos. Kazuki Minami, do Japão, ficou com a prata, e Milad Karimi, do Casaquistão, com o bronze.

A seleção brasileira de ginástica artística garantiu nesta segunda-feira, durante as classificatórias do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, a classificação para a disputa por equipes dos Jogos de Paris-2024, feito não alcançado no ciclo da Olimpíada de Tóquio. Ao lado das companheiras Julia Soares, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira, a medalhista olímpica e atual campeã mundial Rebeca Andrade liderou o Brasil, que somou 164,297 pontos para assegurar a vaga.

A disputa das classificatórias ainda está em curso na Antuérpia, mas as brasileiras, provisoriamente na terceira colocação, não podem deixar a zona de classificação, reservada às nove melhores seleções do campeonato. Elas estão atrás apenas dos Estados Unidos (171.395) e da Grã-Bretanha (166.130), ambas com vagas garantidas por meio do Mundial do ano passado. A final por equipes será disputada quarta-feira, a partir das 14h15 de Brasília.

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Principal nome da ginástica brasileira, Rebeca Andrade teve média de 56,865 pontos e encaminhou a vaga na decisão do individual geral, prova na qual defende o título. A ginasta paulista estreou oficialmente sua nova apresentação de solo, que começa ao som de "End of Time", de Beyoncé, passa por "Movimento da Sanfoninha", de Anitta, e termina com a melodia de "Baile de Favela", de MC João, música com a qual se consagrou nos últimos anos. Somou nota 14,633 e encaminhou vaga na final.

Rebeca também deixou engatilhadas as classificações para as finais da trave, com 13,800, e do salto, com 14,633, mas deve ficar de fora da briga nas barras assimétricas, prova na qual somou 13.966. Em duas decisões, Rebeca pode ter a companhia da compatriota Flávia Saraiva, dona de notas 54,699 no individual geral e 13,833 no solo. Julia Soares, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira não alcançaram nenhuma final.

Campeã olímpica e mundial, Rebeca Andrade enfim revelou nesta sexta-feira sua nova apresentação no solo, que exibirá durante o Mundial de ginástica artística, em Antuérpia, a partir deste fim de semana. A atleta brasileira conta com músicas de Anitta e Beyoncé para continuar brilhando no solo, em busca da vaga na Olimpíada de Paris-2024.

A nova apresentação substitui o famoso e consagrado "Baile de Favela", que a ginasta exibiu na Olimpíada de Tóquio, em 2021, quando conquistou o título olímpico. Ela vinha apresentando este solo nos últimos quatro anos. Agora precisou fazer a mudança seguindo as regras da Federação Internacional de Ginástica.

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O novo solo de Rebeca começa com a música "End of Time", da cantora americana Beyoncé, e termina com "Movimento da Sanfoninha", de Anitta. O funk acaba dominando a maior parte da apresentação, em referência e homenagem ao "Baile de Favela". Na prática, é como se a brasileira tivesse misturado suas duas últimas apresentações, feitas nos Jogos do Rio-2016 e em Tóquio.

Rebeca fez a nova apresentação nesta sexta já no local do Mundial, no chamado "treino de pódio", algo equivalente a um ensaio geral da competição. O solo era um dos grandes segredos do esporte brasileiro nos últimos meses. Rebeca chegou a treinar sozinha diversas vezes para não vazar a informação. Muitas vezes treinou sem música.

A estreia da brasileira no Mundial vai acontecer na manhã de segunda-feira, às 8h, pelo horário de Brasília, na fase classificatória do solo. A competição é a grande chance para os ginastas buscarem a classificação olímpica. No total, 130 vagas estarão em disputa entre este sábado e o dia 8 de outubro.

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O Brasil é mais uma vez campeão mundial de basquete de times. Neste domingo, 24, o Franca conquistou em Cingapura a Copa Intercontinental da FIBA, batendo o Telekom Baskets Bonn, da Alemanha, com uma cesta do ala-pivô e capitão Lucas Dias no último segundo. O placar final ficou em 70 a 69 e rendeu não só mais um troféu à vasta coleção do clube como também o prêmio de MVP da final ao ala-pivô.

Esta foi a quarta vez que uma equipe brasileira é campeã mundial pela FIBA. Os outros representantes do País que conseguiram o feito foram o Sírio, em 1979 e o Flamengo, em 2014 e 2022. O Franca, por sua vez, chega a 13 títulos internacionais: seis Campeonatos Sul-Americanos, quatro Pan-Americanos, uma Liga Sul-Americana, uma Liga das Américas e a Copa Intercontinental mais recente. Nacionalmente, são duas Copas Super 8 e 13 Campeonatos Brasileiros, incluindo a edição mais recente, de 2023.

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Além de ter sido o herói com o lance decisivo, Lucas Dias foi também o cestinha da equipe, com 14 pontos, e coroado o melhor jogador da final. O MVP do torneio, no entanto, ficou com o ala-armador David Jackson, americano já consagrado em solo brasileiro. Ele marcou 12 pontos e deu oito assistências na decisão.

Para levantar o troféu da Copa Intercontinental, o Franca precisou primeiro vencer a Liga das Américas de 2023, e fez isso de forma dominante. Sem perder nenhum jogo, a equipe passou por Peñarol, Quimsa e Flamengo, o qual venceu na final por 88 a 79. No campeonato mundial da FIBA, bateu Al-Ahly, do Egito, G League Ignite, dos Estados Unidos e, mais recentemente, os alemães do Telekom Baskets Bonn.

Agora, o clube do interior paulista volta suas atenções para a temporada de 2023-2024 do NBB, que começa oficialmente em 21 de outubro, quando o Franca estreia contra o São Paulo. O campeonato será transmitido pelo SporTV e ESPN na TV fechada e pelo canal no YouTube da Liga Nacional de Basquete nas plataformas digitais.

A seleção brasileira masculina de basquete sofreu mais do que o esperado, mas derrotou Costa do Marfim, por 89 a 77, e garantiu sua vaga na próxima fase do Mundial, nesta quarta-feira. Jogando mais uma vez em Jacarta, na Indonésia, o time nacional oscilou ao longo da partida, principalmente após lesão sofrida por Yago, porém soube administrar a vantagem conquistada no primeiro tempo e confirmou o favoritismo.

Com o triunfo, o Brasil termina a primeira fase na segunda colocação do Grupo G, atrás apenas da seleção espanhola. Os brasileiros somam duas vitórias e uma derrota, justamente para a favorita Espanha, na segunda-feira. Os resultados serão levados para a fase seguinte, quando o time nacional deverá ter dificuldades pela frente, contra Canadá, Letônia e a própria Espanha.

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Pelo novo Grupo L, o primeiro desafio será contra a seleção canadense, na sexta-feira, às 10h30 (horário de Brasília). Os quatro times vão brigar por duas vagas nas quartas de final. Longe de brigar pelo título, a seleção brasileira está de olho na vaga olímpica para os Jogos de Paris-2024.

O Mundial vai conceder duas vagas para as Américas, para os dois melhores colocados do continente na competição. Ainda estão na briga, além do Brasil, os Estados Unidos, o Canadá, Porto Rico e a República Dominicana. A seleção não disputa uma edição da Olimpíada desde os Jogos do Rio-2016.

Nesta quarta, o Brasil entrou em quadra como favorito, mas enfrentou maiores dificuldades do que esperava. A situação se complicou no terceiro quarto, depois de a seleção se impor em quadra ao longo do primeiro tempo. Yago sentiu dores no joelho direito, foi para o banco de reservas e viu a Costa do Marfim aproveitar sua ausência para reduzir a desvantagem no placar.

Quando a situação parecia perigosa, o técnico Gustavo de Conti devolveu Yago para o jogo e o Brasil voltou a abrir vantagem, consolidando a vitória. O jogador foi o grande nome da partida, cestinha do duelo, com 24 pontos. E ainda terminou o duelo com um "double-double", por ter anotado 12 assistências.

Tim Soares registrou 15 pontos, enquanto Georginho contribuiu com 13. Bruno Caboclo, por sua vez, marcou 12. Pela equipe africana, o destaque individual foi Cédric Bah, autor de 13 pontos.

Depois de uma estreia tranquila, a seleção brasileira masculina de basquete enfrentou seu maior desafio no Grupo G do Mundial, nesta segunda-feira. E, apesar dos esforços em quadra, a equipe nacional foi derrotada pela favorita Espanha por 96 a 78, em Jacarta, na Indonésia.

O time espanhol é um dos principais da Europa, com dois títulos mundiais, incluindo o último, disputado em 2019, na China. Os europeus somam agora duas vitórias, lideram a chave e já estão classificados para a próxima fase. Já o Brasil, com uma vitória e uma derrota, tentará confirmar a vaga em seu último jogo na chave.

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Os brasileiros voltam à quadra na quarta-feira, às 6h45 (horário de Brasília), para enfrentar a Costa do Marfim. Além de buscar avançar no Mundial, a seleção quer garantir a vaga olímpica ao longo da competição.

Para o segundo jogo do Brasil neste Mundial, o técnico Gustavo Conti não pôde contar com Raulzinho, que sofreu uma ruptura do tendão patelar do joelho direito durante o terceiro quarto da estreia e não defenderá mais a equipe na competição. Georginho foi o seu substituto, formando o time com Yago, Léo Meindl, Bruno Caboclo e Tim Soares.

Com esta mudança, o Brasil fez seu melhor quarto da partida logo no início do confronto. Foram os momentos de maior equilíbrio do duelo. Mesmo saindo atrás no placar, o Brasil buscou o empate em 14/14, virou o placar e terminou o quarto inicial com ligeira vantagem no marcador: 22/21.

Mas a situação desandou no segundo período. Os espanhóis cresceram em quadra e abriram 10 pontos de vantagem. Alberto Diaz e Rudy Fernandez foram os destaques da equipe europeia, que assumiu a liderança para não perder mais até o fim do jogo.

No terceiro quarto, a Espanha sustentou a vantagem, apesar da reação brasileira. A seleção chegou a reduzir a desvantagem no placar para apenas cinco pontos. O time nacional parou nos erros nas insistentes tentativas de três pontos. E logo a Espanha exibia 79/62 no marcador.

No quarto final, os favoritos souberam administrar a boa vantagem estabelecida em quadra e ainda ampliaram a frente, sem sofrer sustos.

O conjunto brasileiro ficou muito perto de subir ao pódio na final dos cinco arcos do Mundial de Ginástico Rítmica, disputado em Valência, na Espanha. Duda Arakaki, Deborah Medrado, Giovanna Oliveira, Sofia Madeira e Nicole Pírcio fizeram uma ótima apresentação neste domingo e somaram 35,850 pontos, mesma pontuação da Itália, que ficou com o bronze no critério de desempate, deixando as brasileiras na quarta colocação. A China, com 36,550, foi ouro, e a Espanha, com 36,100 terminou com a prata.

Ao som de "I wanna dance with somebody", de Withney Houston, o Brasil também homenageava a cantora americano no collant, inspirado em um figurino de cristas coloridos usado por ela. A execução foi melhor do que a realizada na mesma prova durante o classificatório do conjunto, na sexta-feira, quando a equipe brasileira ganhou nota 34,900.

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A quarta colocação também foi a posição do Brasil no Mundial do ano passado e é a mais alta já alcançada pela seleção. Caso o bronze viesse, portanto, seria um feito inédito para a ginástica rítmica nacional, que, mesmo deixando Valência sem nenhuma medalha, encerra a competição com um ótimo balanço. É a primeira vez o País se classifica para a Olimpíada no individual e no conjunto por meio de um Mundial.

Na sexta, o conjunto somou os 34,900 dos cinco arcos aos 30,100 da prova mista para somar 65,000 na disputa geral, terminou em sexto lugar e conseguiu a vaga olímpica. O Mundial dá cinco vagas diretas para a Olimpíada, mas a classificação foi ampliada até a sétima colocada porque Israel e Espanha, medalhistas na edição do ano passado e por isso já garantidas em Paris, subiram ao pódio novamente. A Bulgária, campeã em 2022, ficou apenas em 12º lugar. Itália (4º), Ucrânia (5º) e França (7º) completaram a lista de classificadas.

Além disso, na quinta-feira, Bárbara Domingos celebrou a inédita classificação à final do Mundial no individual e a conquista de uma vaga aos Jogos Olímpicos de Paris com o 14º lugar no geral. Na decisão, teve o melhor resultado no individual geral da história do Brasil, em 11º lugar.

Neste sábado (26), às 6h45 (horário de Brasília), o Brasil estreia na Copa do Mundo de Basquete 2023 na Indonésia Arena duelando contra o Irã. Com transmissão ao vivo da ESPN, a seleção está ocupando o Grupo G da competição, que também tem Espanha e Costa do Marfim. A Copa do Mundo de Basquete será realizada em três países - Indonésia, Filipinas e Japão. 

Na última quarta-feira (23), a equipe brasileira fez o primeiro treino na Indonésia Arena. Os próximos concorrentes que o Brasil irá enfrentar são: Irã (26), Espanha (28) e Costa do Marfim (30). O grupo de 12 atletas chegou na capital da Indonésia na última terça-feira (22), voando da China, quando o técnico definiu o elenco para a disputa do torneio.

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Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil é o único país que jogou todas as edições do Mundial. O Brasil fez cinco amistosos na preparação para a Copa do Mundo com três vitórias e duas derrotas. Na Austrália, venceu os donos da casa, a Venezuela e o Sudão do Sul. Já na China, foi derrotado pela Itália antes de encarar a Sérvia. 

A disputa do Mundial de Basquete serve também como classificação para as olimpíadas de Paris, em 2024. As duas melhores seleções da América garantem a vaga. Há uma segunda chance de conquista de vaga, por um Pré-Olímpico de repescagem, com países de todos os continentes no ano que vem. A Copa do Mundo distribui, ao todo, sete vagas. Para ir direto para Paris sem passar pelo Pré-Olímpico, o Brasil precisa ser ao menos o segundo melhor do continente, em um torneio que também tem Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Porto Rico, México e República Dominicana.

Uma cena marcou o Campeonato Mundial de esgrima, realizado na Itália, nesta quinta-feira (27). O combate entre a ucraniana Olga Kharlan e a russa Anna Smirnova terminou com as duas eliminadas. Após a vitória por 15 a 7 de Kharlan, a esgrimista da Ucrânia se recusou a cumprimentar a adversária e foi desclassificada da competição. Smirnova não deixou o local de competição depois de ser derrotada, em protesto, e não teve sua eliminação revertida.

O confronto entre as duas atletas nesta quinta-feira foi cercado de expectativa. Por causa da guerra entre Ucrânia e Rússia, Olga Kharlan teve que receber uma autorização governamental para ir para o combate, já que em torneios deste tipo atletas ucranianos não podem enfrentar russos. Na disputa, Kharlan, que é quatro vezes campeã mundial e dona de um ouro e dois bronzes olímpicos, dominou e ficou com o triunfo.

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Após o fim do duelo, a atleta da Ucrânia se recusou a encostar em Anna Smirnova e causou um mal estar. Por regulamento, a atleta que não cumprimentar a adversária após o fim de um confronto é advertida com um cartão preto, que significa a eliminação da competição em questão e uma suspensão de dois meses.

Apesar do regulamento obrigar a eliminação de Kharlan, a comissão do Mundial de esgrima demorou para oficializar a desclassificação. Durante o tempo em que a arbitragem e a direção da competição definia o que fazer, Anna Smirnova permaneceu na área de competição sentada em uma cadeira.

Depois de cerca de 50 minutos de análise do caso, organização do Mundial de esgrima oficializou a eliminação da representante ucraniana por não ter cumprimentado a adversária. Apesar de ter ficado todo o tempo esperando a definição da punição, Anna Smirnova não ficou com a vaga e também deu adeus para a competição.

Após o anúncio da desclassificação, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Federação Ucraniana de Esgrima enviaram comunicado para a Federação Internacional de Esgrima pedindo que o caso fosse reconsiderado e a atitude fosse entendida de uma outra forma, mas a eliminação não foi revogada.

Maria Clara Pacheco conquistou a primeira medalha do Brasil no Mundial de Taekwondo, disputado em Baku, no Azerbaijão. A lutadora, de 19 anos, ficou com a medalha de bronze na categoria até 57 quilos no primeiro dia de disputa. Após três vitórias, a brasileira foi derrotada pela húngara Luana Marton, que ficou com a medalha de ouro, ao derrotar Lo Chia-ling, de Taipei.

Com o pódio de Maria Clara, em sua primeira competição pela equipe nacional adulta, o Brasil já alcança 50% de suas expectativas, pois, segundo análise da comissão técnica, o time nacional tem a possibilidade de conquistar ao menos duas medalhas no Mundial.

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Apesar de jovem, Maria Clara teve uma estreia tranquila, ao vencer por 19 a 0 a lutadora Mariya Sevostyanova, do Casaquistão. A canadense Skylar Park foi uma adversária mais complicada para a brasileira nas oitavas de final e a vitória foi por 10 a 6.

A vaga na semifinal foi suada, pois o triunfo sobre Madina Mirabzalova, do Usbequistão, só veio no desempate. Maria Clara não teve chance diante de Luana Marton na briga por um lugar na final. A húngara sempre este à frente no placar e fechou a disputa em 6/2.

A surpresa nesta categoria foi a eliminação da bicampeã olímpica da Grã-Bretanha, Jade Jones, nas quartas de final por Lo Chia-ling, de Taipei.

No masculino, o brasileiro João Victor Diniz perdeu do iraniano Matin Rezaei na categoria 67 quilos e ficou fora da disputa pelo pódio.

Sem brilhar nos tatames do Catar, a equipe brasileira superou a metade do Mundial disputado em Doha ainda sem alcançar as finais de cada categoria. Nesta quinta-feira, o time nacional contou com dois representantes na disputa, mas Rafael Macedo e Giovani Ferreira foram eliminados antes das lutas mais decisivas.

Ambos competiram na categoria até 90kg, os chamados pesos médio. Macedo foi mais longe, ao atingir as oitavas de final. Pelo caminho, deixou até um medalhista olímpico e mundial. Em sua estreia, derrotou o espanhol Tristani Mosakhlishvili no "golden score". Na sequência, despachou o húngaro Krisztian Toth, bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, também na "prorrogação".

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Mas, nas oitavas de final, foi projetado duas vezes pelo russo Mansur Lorsanov e se despediu da chance de brigar por medalha. "Acredito que me preparei do jeito certo e deu para ter uma noção da preparação para Paris. Tenho que corrigir algumas coisas, mas acredito que meu caminho está sendo bem planejado e bom. Acho que foi no detalhe ali, mas a gente vai melhorando degrau por degrau", analisou Macedo.

Giovani Ferreira, por sua vez, fazia sua estreia em Mundiais. Pezão, como é mais conhecido, acabou sendo eliminado logo na estreia, pelo sérvio Darko Brasnjovic, no "golden score".

"Foi meu primeiro Mundial e é óbvio que fica o sentimento de que tenho mais para mostrar, não para os outros, mas para mim mesmo. Fico bem chateado, independente se é meu primeiro, segundo, quinto ou décimo Mundial. Mas agora é levantar a cabeça e continuar trabalhando, buscando e conquistando", comentou o atleta de 25 anos.

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