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Os índios da tribo Wassu cocal continuam a manifestação na BR-101 em Joaquim Gomes, Alagoas, cidade que faz divisa com Pernambuco. Na quarta-feira (19), o grupo se reuniu com representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 

A tribo pede a finalização do processo de ampliação de suas terras, implantação de saneamento básico, transporte escolar no local além de questões relacionadas à duplicação da BR-101. Algumas de suas reivindicações foram enviadas na quarta para análise em Brasília, mas as respostas só poderão ser dadas nesta quinta-feira (20).

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Segundo a PRF, a orientação para os condutores que pretendem sair de Alagoas para Pernambuco ou vice-versa é que optem pela BR-104 ou pelo litoral, através das rodovias estaduais. 

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Índios da tribo Wassu cocal interditam a BR-101, em Joaquim Gomes-AL, na divisa com Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (19). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está no local, a tribo protesta por questões relacionadas à duplicação da rodovia. 

A PRF enviou uma orientação para que os motoristas que tenham a pretensão de sair de Alagoas para Pernambuco, ou vice-versa, optem por trafegar pela BR-104 ou pelo litoral, através de rodovias estaduais. Os condutores que utilizam a BR-101 devem pegar o acesso para a BR-104 localizado em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. 

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Além do protesto contra a duplicação da BR-101, os índios também reivindicam a finalização do processo de ampliação de suas terras. No final de agosto, os Wassu Cocal se reuniram com o Ministério Público Federal de Alagoas (MPF-AL). Eles apontam estar havendo uma obtenção, ocupação e comercialização das terras indígenas em Joaquim Gomes. 

As terras que hoje são ocupadas pelos índios, também são ocupadas por associados da Fazenda Urucuzinho e foram desapropriadas da antiga Usina Agrisa, sendo doadas à Fundação Nacional do Índio (Funai) após atuação da Câmara de Conciliação da Advocacia Geral da União. 

No encontro, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) disse que outros acampados que estavam ocupando a terra em disputa foram realocados na mesma fazenda, mas em área destinada à reforma agrária. O grupo, entretanto, não concordou em sair da terra indígena. O caso, então, está na Justiça. 

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