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Por Matheus Maio

Clint Eastwood é considerado uma das maiores estrelas de Hollywood, tornando-se um fenômeno ao estrelar papéis marcantes no gênero “Western”. Acumulando mais de 80 filmes em sua carreira, como ator, produtor, diretor etc, já compôs trilhas sonoras de filmes em que participou.

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O início do sucesso de Eastwood data dos anos 60, quando interpretou Por um Punhado de Dólares (1964). Este longa é considerado o responsável por promover o gênero bang-bang à italiana, além de colocar Clint no rumo do estrelato. Conheça agora a lista com cinco dos principais sucessos da carreira do ator:

O Estranho sem Nome

Contando com 93% de aprovação entre a crítica especializada, O Estranho Sem Nome (1973) é o primeiro título com Eastwood a alcançar um nível de sucesso. Na história, um forasteiro assassina um homem encarregado de proteger a cidade de seus invasores. Assim, Eastwood aceita desempenhar a função para evitar o ataque do grupo de bandidos à cidade.

Na Linha de Fogo

No papel de Frank Horrigan, Clint Eastwood vive um ex-agente do serviço secreto que não conseguiu evitar o assassinato de Kennedy. Assim, vinte anos depois, é assombrado por um psicopata chamado Mitch Leary (John Malkovich). Este, planeja assassinar outro presidente. O filme conta com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Os Imperdoáveis

Os Imperdoáveis é considerado pelos fãs de Eastwood como um dos melhores filmes com a participação do ator. Além de 96% de aprovação entre a crítica especializada, o filme foi um fenômeno em sua estreia nos cinemas (1992). Na época, o longa recebeu o Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor (Eastwood), Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Montagem. Dessa forma, o longa acompanha um grupo de pistoleiros praticamente aposentados, mas que ainda trabalham por dinheiro. Portanto, eles aceitam se unir a uma jovem para um último trabalho.

Três Homens em Conflito

O filme retrata um épico no qual três pistoleiros competem para encontrar uma fortuna enterrada em meio à Guerra Civil dos Estados Unidos. Estrelado por Clint Eastwood, o longa conta com 97% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes.

Por um Punhado de Dólares

Este é, possivelmente, o filme de Eastwood mais aclamado pela crítica. Liderando a nota dos melhores filmes com o ator, Por um Punhado de Dólares conquistou 98% de aprovação entre a crítica especializada. A trama acompanha um pistoleiro que chega em uma cidade mexicana, no meio de um conflito de dois grupos rivais.

Em uma mistura de ação, suspense e o pano de fundo do faroeste, o filme é considerado um “remake” não oficial do filme Yojimbo - O Guarda-Costas (1961), do diretor Akira Kurosawa.

Nesta sexta-feira (22), chega ao catálogo da HBO Max o mais novo longa-metragem dirigido e protagonizado por Clint Eastwood, “Cry Macho: O Caminho Para a Redenção”. A história acompanha um velho que um dia foi referência em rodeios, e agora aceita um trabalho no México para resgatar um garoto e levá-lo até o Texas. Durante a viagem, ambos passam a criar laços e a respeitar a história um do outro. Veja o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=kN3Am38GWHo&ab_channel=WarnerBros.PicturesBrasil

O filme é inspirado no livro que possui o mesmo nome e foi escrito por Nathan Richard Nash (1913 – 2020) em 1975. Para escrever o roteiro do filme, Nick Schenk desenvolveu a história por meio dos rascunhos escritos por Nash. Já na direção, o experiente cineasta de 91 anos, Clint Eastwood, é quem dá a cara e o ritmo para o filme, já que possui grande experiência em narrativas dramáticas e faroeste.

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A carreira de Eastwood teve início nos anos 1950 nos cinemas, mas se consolidou de fato com a trilogia dos dólares, composta pelos filmes: “Por Um Punhado de Dólares” (1964), “Por Uns Dólares a Mais” (1965) e “Três Homens em Conflito” (1966). Todos os longas foram dirigidos pelo mestre do gênero western Sergio Leone (1929 – 1989), e apresentaram histórias dignas de serem chamadas de clássico.

 

 

Depois de conquistar o público com "Ted", um urso de pelúcia grosseiro e usuário de maconha, Seth MacFarlane retorna ao cinema com "A million ways to die in the west", um western no qual combina o gênero com seu humor politicamente incorreto. O ator, diretor e produtor de 40 anos, que desenvolveu a carreira na televisão com séries como "Uma Família da Pesada", estreou como diretor de cinema há dois anos com o irreverente "Ted".

O filme arrecadou 548 milhões de dólares em todo o mundo, um resultado excepcional para uma comédia para adultos, e terá uma continuação com previsão de estreia para 2015. Em "Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola", título de seu novo filme no Brasil, que estreia na sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 5 de junho nos cinemas brasileiros, MacFarlane consegue combinar de maneira magistral seu humor insolente contemporâneo com o clássico western.

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Além disso, ele assumiu o primeiro papel de protagonista na carreira, que até agora teve mais destaque atrás das câmeras ou nos estúdios de dublagem para dar voz aos personagens de "Uma Família da Pesada". De acordo com o próprio MacFarlane, o grande passo foi uma experiência menos desestabilizadora do que ele pensou em um primeiro momento. "Esta atuação foi algo muito mais próximo ao trabalho de usar a voz do que eu havia pensado", reconheceu.

"Evidentemente, quando você está na frente da câmera, utiliza todo o corpo e certas coisas são diferentes, mas em um estúdio de gravação, onde ninguém me observa, meu rosto está repleto de expressões diferentes quando interpreto diferentes personagens". No filme, MacFarlane interpreta Albert, um fazendeiro romântico e covarde que odeia o velho oeste e sonha com uma vida melhor com sua namorada, que o abandona logo no início do longa-metragem.

Liberdade para Charlize Theron

Mas a chegada à cidade de uma mulher sedutora e misteriosa, interpretada por Charlize Theron, representa novas perspectivas. O filme, que tem um incrível elenco de coadjuvantes (Amanda Seyfried, Liam Nesson, Sarah Silverman, Giovanni Ribisi e Neil Patrick Harris), também dá uma oportunidade para Charlize Theron apresentar sua veia cômica. "Tudo nesta experiência dava uma sensação de liberdade", confessou a atriz sul-africana.

"Com um filme como este, você precisa sentir-se à vontade. E se você está com um grande cineasta em quem pode confiar, como Seth, sente a motivação para fazer". "Ele é muito claro e preciso, um cara muito divertido", afirmou Theron. "Trabalhar neste filme não foi tão duro como ir ao dentista", brincou.

Fiel ao estilo de MacFarlane, o filme não poupa ninguém: todas as comunidades e minorias estão representadas, ao mesmo tempo em que o diretor não teme a vulgaridade ou a grosseria. O espectador já conhece a predileção de MacFarlane pelas aparições furtivas de estrelas.

Apesar das muitas piadas e de alguns momentos de romantismo, MacFarlane não buscou explicitamente fazer uma paródia do gênero western, ao qual presta uma homenagem nos cenários e na música, inspirada nos grandes clássicos. O longa-metragem foi filmado no estado do Novo México, onde as paisagens ajudaram, mas o clima virou um grande pesadelo.

"Tivemos todos os fenômenos meteorológicos mais extremos, às vezes ao mesmo tempo", recordou MacFarlane. "Calor insuportável. Ventos árticos. Chuvas torrenciais. Raios e trovões. Até granizo. Nós demos risadas, mas foi realmente um problema". Mas Charlize Theron foi mais filosófica: "Rimos muito, bebemos muito, quase morremos juntos. Agora estamos unidos para toda a vida".

Chegou ontem, 12, a Belo Horizonte o desenhista italiano Ivo Milazzo, de 66 anos, autor de uma das histórias em quadrinhos mais importantes da história, o western Ken Parker, referência para cartunistas como Laerte Coutinho e para músicos como Arrigo Barnabé. Oficialmente, Milazzo volta ao Brasil após 15 anos para lançar (no Festival Internacional de Quadrinhos, que começa nesta quarta-feira, 13) quatro álbuns inéditos de sua maior criação pelo Clube dos Quadrinhos.

Mas, extraoficialmente, ele tem uma missão a mais: chega a São Paulo nos dias 17 e 18 para acertar detalhes de um projeto conjunto com um grupo de desenhistas brasileiros. Os desenhistas (um dos que o aguardam é Klebs Jr., da Impacto Quadrinhos) vão trabalhar pela primeira vez numa nova série de Ken Parker, sob encomenda da editora italiana Mondadori. A série será publicada na Itália, e Milazzo fará a supervisão de todo o trabalho.

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O gibi cult Ken Parker (um episódio antigo do quadrinho, A Nação dos Homens, está valendo R$ 600 no Mercado Livre), influenciado pelo western spaghetti, mostra uma abordagem humanista da história do faroeste. Nenhum tema era tabu para seus autores, Milazzo e Giancarlo Berardi (o escritor). O primeiro álbum, com capa dura, que está chegando às livrarias do Brasil esta semana, Os Condenados, fala de um trágico amor homossexual numa penitenciária encravada num pântano da Flórida.

Todas as quatro histórias são em preto e branco. Permitem uma panorâmica pela vida do protagonista, o caubói errante Ken Parker (inspirado originalmente por um filme de Sydney Pollack, Jeremiah Johnson). Nos Tempos do Pony Express mostra uma aventura iniciática do herói quando este tinha 17 anos, em 1861. Nessa aventura, Milazzo presta uma homenagem à obra do pintor e escultor Frederic Remington (1861-1909) e ao ilustrador Harold Ron Schmidt (1893-1982).

Já a aventura Cara de Cobre mostra a história do último índio da tribo Yana, o guerreiro Ishi, cujo povo foi devastado pelo genocídio colonizador. Ishi viveu os últimos dias de sua vida em São Francisco, dentro de um museu, como uma espécie de artefato vivo de uma cultura.

Em As Aventuras de Teddy Parker, pela primeira vez entra em cena o filho do protagonista. Teddy Parker é narrado com um certo débito literário para com o universo dickensiano - Teddy perambula como um órfão pelo mundo e se envolve com um cachorro vira-latas, Bix, que acaba se tornando o centro de uma história de intriga e aventura.

Todas as histórias de Milazzo e Berardi têm espantosa envergadura literária. Os autores construíram uma complexa teia de citações eruditas em suas histórias, que envolve também música, teatro, poesia - de Walt Whitman a Shakespeare, dos musicais parisienses ao circo, da luta de boxe aos quakers e a vida nas reservas indígenas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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