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O jovem Jaime Reyes ganha superpoderes, quando um misterioso escaravelho se prende ao seu corpo e lhe 'presenteia' com uma poderosa armadura alienígena. Começa assim a saga de Besouro Azul, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (17), e é uma grata surpresa.

Para a pouca expectativa que havia sido colocada, o filme entregou mais do que o esperado. As atuações são boas, o enredo é redondo e traz várias referências à cultura latina, que é o ponto forte da película.

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Muitos brasileiros irão ver Besouro Azul na expectativa da estreia de Bruna Marquezine em Hollywood e não vão se decepcionar. A atriz entrega uma ótima atuação e se apresentou muito à vontade com a língua inglesa. 

Par romântico da brasileira e protagonista, Xolo Maridueña tem também uma ótima atuação. O ator conhecido por seu papel em "Cobra Kai", foi uma escolha acertada para o papel de Jaime Reyes. A atuação dele é acima da média de filmes de heróis da DC/Warner.

O elenco de apoio é um dos grandes acertos, apesar da dupla de vilões ser meio genérica, o núcleo da família Reyes é um dos principais pilares da trama. Já os efeitos especiais não comprometem, não são os melhores, mas também não tem falhas como em outras aventuras de heróis que foram lançados nos últimos meses. 

A direção ficou por conta de Angel Manuel Soto, que fez sua estréia em produções de grande orçamento. Ele que é um diretor mais autoral conseguiu trazer muito da cultura latina para a obra, que é recheada de referências como Chapolin, novelas mexicanas e a trilha sonora que é composta em sua maioria por músicas latinas.   

O filme falha com os vilões, mas mesmo assim a direção conseguiu fazer uma crítica com a exploração das grandes empresas e da falta de compromisso com as comunidades locais, que quase nunca recebem contrapartida dessas.  

Besouro Azul também falha um pouco com o roteiro, no momento de resolução parece ter sido tudo muito corrido e apressado, com algumas coisas sendo jogadas. Algo que não havia sido feito antes, quando é coloca a relação de Jaime e a família de forma natural.

Outra premissa que Besouro Azul faz questão de reforçar, é a falta de emprego para jovens latinos e latinos em geral nos Estados Unidos. Esse gancho puxa para a realidade das famílias latinas nos EUA, que é preciso um núcleo familiar maior para conseguir sobreviver.

Esse núcleo familiar maior, acaba por dar a tônica da obra. De como toda a família Reyes é puxada para a trama. E participam de forma efetiva e são extremamentes relevantes dentro dela. Toda emoção que o longa passa é relacionado a esse núcleo e muito do humor também está lá.

É possível rir e se emocionar com Besouro Azul e é impossível não achar uma obra autêntica. No final é um bom filme, que fala mais sobre família do que sobre heróis, apesar dos defeitos que não impactam no resultado final.

No próximo final de semana, dias 12 e 13 de agosto, a Mônica, personagem icônica das histórias de Maurício de Sousa, estará no Shopping Patteo Olinda para celebrar o seu aniversário de 60 anos. E para tornar a comemoração ainda mais especial, será realizado um desfile pelo mall e um encontro ao vivo gratuito e com sessão de fotos com a dentuça mais amada do Brasil e com o Cebolinha. 

Para participar do evento, que acontece no espaço “Patteo é Show”, no piso L3 do centro de compras, ao lado da Estação Turma da Mônica, é necessário fazer inscrição pelo Sympla, por meio do link https://www.sympla.com.br/encontro-gratuito-para-fotos-com-a-monica-no-shopping-patteo-olinda__2100332 e selecionar a data de preferência. No dia do encontro, das 12h às 15h, a pulseira de acesso deverá ser resgatada no Espaço Cliente, também no piso L3, mediante apresentação do comprovante de inscrição do Sympla e documento com foto.

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O evento será limitado, por dia, a 50 CPFs inscritos de forma antecipada. Cada pessoa cadastrada poderá acessar a área reservada com seus familiares e terá direito a tirar uma (1) foto, independentemente do número de pessoas, com celular ou câmera próprios. No local, será formada uma fila por ordem de chegada, com início às 16h. A pulseira será de uso exclusivo na sessão de fotos, não dando acesso ao parque nem a qualquer outro evento relacionado ao aniversário da Mônica.

Nos dois dias, antes dos encontros, sempre às 14h, a Mônica e o Cebolinha farão um desfile pelo piso L3, acompanhados de uma orquestra de frevo, saudando o público presente. O aniversário da Mônica ainda contará com outras atrações e a programação completa está disponível na página oficial da Estação Turma da Mônica no Instagram (@estacaoturmadamonicaol).

*Via assessoria de imprensa. 

O jornalista James Akel assumiu que se lançou na disputa por uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL) após saber da candidatura do quadrinista Mauricio de Sousa. Em uma perspectiva polêmica, ele apontou que a Turma da Mônica não pode ser considerada literatura e gibis não são "livros de verdade".

Em entrevista à Veja, o escritor disse que a eleição de famoso como Gilberto Gil e Fernanda Montenegro não surtiram o efeito de atrair o público.

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"O que realmente me motivou foi a candidatura de Mauricio de Sousa. Em sua carta, ele diz que 'quadrinhos são literatura pura'. Isso me deixou zangado e decidi me inscrever imediatamente", afirmou.

Para o concorrente, os quadrinhos fogem do tradicionalismo, o que ele classificou como "liturgia", da literatura.

"Histórias em quadrinhos estão no campo do entretenimento, não da educação, como ele defende. No dia em que acabarem os livros, acabou a literatura. A ABL não pode perder sua essência", opinou.

Com três peças de teatro escritas, a grande obra do jornalista é um livro "Marketing Hoteleiro com Experiências", publicado em 2021.

"O Mauricio só publicou gibis. Tá quatro a um para mim", comparou James, que disse se assustar ao ouvir que brasileiros se alfabetizaram com a obra do quadrinista. "Defender isso é uma incongruência", disparou.

Até o dia 18 de dezembro é possível conferir a mostra interativa gratuita que celebra os 90 anos do escritor e desenhista, Ziraldo Alves Pinto. A exposição intitulada “Mundo Zira” está em cartaz no Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília.

A exibição inédita e livre para todos os públicos traz os personagens clássicos de Ziraldo como “O Menino Maluquinho”, que recentemente ganhou uma série animada na Netflix; e a “Turma do Pererê”. O objetivo é que o público conheça e interaja com as obras do artista, além de criarem seus próprios desenhos.

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Na mostra, o visitante poderá coordenar a projeção das páginas originais dos livros, a partir dos seus próprios movimentos corporais. Também poderão transformar as composições do autor, colorindo-as e montando novos personagens com a ajuda de recursos tecnológicos. 

A entrada é franca. Os ingressos estão disponíveis no site: https://ingressos.ccbb.com.br/exposicao-mundo-zira-ziraldo-interativo__366

Serviço - Mundo Zira – Ziraldo Interativo

Data: Até 18 de dezembro de 2022

Local: CCBB Brasília - Galeria 3 - Pavilhão de vidro

Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) - Ed Tancredo Neves, Trecho 2, Lote 22 - Brasília/DF

Horário: Terça a domingo das 9h às 20h30

Ingressos: https://ingressos.ccbb.com.br/exposicao-mundo-zira-ziraldo-interativo__366

Classificação Etária: Livre 

Veja também: Relembre adaptações da obra de Ziraldo  

Nascido em Caratinga (Minas Gerais), o cartunista brasileiro Ziraldo Alves Pinto faz 90 anos hoje. Ele é conhecido pelo livro infantil “O Menino Maluquinho”, que conta a história de um garoto que vive com uma panela na cabeça. O Leia Já selecionou algumas das principais obras do autor que foram adaptadas para TV e cinema, confira:

O Menino Maluquinho (2006) - A série infantil produzida pela TV Brasil acompanha a vida do Menino Maluquinho. Os episódios são narrados por Fernando Alves Pinto - sobrinho de Ziraldo, que interpreta a versão adulta de Maluquinho, em que ele relembra histórias de sua infância. O elenco também conta com Felipe Severo, Pedro Saback, Maria Mariana e Eduardo Galvão. Em 2007, a série foi indicada a"Melhor Programa Infantil” no Emmy Awards.

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Um dos maiores personagens de Ziraldo também possui uma sequência de filmes lançados na década de 1990, além de uma animação da Netflix, que estreou este ano.

Uma Professora Muito Maluquinha (2011) - Estrelado por Paolla Oliveira, o longa é inspirado no livro homônimo de Ziraldo, que também assina o roteiro do filme. A trama se passa em 1940, quando Catarina (Oliveira) retorna da cidade grande para sua terra natal e começa a dar aulas. Ela possui um estilo de ensinar diferente do tradicional, que encanta os alunos e choca os moradores locais.

O elenco também conta com Joaquim Lopes, Suely Franco, Caio Manhente, Rodrigo Pandolfo e Chico Anysio (1931-2012).

A Turma do Pererê. DOC (2018) - O documentário fala sobre a primeira revista de quadrinhos brasileira em cores, de um único autor, "A Turma do Pererê” - obra pioneira na abordagem de temas como ecologia, sustentabilidade e inclusão social; e na referências do cenário brasileiro na época.

Dirigido por Ricardo Favilla, o elenco é composto por Ziraldo, Maurício de Sousa, Álvaro de Moya, Franco Rosa, Gonçalo Junior, Ivan Lima Gomes e Laerte Coutinho.

Morfeus, o rei dos sonhos, foi aprisionado na terra durantes anos. Despido de seus objetos de poder, o "Sandman" perde o controle do próprio reino e a humanidade passa por uma grande crise. Afinal, o que seria do ser humano se não pudesse sonhar?

Depois de escapar da prisão, o Sonho dos Perpétuos parte em uma jornada para recuperar tudo aquilo que lhe foi tomado. 

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O Castanha Pop de hoje fala sobre os acertos da série e de como Neil Gaiman fez parte do amadurecimento do mercado de quadrinhos norte-americano. 

Acompanhe Matheus Mascarenhas, Jackson Tavares e Márcio Monteiro nesta jornada até as fronteiras da realidade. Clique no ícone abaixo e ouça.

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Fãs de quadrinhos, o evento de hoje é pra vocês! O Sinerverso, coletivo de quadrinistas nacionais realiza nesta quinta-feira (04) uma live em seu canal do Youtube sobre a importância da figura do herói na contação de histórias.

O Sinerverso reúne diversos nomes dos quadrinhos nacionais como Hugo Maximo, Lancelott Martins, Rodrigo Pie, Adriano Sapão e Rafael Tavares em uma roda de conversa descontraída para refletir sobre o papel de histórias de herói na construção do imaginário coletivo.

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Os quadrinhos são, para muitos, a  porta de entrada para o mundo da leitura, sendo mídia de diversas reflexões, contos, épicos e histórias que foram consagradas por gerações de fãs. O potencial de identificação dos personagens torna possível ao leitor se reconhecer no herói, se inspirando nas “qualidades” e aprendendo com os erros dos personagens.

Nas palavras de Alfredo Carvalho, jornalista e consumidor de quadrinhos “com o passar do tempo, comecei a ler quadrinhos de super-heróis e lembro que o Homem-Aranha foi um personagem que me chamou muita a atenção, porque não se tratava apenas de um super ser, com poderes extraordinários, mas também de uma pessoa comum, com todos os problemas que enfrentamos no dia-a-dia. Essa identificação é importante, porque ela faz parte da nossa rotina diária e dá a nós uma sensação de pertencimento, de que até mesmo um cara super habilidoso como o Homem-Aranha precisa lidar com problemas parecidos com os nossos”.

Porém, o cenário de quadrinhos no Brasil é bem diferente do contexto da produção norte-americana, com grande parte dos criadores tendo que atuar de forma independente e sem financiamento para suas obras. Logo, este tipo de evento serve para fomentar a existência de quadrinhos nacionais e mostrá-los ao público como dignos de nota e também de apreciação.

O Sinerverso acontece às 20h desta quinta-feira (04) no canal oficial do coletivo. Fique atento às redes sociais do grupo para outras informações. E acompanhe em: http://www.youtube.com/sineverso

 

Filmes, séries e animações baseadas em histórias em quadrinhos dominam a cultura pop há mais de duas décadas. Várias produções conquistaram números impressionantes de bilheteria e audiência. Mas, em alguns casos, a coisa desanda, seja no cinema, na TV ou no streaming. O LeiaJá vai te lembrar de séries baseadas em HQs que não caíram nas graças do povo e acabaram no esquecimento.

Constantine (2014)

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O filme estrelado por Keanu Reeves em 2005 tem vários admiradores. Já a série, com Matt Ryan como protagonista, não agradou muito. Só teve uma temporada e acabou. Pelo menos, para quem gostou do personagem, ele apareceu em algumas séries da DC, como The Flash, Batwoman e Lendas do Amanhã.

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Inumanos (2017)

Pois é, nem tudo da Marvel vira ouro. A série Inumanos, baseada nos quadrinhos criados por Stan Lee e Jack Kirby nos anos 60, foi embora sem deixar saudades. O programa só teve 8 episódios e foi cancelado pelo canal ABC.

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Monstro do Pântano (2019)

A tentativa de levar para a TV o clássico personagem da DC não deu certo. O cancelamento aconteceu, inclusive, logo após a exibição do primeiro episódio. Ninguém entendeu nada e o programa caiu no esquecimento.

Y: The Last Man (2021)

A HQ criada pela dupla Brian K. Vaughan e Pia Guerra é considerada um clássico. Por conta disso, todo mundo achava que uma série seria um sucesso enorme. Não foi. O canal FX só produziu uma temporada e mandou cancelar tudo.

O Legado de Júpiter (2021)

A produção da Netflix, estrelada por Josh Duhamel e Leslie Bibb, já caiu no esquecimento. Baseada na série de quadrinhos escrita por Mark Millar, O Legado de Júpiter só teve uma temporada e foi embora sem deixar saudades.

Baseado no personagem da Marvel Comics, o filme “Morbius” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (31). No longa, Michael Morbius (Jared Leto), possui uma condição rara em seu sangue, que torna sua movimentação mais difícil. Após concluir sua formação na faculdade, Morbius se torna um renomado cientista na área de biomedicina, buscando encontrar uma cura para sua rara condição.

O personagem da Marvel apareceu pela primeira vez na edição 101 de “O Espetacular Homem Aranha”, criado por Roy Thomas e Gil Kane. Na trama, em uma aposta desesperada, Morbius injeta em si mesmo um soro que desenvolveu durante suas pesquisas. O que, a princípio, parecia um grande sucesso, eventualmente se revela como algo potencialmente pior do que a doença.

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Além de Jared Leto, o filme conta também com Matt Smith, Adria Arjona e Tyrese Gibson. O longa é dirigido por Daniel Espinosa, mesmo diretor de “Protegendo o Inimigo”, a partir do roteiro de Burk Sharpless e Matt Sazama.

Apesar de sua recente estreia, o filme não performou bem nos sites de críticas. Os principais pontos foram a desorganização do roteiro e os efeitos especiais do longa, que não agradaram. Até o momento, o filme conta com nota de 4,7/10 no IMDb e 16% no Rotten Tomatoes, notas baixíssimas para um filme que acabou de estrear.

Por Matheus de Maio

 

 

 

Quatro importantes editoras japonesas de mangás anunciaram nesta segunda-feira (31) que vão processar uma empresa americana, a qual acusam de hospedar servidores de internet que oferecem suas obras pirateadas. Este é um fenômeno global que aumentou durante a pandemia da covid-19.

A ação será aberta ainda esta semana em um tribunal de Tóquio, disse à AFP um porta-voz da Kodansha, uma das empresas prejudicadas. Esta editora japonesa e outras três - Shueisha, Shogakukan e Kadokawa - acusam a empresa americana Cloudflare de violação da propriedade intelectual, como plataforma para um grande número de sites que oferecem seus mangás pirateados.

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Um deles distribui 4.000 mangás piratas, registrando cerca de 300 milhões de visitas mensais, relata uma fonte próxima ao caso. Os quatro demandantes vão exigir da Cloudflare o total de 400 milhões de ienes (cerca de 18,5 milhões de reais) por danos, acrescentou a mesma fonte.

Esta quantia pode ser considerada simbólica, já que a pirataria de mangás na Internet se tornou um fenômeno em massa e causou perdas de pelo menos 780 bilhões de ienes (6 bilhões de euros) a estas editoras apenas no período de janeiro a outubro de 2021, conforme estimativa da ABJ, uma organização de defesa da propriedade intelectual.

A AFP buscou contato com a Cloudflare, mas não ainda teve retorno. Em 2019, a empresa chegou a um acordo amigável com estas mesmas editoras, mas desrespeitou seu compromisso de não hospedar mais sites "piratas".

Nesta semana, completam-se 80 anos desde que “O Lobisomem” (1941) estreou nos cinemas de todo o mundo. O filme pertence ao subgênero do horror que fez muito sucesso entre as décadas de 1930 e 1940, cujo protagonista é um monstro, meio lobo meio homem.  Confira algumas curiosidades sobre o universo deste personagem, tão presente no cinema:

Filme clássico

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Talvez não seja o melhor longa-metragem sobre lobisomem, mas com certeza é o mais importante filme que aborda a mitologia do homem que se transforma em um monstro em noites de lua cheia. A obra de 1941 usou e abusou dos recursos práticos para ambientar a história do lobisomem, seja por meio da maquiagem usada pelo ator Lon Chaney Jr. (1906 – 1973), ou pelas florestas úmidas e assombrosas. O filme foi responsável por alavancar a figura do Lobisomem, justamente em uma posição onde se encontram outras criaturas sobrenaturais da cultura pop, como o Drácula, Frankenstein, a Múmia e o Fantasma da Ópera.

Livro de Stephen King

“A Hora do Lobisomem” (1983) foi escrito por Stephen King e esta é uma das obras que aprofundam mais sobre o universo do lobisomem. O livro é relativamente curto, já que possui pouco mais de 150 páginas, mas traz uma versão sobre o monstro de forma mais violenta e grotesca, da mesma forma que Stephen King procura trabalhar em todas as suas obras. A obra literária conta com detalhes sobre os estragos que o lobisomem causa em uma pacata cidade, seja por meio dos escombros de casas por onde passa, ou até mesmo pela carne mutilada das vítimas humanas. Na época, o livro repercutiu bem e até chegou a ser adaptado para os cinemas anos depois.

Documentário sobre Lobisomem

O documentário foi desenvolvido e televisionado pelo History Channel. O episódio em específico faz parte do programa “Caçadores de Monstros” e durante pouco mais de 80 minutos, especialistas em caça contam histórias que vivenciaram pelo mundo. Alguns deles afirmam ter passado por experiências no meio da noite, em que foi possível ver uma criatura maior que qualquer animal. Ainda que não existam comprovações científicas sobre a lenda do Lobisomem, no decorrer do documentário é contado diversas lendas e mitologias sobre o monstro, que se torna válido para conhecer mais sobre o Lobisomem. Assista ao documentário: https://www.youtube.com/watch?v=L_NZghnr6js&ab_channel=ChristophKr%C3%BCger

Versão animada nos quadrinhos

Maurício de Souza não deixou de aproveitar a onda de monstros da cultura pop e adaptou grande parte das criaturas em suas obras em quadrinhos, especificamente, nas histórias da Turma da Mônica. Assim surgiu Lobi, uma mistura de homem com lobo, que possui dentes pontudos, roupa rasgada e mora no cemitério. Dentre seus principais companheiros de aventura, estão Penadinho, Dona Morte e Muminho. Ao longo dos anos, Lobi também foi protagonista de diversas histórias em quadrinhos e chegou a dividir o protagonismo com outros personagens, assim como o assassino Freddy Krueger e até mesmo o cantor Michael Jackson.

 

Maurício Souza não foi o primeiro a causar polêmica criticando quadrinhos com cenas e personagens LBTQIA+ e nem será o último. Em 2019, por exemplo, Marcelo Crivella, então prefeito do Rio de Janeiro, tentou barrar da Bienal do Livro a HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças, por conter cenas de beijo gay.

Ele alegou que era conteúdo sexual para menores e tentou impor proibições, não acatadas. Só que personagens que se enquadrem no grupo LGBTQIA+ nos quadrinhos não são novidade. Confira uma lista com alguns:

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Arlequina

Após conseguir desligar seus sentimentos pelo seu grande amor Coringa, Harley Quinn passou um tempo tentando se descobrir e chegou a ter um relacionamento sério com a Hera Venenosa.

Deadpool

Definido nos quadrinhos como pansexual, nos filmes ainda não demonstrou sua orientação. Nas HQs não perdia a chance de dar em cima de outros heróis como Thor e Homem-Aranha.

Loki

O Deus nórdico é definido como ‘gênero fluido’. Nas histórias em quadrinhos, ele já chegou a se transformar em mulher e se tornar mãe, dando a luz a outros seres da mitologia.

Lucifer

A série da Netflix não conseguiu retratar 100% o Lúcifer dos quadrinhos, mas pelo menos sua sexualidade sim. Para o anjo caído, não importa mulher, homem e sim ter prazer no que faz.

Batwoman

A prima de Bruce Wayne, Kate Kane é declaradamente lésbica, tanto nos quadrinhos como na série de televisão.

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O novo filme do Venom estreou nesta quinta-feira (7) para o público nos cinemas. O longa-metragem se tornou a melhor bilheteria de estreia no Brasil desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020. Segundo a Sony, a produção fez mais de R$ 3 milhões em bilheteria, já com a pré-estreia inclusa.

A produção é uma das mais aguardadas dos fãs e traz o principal arco da história do vilão/anti-herói: sua luta contra o Carnificina. O LeiaJá preparou uma lista para você continuar mergulhado no universo do vilão do Homem-Aranha e entender o quanto ele é importante no universo do cabeça de teia:

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O Nascimento de Venom

A origem do vilão foi um marco para o universo do cabeça de teia. A história em quadrinhos de 1988 é considerada como um dos arcos a confrontar a era de Stan Lee no comando dos quadrinhos do Homem-Aranha.

O arco conta o que aconteceu com o Simbionte após Peter se livrar dele e mostra como Eddie Brock ficou tão obcecado pelo Homem-Aranha. Ao juntar-se com Eddie, o Simbionte lhe dá todos os poderes do Homem Aranha com melhorias, além das lembranças de Peter Parker.

Eddie Brock e Simbionte possuem um laço sentimental: odiar o Homem-Aranha. Com isso, se inicia uma tortura mental e uma busca mortal pelo Peter Parker. A luta entre os dois é de tirar o fôlego e consolida Venom como um dos seres mais poderosos das HQ 's.

Carnificina total

Vemos o Carnificina reunir uma gangue de psicopatas para apavorar Nova York e o mundo. Homem-Aranha e Venom são obrigados a unir forças para derrotar o psicopata vermelho. Além disso, Capitão América se reuniu com a dupla de aracnídeos.

Ultimate Spider-Man (2012-2017)

Em Ultimate Spider-Man, o cabeça de teia é chamado por Nick Fury para fazer parte de um programa da S.H.I.E.L.D. A animação traz uma das melhores adaptações do Venom para a TV. Nela, também vemos o Anti-Venom, um Simbionte sem consciência que dá total liberdade ao seu portador.

The Spectacular Spider-Man (2008-2009)

Nessa animação, o Homem Aranha acaba de receber seus poderes e acompanhamos ele nos primeiros passos para se tornar um herói. Eddie Brock e Peter Parker são amigos, pelo menos no início. Durante os episódios, percebemos um Venom que tenta expor a identidade do cabeça de teia de qualquer forma.

Spider-Man: The Animated Series (1994-1998)

Talvez uma das mais populares animações do Homem-Aranha. Em Animated Series, Stan Lee trabalhou como produtor executivo, por isso, temos uma adaptação muito fiel aos quadrinhos da época. Na animação, podemos ver uma das primeiras versões do Venom nas TV 's. Com isso, o vilão tem uma influente participação em todas as cinco temporadas da série, além de ser considerado um dos melhores Venom.

Em agosto de 1962, há exatos 59 anos, acontecia a estreia daquele que seria um dos maiores e mais populares heróis do mundo dos quadrinhos, o Homem Aranha.  A revista que serviu como palco para apresentar o personagem foi a  "Amazing Fantasy". Naquela edição número 15, aparecia pela primeira vez  a história sobre um jovem adolescente, Peter Parker, que recebe a picada de uma aranha geneticamente modificada, e assim consegue os poderes do inseto. Ao longo dos anos, o herói foi apresentado em diversas histórias além dos quadrinhos, seja nos cinemas, na televisão ou nos videogames e ganhou popularidade em todo mundo.

De acordo com o quadrinista Hugo Maximo, existe um motivo central que levou o Homem Aranha a se tornar um fenômeno: a identificação. “Peter Parker é um perdedor, como a maioria de nós, na escola. É fácil vestir sua pele, seja nas revistas, no cinema, ou nos games. Diferente de um herói de dois metros de altura, com o Homem Aranha não precisamos fingir”, contextualiza o quadrinista. Hugo ressalta dizendo que essa mesma identificação aconteceu com ele. “Comecei a ler o personagem pouco depois dos 10 anos, logo após a morte de meu pai. A identificação foi imediata, não apenas pela perda da figura paterna do Tio Ben, mas também do Capitão Stacy”, explica.

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Além disso, o quadrinista comenta que existe um olhar mais humanizado, quando se trata dos heróis da Marvel, e mesmo que Peter Parker não tenha sido o primeiro personagem a fazer isso, foi com ele que essa ideia se cristalizou. “Os personagens da DC Comics são deuses tentando ser humanos. Já os da Marvel, humanos que tentam ser deuses. Ou seja, na DC, os heróis precisam se lembrar que apesar dos poderes, ainda são humanos. Já o Homem Aranha, estabelece para si um patamar muito alto, ‘com grandes poderes vêm grandes responsabilidades’. E o fardo é pesado demais”, esclarece Hugo.

É por conta desse tipo de dilema, que os leitores e fãs conseguem se enxergar no personagem. Segundo Hugo, este é um fenômeno que acontece há muito tempo. “A palavra herói significa semideus. Muitos acreditam que os gregos lidavam com sua religião, da mesma forma que lidamos com as nossas. E isso não é verdade. A mitologia grega era muito mais utilizada como metáfora do comportamento humano. Hoje a mitologia foi substituída pelos personagens da cultura pop. É em suas aventuras que refletimos sobre as nossas”. O quadrinista completa citando uma frase de Stephen King sobre o assunto: “pessoas de mentira revelam nossas verdades”.

Legado

Hugo explica que existe um legado deixado pelo herói aracnídeo. “Homem Aranha é sobre amizade. Sobre responsabilidade, família. Sacrifício. O personagem me ajudou a lidar com a perda quando eu era apenas uma criança. Esse é o seu papel na cultura pop”. O quadrinista ressalta que assim como aconteceu com ele, muito provavelmente existe alguma pessoa no mundo, que está consumindo as histórias do Homem Aranha, e estão se identificando e se sentindo melhor.

Recomendações de histórias do Aranha

Além de trabalhar como quadrinista, Hugo é fã das histórias do herói e recomenda algumas aventuras de Peter Parker para todos aqueles que gostam do personagem. Nos quadrinhos, Hugo cita que a edição 31-33 de "The Amazing Spider Man", chamada “Se Este For Meu Destino” (1965) é um dos grandes arcos que todo fã deveria ler. Já no cenário dos videogames, o jogo “Spider Man” (1982) para o console do Atari é interessante para dar uma nova perspectiva aos jogadores. E nos cinemas, a nova versão do herói, interpretado por Tom Holland, também vale a pena conferir.

 

 

Na última semana, um colecionador comprou uma cópia de "Action Comics #1" (1938), que apresenta a primeira história do Superman nos quadrinhos. Ele arrematou a publicação por US$ 3,25 milhões (cerca de R$ 18,2 milhões), o que fez o item se tornar a HQ mais cara a ser leiloada na história. O recorde pertencia a outra cópia da edição, leiloada em 2014, por US$ 3,2 milhões.

A revista é um marco na história dos quadrinhos e considerada a obra que deu o ponta pé inicial da fase de ouro dos heróis no formato. Atualmente, existem 100 cópias originais de "Action Comics #1", em diversas condições de preservação. No leilão, cada cópia possui uma nota que remete o estado de conservação. A pontuação que a HQ recebeu, em uma escala de 0 a 10, foi 8.5.

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O comprador da HQ é Vincent Zurzolo. Ele possui um acervo de quadrinhos clássicos, como a primeira edição da série "The Avengers". A publicação traz os vingadores na formação original contra o deus da trapaça, Loki. O arquivo também traz a primeira aventura do Homem-Aranha, a "Amazing Fantasy #15".

O leilão envolvendo a obra aconteceu no comicconnect.com, que já foi palco de venda de outras edições famosas de quadrinhos. Entre os destaques está a primeira edição com a Mulher-Maravilha, a "All Star Comics #8" (1942), vendida por US$ 1,1 milhão (R$ 6,16 milhões), e a primeira revista em quadrinhos que conta a história do Batman, "Detective Comics #27" (1939), leiloada por US$ 600 mil (R$ 3,36 milhões).

Por Thaiza Mikaella

Nesta terça-feira (6), a Warner divulgou o primeiro trailer da nova animação da DC Comics, "Batman: O Longo Dia das Bruxas". A produção será dividida em duas partes por conta do tamanho da história e por escolha do diretor Chris Palmer e do roteirista Tim Sheridan. O longa-metragem será lançado em mídia física, blu-ray, e para alugar nas plataformas digitais. Veja o trailer:

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A história apresenta Batman no início da carreira e na busca por parceiros de confiança. Eles vão surgir na figura do capitão da polícia de Gotham City, James Gordon, e do advogado Harvey Dent. O herói e os profissionais da justiça passam a enfrentar uma das maiores gangues da cidade, conhecida como Família Falcone.

Com o passar do tempo, o homem-morcego percebe que outro evento de maior gravidade acontece na cidade: o surgimento de um psicopata que comete assassinatos apenas nas épocas de feriados, como o Dia de Ação de Graças e Natal. O criminoso passa a se chamar Holiday e transforma qualquer época do ano em um verdadeiro Dia das Bruxas.

O elenco por trás das dublagens reúne atores conhecidos e de renome. Jensen Ackles dá voz ao Batman/Bruce Wayne; o ator ficou conhecido por interpretar Dean Winchester, na série "Supernatural" (Warner, 2005-2020). Josh Duhamel será Harvey Dent, e Billy Burke será James Gordon. Já a personagem Mulher-Gato/Selina Kyle será dublada pela atriz Naya Rivera, que morreu ano passado, mas pôde finalizar as duas partes da animação. A artista teve como maior repercussão o trabalho na série musical "Glee" (Fox, 2009-2015).

A animação é baseada em uma das mais famosas aventuras de Batman nos quadrinhos. Lançado entre 1996 e 1997, "Batman – O Longo Dia Das Bruxas" foi escrito por Jeph Loeb e desenhado por Tim Sale. O quadrinho foi bem recebido pelo público, e ocupa o topo das melhores histórias do herói junto com "Piada Mortal" (1988), escrito por Alan Moore, e "O Cavaleiro das Trevas" (1986), escrito por Frank Miller.

O guerreiro gaulês Asterix, personagem-título da HQ francesa criada por René Goscinny (1926-1977) e Albert Uderzo (1927-2020), ganhará uma minissérie na Netflix em 2023. De acordo com informações divulgadas pela plataforma de streaming, a aventura será uma animação em 3D.

A série terá como inspiração a HQ "Asterix – O Combate dos Chefes" (1964), que narra a batalha dos guerreiros gauleses contra os romanos, em uma disputa por liderança de território. Diante deste cenário, os heróis Asterix e Obelix precisarão lidar com o desaparecimento do druida da aldeia, Panoramix, responsável por fabricar as poções mágicas de super força.

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O novo programa da Netflix será dirigido por Alain Chabat, que trabalhou em 2002 no live-action "Asterix e Obelix: Missão Cleópatra", e produzido por Alain Goldman, responsável por "Missão Babilônia" (2008), "Amor e Ódio" (2010) e "O Oficial e o Espião" (2019).

As histórias de Asterix são uma paródia da cultura francesa e foram publicadas pela primeira vez em 1959, na primeira edição da revista em quadrinhos Pilote. Após a morte de Goscinny, Uderzo prosseguiu com as publicações até 2010, quando anunciou aposentadoria. As aventuras do herói colecionam mais de 380 milhões de vendas pelo mundo, e já foram publicadas em mais de 80 línguas. Além disso, a franquia também conta com mais de dez filmes em animação e quatro live-actions.

Falta pouco para o novo lançamento da Disney: Falcão e o Soldado Invernal.  Já no clima, a Disney soltou nessa segunda-feira (22), um “esquenta” para os fãs da Marvel. Dez imagens inéditas que demonstram um pouco do que podemos esperar da temporada.

A nova série tem ligação direta ao Universo Cinematográfico Marvel (UCM) e terá como trama a continuação do legado do Capitão América que passou o “bastão” (nesse caso o escudo) para o Falcão. O personagem vai precisar lidar com essa questão, tendo que encarar o Agente Americano, que tentará assumir o manto de Steve Rogers. A série também deverá trazer um debate social e racial para as telinhas.

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O ator Anthony Mackie retornará ao papel de Falcão e Sebastian Stan ao de Soldado Invernal. Ao contrário de WandaVision, lançamento anterior da Disney, a próxima série deve se manter em histórias mais próximas ao que os fãs estão acostumados a ver, sem muita magia e com mais ação. A série estreia no dia 19 de março no serviço de streaming Disney+.

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Uma arte da série "As Aventuras de Tintim" (1929), do cartunista Georges Remi (1907-1983), conhecido pelo nome artístico Hergé, foi leiloada em Paris, na França, pelo valor US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 20 milhões), e estabeleceu um novo recorde mundial no segmento de quadrinhos.

O desenho havia sido planejado para ser capa do livro "O Lótus Azul" (1935), e mostra Tintim e o cachorro Milu dentro de um vaso, no momento em que encaram a pintura de um dragão. A arte é similar à versão final, mas as cores de fundo e do dragão foram invertidas, e é possível perceber algumas diferenças na expressão facial do personagem.

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Capa do livro "O Lótus Azul" | Foto: Divulgação / Companhia das Letras

Apesar da conquista no leilão, o recorde superado também pertencia a Hergé. Trata-se de uma página dupla da HQ "Tintim e o Cetro de Ottokar" (1939) que, em 2015, foi arrematada por quase 1,6 milhão de euros (cerca de R$ 6,6 milhões, na época).

A casa de leilão que realizou a venda da imagem de "O Lótus Azul" não divulgou informações sobre o comprador, mas informou em nota que o desenho foi obtido por um colecionador particular.

A história de Hergé narra as aventuras do repórter Tintim, que viaja pelo mundo em busca de aventuras. O personagem surgiu pela primeira vez em 1929, na sessão infantil do jornal Le Vingtième Siècle. Com o passar do tempo, a tirinha expandiu para HQs e séries de desenho animado. Em 2012, Tintim foi adaptado para as telas do cinema no live-action "As Aventuras de Tintin", dirigido por Steven Spielberg.

Nesta quarta (30), o mundo dos quadrinhos perdeu um de seus grandes nomes. O cartunista Quino, criador da célebre personagem Mafalda, faleceu aos 88 anos. A morte foi confirmada pelo editor do artista, Daniel Divinsky, pelo Twitter.

Sem dar informações detalhadas, Daniel publicou uma mensagem informando sobre o falecimento do cartunista. “Quino morreu. Todas as pessoas boas no país e no mundo vão chorar por isso”. Em apenas uma hora, o tweet já tinha mais de quatro mil curtidas e mil compartilhamentos. 

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Quino foi o criador de quadrinhos de língua espanhola mais traduzidos em todo o mundo e sua personagem Mafalda, garantiu-lhe sucesso por mais de meio século. Curiosamente, o criador da garotinha contestadora parte apenas um dia depois do ‘aniversário’ de 56 anos dela. 

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